janeiro 28, 2024

******************** O MAGNÍFICO G.W. PABST

louise brooks em diário de uma garota perdida

 

“Antes de tudo, um filme não deve ser exclusivamente uma diversão. Mesmo numa fita de opereta, gênero tão apreciado pelo público, pode-se exprimir ideias sociais.”
G. W. PABST
 
 
Estranhíssimo destino o de GEORG WILHELM PABST (1885 – 1967. Raudnitz, Boêmia / Tchecoslováquia), entre o considerável renome internacional que conheceu no cinema mudo e princípios dos anos trinta e o cancelamento depois disso. Um gigante do cinema alemão, inovador e versátil, apenas rivalizava com Fritz Lang em popularidade e reconhecimento. O outrora venerado cineasta experimentou o exílio, a emigração, uma temporada em Hollywood, um regresso fatídico à Europa e uma tentativa mal sucedida de recuperar o prestígio no pós-guerra. Por fim, sua obra se tornou subvalorizada e pouco vista.
 
Nasceu em Raudnice, na Boêmia, uma província do Império Austro-Húngaro, agora República Tcheca. Frequentou a escola em Viena, para onde a família se mudou quando ele era criança. Estudou engenharia até 1902. Em 1904 fez teatro e no ano seguinte mudou-se para Zurique, na Suíça. Nos quatro anos seguintes, circulou atuando por Salzburgo, St. Gallen e Danzig. Em 1910, em Nova York, dirigiu e atuou em peças de língua alemã. Voltou para a Europa em 1914, ao início da Primeira Guerra Mundial, quando, então, na França, foi detido como “estrangeiro inimigo”, mantido em um campo de prisioneiros durante a guerra.
 
Retornou a Viena depois que o armistício foi assinado em 1918, e se encaixou rapidamente no teatro de vanguarda. Dirigiu teatro expressionista em Praga, incluindo duas peças de Frank Wedekind. Em 1919, tornou-se chefe do Novo Palco de Viena, mas logo teve dúvidas sobre seu futuro artístico teatral e se interessou por cinema. Em Berlim, colaborou com o diretor Carl Froelich em “lm Banne der Kralle” (1921). Logo depois, em 1922, trabalhou como assistente de direção e roteirista de “Der Taugenichts” e “Luise Millerin”.

 
Dirigiu seu primeiro filme, “O Tesouro / Der Schatz”, em 1923, sobre um tesouro enterrado que destrói uma família feliz. Não foi um sucesso comercial. Em 1924, G.W. PABST se casou com Gertrude Henning. Em 1925, concluiu seu primeiro grande filme, “Rua das Lágrimas”, estrelado por Greta Garbo antes de mudar para Hollywood um ano depois. Nele, expressou o desespero e a resignação durante os anos da República de Weimar
que dominaram uma Alemanha derrotada. A abertura cita o “Inferno” de Dante, “Abandonem a esperança, todos os que entram aqui”. Na trama, assassinato, prostituição, fome e infortúnio econômico. Fez sucesso, embora os censores de todo o mundo tenham cortado cenas.
 
“Rua das Lágrimas” inaugurou o seu período áureo, marcado por filmes arrojados estética e tematicamente, e pelo frequente retrato de figuras femininas que se tornaram memoráveis. Durante esse período, em que rodou produções ambiciosas comercialmente e artisticamente, admirador de Sigmund Freud, voltou-se para o psicológico e o surreal em “Segredos de uma Alma / Geheimnisse einer Seele” (1926), um drama sobre ansiedade e impotência sexual, intercalado com hipnose e sequências de sonhos. Seu próximo filme, “O Amor de Jeanne Ney”, de 1927, teve origem no romance do autor russo Ilya Ehrenburg.
 
A seguir, fez a fita que mais gosto, “Crise” (1928). A frustração sexual de uma mulher casada que procura a companhia de outros homens, na Berlim dos anos loucos que antecederam o nazismo. Marcada pela expressiva presença de Brigitte Helm no papel principal, serve de pretexto a uma realização rigorosa, que explica as relações humanas pelo comportamento, as ações, o ambiente e os rostos. Cada elemento participa de uma narração visual, cujo ritmo é flexível.
 
brigitte helm e pabst
Ao fundir duas peças de Frank Wedekind, resultou em “A Caixa de Pandora”, geralmente considerada a sua obra-prima (eu prefiro outros). A escolha da norte-americana Louise Brooks para o papel de Lulu fez da atriz um ícone. Sua Lulu é ao mesmo tempo uma predadora sexual e uma inocente. Seduz e abandona homens e mulheres e até comete assassinato, mas permanece leal ao amor, quase é vítima de um traficante de escravos, se prostitui e termina nas mãos de Jack, o Estripador. G.W. PABST havia pensado em Marlene Dietrich para o papel, mas a diva não tinha a inocência necessária. O resultado final é um dos maiores filmes da era muda.
 
Louise Brooks aceitou o convite europeu apenas porque seu amante, George Preston Marshall, precisava de “uma viagem relaxante à Europa”. No set, seu colega de elenco, Fritz Kortner, não falava com ela, acreditando que ela simplesmente não sabia atuar. Além do diretor, a única pessoa que simpatizava com a atriz de 22 anos era seu figurinista, que a considerava perdida e “a pior atriz do mundo”. Brooks não levava seu trabalho a sério. Na maior parte do tempo, entregava-se a vida noturna de Weimar e a martinis matinais. Mesmo assim, rodou outro filme com G.W. PABST, “Diário de uma Garota Perdida / Tagebuch einer Verlorenen”, em 1929.
 
Também em 1929, o diretor co-dirigiu “O Inferno Branco de Pitz Palü”, em torno de uma tragédia no alpinismo, protagonizado por Leni Riefenstahl, que ganharia fama eterna como diretora de talentosos documentários nazistas. Os primeiros filmes falados de G.W. PABST são conhecidos como “trilogia social”. Incluem “Guerra, Flagelo de Deus” (1930), “A Ópera dos Três Vinténs” (1931) e “A Tragédia da Mina / Kameradschaft” (1932). O primeiro é a história de quatro soldados alemães nas trincheiras durante os meses finais da Primeira Guerra Mundial. Aclamado na época como o filme anti-guerra mais eficaz já feito e pouco depois proibido pelos nazistas.
 
Baseado na opereta de Bertolt Brecht e Kurt Weill, “A Ópera dos Três Vinténs” é um dos filmes mais vistos do diretor. Já o último da trilogia retrata a amizade entre franceses e alemães partindo de um desastre em uma mina de carvão na fronteira França-Alemanha. Significativamente, utilizou atores de ambos os países, cada um falando a sua própria língua, aumentando a tensão e o realismo. No mesmo ano, o governo francês concedeu o diretor com a Ordem da Legião de Honra.
 
Segunda adaptação ao cinema do romance de Pierre Benoît, depois da bela versão de Jacques Feyder, em 1921, “Atlântida” (1932) é uma extravagante narrativa que põe dois oficiais europeus, que foram à África em busca do mítico reino da Atlântida, diante de Antineia, a trágica rainha deste reino. Longe dos cenários naturais utilizados por Feyder, a versão dá à história da civilização perdida nas areias do Saara, uma atmosfera expressionista, explorando os cenários oníricos de Erno Mutzer com fotografia de Eugen Schuftan.
 
No dia em que Adolf Hitler assumiu o poder na Alemanha como chanceler, o diretor partiu para França, junto com muitos outros da indústria cinematográfica alemã. Lá permaneceu por oito anos, realizando seis filmes. Com um breve interlúdio nos Estados Unidos, numa experiência infeliz em Hollywood, fez “Herói Moderno / A Modern Hero”, estrelado por Richard Barthelmess e Jean Muir. A Warner Brothers reclamou que ele dava “muita liberdade” à sua atriz principal. A experiência foi desastrosa, e G.W. PABST partiu para Nova York em 1935, planejando a versão cinematográfica de “Fausto”, que seria estrelada por Greta Garbo e Louise Brooks, mas isso nunca se materializou. Ele então voltou para a França.
 
Em 1939, cinco meses antes do início da II Guerra Mundial, regressou à Áustria, agora sob controle nazista. Durante a guerra, Joseph Goebbels o encarregou de rodar três filmes. Isso causou danos irreversíveis à sua reputação. Depois do conflito, o diretor não ajudou sua causa ao não fazer qualquer declaração de arrependimento. O fato é que nunca mais recuperou o antigo prestígio. Décadas depois, sua viúva veio com uma história sobre como ficaram presos por uma série de circunstâncias na Áustria quando a guerra estourou. Poucos acreditaram, e a verdade sobre os motivos dele permanecer na Áustria nazista permanece um mistério.
 
