JOHN FORD
(1894 - 1973)
(1894 - 1973)
Recordista do OSCAR na categoria Melhor Diretor, com quatro estatuetas, ganhou por “O Delator / The Informer” (1935), “Vinhas da Ira / Grapes of Wrath” (1940), “Como Era Verde meu Vale / How Green Was My Valley” (1941) e “Depois do Vendaval / The Quiet Man” (1952). Em 1939, concorreu com “No Tempo das Diligências / Stagecoach”, perdendo para o Victor Fleming de “... E o Vento Levou / Gone with the Wind”. Famoso por dar status ao faroeste, dirigiu mais de 140 filmes, entre curtas, longas e documentários, numa carreira de mais de 50 anos. Filmava com simplicidade, mas era conhecido pela tirania e mau humor no set. Para muitos é o maior cineasta de seu país. Orson Welles confessou ter assistido mais de 40 vezes ao mitológico “No Tempo das Diligências” antes de filmar a sua obra-prima “Cidadão Kane / Citizen Kane”. Quando um repórter lhe perguntou quem seriam os três maiores diretores do cinema, Welles respondeu: “John Ford, John Ford e... John Ford”.
O DELATOR
(1935)
Com: Victor McLaglen, Heather Angel, Preston Foster,
(1935)
Com: Victor McLaglen, Heather Angel, Preston Foster,
Margot Grahame e Una O’Connor
VINHAS da IRA
(1940)
(1940)
Com: Henry fonda, Jane Darwell, John Carradine
e Dorris Bowdon
COMO ERA VERDE o MEU VALE
(1941)
(1941)
Com: Walter Pidgeon, Maureen O’Hara, Anna Lee, Donald Crisp,
Roddy McDowall e Barry Fitzgerald
Roddy McDowall e Barry Fitzgerald
DEPOIS do VENDAVAL
(1952)
(1952)
Com: John Wayne, Maureen O’Hara, Barry Fitzgerald,
Ward Bond, Victor McLaglen e Mildred Natwick
KATHARINE HEPBURN (1907 - 2003) |
Atriz que ganhou o OSCAR mais vezes, sendo que em uma delas, em 1968, protagonizou o único empate da história da categoria, com a Barbra Streisand de “Funny girl – A Garota Genial”. Ela foi a Melhor Atriz por “Manhã de Glória / Morning Glory” (1933), “Adivinhe Quem Vem para Jantar / Guess Who’s Coming to Dinner” (1967), “O Leão no Inverno / The Lion in Winter” (1968) e “Num Lago Dourado / On Golden Pond” (1981). Durante muito tempo manteve também o recorde em número de indicações (12 ao total), mas foi desbancada recentemente por Meryl Streep. Concorreu, e perdeu, com os seguintes filmes: “A Mulher Que Soube Amar / Alice Adams” (1935), “Núpcias de Escândalo / The Philadelphia Story” (1940), “A Mulher do Dia / Woman of the Year” (1942), “Uma Aventura na África / The African Queen” (1951), “Quando o Coração Floresce / Summertime” (1955), “Lágrimas do Céu / The Rainmaker” (1956), “De Repente, no Último Verão / Suddenly, Last Summer” (1959) e “Longa Jornada Noite Adentro/ Long Day’s Journey Into Night” (1962). Uma lenda das telas, em 1999 o American Film Institute (AFI) a escolheu como a maior atriz de todos os tempos, numa lista de 25, que incluía Bette Davis, Ingrid Bergman, entre outras. Descoberta por Hollywood, estreou no cinema em 1932 com o filme “Vítimas do Divórcio / A Bill of Divorcement”, de George Cukor, numa extraordinária carreira que durou mais de 60 anos.
