abril 25, 2015

******** CARMEN MIRANDA: VIVENDO de ALEGRIA





Quando CARMEN MIRANDA (1909 - 1955) embarcou no Rio de Janeiro e chegou a Nova Iorque, era uma ilustre desconhecida do público norte-americano, nem falava inglês. Bastou-lhe, porém, pouco tempo para conquistar a Broadway e uma extraordinária popularidade. Logo veio o convite de Hollywood. Era o seu triunfo na América do Norte e em todo o mundo, que permanece até hoje, pois seus trajes, graça, personalidade e voz são uma marca registrada. Dona de estilo singular na maneira de cantar como na performance, teve uma vida de mito, cheia de glórias e dramas. 

Nascida em Portugal, veio para o Brasil ainda bebê, fixando-se com a família no Rio de Janeiro. Aos 20 anos, depois de apresentar-se em bares cariocas interpretando tangos de Carlos Gardel, foi levada pelo violonista e compositor baiano Josué de Barros, seu descobridor e protetor, para gravar o disco de estreia, com músicas como “Não vá Sim'bora” e “Se o Samba é Moda”, apresentado-se também no rádio. Gravou alguns outros discos antes de estourar com seu primeiro grande sucesso, a marchinha “Pra você Gostar de mim (Taí)”, que bateu recordes de venda, cerca de 36 mil cópias. Daí em diante, seus êxitos nunca cessaram. Ela lançou muitos compositores, sempre acompanhada pelos maiores músicos brasileiros - como Pixinguinha, Canhoto, Luiz Americano, etc. Gravou na R.C.A. Victor, entre 1929 e 1935, 77 discos com 150 músicas. Em 1935, atraída por um vantajoso contrato na Odeon, gravou 281 músicas.

Os sete filmes estrelados no Brasil por CARMEN MIRANDA são uma marca na sua carreira, embora a maioria tenha se perdido. O primeiro, “O Carnaval Cantado”, de 1932, dirigido por Adhemar Gonzaga, que também assinou a direção do segundo longa, “A Voz do Carnaval”, no ano seguinte, onde canta as marchas “Good-Bye Boy” e “Moleque Indigesto”. Em 1934, canta duas músicas em “Alô, Alô, Brasil”. Com o sucesso, é convidada em 1935 para “Estudantes”, pela primeira vez como protagonista. Em 1936, fez “Alô, Alô Carnaval” com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam “Cantoras do Rádio”

Quase todos os musicais tiveram como tema o Brasil e o carnaval, mas foi “Banana da Terra”, de 1939, que revelou o estilo que a consagrou. Ela aparece interpretando “O que é que a Baiana Tem?, de Dorival Caymmi, usando as famosas roupas de baiana estilizada, turbantes, altíssimas sandálias de plataforma e inúmeros colares e pulseiras. Ao todo ela fez sete filmes no Brasil, . A partir de 1935, seu slogan definitivo era “A Pequena Notável”. Em 1936, em dupla com a irmã Aurora, passou a integrar o elenco do lendário Cassino da Urca. Na época, era a artista mais famosa e amada do Brasil, recordista absoluta de vendagem de discos e também a “Embaixatriz do Samba”, já que fez oito excursões à Argentina para cantar em Buenos Aires e, de passagem, em Montevidéu. Um verdadeiro símbolo da alma brasileira. Sua capacidade de expressão fazia os ouvintes sentirem sua presença ao vivo. No palco, a mulher de pouca estatura e delicada de corpo eletrizava com voz, gestos sugestivos, ingénua malícia e olhos verdes que chispavam.
carmen e o bando da lua

Depois de uma apresentação especial para o astro Tyrone Power, em 1938, surgiu a possibilidade de uma carreira nos Estados Unidos, mas ela recebia um fabuloso salário no Cassino da Urca e não se interessou pela ideia. No ano seguinte, aceitou o contrato de um magnata do show business, Lee Shubert, para “The Streets of Paris”, com os comediantes Abbott & Costello (de quem logo roubaria a cena). Este episódio transformou sua vida. A maior estrela do Brasil deixou uma legião de fãs chorando na sua despedida. Na Broadway, cativou de imediato crítica e público. 