O primeiro dos filmes que dirigiu para Goebbels foi “Comediantes / Komodianten” (1941), pelo qual ganhou a medalha de ouro de Melhor Direção no Festival de Cinema de Veneza. Em 1943 foi a vez de “Paracelsus / Idem”, um drama histórico sobre o metafísico do século XVI, e em 1944 “O Caso de Molander / Der Fall Molander”, filmado em Praga controlada pelos alemães, mas deixado inacabado quando o exército soviético libertou a cidade. Em 1947, com “O Julgamento / Der Prozess” ganhou novamente o prêmio de direção no Festival de Veneza. 
 
pabst e louise brooks
Antes da aposentadoria, fez mais sete filmes, incluindo dois antinazistas: “O Último Ato” (1955) e “Aconteceu em 20 de julho” (1955). Considerada sua última obra-prima, “O Último Ato” retrata a queda final do regime nazista. Já “Aconteceu em 20 de Julho”, narra uma tentativa de oficiais do exército alemão de assassinar Hitler. Depois deles, em 1956, realizou os seus dois últimos filmes: “Rosas para Bettina ou Ballerina / Rosen Fur Bettina” e “Através dos Bosques / Durch Die Walder, Durch Die Auen”.
 
Os críticos de cinema da sua época não encontraram uma terminologia que o classificasse dentro dos padrões vigentes, achando que ele oscilava entre o caligarismo e o naturalismo. Henri Agel, em “Les Grands Cinéastes” (1959), reconheceu se tratar de o mais indefinível entre os realizadores alemães. Por seu turno, Sifgried Kracauer, teórico e especialista do cinema alemão - autor de “De Caligari a Hitler – Uma História Psicológica do Cinema Alemão” (1947) - compara-o com Pudovkin, no tocante de contextos sociais definidos. “É um realista - a vida real é a sua verdadeira vocação no cinema”, disse.
 
O próprio G.W. PABST, numa entrevista, revelou que o problema era ultrapassar o real – “o realismo é um meio, e não um fim; é uma passagem”. E mais: “desde os primeiros filmes, escolhi temas realistas a fim de me manifestar decididamente como um estilista - o tema não importa”. Parte de sua filmografia implica em adaptações de romances e peças de teatro. Abordou vários temas, passando pelo intimismo, pelo espetacular, pela morbidez, pela euforia, pelo drama histórico, pela comédia e ainda a guerra, o meretrício, o crime, a luxúria. Notável diretor de atores, procurava imprimi-los na tela com uma adequação física e psicológica aos personagens e situações.
 
Ele elogiava René Clair. Numa entrevista feita em 1933, disse: “Sou admirador de Clair. Este artista de grande talento compreendeu a missão do cinema. Em cada uma de suas películas, sempre conferindo cuidados às formas estéticas, exprime uma ideia social”. A respeito de G.W. PABST, assim se manifestou, em 1963, outro magistral diretor, Jean Renoir: “É, entre os mestres, aquele sobre o qual todo mundo está de acordo. Sabe fazer brotar um universo estranho, com elementos captados da vida cotidiana. Sabe melhor do que ninguém como dirigir os atores”.
 
Durante as últimas décadas de vida, G.W. PABST sofreu de diabetes, e isso se complicou quando, em 1957, foi diagnosticado com Parkinson. Morreu em Viena em 29 de maio de 1967. Nos últimos anos, seus filmes voltaram a ser recuperados e reavaliados. Eu o considero um mestre.
 
FONTES
“O Cinema Alemão” (1971), de Roger Manvell e Heinrich Fraenkel. 
 
“De Caligari a Hitler – Uma História Psicológica do Cinema Alemão” (1947), de Sifgried Kracauer.
 
“Os Filmes de G.W. Pabst: Um Cinema Extraterritorial” (1990), de Eric Rentschler.
 
“G.W, Pabst” (1977), de Lee Atwell.
 
“Les Grands Cinéastes” (1959), de Henri Agel.

 
DEZ FILMES de PABST
(por ordem de preferência)
 
01
CRISE
(Abwege, 1928)
 
elenco: Gustav Diessl, Brigitte Helm e Hertha von Walther
 
02
ATLÂNTIDA
(Die Herrin von Atlantis, 1932) 
 
elenco: Brigitte Helm, Heinz Klingenberg, Gustav Diessl, Vladimir Sokoloff e Florelle
 
03
RUA das LÁGRIMAS
(Die Freudlose Gasse, 1925) 

elenco: Asta Nielsen, Greta Garbo, Ágnes Eszterházy e Werner Krauss
 
04
A CAIXA de PANDORA
(Die Büchse der Pandora, 1929) 
 
elenco: Louise Brooks, Fritz Kortner, Francis Lederer, Carl Goetz, Alice Roberts, Gustav Diessl e Sig Arno
 
05
GUERRA, FLAGELO de DEUS
(Westfront 1918: Vier von der Infanterie, 1930) 
 
elenco: Fritz Kampers, Gustav Diessl e Hans-Joachim Möbis
 
06
A ÓPERA dos TRÊS VINTÉNS
(Die 3 Groschen-Oper, 1931) 
 
elenco: Rudolf Forster, Albert Préjean, Florelle, Margo Lion, Fritz Rasp, Valeska Gert, Vladimir Sokoloff, Lotte Lenya e Antonin Artaud
 
07
O INFERNO BRANCO do PIZ PALÜ
(Die weiße Hölle vom Piz Palü, 1929) 
 
elenco: Gustav Diessl, Leni Riefenstahl, Ernst Petersen e Kurt Gerron
 
08
O AMOR de JEANNE NEY
 (Die Liebe der Jeanne Ney, 1927) 
 
elenco: Édith Jéhanne, Uno Henning, Brigitte Helm, Sig Arno e Vladimir Sokoloff
 
09
O ÚLTIMO ATO 
(Der Letzte Akt, 1955)
 
elenco: Albin Skoda, Oskar Werner, Lotte Tobisch e Willy Krause
 
10
ACONTECEU em 20 de JUNHO
(Es Geschah am 20. Juli, 1955) 
 
elenco: Bernhard Wicki, Karl Ludwig Diehl, Carl Wery e Erik Frey
 

janeiro 06, 2024

**** Os MELHORES FILMES ASSISTIDOS em 2023

delphine seyrig em o ano passado em marienbad

 

Alguns filmes ganharam o coração do público em 2023. Vi “Som da Liberdade / Sound of Freedom”, de Alejandro Monteverde; Oppenheimer / Idem”, de Christopher Nolan; “O Assassino / The Killer”, de David Fincher, “Assassinos da Lua das Flores / Killers of the Flower Moon”, de Martin Scorsese; “Novembro – Paris Atacado / Novembre”, de Cédric Jimenez; e “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1 / Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One”, de Christopher McQuarrie. E outros menos populares: “A Sombra de Caravaggio / L'ombra di Caravaggio”, de Michele Placido; “Estranha Forma de Vida / Extraña Forma de Vida”, de Pedro Almodóvar, etc.
 
Dessas estreias, considero o thriller francês “Novembro – Paris Atacado” e a cinebiografia norte-americana/inglesa “Oppenheimer”, as melhores. Mas como de costume, a lista anual do “O Falcão Maltês” é diferente dos veículos de comunicação tradicionais. Competem os filmes que assisti no ano passado, pouco importando a data de produção. Separei um ranking dos 12 melhores — e suas respectivas críticas. Foram considerados como parâmetro para essa seleção extrema, direção, roteiro, elenco, fotografia, trilha sonora, edição, cenografia e vestuário. Finalizo listando todos os filmes que vi em 2023, com nota de 1 a 5, ou seja, 388 fitas. Confira:
 

Os 12 MELHORES FILMES ASSISTIDOS em 2023

(por ordem de preferência)
 
01
O BOULEVARD do CRIME
(Les Enfants du Paradis, 1945, França)

Direção: Marcel Carné.
Elenco: Arletty, Jean-Louis Barrault, Pierre Brasseur, Pierre Renoir e María Casares

 
Na Paris do século 19, quatro homens se apaixonam por atriz livre e audaciosa. Uma homenagem ao teatro. Ele é a própria razão de ser do filme - o teatro como arte da representação. O roteiro, a direção de arte e o elenco são sublimes, com destaque para a enigmática diva Arletty. Um dos maiores filmes de todos os tempos.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
02
A PALAVRA
(Ordet, 1955, Dinamarca)

Direção: Carl Th. Dreyer.
Elenco: Henrik Malberg, Emil Hass Christensen e Preben Lerdorff Rye

 
O confronto religioso entre duas famílias com linhas diferentes do cristianismo e o cotidiano dramático de uma delas. Filme desconcertante. Com toda a sua beleza, fotografia, excelentes interpretações e alegoria sobre a fé que nos faz refletir. De ritmo lento, vai nos conquistando aos poucos. Obra-prima absoluta.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
03
MOUCHETTE, a VIRGEM POSSUÍDA
(Mouchette, 1967, França)

Direção: Robert Bresson.
Elenco: Nadine Nortier, Jean-Claude Guilbert, Marie Cardinal e Paul Hébert
 

Garota solitária passa sua existência infeliz em uma vila rural francesa, Drama pessimista e sem sentimentalismo sobre infância interrompida e inocência corrompida. Num ambiente hostil, o retrato da dor em poético preto e branco e performances sinceras de amadores. Profundo, cruel e, certamente, inesquecível.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
04
ERVAS FLUTUANTES
(Ukigusa, 1959, Japão)

Direção: Yasujiro Ozu.
Elenco: Ganjirô Nakamura, Machiko Kyô, Ayako Wakao e Hiroshi Kawaguchi
 