Eva Lovelace em
MANHÃ de GLÓRIA
(1933)
direção de Lowell Sherman
(1933)
direção de Lowell Sherman
Com: Douglas Fairbanks Jr. e Adolphe Menjou
Christina Drayton em
ADIVINHE quem VEM PARA JANTAR
(1967)
(1967)
direção de Stanley Kramer
Com: Spencer Tracy, Sidney Poitier e Cecil Kellaway
Eleanor da Aquitânia em
O LEÃO no INVERNO
(1968)
direção de Anthony Harvey
(1968)
direção de Anthony Harvey
Com: Peter O’Toole, Anthony Hopkins e Timothy Dalton
Ethel Thayer em
Num LAGO DOURADO
(1981)
direção de Mark Rydell
(1981)
direção de Mark Rydell
Com: Henry Fonda e Jane Fonda
JACK NICHOLSON
(n. em 1937)
(n. em 1937)
Ator que mais ganhou prêmios de atuação da Academia, com três OSCAR, dois deles por Melhor Ator com “Um Estranho no Ninho / One Flew Over the Cuckoo’s Nest” (1975) e “Melhor é Impossível / As Good as It Gets” (1997), e um como Melhor Ator Coadjuvante por “Laços de Ternura / Terms of Endearment” (1983). Foi indicado, mas não ganhou, por “Sem Destino / Easy Rider” (1969), “Cada um Vive Como Quer Five Easy Pieces” (1970), “A Última Missão / The Last Detail” (1973), “Chinatown / idem” (1974), “Reds / idem” (1981), “A Honra do Poderoso Prizzi” (1985), “Ironweed” (1987), “Questão de Honra” (1992) e “As Confissões de Schmidt” (2002). Senhor de um sorriso diabólico, é uma das maiores estrelas vivas da história do cinema. Irreverente e com muito carisma, esbanja talento nos mais diversos tipos de papéis. Começou na TV até estrear no cinema com o personagem principal de “The Cry Baby Killer” (1958), fazendo um delinqüente.
R. P. McMurphy em
Um ESTRANHO no NINHO
(1975)
direção de Milos Forman
Um ESTRANHO no NINHO
(1975)
direção de Milos Forman
Com: Louise Fletcher e Brad Dourif
Garrett Breedlove em
LAÇOS de TERNURA
(1983)
direção de James L. Brooks
LAÇOS de TERNURA
(1983)
direção de James L. Brooks
Com: Shirley McLaine, Debra Winger e Danny DeVito
Melvin Udall em
MELHOR é IMPOSSÍVEL
(1997)
direção de James L. Brooks
MELHOR é IMPOSSÍVEL
(1997)
direção de James L. Brooks
Com: Helen Hunt, Greg Kinnear e Shirley knight
FILMES RECORDISTAS do OSCAR
(11 estatuetas cada)
BEN-HUR
(1959)
(1959)
Melhor Filme (Sam Zimbalist/Metro-Goldwyn-Mayer)
Melhor Diretor (William Wyler)
Melhor Ator (Charlton Heston)
Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith)
Melhor Fotografia a Cores (Robert L. Surtees)
Melhor Edição (Ralph E. Winters e John D. Dunning)
Melhor Trilha Sonora (Mikos Rozsa)
Melhor Direção de Arte (William A. Horning e equipe)
Melhor Figurino (Elizabeth Haffenden)
Melhores Efeitos Especiais (Arnold Gillespie)
e Melhor Som (Franklin E. Milton).
TITANIC
(1996)
(1996)
Melhor Filme (James Cameron e Jon Landau/20th Century-Fox,
Paramount Pictures e Lightstorm Entertainment)
Paramount Pictures e Lightstorm Entertainment)
Melhor Diretor (James Cameron)
Melhor Fotografia (Russel Carpenter)
Melhor Edição (Conrad Buff e James Cameron)
Melhor Trilha Sonora (James Horner)
Melhor Direção de Arte (Peter Lamont)
Melhor Figurino (Deborah L. Scott)
Melhores Efeitos Sonoros (Tom Belfort)
Melhor Som (Gary Ryndstorm)
Melhores Efeitos Especiais (Robert Legato, Mark Lasoff,
Thomas L. Fischer)
Thomas L. Fischer)
e Melhor Canção (“My Heart Will Go On”, de Will Jennings).