Em 1940, estreou no cinema hollywoodiano na comédia musical “Serenata Tropical”, com Don Ameche e Betty Grable, da 20th Century-Fox, em que apenas canta. O filme bateu recordes de bilheteria. No mesmo ano, eleita a terceira personalidade mais popular nos Estados Unidos, CARMEN MIRANDA foi convidada para se apresentar junto com seu grupo, o Bando da Lua, para o presidente Franklin Roosevelt, na Casa Branca. Tornou-se um fenômeno, chegando a ser a estrela mais bem paga de Hollywood. Representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas e abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas do público norte-americano e alcançando a glória e a fortuna. De 1940 a 1953, participou de quatorze filmes na meca do cinema, além de apresentar-se em programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros, ficando conhecida como a “Brazilian Bombshell” (Explosão Brasileira).
david sebastian e carmen

De volta ao Brasil, depois de um ano ausente, foi recebida sob vaias em um show no Cassino da Urca, que abriu cantando “South American Way”. Em resposta bem-humorada ao público, lançou logo em seguida novo show, “Disseram que Voltei Americanizada”. Nos EUA, radicou-se em Beverly Hills, continuando sua carreira de cantora e atriz de cinema. Fabricada pelos filmes leves e coloridos da 20th Century Fox, sua imagem acabou criando um inconveniente: ela percebeu que estava aprisionada ao caricato para sempre. 

O talento como cantora se ofuscava no caráter carnavalesco de suas apresentações. Como contratada de um poderoso estúdio, ela era obrigada a forçar um sotaque latino burlesco, mesmo falando inglês perfeitamente. Destemida, CARMEN MIRANDA comprou seu contrato com a Fox por 75 mil dólares, em 1946. Estava disposta a romper com o estereótipo e assumir papéis diferentes no cinema. Mas não deu certo. Entre os atores com quem contracenou, estão Wallace Beery, Alice Faye, Betty Grable, Jane Powell, Elizabeth Taylor, Don Ameche, Maria Montez, Dean Martin, John Payne, Kay Francis, Groucho Marx, Lizabeth Scott, Dorothy Malone e Cesar Romero.

Casou-se com David Sebastian em 1947. O casamento é apontado por todos os biógrafos e estudiosos como o começo da decadência. Seu marido, antes um simples empregado de produtora de cinema, tornou-se seu empresário, conduzindo mal seus negócios e contratos. Alcoólatra, estimulou a esposa a consumir bebidas alcoólicas, das quais ela logo se tornaria dependente. O casamento entrou em crise nos primeiros meses, por conta de ciúmes excessivos, brigas violentas e traições de Sebastian, mas a estrela não aceitava a separação pois era católica convicta. Engravidou em 1948, mas sofreu um aborto espontâneo depois de uma apresentação e não conseguiu mais engravidar, o que agravou as crises depressivas e o abuso com bebidas e drogas. Antes de partir para os Estados Unidos, namorou o músico Aloysio de Oliveira, do Bando da Lua. Nos EUA, teve caso com Arturo de Córdova, Dana Andrews e John Wayne.


No fim dos anos 1940, excursionou pela Europa, fazendo longa temporada no teatro London Palladium, em Londres, batendo recordes de público, e recebeu as chaves da cidade de Estocolmo, na Suécia. Na época, o alcoolismo começou a representar um grave problema, além da dependência de estimulantes e calmantes. Alguns biógrafos garantem que usava cocaína. Por conta do uso cada vez mais frequente de drogas, ela desenvolveu uma série de sintomas característicos de usuários, mas não percebia os efeitos devastadores, que foram erroneamente diagnosticados como estafa. 

Em 1954, as pressões da indústria do entretenimento lhe causaram uma crise de nervos, e ela retornou ao Brasil, após uma ausência de 14 anos, para se tratar e descansar. Seu médico constatou a dependência química e tentou desintoxicá-la. Ficou quatro meses numa suíte do Copacabana Palace. Melhorou, embora não tenha se livrado das drogas. Imediatamente começou com as apresentações. Fez turnê por Cuba e Las Vegas, voltando aos barbitúricos, além de fumar e beber mais do que antes.