Companhia itinerante de teatro kabuki se apresenta numa pequena ilha de pescadores. O primeiro filme que vejo do lendário Ozu. Deixou-me impressionado. Intenso, delicado, poético e dramático. Espetacular fotografia, trilha sonora encantadora. A versatilidade e o talento de Machiko Kyo impressionam. Maravilhoso.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
05
O GABINETE do Dr. CALIGARI
(Das Kabinett des Doktor Caligari, 1919, Alemanha)

Direção: Robert Wiene.
Elenco: Werner Krauss, Conrad Veidt, Friedrich Feher e Lil Dagover
 

Médico maquiavélico manipula sonâmbulo para cometer vários crimes. Um fascinante pesadelo visual. Narrativa onírica, cenários desconcertantes, direção segura, figurino extravagante e maquiagem pesadíssima. Marco icônico do expressionismo alemão, de estética inovadora e alucinantes performances de Krauss e Veidt.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
06
Uma RUA CHAMADA PECADO
(A Streetcar Named Desire, 1951, EUA)

Direção: Elia Kazan.
Elenco: Vivien Leigh, Marlon Brando, Kim Hunter e Karl Malden
 

Professora madura, fragilizada e alcoólatra, vai morar com a irmã, onde é atormentada pelo cunhado brutamontes. Profundo e sensual, uma colcha de retalhos das relações humanas. Cenário claustrofóbico, atmosfera perturbadora. A insana Blanche DuBois de Vivien Leigh é uma das mais poderosas atuações do cinema.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
07
M – O VAMPIRO de DUSSELDORF
(M- Eine Stadt Sucht Einen Mörder, 1931, Alemanha)

Direção: Fritz Lang.
Elenco: Peter Lorre, Otto Wernicke, Theodor Loos e Gustaf Gründgens

 
Assassino em série mata diversas crianças, o que comove a população e pressiona os policiais. O primeiro filme sonoro de Lang. Baseado em caso verídico, seco e direto, um drama sobre insegurança, ódio e medo, elementos explosivos quando associados. Atuação de Lorre e cena do tribunal de criminosos são sensacionais.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
08
PERSONA – QUANDO DUAS MULHERES PECAM
(Persona, 1966, Suécia)

Direção: Ingmar Bergman.
Elenco: Bibi Andersson Bibi Andersson, Liv Ullmann e Gunnar Björnstrand

 
Famosa atriz surta em cena, para de falar e enviada para uma isolada casa de praia na companhia de jovem enfermeira. Mais um trabalho brilhante de Bergman e Nykvist. Na solidão de uma ilha, investigações existencialistas sobre a condição feminina. Um drama difícil, incômodo e experimental. Pérola inestimável da Sétima Arte.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
09
A NOITE
(La Notte, 1961, Itália e França)

Direção: Michelangelo Antonioni.
Elenco: Marcello Mastroianni, Jeanne Moreau, Monica Vitti e Bernhard Wicki

 
Um dia e uma noite na vida de um casal em crise - um escritor desiludido e sua esposa entediada. Combinando virtuosismo com suavidade, retrata o colapso de um relacionamento amoroso numa trama repleta de nuances e confidências sutis. Clima de desolação, desespero e contenções de mágoas. Instigante e bem realizado.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
10
A MULHER FAZ o HOMEM
(Mr. Smith Goes To Washington, 1939, EUA)

Direção: Frank Capra.
Elenco: Jean Arthur, James Stewart James Stewart, Claude Rains, Edward Arnold, Thomas Mitchell, Eugene Pallette e Beulah Bondi

 
Senador em início de carreira, cheio de sonhos, se depara com um ambiente tomado pela corrupção. Fábula sobre a inocência perdida, a ética e o dever no cruel mundo da política. Exaltando os valores tradicionais e mesclando drama e humor, Capra constrói mais uma obra-prima. Carismático, James Stewart é puro coração.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
11
O ANO PASSADO em MARIENBAD
(L`Année Dernière a Marienbad, 1961, França e Itália)

Direção: Alain Resnais.
Elenco: Giorgio Albertazzi, Delphine Seyrig e Sacha Pitoëff

 
Num luxuoso hotel barroco, o protagonista persegue uma elegante mulher que acredita ter conhecido um ano antes. Experimental, onírico, surrealista. Intelectualmente instigante, controverso, visualmente arrebatador. Um dos filmes mais influentes do cinema, um enigma fascinante, inventivo e imitado por muitos.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
12
QUATORZE de JULHO
(Quatorze Juillet, 1933, França)

Direção: René Clair.
Elenco: Annabella, George Rigaud e Raymond Cordy

 
Florista apaixonada por taxista tem o namoro interrompido pela volta da sedutora ex amante dele. Entre a farsa turbulenta e o drama comovente, uma comédia romântica encantadora que celebra a Cidade Luz, com hordas de foliões, chuvas de verão, cafés e restaurantes. Poético e divertido, complexo e irônico, um deleite.
 
Nota: ***** (ótimo)
 
Os MELHORES de 2022
 
MELHOR DIREÇÃO
MARCEL CARNÉ
(“O Boulevard du Crime”)

MELHOR ROTEIRO
JACQUES PRÉVERT
(“O Boulevard du Crime”)

MELHOR FOTOGRAFIA
SACHA VIERNY
(“O Ano Passado em Marienbad”)
 
MELHOR TRILHA SONORA
ENNIO MORRICONE
(“A Missão”)

MELHOR EDIÇÃO
THELMA SCHOONMAKER
(“Os Bons Companheiros”)

MELHOR CENOGRAFIA
OTTO HUNTE, ERICH KETTELHUT e KARL VOLLBRECHT
(“Os Nibelungos – Parte 1”)

MELHOR FIGURINO
GABRIELLA PESCUCCI
(“A Época da Inocência”)

MELHOR ATRIZ
VIVIEN LEIGH
(“Uma Rua Chamada Pecado”)

MELHOR ATOR
PETER LORRE
(“M – O Vampiro de Dusseldorf”)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
ROSALIND RUSSELL
(“Férias de Amor”)
 
MELHOR ATOR COADJUVANTE
CONRAD VEIDT
(“O Gabinete do Dr. Caligari”)
 


CAPITÃO CONAN (Capitaine Conan, 1996)
direção de Bertrand Tavernier.
**** (muito bom)
 
Às MARGENS de um CRIME (In the Electric Mist, 2009)
direção de Bertrand Tavernier.
** (regular)
 
IRMÃOS INIMIGOS (Gun Fury, 1953)
direção de Raoul Walsh.
*** (bom)
 
CANICULE – a LEI do CÃO (Canicule, 1984)
direção de Yves Boisset.
** (reg.)
 
O PLANO para MATAR HITLER (The Plot To Kill Hitler, 1990)
direção de Lawrence Schiller.
** (regular)
 
O PRINCIPAL SUSPEITO (Nightwatch, 1997)
direção de Ole Bornedal.
** (regular)
 
REBELIÃO em ALTO MAR (The Bounty, 1984)
direção de Roger Donaldson.
*** (bom)
 
ANITA GARIBALDI (Camicie Rosse, 1952)
direção de Goffredo Alessandrini e Francesco Rosi.
*** (bom)
 
NADA de NOVO no FRONT (Im Westen Nichts Neues, 2022)
direção de Edward Berger.
**** (muito bom)
 
TRÁFICO HUMANO (Daughter of Shanghai, 1937)
direção de Robert Florey.
** (regular)
 
BAILANDO com o CRIME (Dancing with Crime, 1947)
direção de John Paddy Carstairs.
*** (bom)
 
NUVENS da TEMPESTADE (The Woman on Pier 13, 1949)
direção de Robert Stevenson.
*** (bom)
 
O FUNDO da QUESTÃO (The Heart of the Matter, 1953)
direção de George More O'Ferrall.
**** (muito bom)
 
CAÇADO como FERA (Shield for Murder, 1954)
direção de Edmond O'Brien e Howard W. Koch.
** (regular)
 
O SILÊNCIO do LAGO (The Vanishing, 1993)
direção de George Sluizer.
** (regular)
 
A VERDADEIRA HISTÓRIA de LILY MARLENE (The True Story of Lili Marlene, 1944)
direção de Humphrey Jennings.
*** (bom)
 
GLÓRIA FEITA de SANGUE (Paths of Glory, 1957)
direção de Stanley Kubrick.
***** (ótimo)
 
SEM NOVIDADES no FRONT (All Quiet on the Western Front, 1930)
direção de Lewis Milestone.
***** (ótimo)
 
O QUARTO PODER (Mad City, 1997)
direção de Costa-Gavras.
*** (bom)
 
MAIGRET (Idem, 2022)
direção de Patrice Laconte.
*** (bom)
 
O ECLIPSE (L´Eclisse, 1962)
direção de Michelangelo Antonioni.
**** (muito bom)
 
A NOITE (La Notte, 1961)
direção de Michelangelo Antonioni.
***** (ótimo)
 
O REVERSO da FORTUNA (Reversal of Fortune, 1990)
direção de Barbet Schroeder.
*** (bom)
 
1492 – A CONQUISTA do PARAÍSO (1492 – Conquest of Paradise, 1992)
direção de Ridley Scott.
*** (bom)
 
O SONHO de um HOMEM RIDÍCULO (Son Smeshnogo Cheloveka, 1992)
direção de Aleksandr Petrov.
**** (muito bom)
 