O SENHOR dos ANÉIS – O RETORNO do REI
(2003)
(2003)
Melhor Filme (Peter Jackson, Barrie M. Osborne e Fran Walsh/
New Line Cinema, WingNut Films e The Saul Zaentz Company)
New Line Cinema, WingNut Films e The Saul Zaentz Company)
Melhor Diretor (Peter Jackson)
Melhor Fotografia (Fran Walsh)
Melhor Edição (Jamie Selkirk)
Melhor Trilha Sonora (Howard Shore)
Melhor Direção de Arte (Grant Major)
Melhor Figurino (Ngila Dickson e Richard Taylor)
Melhor Maquiagem (Richard Taylor e Peter King)
Melhor Efeitos Visuais (Jim Rygiel, Joe Letteri,
Randall William Cook e Alex Funke)
Randall William Cook e Alex Funke)
Melhor Som (Christopher Boyes, Michael Semanick,
Michael Hedges e Hammond Peek)
Michael Hedges e Hammond Peek)
e Melhor Canção Original (“Into the West”, de Fran Walsh,
Howard Shore e Annie Lenox).
Howard Shore e Annie Lenox).
9 comentários:
Vale lembrar também que Walter Brennan ganhou três Oscars de ator coadjuvante, e em pouco espaço de tempo.
Parabéns pelo feedback ! O mundo merece ver este trampo pertinente, interessante & inteligente sobre a 7a arte!
Vc merece este reconhecimento, meu grande!
Grande semana, com mais noticias boas!!!
Parabéns ! Excelente projeto !
Rever “BEN-HUR” (1959) é tudo de bom.
Um abraço...obrigada.
Da pra ver que a academia não gostava de prêmiar faroeste, pois Jhon Ford amava esse genero e jamais ganhou o prêmio de melhor diretor por esse tipo de filme e sim ganhou guatro vezes em outros generos.
Se tem uma vez que ele não mereceu ganhar foi por Como Era Verde Meu Vale, aquele ano o Oscar de melhor diretor e melhor filme era para ser para o Cidadão Kane.
Coisas da academia que somente o tempo é que mostra que como eles erram, não importa qual a geração de membros.
Tirante Titanic, que só merecia os prêmios técnicos, todos recordistas merecidos! Abração!
Olá parceiro de Júri! Aceita parceria de blogs? Se aceitar me avise lá no meu blog por favor, ficarei no aguardo, e ótimo trabalho, ótimo MESMO. Abraço!
Felipe Pucinelli, Autor do A Terça Parte do Cinema.
http://atercapartedocinema.blogspot.com/
Olá, Antonio! Olha só que sintonia: os dois postando sobe os maiores vencedores do cinema quase ao mesmo tempo! O meu tem mais nomes, mas menos detalhes! Aguardo sua visita,
Lê
John Ford, o diretor mais premiado? Também não é pra menos. Ford nos humilha com seu talento e versatilidade. Se bem que a vitória de Como era verde o meu vale, hein? Questionável!
Hepburn realmente é um ícone (adoro sua interpretação em Núpcias de escândalo), mas a mais premiada deveria ser Bette Davis. Quem mandou ser irrascivel e temperamental (não estariamos falando de Miss Davis se não fosse)?
Nicholson é uma figura! Acho interessante ver que alguém tão fora dos padrões moralistas americanos seja o recordista. Drogas, bebida, sexo, rock´n´roll (rsrs), (muitas) mulheres, colecionador de arte contemporânea, etc, etc, etc. É um granfe ator e merece. Está espetacular em Cada um vive... e excelente em Ironweed.
Ben-Hur é um dos maiores clássicos do cinema e é um fime imperdível. E as estatuetas que ganhou são totalmente justas. Se bem que ficaria muito feliz se o maravilhoso Billy Wilder tivesse levado a estatueta de melhor diretor.
John Ford, com toda sua tirania e xiliques, jamais, na minha qualificação, foi nem o melhor nem um dos melhores diretores de Hollywood. Detesto tiranos, onde somente impera sua palavra e vontade. Fez alguns bons faroestes? Fez sim. Mas, se eram tão bons e se era classificado o rei dos faroestes, dito até por ele mesmo, porque jamais ergueu uma Estatueta neste gênero?
No meu ver Howard Hawk's o superava e muito de longe.Isto sem falar em muitos outros à sua frente. E sem TIRANIA, ETERNO MAU HUMOR OU IMPERIALISMO.
Levantar um Oscar com Como Era Verde Meu Vale é dose para jegue! Ford superar Hawks, Welles e Wyler? Alguma coisa havia ali! jurandir_lima@bol.com.br
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