ÚLTIMA PERFORMANCE


No início de agosto de 1955, CARMEN MIRANDA gravou uma participação especial no famoso programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e caiu. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, na Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções, subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. 

Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão, sendo encontrado pela mãe no dia seguinte. Tinha 46 anos. Seu corpo foi embalsamado e veio de avião para o Brasil, onde uma multidão de meio milhão de pessoas seguiu o cortejo do enterro, chorando e cantando esporadicamente, em surdina, “Taí”, um de seus maiores sucessos. Foi uma das maiores manifestações populares feitas no Rio de Janeiro.

CARMEN MIRANDA é um hit nos EUA. Ela apareceu em desenhos animados de Tom & Jerry e Popeye, entre outros. Foi imitada por Lucille Ball, Bob Hope, Jerry Lewis, Mickey Rooney e Dean Martin. A sua imagem é muito forte, cômica, luminosa. Ela foi sem dúvida a artista latina mais bem sucedida em Hollywood. Lembrada em livros, jornais, shows, discos e documentários (como o aclamado “Carmen Miranda: Banana is My Business”, 1995, de Helena Solberg). Marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo as mãos e gingando, com seu sorriso contagiante e a exuberância de seus trajes cheios de balangandãs, que até hoje, 60 anos após sua morte, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo. 

Mais do que uma voz ou uma atriz, um fenômeno do show business. Foi a primeira estrela latino-americana a imprimir suas mãos e pés no pátio do Chinese Theatre, em 1941. Também se tornou a primeira sul-americana a ser homenageada com uma estrela na Calçada da Fama. Uma praça no cruzamento da Hollywood Boulevard e Orange Drive, em frente ao Teatro Chinês, em Hollywood, foi oficialmente nomeada Carmen Miranda Square, em 1998. Seu acervo está preservado no Museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro. Em 2005, Ruy Castro lançou pela Companhia das Letras uma biografia de 600 páginas sobre a cantora, considerada a mais completa obra sobre sua vida. Até hoje, nenhum artista brasileiro teve tanta projeção internacional como ela.


FILMOGRAFIA

O CARNAVAL CANTADO
(1932)
direção de Adhemar Gonzaga

A VOZ do CARNAVAL
(1933)
direção de Adhemar Gonzaga

ALÔ, ALÔ, BRASIL
(1935)
direção de João de Barro, Wallace Downey e Alberto Ribeiro

ESTUDANTES
(1935)
direção de Wallace Downey

ALÔ, ALÔ, CARNAVAL
(1936)
direção de Adhemar Gonzaga

BANANA-da-TERRA
(1939)
direção de Ruy Costa

LARANJA da CHINA
(1940)
direção de Ruy Costa

SERENATA TROPICAL
(Down Argentine Way, 1940)
direção de Irving Cummings

UMA NOITE no RIO
(That Night in Rio, 1941)
direção de Irving Cummings

ACONTECEU em HAVANA
(Week-End in Havana, 1941)
direção de Walter Lang


MINHA SECRETÁRIA BRASILEIRA
(Springtime in the Rockies, 1942)
direção de Irving Cummings

ENTRE a LOURA e a MORENA
(The Gang's All Here, 1943)
direção de Busby Berkeley

QUATRO MOÇAS NUM JIPE
(Four Jills in a Jeep, 1944)
direção de William A. Seiter

SERENATA BOÊMIA
(Greenwich Village, 1944)
direção de Walter Lang

ALEGRIA, RAPAZES
(Something for the Boys, 1944)
direção de Lewis Seiler

SONHOS de ESTRELA
(Doll Face, 1945)
direção de Lewis Seiler

SE EU FOSSE FELIZ
(If I'm Lucky, 1946)
direção de Lewis Seiler

COPACABANA
(Idem, 1947)
direção de Alfred E. Green

O PRÍNCIPE ENCANTADO
(A Date with Judy, 1948)
direção de Richard Thorpe

ROMANCE CARIOCA
(Nancy Goes to Rio, 1950)
direção de Robert Z. Leonard

MORRENDO de MEDO
(Scared Stiff, 1953)
direção de George Marshall


FRASES de CARMEN

ALEGRIA

“Gosto muito dos aplausos de uma plateia, seja esta qual for. Gosto de toda a gente e adoro as reuniões festivas. Vivo de alegria”