Os ASSASSINOS (Ubiytsy, 1956)
direção de Marika Beiku, Aleksandr Gordon e Andrei Tarkovsky.
*** (bom)
 
Uma JANELA para o AMOR (A Room with View, 1986)
direção de James Ivory.
**** (muito bom)
 
PERDER e GANHAR (L'Air de Paris, 1954)
direção de Marcel Carné.
** (regular)
 
O BEIJO da MORTE (Kiss of Death, 1995)
direção de Barbet Schroeder.
** (regular)
 
HÁBITO NEGRO (Black Robe, 1991)
direção de Bruce Beresford.
**** (muito bom)
 
Os BONS COMPANHEIROS (Goodfellas, 1990)
direção de Martin Scorsese.
***** (ótimo)
 
RONDA MORTAL (Mortelle Randonnée, 1983)
direção de Claude Miller.
** (regular)
 
FEVEREIRO

POR uma NOITE de AMOR (Pour une Nuit d'Amour, 1947)
direção de Edmond T. Gréville.
*** (bom)
 
FEBRE de DINHEIRO (Chair de Poule, 1963)
direção de Julien Duvivier.
** (regular)
 
A SEREIA (Rusalka, 1997)
direção de Aleksandr Petrov.
*** (bom)
 
O VELHO e o MAR (The Old Man and the Sea, 1999)
direção de Aleksandr Petrov.
**** (muito bom)
 
O CASO MAURIZIUS (L'affaire Maurizius, 1954)
direção de Julien Duvivier.
** (regular)
 
Um HOMEM, uma MULHER, uma NOITE (Clair de Femme, 1979)
direção de Costa-Gavras.
*** (bom)
 
ROB ROY, a SAGA de uma PAIXÃO (Rob Roy, 1995)
direção de Michael Caton-Jones.
** (regular)
 
ROBIN HOOD (Idem, 2010)
direção de Ridley Scott.
*** (bom)
 
FALCÃO NEGRO em PERIGO (Black Hawk Down, 2001)
direção de Ridley Scott.
**** (muito bom)
 
ADEUS, PATETA (Tchao Pantin, 1983)
direção de Claude Berri.
*** (bom)
 
GERMINAL (Idem, 1963)
direção de Yves Allégret.
** (regular)
 
TOQUE de RECOLHER (Taps, 1981)
direção de Harold Becker.
** (regular)
 
O LANCEIRO ESPIÃO (Lancer Spy, 1937)
direção de Gregory Ratoff.
*** (bom)
 
O ÚLTIMO CHÁ do GENERAL YEN (The Bitter Tea of General Yen, 1932)
direção de Frank Capra.
*** (bom)
 
O ÚLTIMO DUELO (The Last Duel, 2021)
direção de Ridley Scott.
**** (muito bom)
 
LEGIÃO NEGRA (Black Legion, 1937)
direção de Archie L. Mayo.
*** (bom)
 
O HOMEM que DESTRÓI (The Mountain Road, 1960)
direção de Daniel Mann.
*** (bom)
 
O INVENCÍVEL (Champion, 1949)
direção de Mark Robson.
**** (muito bom)
 
PERSONA – QUANDO DUAS MULHERES PECAM (Persona, 1966)
direção de Ingmar Bergman.
***** (ótimo)
 
ELECTRA (Ilektra, 1962)
direção de Michael Cacoyannis.
**** (muito bom)
 
A MISSÃO (The Mission, 1986)
direção de Roland Joffé.  
***** (ótimo)
 
O GRANDE CRIME (Tu Ne Tueras Point, 1961)
direção de Claude Autant-Lara.
*** (bom)
 
A MÁSCARA da TRAIÇÃO (Flaxy Martin, 1949)
direção de Richard L. Bare.
* (ruim)
 
O ESPELHO TEM DUAS FACES (Le Miroir a Deux Faces, 1958)
direção de André Cayatte.
*** (bom)
 
007 – SOMENTE PARA os seus OLHOS (For Your Eyes Only, 1981)
direção de John Glen.
** (regular)
 
Os COMANCHEROS (The Comancheros, 1961)
direção de Michael Curtiz.
** (regular)
 
VÍCIO FRENÉTICO (Bad Lieutenant, 1992)
direção de Abel Ferrara.
*** (bom)
 
O CANTO do PRISIONEIRO (Heimkehr, 1928)
direção de Joe May.
*** (bom)
 
A VIDA SEXUAL dos PRISIONEIROS (Geschlecht in Fesseln, 1928)
direção de William Dieterle.
*** (bom)
 
A VACA (Korova, 1989)
direção de Aleksandr Petrov.
*** (bom)
 
O COZINHEIRO (The Cook, 1918)
direção de Roscoe 'Fatty' Arbuckle.
*** (bom)
 
ESTRELA do MAR (L'étoile de Mer, 1928)
direção de Man Ray.
*** (bom)
 
BRUBAKER (Idem, 1980)
direção de Stuart Rosenberg.
*** (bom)
 
O CORAÇÃO DELATOR (The Tell-Tale Heart, 1941)
direção de Jules Dassin.
*** (bom)
 
POR ORDEM da COSA NOSTRA (La Mala Ordina, 1972)
direção de Fernando Di Leo.
*** (bom)
 
AQUELES QUE OUSARAM (They Who Dare, 1954)
direção de Lewis Milestone.
** (regular)
 
MARÇO

A TRAIÇÃO do FALCÃO (The Falcon and the Snowman, 1985)
direção de John Schlesinger.
*** (bom)
 
CAMINHOS VIOLENTOS (At Close Range, 1986)
direção de James Foley.
** (regular)
 
PERDIDOS na NOITE (Midnight Cowboy, 1969)
direção de John Schlesinger.
***** (ótimo)
 
O DOSSIÊ NEGRO (Le Dossier Noir, 1955)
direção de André Cayatte.
** (regular)
 
O SEGREDO da ALCOVA (Secret of the Blue Room, 1933)
direção de Kurt Neumann.
* (ruim)
 
O BANDOLEIRO ROMÂNTICO (The Bad Man, 1941)
direção de Richard Thorpe.
* (ruim)
 
O ÚLTIMO BRILHO do CREPÚSCULO (Twilight Last Gleaming, 1977)
direção de Robert Aldrich.
*** (bom)
 
Na ÉPOCA do RAGTIME (Ragtime, 1981)
direção de Milos Forman.
**** (muito bom)
 
RUAN LING YU – ATRIZ (Ruan Ling Yu, 1991)
direção de Stanley Kwan.
*** (bom)
 
ETERNO AMOR (Um Long Dimanche de Fiançailles, 2004)
direção de Jean-Pierre Jeunet.
*** (bom)
 
O PRISIONEIRO (Captured!, 1933)
direção de Roy Del Ruth.
*** (bom)
 
ANJOS da BROADWAY (Angels Over Broadway, 1940)
direção de Ben Hecht e Lee Garmes.
** (regular)
 
Os DONOS do PODER (Power, 1986)
direção de Sidney Lumet.
** (regular)
 
ROMANCE SENTIMENTAL (Romance Sentimentale, 1930)
direção de Grigoriy Aleksandrov e Sergei Eisenstein.
*** (bom)
 
ROSA LUXEMBURGO (Rosa Luxemburg, 1986)
direção de Margarethe von Trotta.
**** (muito bom)
 
A HISTÓRIA de um SOLDADO (A Soldier’s Story, 1984)
direção de Norman Jewison.
*** (bom)
 
O SUSPEITO da RUA ARLINGTON (Arlington Road, 1999)
direção de Mark Pellington.
*** (bom)
 
Um MACACO no INVERNO (Un Singe en Hiver, 1962)
direção de Henri Verneuil.
*** (bom)
 
O SEGREDO (Le Secret, 1974)
direção de Robert Enrico.
** (regular)
 
ANASTÁSIA, a PRINCESA ESQUECIDA (Anastasia, 1953)
direção de Anatole Litvak,
*** (bom)
 
TIRANIA (Goyôkin, 1969)
direção de Hideo Gosha.
*** (bom)
 
O MAPA ARRUINADO (Moetsukita Chizu, 1968)
direção de Hiroshi Teshigahara.
*** (bom)
 
ALUCINAÇÃO SENSUAL / A CHAVE (Kagi, 1959)
direção de Kon Ichikawa.
**** (muito bom)
 
ERVAS FLUTUANTES (Ukigusa, 1959)
direção de Yasujiro Ozu.
***** (ótimo)
 
O ÚLTIMO dos VALENTÕES (Farewell, My Lovely, 1975)
direção de Dick Richards.
*** (bom)
 
CANTANDO na CHUVA (Singing`In the Rain, 1952)
direção de Gene Kelly e Stanley Donen.
***** (ótimo)
 
A VINGANÇA do ATOR (Yukinojô Henge, 1963)
direção de Kon Ichikawa.
*** (bom)
 
CIDADE da PERDIÇÃO (Processo alla Città, 1952)
direção de Luigi Zampa.
** (regular)
 
CINEMA em EXÍLIO - Do TERCEIRO REICH a HOLLYWOOD (Cinema's Exiles: From Hitler to Hollywood, 2009)
direção de Karen Thomas.
**** (muito bom)
 
LA SOUFRIÈRE (La Soufrière - Warten auf eine Unausweichliche Katastrophe, 1977)
direção de Werner Herzog.
*** (bom)
 
ABRIL

LADY BLUE SHANGHAI (Idem, 2010)
direção de David Lynch.
**** (muito bom)
 
O ATO (Un Lever de Rideau, 2006)
direção de François Ozon.
*** (bom)
 
RECIFE de CORAL (Le Récif de Corail, 1939)
direção de Maurice Gleize.
*** (bom)
 
A CABEÇA de um HOMEM (La Tête d'un Homme, 1933)
direção de Julien Duvivier.
**** (muito bom)
 
O CANTO do ESTIRENO (Le Chant du Styrène, 1958)
direção de Alain Resnais.
** (regular)
 
RETORNO a GLENNASCAUL (Return To Glennascaul, 1952)
direção de Hilton Edwards.
** (regular)
 
TRÊS de ASES (Brelan d'As, 1952)
direção de Henri Verneuil.
** (regular)
 
O HOMEM de LONDRES (L'homme de Londres, 1943)
direção de Henri Decoin.
**** (muito bom)
 
FILHO de SANGUE ALHEIO (Rue des Prairies, 1959)
direção de Denys de La Patellière.
*** (bom)
 
M – O VAMPIRO de DUSSELDORF (M- Eine Stadt Sucht Einen Mörder, 1931)
direção de Fritz Lang.
***** (ótimo)
 
RETORNO a HOWARD´S END (Howard’s End, 1992)
direção de James Ivory.
**** (muito bom)
 
AGNES VAI MORRER (L'agnese va a Morire, 1976)
direção de Giuliano Montaldo.
*** (bom)
 
A VOZ HUMANA (La Voz Humana, 2020)
direção de Pedro Almodóvar.
*** (bom)
 
MERCADO NEGRO (Le Chemin des Écoliers, 1959)
direção de Michel Boisrond.
** (regular)
 
Os ORGULHOSOS (Les Orgueilleux, 1953)
direção de Yves Allégret e Rafael E. Portas.
*** (bom)
 
Os SUSPEITOS (The Usual Suspects, 1995)
direção de Bryan Singer.
**** (muito bom)
 
O CAPITÃO (Der Hauptmann, 2017)
direção de Robert Schwentke.
** (regular)
 
JUDEU SÜSS - FILME SEM CONSCIÊNCIA (Jew Suss: Rise and Fall, 2010)
direção de Oskar Roehler.
*** (bom)
 
NOSTALGIA, o CAMINHO da PERDIÇÃO (Der Postmeister, 1940)
direção de Gustav Ucicky.
*** (bom)
 
BERLIM-ALEXANDERPLATZ (Berlin-Alexanderplatz - Die Geschichte Franz Biberkopfs, 1931)
direção de Phil Jutzi.
*** (bom)
 
O JUDEU SUSS (Jud Süß, 1940)
direção de Veit Harlan.
*** (bom)
 
INIMIGOS PÚBLICOS (Public Enemies, 2009)
direção de Michael Mann.
**** (muito bom)
 
INIMIGO PÚBLICO Nº1 - INSTINTO de MORTE (L`Instinct de Mort, 2008)
direção de Jean-François Richet.
**** (muito bom)
 
INIMIGO PÚBLICO Nº1 (L'ennemi Public n°1, 2008)
direção de Jean-François Richet.
*** (bom)
 
A CONSPIRAÇÃO (The Contender, 2000)
direção de Rod Lurie.
*** (bom)
 
O HOMEM da TORRE EIFFEL (The Man on the Eiffel Tower, 1949)
direção de Burgess Meredith.
** (regular)
 
O ÚLTIMO dos MOICANOS (The Last of the Mohicans, 1992)
direção de Michael Mann.
**** (muito bom)
 
BARRABÁS (Barabbas, 1953)
direção de Alf Sjöberg.
**** (muito bom)
 
APENAS MÃE (Bara en Mor, 1949)
direção de Alf Sjöberg.
**** (muito bom)
 
A GRANDE ILUSÃO (All the King's Men, 1949)
direção de Robert Rossen.
***** (ótimo)
 
MAIO

O EXTERMINADOR do FUTURO (The Terminator, 1984)
direção de James Cameron.
*** (bom)
 
CIRCUITO FECHADO (Closed Circuit, 2013)
direção de John Crowley.
*** (bom)
 
DEUS SABE QUANTO AMEI (Some Came Running, 1958)
direção de Vincente Minnelli.
**** (muito bom)
 
O BOSQUE das SOMBRAS (Bosque de Sombras, 2006)
direção de Koldo Serra.
** (regular)
 
MOSCOU CONTRA-ATACA (Razgrom Nemetskikh Voysk pod Moskvoy, 1942)
direção de lya Kopalin e Leonid Varlamov.
**** (muito bom)
 
MARY (Idem, 1931)
direção de Alfred Hitchcock.
** (regular)
 
BÁRBAROS & TRAIDORES (The Lion in Winter, 2003)
direção de Andrei Konchalovsky.
*** (bom)
 
CAMINHOS SEM FIM (Chicago Deadline, 1949)
direção de Lewis Allen.
**** (muito bom)
 
ZONA TÓRRIDA (Torrid Zone, 1940)
direção de William Keighley.
*** (bom)
 
A VOUIVRE (La Vouivre, 1989)
direção de Georges Wilson.
*** (bom)
 
PERGUNTE ao PAPAI (Ask Father, 1919)
direção de Hal Roach.
** (regular)
 
O CÉU é SEU (Le Ciel Est à Vous, 1944)
direção de Jean Grémillon.
**** (muito bom)
 
ANNA KARENINA (Idem, 1935)
direção de Clarence Brown.
**** (muito bom)
 
ALMAS PERVERSAS (Scarlet Street, 1945)
direção de Fritz Lang.
***** (ótimo)
 
AMÉM (Amen., 2002)
direção de Costa-Gavras.
**** (muito bom)
 
A VIAGEM do CAPITÃO TORNADO (Il Viaggio di Capitan Fracassa, 1990)
direção de Ettore Scola.
**** (muito bom)
 
O ÚLTIMO CAUDILHO (Red Mountain, 1951)
direção de William Dieterle.
*** (bom)
 
O ADVOGADO do DIABO (The Devil's Advocate, 1997)
direção de Taylor Hackford.
** (regular)
 
O POETA do CASTELO (1959)
direção de Joaquim Pedro de Andrade.
**** (muito bom)
 
O MESTRE de APICUCOS (1959)
direção de Joaquim Pedro de Andrade.
*** (bom)
 
ARRAIAL do CABO (1959)
direção de Mário Carneiro e Paulo César Saraceni.
*** (bom)
 
Um CANTO de ESPERANÇA (Paradise Road, 1997)
direção de Bruce Beresford.
*** (bom)
 
À PROCURA de MR. GOODBAR (Looking for Mr. Goodbar, 1977)
direção de Richard Brooks.
*** (bom)
 
MOUCHETTE, a VIRGEM POSSUÍDA (Mouchette, 1967)
direção de Robert Bresson.
***** (ótimo)
 
ROSA da ESPERANÇA (Mrs. Miniver, 1942)
direção de William Wyler.
**** (muito bom)
 
BRASÍLIA: CONTRADIÇÕES de uma CIDADE NOVA (1967)
direção de Joaquim Pedro de Andrade.
*** (bom)
 
ENTRE o AMOR e o TRONO (Ruy Blas, 1948)
direção de Pierre Billon.
**** (muito bom)
 
O INQUILINO (Le Locataire, 1976)
direção de Roman Polanski.
***** (ótimo)
 
GIBRALTAR (Idem, 1938)
direção de Fyodor Otsep.
*** (bom)
 
O OLHAR da INOCÊNCIA (Les Enfants Du Marais, 1999)
direção de Jean Becker.
*** (bom)
 
A ROSA TATUADA (The Rose Tattoo, 1955)
direção de Daniel Mann.
**** (muito bom)
 
A ESPIÃ (Spionen, 2019)
direção de Jens Jonsson.
** (regular)
 
A FORÇA de um PASSADO (Flesh and Bone, 1993)
direção de Steve Kloves.
*** (bom)
 
ESTRANHOS VISITANTES (Communion, 1989)
direção de Philippe Mora.
** (regular)
 
O CRIME NÃO COMPENSA (Le Crime ne Paie Pas, 1962)
direção de Gérard Oury.
** (regular)
 
CHAMADA para um MORTO (Deadly Affair, 1967)
direção de Sidney Lumet.
**** (muito bom)
 
O NONO DIA (Der Neunte Tag, 2004)
direção dir. de Volker Schlöndorff.
*** (bom)
 
ATRAÍDOS PELO CRIME (Brooklyn's Finest, 2009)
direção de Antoine Fuqua.
**** (muito bom)
 
JUNHO

A MALDIÇÃO do ANEL (Ring of the Nibelungs, 2004)
direção de Uli Edel.
** (regular)
 
Os PIVETES (Les Mistons, 1957)
direção de François Truffaut.
*** (bom)
 
Uma HISTÓRIA de ÁGUA (Une Histoire d'Eau, 1961)
direção de Jean-Luc Godard e François Truffaut.
*** (bom)
 
Uma VISITA ao LOUVRE (Une Visite au Louvre, 2003)
direção de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub.
**** (muito bom)
 