AMOR

“Ser humano é amar. Qualquer tipo de amor”

BOSSA

“Uma palavra que diz tudo. Eu sei que não tenho grande voz, que não sou afinada como a Judy Garland, mas tenho bossa, tenho ritmo - uma coisa inexplicável”

BUNDA

“Uma bunda pode ser tão atraente, tanto no homem, quanto na mulher. É realmente linda, como um rosto de criança. Detesto homens sem bunda, desses com a calça solta no corpo”

CONSAGRAÇÃO

“Vou empregar todos os meus esforços para que a música popular do Brasil conquiste a América do Norte, o que seria um caminho para a sua consagração em todo o mundo”

ESCOLA DE SAMBA

“Não existe som mais espetacular do que o de uma bateria de escola de samba na época do carnaval. Sempre mexeu comigo e faz o sangue correr mais rápido e mais quente nas minhas veias. A bateria de grupos de jazz não me toca a mínima”

ESTILO

“Nunca segui o que dizem que está na moda. Acho que a mulher deve usar o que lhe cai bem. Por isso criei um estilo apropriado ao meu tipo e ao meu gênero artístico”

FALANDO DEMAIS

“Às vezes, acho que falo demais. Mas procuro não dizer bobagens de que possa me arrepender amanhã”

PARAÍSO

“Toda vez que me apaixono, acho que o paraíso é estar ao lado do homem amado. Depois que passa, acho que foi um inferno”

PREDESTINADA

“Acho que nascemos com uma alma predestinada a ajudar o nosso corpo na luta pela vida. Sinto isso com relação à minha carreira”

PREVISÕES

“Sou vidrada em horóscopos, cartomantes, quiromantes e tudo que possa prever o futuro”

RIR

“Saber rir é uma arte e uma delícia. Faz bem à alma e ao corpo”

SENSO DE HUMOR

“Uma coisa importantíssima na vida é o senso de humor”

SILÊNCIO

“Eu nunca soube manter silêncio, a não ser nos momentos muito tristes. Estou sempre falando”

SOM DIVINO

“Momento de felicidade é quando entro num palco e sou aplaudida de pé por pessoas que nem conheço... O som divino das palmas”

VAIDOSA

“Já nasci vaidosa. Do que muito me orgulho”

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39 comentários:

Bettina Mueller disse...


Amo a Carmem, Embaixatriz do Brasil! Sempre fui fã de carteirinha da Pequena Notável! Artista de escol, mulher extraordinária! Saudades!!!

Thais Negrão Furini disse...

Amo !!!

Rita Atir Guedes disse...

Taí eu fiz tudo pra você gostar de mim, oh meu bem não faça assim comigo não. Você tem, você tem que me dar seu coração...Fantástica! Era muito criança na época, mas aprendi vendo e ouvindo minha irmã cantar. Adoro!

Sabino López disse...

Li a excelente biografia de Ruy Castro. A moça só era feliz publicamente, na vida privada mil e um problemas. Como ela mesmo diz que vivia de alegria, deve ter morrido de tristeza.

Diva Nina disse...

Show de mulher!

Carlo Mossy disse...

Sim. Viveu de alegria enquanto não assinava os contratos draconianos que a indústria de cinema hollywoodiana lhe exigia. Morreu devido ao estresse relativo ao seu escravizado trabalho, tomando inúmeros remédios e, devido à melancolia. Morreu triste.

Carlo Mossy disse...

Mas nos deixou um enorme legado de alegria.

Mirella Spadon disse...


Difundiu a música " Tico-Tico-No-Fubá" de Zequinha de Abreu,pelos quatro cantos do Continente. "SÓ PELO AMOR VALE A VIDA"

Ana Cerqueira disse...

Viva a banda da da da
Carme Miranda da da da da

Vanuzia Nogueira disse...

divulgando querido amigo show de Blog

Regina Ivo Moradei disse...

obrigada Antonio Nahud. Ameiiiiii.bj

Renata Poniewierska disse...