FELIZ NATAL (Joyeux Noël, 2005)
direção de Christian Carion.
*** (bom)
 
O GRANDE PECADO (Valborgsmässoafton, 1935)
direção de Gustaf Edgren.
*** (bom)
 
Uma CONVERSA com FRITZ LANG (Conversation with Fritz Lang, 1975)
direção de William Friedkin.
*** (bom)
 
Um RETRATO de MULHER (The Woman in the Window, 1944)
direção de Fritz Lang.
**** (muito bom)
 
A GAIVOTA (The Sea Gull, 1968)
direção de Sidney Lumet.
**** (muito bom)
 
VIDAS SEPARADAS (Separate Tables, 1958)
direção de Delbert Mann.
*** (bom)
 
CENAS de uma FAMÍLIA (Mr. & Mrs. Bridge, 1990)
direção de James Ivory.
**** (muito bom)
 
NASCE uma ESTRELA (A Star is Born, 1937)
direção de William A. Wellman.
***** (ótimo)
 
A SEDUTORA MADAME BOVARY (Madame Bovary, 1949)
direção de Vincente Minnelli.
**** (muito bom)
 
Os LADRÕES (Les Voleurs, 1996)
direção de André Téchinè.
**** (muito bom)
 
SANGUINÁRIOS e CORRUPTOS (Le Juge Fayard dit Le Shériff, 1977)
direção de Yves Boisset.
*** (bom)
 
MICHAEL COLLINS – o PREÇO da LIBERDADE (Michael Collins, 1996)
direção de Neil Jordan.
**** (muito bom)
 
ENCANTAMENTO (Enchantment, 1948)
direção de Irving Reis.
** (regular)
 
LESLIE HOWARD – O HOMEM que se IMPORTAVA (Leslie Howard: The Man Who Gave a Damn, 2016)
direção de Thomas Hamilton.
** (regular)
 
DOUGLAS FAIRBANKS, o PRIMEIRO REI de HOLLYWOOD (Douglas Fairbanks: Je Suis une Légende, 2018)
direção de Clara e Julia Kuperberg.
** (regular)
 
BUDD BOETTICHER – um AMERICANO GENUÍNO (Budd Boetticher: An American Original, 2005)
direção de Bruce Ricker.
** (regular)
 
O QUARTO ANJO (The Fourth Angel, 2001)
direção de John Irvin.
** (regular)
 
O ANO PASSADO em MARIENBAD (L`Année Dernière a Marienbad, 1961)
direção de Alain Resnais.
***** (ótimo)
 
BOÊMIOS ERRANTES (Tortilla Flat, 1942)
direção de Victor Fleming.
*** (bom)
 
SEU MILAGRE de AMOR (The Enchanted Cottage, 1945)
direção de John Cromwell.
** (regular)
 
DANIEL (Idem, 1983)
direção de Sidney Lumet.
**** (muito bom)
 
JULHO

LBJ – a ESPERANÇA de uma NAÇÃO (LBJ, 2016)
direção de Rob Reiner.
*** (bom)
 
AGENTE de ESPIONAGEM (Espionage Agent, 1939)
direção de Lloyd Bacon.
** (regular)
 
SANGUE de HERÓIS (Fort Apache, 1948)
direção de John Ford.
**** (muito bom)
 
O GRITO das SELVAS (The Call Of The Wild, 1935)
direção de William A. Wellman.
*** (bom)
 
Um DIA de FÚRIA (Falling Down, 1993)
direção de Joel Schumacher.
*** (bom)
 
A CARAVANA (The Conquerors, 1932)
direção de William A. Wellman.
** (regular)
 
OLHOS na NOITE (Eyes in The Night, 1942)
direção de Fred Zinnemann.
** (regular)
 
CASADOS em SEGREDO (The Secret Bride, 1934)
direção de William Dieterle.
*** (bom)
 
JEJUM de AMOR (His Girl Friday, 1940)
direção de Howard Hawks.
***** (ótimo)
 
A OITAVA ESPOSA do BARBA AZUL (, 1938)
direção de Ernst Lubitsch.
***** (ótimo)
 
ACONTECEU NAQUELA NOITE (It Happened One Night, 1934)
direção de Frank Capra.
***** (ótimo)
 
ESPOSAS CIUMENTAS (Day-Time Wife, 1939)
direção de Gregory Ratoff.
** (regular)
 
QUEM AMA... CASTIGA (Love Is News, 1937)
direção de Tay Garnett.
*** (bom)
 
SURPRESAS CONVENCIONAIS (The Dark Horse, 1932)
direção de Alfred E. Green.
** (regular)
 
A ÚLTIMA CONQUISTA (The Last of Mrs. Cheyney, 1937)
direção de Richard Boleslawski.
** (regular)
 
JOANA D´ARC (Jeanne d'Arc, 1900)
direção de Georges Mièles.
*** (bom)
 
A MULHER FAZ o HOMEM (Mr. Smith Goes To Washington, 1939)
direção de Frank Capra.
***** (ótimo)
 
OPERAÇÃO FRANÇA II (The French Connection II, 1975)
direção de John Frankenheimer.
*** (bom)
 
TÉCNICA de um DELATOR (Le Doulos, 1962)
direção de Jean-Pierre Melville.
**** (muito bom)
 
PUSHER II (Idem, 2005)
direção de Nicolas Winding Refn.
*** (bom)
 
SLEEPERS – a VINGANÇA ADORMECIDA (Sleepers, 1996)
direção de Barry Levinson.
*** (bom)
 
O JUIZ (Le Juge, 1984)
direção de Philippe Lefebvre.
*** (bom)
 
O BALÃO VERMELHO (Le Ballon Rouge, 1956)
direção de Albert Lamorisse.
**** (muito bom)
 
MULHER EXÓTICA (Saratoga Trunk, 1945)
direção de Sam Wood;
*** (bom)
 
NOITES MOSCOVITAS (Les Nuits Moscovites, 1934)
direção de Alexis Granowsky.
*** (bom)
 
AMBIÇÃO MORTAL (This Side of the Law, 1950)
direção de Richard L. Bare.
*** (bom)
 
NOITE APÓS NOITE (Night Unto Night, 1949)
direção de Don Siegel.
** (regular)
 
O ALBERGUE VERMELHO (L'Auberge Rouge, 1951)
direção de Claude Autant-Lara.
** (regular)
 
O REI dos FALSÁRIOS (Le Cave se Rebiffe, 1961)
direção de Gilles Grangier.
** (regular)
 
ESTRADA PROIBIDA (Johnny Eager, 1941)
direção de Mervyn LeRoy.
*** (bom)
 
Os GRANDES SENHORES (Le Gentleman D'epsom, 1962)
direção de Gilles Grangier.
*** (bom)
 
O CASTELO do HOMEM SEM ALMA (Hatter's Castle, 1942)
direção de Lance Comfort.
*** (bom)
 
VENDAVAL de PAIXÕES (Reap the Wild Wind, 1942)
direção de Cecil B. DeMille.
*** (bom)
 
CRISÂNTEMOS (Krizantemy, 1914)
direção de Pyotr Chardynin.
*** (bom)
 
PATRIOTISMO – RITO de AMOR e MORTE (Yûkoku, 1966)
direção de Yukio Mishima.
**** (muito bom)
 
O GATO NEGRO (Yabu no Naka no Kuroneko, 1968)
direção de Kaneto Shindô.
**** (muito bom)
 
Os BOAS VIDAS (I Vitelloni, 1953)
direção de Federico Fellini.
***** (ótimo)
 
AGOSTO

BOA NOITE, e BOA SORTE (Good Night, and Good Luck, 2005)
direção de George Clooney.
*** (bom)
 
As AVENTURAS de MARK TWAIN (The Adventures of Mark Twain, 1944)
direção de Irving Rapper.
*** (bom)
 
FILHA do DIABO (La Fille du Diable, 1946)
direção de Henri Decoin.
**** (muito bom)
 
LONGE dos OLHOS (Perfect Strangers, 1945)
direção de Alexander Korda.
*** (bom)
 
PIEDADE HOMICIDA (An Act of Murder, 1948)
direção de Michael Gordon.
*** (bom)
 
CRISTOVÃO COLOMBO (Christopher Columbus, 1949)
direção de David MacDonald.
** (regular)
 
MEIA-NOITE em PARIS (Monsieur La Souris, 1942)
direção de Georges Lacombe.
** (regular)
 
COLHEITA (Regain, 1937)
direção de Marcel Pagnol.
**** (muito bom)
 
ALMA em SUPLÍCIO (Mildred Pierce, 1945)
direção de Michael Curtiz.
**** (muito bom)
 
O CAMINHO da FELICIDADE (The Pursuit Of Happiness, 1971)
direção de Robert Mulligan.
** (regular)
 
MULHER COBIÇADA (Pattes Blanches, 1949)
direção de Jean Grémillon.
*** (bom)
 
O HOMEM que VIVIA DUAS VIDAS (L'Étrange Monsieur Victor, 1938)
direção de Jean Grémillon.
**** (muito bom)
 
LUZ NATURAL (Természetes Fény, 2021)
direção de Dénes Nagy.
*** (bom)
 
As MURALHAS de SANAÁ (Le Mura di Sana'a, 1971)
direção de Pier Paolo Pasolini.
** (regular)
 
TODA a MEMÓRIA do MUNDO (Toute La Memoire du Monde, 1956)
direção de Alain Resnais.
*** (bom)
 
WALT WHITMAN: POETA PARA uma NOVA ERA (Walt Whitman: Poet for a New Age, 1971)
direção de L. C. Stoumen.
** (regular)
 
As MIL e uma NOITES (Les Contes de Mille et une Nuits, 1921)
direção de Viktor Tourjansky.
*** (bom)
 
O OLHO do MAL (L’oeil du Malin, 1962)
direção de Claude Chabrol.
*** (bom)
 
TEMPESTADE de GELO (The Ice Storm, 1997)
direção de Ang Lee.
**** (muito bom)
 
A PADEIRA do BAIRRO (La Boulangère de Monceau, 1962)
direção de Éric Rohmer.
** (regular)
 
O TRUQUE do PASTOR (Le Coup Du Berger, 1956)
direção de Jacques Rivette.
*** (bom)
 
SOMBRAS de um CRIME (Marlowe, 2022)
direção de Neil Jordan.
** (regular)
 
ENIGMAS de um CRIME (The Oxford Murders, 2008)
direção de Álex de la Iglesia.
** (regular)
 
Do LADO da RIVIERA (Du Côté de La Côte, 1958)
direção de Àgnes Varda.
**** (muito bom)
 
A ÉPOCA da INOCÊNCIA (The Age of Innocence, 1993)
direção de Martin Scorsese.
***** (ótimo)
 
Um SONHO DISTANTE (Far and Away, 1992)
direção de Ron Howard.
** (regular)
 
O ASSASSINATO de TROTSKY (The Assassination of Trotsky, 1972)
direção de Joseph Losey.
*** (bom)
 
BUGSY (Idem, 1991)
direção de Barry Levinson.
*** (bom)
 
O BOULEVARD do CRIME (Les Enfants du Paradis, 1945)
direção de Marcel Carné.
***** (ótimo)
 
FELICIDADE PROIBIDA (The Stranger's Return, 1933)
direção de King Vidor.
*** (bom)
 
QUANDO LERES ESTA CARTA (Quand tu Liras cette Lettre..., 1953)
direção de Jean-Pierre Melville.
 
MISSÃO: IMPOSSÍVEL 3 (Mission: Impossible III, 2006)
direção de J. J. Abrahms.
** (regular)
 
MISSÃO IMPOSSÍVEL – NAÇÃO SECRETA (Impossible - Rogue Nation, 2015)
direção de Christopher McQuarrie.
*** (bom)
 
SETEMBRO

BARRY LYNDON (Idem, 1975)
direção de Stanley Kubrick.
**** (muito bom)
 
FOGUEIRA de PAIXÕES (Possessed, 1947)
direção de Curtis Bernhardt.
**** (muito bom)
 
ÊXTASE de AMOR (Daisy Kenyon, 1947)
direção de Otto Preminger.
*** (bom)
 
AVATAR: o CAMINHO da ÁGUA (Avatar: The Way of Water, 2022)
direção de James Camerom.
*** (bom)
 
WOLVERINE: IMORTAL (The Wolverine, 2013)
direção de James Mangold.
*** (bom)
 
OBLIVION (Idem, 2013)
direção de Joseph Kosinski.
*** (bom)
 
A ORIGEM (Inception, 2010)
direção de Christopher Nolan.
**** (muito bom)
 
OPERAÇÃO ANTHROPOID (Anthropoid, 2016)
direção de Sean Ellis.
*** (bom)
 
Na PRÓXIMA, ACERTO o CORAÇÃO (La Prochaine Fois je Viserai le Coeur, 2014)
direção de Cédric Anger.
** (regular)
 
MANK (Idem, 2020)
direção de David Fincher.
*** (bom)
 
A TEMPESTADE (The Tempest, 2010)
direção de Julie Taymor.
** (reg.)
 
MILLENNIUM: os HOMENS que NÃO AMAVAM as MULHERES (The Girl with the Dragon Tattoo, 2011)
direção de David Fincher.
**** (muito bom)
 
CASA GUCCI (House of Gucci, 2021)
direção de Ridley Scott.
*** (bom)
 
CABO do MEDO (Cape Fear, 1991)
direção de Martin Scorsese.
**** (muito bom)
 
O GENERAL (The General, 1998)
direção de John Boorman.
*** (bom)
 
TUDO que o CÉU PERMITE (All That Heaven Allows, 1955)
direção de Douglas Sirk.
***** (ótimo)
 
ALMA CIGANA (Gypsy Wildcat, 1944)
direção de Roy William Neill.
* (ruim)
 
O TROVADOR KERIB (Ashik-Kerib, 1988)
direção de Sergei Paradjanov e Dodo Abashidze.
*** (bom)
 
CONFISSÕES de uma MODELO (Puzzle of a Downfall Child, 1970)
direção de Jerry Schatzberg.
*** (bom)
 
A ASSASSINA (Point of no Return, 1993)
direção de John Badham.
** (regular)
 
ALIEN 3 (Idem, 1992)
direção de David Fincher.
** (regular)
 
OITO MILÍMETROS (8 MM, 1999)
direção de Joel Schumacher.
**** (muito bom)
 
DOZE HORAS de RELÓGIO (Douze Heures d'Horloge, 1959)
direção de Géza Von Radványi.
** (regular)
 
Uma RUA CHAMADA PECADO (A Streetcar Named Desire, 1951)
direção de Elia Kazan.
***** (ótimo)
 
A VOZ do SILÊNCIO (La Voce del Silenzio, 1953)
direção de Georg Wilhelm Pabst.
*** (bom)
 
BECO sem SAÍDA (Dead end, 1937)
direção de William Wyler.
*** (bom)
 
O FIO da NAVALHA (The Razor`s Edge, 1946)
direção de Edmund Goulding.
**** (muito bom)
 
OUTUBRO

O SEXTO SENTIDO (The Sixth Sense, 1999)
direção de M. Night Shyamalan.
**** (muito bom)
 
0s TRINTA e NOVE DEGRAUS (The 39 Steps, 1935)
direção de Alfred Hitchcock.
*** (bom)
 
O HOMEM de ALCATRAZ (Birdman of Alcatraz, 1962)
direção de John Frankenheimer.
**** (muito bom)
 
MILAGRES ACONTECEM uma VEZ (Les Miracles N'ont Lieu qu'une Fois, 1951)
direção de Yves Allégret.
*** (bom)
 
O SÉTIMO DIA (El Septimo Dia, 2004)
direção de Carlos Saura.
*** (bom)
 
BUSCA MORTAL (Shattered, 1991)
direção de Wolfgang Petersen.
** (regular)
 
ACERTO FINAL (The Crossing Guard, 1995)
direção de Sean Penn.
*** (bom)
 
TUDO SOBRE a MINHA MÃE (Tudo Sobre mi Madre, 1999)
direção de Pedro Almodóvar.
**** (muito bom)
 
VOLVER (Idem, 2006)
direção de Pedro Almodóvar.
*** (bom)
 
A COSTELA de ADÃO (Adam`s Rib, 1949)
direção de George Cukor.
**** (muito bom)
 
VIVE-SE uma SÓ VEZ (You Only Live Once, 1937)
direção de Fritz Lang.
**** (muito bom)
 
VIVA ZAPATA! (Idem, 1952)
direção de Elia Kazan.
*** (bom)
 
MISTÉRIO na NEVE (Smilla's Sense of Snow, 1997)
direção de Bille August.
*** (bom)
 
TRÊS SEGREDOS (Three Secrets, 1950)
direção de Robert Wise.
*** (bom)
 
O LEÃO TEM ASAS (The Lion Has Wings, 1939)
direção de Michael Powell, Brian Desmond Hurst e Adrian Brunel.
*** (bom)
 
COPYCAT – a VIDA IMITA a MORTE (Copycat, 1995)
direção de Jon Amiel.
*** (bom)
 
A VIDA do DR. EHRLICH (Dr. Ehrlich's Magic Bullet, 1940)
direção de William Dieterle.
*** (bom)
 
Os POSSESSOS (Les Possédés, 1888)
direção de Andrzej Wajda.
*** (bom)
 
A PAIXÃO de JOANA D´ARC (Le Passion de Jeanne D’arc, 1927)
direção de Carl Th. Dreyer.
***** (ótimo)
 
CARMEN (Idem, 1918)
direção de Ernst Lubitsch.
*** (bom)
 
Na NATUREZA SELVAGEM (Into the Wild, 2007)
direção de Sean Penn.
**** (muito bom)
 
A PALAVRA (Ordet, 1943)
direção de Gustaf Molander.
***** (ótimo)
 
A PALAVRA (Ordet, 1955)
direção de Carl Th. Dreyer.
***** (ótimo)
 
SUBLIME TENTAÇÃO (Friendly Persuasion, 1956)
direção de William Wyler.
**** (muito bom)
 
FOMOS os SACRIFICADOS (They Were Expendable, 1945)
direção de John Ford.
**** (muito bom)
 
FÉRIAS de AMOR (Picnic, 1955)
direção de Joshua Logan.
**** (muito bom)
 