Obrigado meu amigo, eu realmente gosto de Carmen Miranda!

Luna Hepburn disse...

Linda

Roberval Balabem disse...


MARAVILHOSA

Daniel Pilotto disse...

Simplesmente maravilhosa!!!! Dizem que levou para fora uma imagem estereotipada do Brasil. Eu não acho, acho que foi originalíssima, e de uma maneira ou de outra falou de nós para os gringos!!!!

Vanguarda Analogica Thx disse...


Linda !

Paulo Caires disse...

Daniel Pilotto, não esqueço as menções positivas sobre ela no livro da Dulce Damasceno

Luiz Eduardo Prado disse...


Este pessoal da "imagem estereotipada" é muito burro mesmo. O Lenin era uma imagem estereotipada da Russia, o Mao o era da China, mesmo a imagem mais completa com nuances sera sempre um estereotipo. A Carmem Miranda foi uma maravilha que aconteceu pro Brasil;

Soraya Silva disse...

De joelhos, Todooos !!!

Mauro Sérgio Magalhães disse...

Grande musa tropical ! sorriso e colorido em comunhão !

Thais Negrão Furini disse...

Adorável Carmem

Sibely Vieira Cooper disse...

Bela matéria, com imagens lindas. Parabéns!

Sibely Vieira Cooper disse...

Esta baixinha sempre será especial, mas não penso que seja brasileira, afinal nasceu em Portugal, rs

Sibely Vieira Cooper disse...

Ou seja, era portuguesa nascida em Marco de Canaveses, Portugal, Mas de alma brasileira.

Daniel Pilotto disse...

De portuguesa mesmo só de nascimento, era mais brasileira, de conhecer profundamente nossa alma e cultura que muitos nascidos por aqui!!!!! Era a alma carioca da época, e interpretando e dando voz a música mais genuína da nossa terra. Nem que se esforçasse não conseguiria não ser brasileira...

Marlene Mahovlic disse...

Carmen Miranda foi uma pessoa iluminada, até hoje lembrada mundialmente. Pena que sua esfuziante alegria nas telas não se repetia em sua vida particular. Merecia a felicidade completa!

Paulo Lima disse...

Jamais teremos outra Carmem Miranda!..

Marcos Pedini disse...

Usaram pra fazer a tal da American neighbor policy" ou politica de boa vizinhança, sem.duvida cara Marlene Mahovlic, de refinamento, não tinha nada, ao contrario e pode ser definida como cafona e estrvagante, im tipico produto made in Brazil, para exportação

Mirtes Sandolin disse...


Extravagante, sim, mas talentosa, esfuziante e tremendamente explorada. Nem mesmo a neighbour policy conseguiria produzir tanto sucesso.

Antonio Alves Conceicao disse...

Se vocês assim o dizem sobre a Carmem Miranda, eu acredito.
Mas acho que ela era um pouco exagerada ao colocar aquela fruta na cabeça...

Vanuzia Nogueira disse...

Show amigo Antonio Nahud não tenho nem o que comentar meus amigos Cinéfilos falaram por mim. sua matéria estar de Parabéns coração

Alexis Smith Beraldo disse...

Única ! Nada se compara e penso que jamais haverá outra.

João Luiz Rosas disse...

ADOREI ESTE BLOG,UMA VIAGEM NO TUNEL DO TEMPO DA SETIMA ARTE;VALEU AMIGO,PARABENS

Eduardo Cabús disse...

Ótimo. Bom demais plenamente recomendável. vibrei abç

Marcelo Castro Moraes disse...

Um símbolo da era de ouro do nosso cinema brasileiro.

Visitem o meu blog de cinema: http://cinemacemanosluz.blogspot.com

Rita Atir Guedes disse...

Ele foi e continuará sendo uma Diva. Pena ter enveredado por caminhos sem volta e ter um marido mentecápta

Charles Marques disse...

O que é que a baiana tem...

Unknown disse...

Ela tentou se reinventar para sair do estereotipo,como esta no texto,mas nao deu.Ficou marcada como a maior e mais representativa artista brasileira,caracterizada.

Anônimo disse...

Carmem é patrimônio cultural nacional. Cabe ao estado manter viva a sua memória.