NOVEMBRO

DRAGÃO VERMELHO (Red Dragon, 2002)
direção de Brett Ratner.
*** (bom)
 
HANNIBAL - a ORIGEM do MAL (Hannibal Rising, 2007)
direção de Peter Webber.
** (regular)
 
TERRA do INFERNO (Man in the Saddle, 1951)
direção de André De Toth.
** (regular)
 
VINGANÇA no CORAÇÃO (Trooper Hook, 1957)
direção de Charles Marquis Warren.
*** (bom)
 
RUMO ao INFERNO (The Narrow Magin, 1952)
direção de Richard Fleischer.
**** (muito bom)
 
MANHUNTER - CAÇADOR de ASSASSINOS (Manhunter, 1986)
direção de Michael Mann.
** (regular)
 
Os NIBELUNGOS - Parte 1: a MORTE de SIEGFRIED (Die Nibelungen: Siegfrieds Tod, 1924)
direção de Fritz Lang.
***** (ótimo)
 
Os NIBELUNGOS - Parte 2: a VINGANÇA de KRIEMHILD (Die Nibelungen: Kriemhilds Rache, 1924)
direção de Fritz Lang.
***** (ótimo)
 
ESTRANHA FORMA de VIDA (Extraña Forma de Vida, 2023
direção de Pedro Almodóvar.
** (regular)
 
JOVEM REDENTOR (Captain Salvation, 1927
direção de John S. Robertson.
** (regular)
 
NAPOLEÃO em SANTA HELENA (Napoleon auf St. Helena, 1929)
direção de Lupu Pick.
*** (bom)
 
ALGOL – a TRAGÉDIA do PODER (Algol - Tragödie Der Macht, 1920)
direção de Hans Werckmeister.
** (regular)
 
OPPENHEIMER (Idem, 2023)
direção de Christopher Nolan.
**** (muito bom)
 
DESFORRA (Rafles sur la Ville, 1958)
direção de Pierre Chenal.
*** (bom)
 
LIBERA, MEU AMOR (Libera, Amore Mio!, 1975)
direção de Mauro Bolognini.
*** (bom)
 
MULHER INDOMÁVEL (Wild Girl, 1932)
direção de Raoul Walsh.
*** (bom)
 
MASSACRE (Masacre, 1934)
direção de Alan Crosland.
*** (bom)
 
TRAGÉDIA na MINA (Kameradschaft, 1931)
direção de Georg Wilhelm Pabst.
**** (muito bom)
 
A FAVORITA do IMPERADOR (Die Tänzerin von Sanssouci, 1932)
direção de Frederic Zelnik.
** (regular)
 
A SONATA de KREUTZER (Die Kreutzersonate, 1937)
direção de Veit Harlan.
*** (bom)
 
O GABINETE do Dr. CALIGARI (Das Kabinett des Doktor Caligari, 1919)
direção de Robert Wiene.
***** (ótimo)
 
BISMARCK (Idem, 1940)
direção de Wolfgang Liebeneiner.
*** (bom)
 
ELIZABETH da ÁUSTRIA (Elisabeth von Österreich, 1931)
direção de Adolf Trotz.
** (regular)
 
A PRINCESA ERRANTE (Ruten no Ôhi, 1960)
direção de Kinuyo Tanaka.
*** (bom)
 
A SOMBRA de CARAVAGGIO (L'ombra di Caravaggio, 2022)
direção de Michele Placido.
*** (bom)
 
GEORGE STEVENS: Dia D em BERLIM (George Stevens: D Day To Berlin, 1994)
direção de George Stevens e Paul Woolwich.
*** (bom)
 
O MISTÉRIO da VIÚVA NEGRA (Black Widow, 1987)
direção de Bob Rafelson.
** (regular)
 
BETTY – uma MULHER sem PASSADO (Betty, 1992)
direção de Claude Chabrol.
*** (bom)
 
Uma MULHER na JANELA (Une Femme à sa Fenêtre, 1976)
direção de Pierre Granier-Deferre.
** (regular)
 
CORAÇÃO de PEDRA (Lucky Jordan, 1942)
direção de Frank Tuttle.
** (regular)
 
VIAGEM à ITÁLIA (Viaggio in Italia, 1954)
direção de Roberto Rossellini.
**** (muito bom)
 
RAINHA CRISTINA (Queen Christina, 1933)
direção de Rouben Mamoulian.
***** (ótimo)
 
O ASSASSINO (The Killer, 2023)
direção de David Fincher.
*** (bom)
 
BECKET, o FAVORITO do REI (Becket, 1964)
direção de Peter Glenville.
**** (muito bom)
 
DANTON (Idem, 1931)
direção de Hans Behrendt.
** (regular)
 
DANTON (Idem, 1921)
direção de Dimitri Buchowetzki.
** (regular)
 
DEZEMBRO

SEM TEMPO para AMAR (No Time For Love, 1943)
direção de Mitchell Leisen.
*** (bom)
 
A COLHEITA VERDE (La Verte Moisson, 1959)
direção de François Villiers.
**** (muito bom)
 
As AVENTURAS de PETER PAN (Peter Pan, 1953)
direção de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske.
**** (muito bom)
 
A ÚLTIMA PORTA (Die letzte Chance, 1945)
direção de Leopold Lindtberg.
*** (bom)
 
A ENFERMEIRA EDITH CAVELL (Nurse Edith Cavell, 1939)
direção de Herbert Wilcox.
*** (bom)
 
ODETTE, AGENTE 23 (Odette, 1950)
direção de Herbert Wilcox.
*** (bom)
 
O ÚLTIMO MAGNATA (The Last Tycoon, 1976)
direção de Elia Kazan.
*** (bom)
 
SEDUÇÃO (Where East is East, 1929)
direção de Tod Browning.
*** (bom)
 
TIRANO e MÁRTIR (The Road to Mandalay, 1926)
direção de Tod Browning.
** (regular)
 
IRMÃOS de SANGUE (Clockers, 1995)
direção de Spike Lee.
*** (bom)
 
MULHERES da NOITE (Yoru no Onnatachi, 1948)
direção de Kenji Mizoguchi.
**** (muito bom)
 
DRIVE (Idem, 2011)
direção de Nicolas Winding Refn.
*** (bom)
 
SÓ DEUS PERDOA (Only God Forgives, 2013)
direção de Nicolas Winding Refn.
** (regular)
 
NINOTCHKA (Idem, 1939)
direção de Ernst Lubitsch.
***** (ótimo)
 
ESCOLA de CARTEIROS (L'École des Facteurs, 1947)
direção de Jacques Tati.
*** (bom)
 
DR. MABUSE – PARTE II: o INFERNO do CRIME (Dr. Mabuse, der Spieler: Inferno – Ein Spiel um Menschen Unserer Zeit, 1922)
direção de Fritz Lang.
**** (muito bom)
 
A ESPADA da MALDIÇÃO (Dai-Bosatsu Tôge, 1966)
direção de Kihachi Okamoto.
**** (muito bom)
 
ESPADA de ALUGUEL (Sengoku Burai, 1952)
direção de Hiroshi Inagaki.
*** (bom)
 
GUERRA e HUMANIDADE 1: NÃO HÁ AMOR MAIOR (Ningen no Jôken, 1959)
direção de Masaki Kobayashi.
**** (muito bom)
 
O PATRIOTA (The Patriot, 2000)
direção de Roland Emmerich.
*** (bom)
 
A CONEXÃO FRANCESA (La French, 2014)
direção de Cédric Jimenez.
*** (bom)
 
REDS (Idem, 1981)
direção de Warren Beatty.
***** (ótimo)
 
O FIM do MUNDO (The Edge of the World, 1937)
direção de Michael Powell.
**** (muito bom)
 
QUATORZE de JULHO (Quatorze Juillet, 1933)
direção de René Clair.
***** (ótimo)
 
FOME por GLÓRIA (Heroes for Sale, 1933)
direção de William A. Wellman.
*** (bom)
 
MALDADE (The Thundering Herd, 1933)
direção de Henry Hathaway.
** (regular)
 
O PASSADO de uma MULHER (Midnight Mary, 1933)
direção de William A. Wellman.
*** (bom)
 
PESO de ÓDIO (Taxi!, 1931)
direção de Roy Del Ruth.
** (regular)
 
REI dos REIS (King of Kings, 1961)
direção de Nicholas Ray.
*** (bom)
 
O PODER de RICHELIEU (Under the Red Robe, 1937)
direção de Victor Sjöström.
** (regular)
 
A POLÍCIA AGRADECE (La Polizia Ringrazia, 1972)
direção de Steno.
*** (bom)
 
VIVA COMO um POLICIAL, MORRA COMO um HOMEM (Uomini si Nasce Poliziotti si Muore, 1976)
direção de Ruggero Deodato.
** (regular)
 
SÓ RESTA ESQUECER (L'istruttoria è Chiusa: Dimentichi, 1971)
direção de Damiano Damiani.
*** (bom)
 
MOULIN ROUGE (Idem, 1952)
direção de John Huston.
***** (ótimo)
 
PIAZZA FONTANA: uma CONSPIRAÇÃO ITALIANA (Romanzo di una Strage, 2012)
direção de Marco Tullio di Giordana.
*** (bom)
 
STALKER (Idem, 1979)
direção de Andrei Tarkovski.
***** (ótimo)