Sexo, drogas e morte.
Em Hollywood, essas histórias não estão apenas em filmes. O lado negro da indústria do entretenimento se estende em vidas destruídas e
carreiras comprometidas. No best-seller “Hollywood Babylon: It's Back” (literamente, “Hollywood Babilônia: Ela Está de Volta”, 2008), de Danforth Prince e Darwin Porter, que segue os passos de “Hollywood Babylon”, de Kenneth Anger - publicado em 1959 -, e de sua continuação “Hollywood Babylon II”, de 1984, os autores dissecam estrelas de cinema, revelando fatos sórdidos, loucuras sexuais, bizarrices e imagens de nus frontais. Entre dezenas de revelações, cita Lucille Ball (que se prostituia antes de se tornar atriz), Elvis Presley (seu romance com o ator Nick “Yuma” Adams), James Dean (o envolvimento amoroso com um adolescente de 12 anos), Bette Davis (o assassinato suspeito de um dos seus maridos) e Judy Garland (o destino incerto do seu corpo pós-morte).
Tenho os dois volumes da obra de Anger, numa simpática edição espanhola. Ex-ator infantil, ícone underground, nascido em Hollywood, filho de atores e criado no meio artístico, ele rasga o véu que cobre certas histórias de celebridades, ilustradas quase sempre por fotos raras. Sobra até para a nossa Carmen Miranda, que segundo o autor guardava cocaína na plataforma dos sapatos. Um cult na biblioteca de cinéfilos, o livro abalou a puritana e dissimulada indústria cinematográfica norte-americana, foi perseguido e reeditado ao longo dos anos. Odiada por artistas e seus descendentes, mas adorada pelo público, a publicação em dois volumes decepciona na informação sem dados concretos e escrita fragmentada. Reuni fatos “extravagantes” da comunidade cinematográfica hollywoodiana, dos livros de Prince-Porter e Anger, e também em biografias, revistas especializadas, documentários e entrevistas. Confira.
O hilário gorducho ROSCOE “FATTY” ARBUCKLE (1887 - 1933. Smith Center, Kansas / EUA) alcançou o sucesso através do produtor-diretor Mack Sennet, numa carreira marcada por êxitos espetaculares. Conhecido no Brasil como Chico Bóia, na vida privada se entregou a quantidades absurdas de álcool e amantes. No auge da popularidade, em 1921, numa orgia em uma suíte de um hotel luxuoso em San Francisco, o comediante provocou a morte de Virginia Rappe, introduzindo uma garrafa de champanhe na vagina da atriz, revoltado por não conseguir uma ereção. O julgamento foi um impressionante evento midiático. Mesmo se livrando das grades, nunca mais atuou. Abandonado por todos e falido, terminou na sarjeta, embriagado, morrendo aos 46 anos.
OVERDOSE
o velório da estrela |
Uma das mais fascinantes estrelas do cinema mudo, BARBARA LAMARR (1896 - 1926. Washington / EUA) dormia apenas duas horas por dia, reinando incansavelmente em festas e nas telas. Viciada em cocaína e heroína, ela guardava seu pó em uma pequena caixa de ouro em cima do piano de cauda e o ópio que usava era considerado da melhor qualidade. Recomendada por Mary Pickford, brilhou como a Milady de Winter de “Os Três Mosqueteiros / The Three Musketeers” (1921), ao lado do astro Douglas Fairbanks. Casou-se aos 17 anos, e nos 12 anos seguintes se casaria outras quatro vezes, sem deixar de ter outros incontáveis parceiros sexuais, tanto homens como mulheres incapazes de resistir aos seus encantos. Morreu aos 26 anos de uma overdose e a história se tornou pública, provocando a ira dos conservadores e reforçando a fama de Hollywood como “a cidade do pecado”, afinal três anos antes, o galã WALLACE REID (1891 - 1923. San luis, Missouri / EUA), rei da Paramount, também havia morrido de overdose, aos 30 anos.
SUSPEITA de ASSASSINATO
Considerada por muitos a melhor comediante do cinema mudo, MABEL NORMAND (1892 - 1930. New Brighton / EUA) arruinou-se ao ser envolvida em 1922 no assassinato de William Desmond Taylor, o chefão da Famous Players-Lasky. Avisada do crime antes da polícia, a atriz correu até a casa do falecido para resgatar cartas que registravam seu vício em cocaína, além de expor a secreta relação sentimental deles. Flagrada pela polícia revistando o lugar, passou a ser considerada suspeita. O crime permaneceu insolúvel, mas sua carreira se acabou. Em 1927 abandonou o cinema e três anos depois, enfraquecida com o uso excessivo de drogas, morreu de tuberculose.
SEDUZINDO MARINHEIROS
Popular e elegante astro romântico da Metro-Goldwyn-Mayer, WILLIAM HAINES (1900 - 1973. Staunton, Virginia / EUA) contracenou com Joan Crawford, Mae Murray, Marion Davies, Norma Shearer e Mary Pickford. Muitos na comunidade cinematográfica sabiam de sua homossexualidade, mas o chefão Louis B. Mayer vivia à beira de um ataque de nervos com a possibilidade dos deslizes do ator parar nas páginas dos jornais. Quando a conservadora “Brigada do Vício” flagrou-o num sórdido hotel com um marinheiro, sua carreira chegou ao fim. Para piorar a situação, em 1936, membros da Ku Klux Klan o espancaram. Graças a amigos como Joan Crawford, Carole Lombard e George Cukor, deu a volta por cima como um dos mais disputados decoradores de Hollywood.
HOMENS aos MONTES
Conhecida como a It-Girl (a garota que tinha “aquilo”), a ruiva CLARA BOW (1905 - 1965. Nova Iorque / EUA) era uma sedutora estrela da Paramount conhecida em todo o planeta. De repente, tudo se acabou em 1930 quando sua secretária particular, Daisy DeVoe, vendeu sua intimidade para uma revista de fofocas nova-iorquina, a “GraphiC”. Ela havia anotado todos os homens que haviam dormido com a patroa nos quatro anos em que trabalhou para ela. Entre eles, Gary Cooper, John Wayne e um time completo de futebol norte-americano. O caso parou nos tribunais e consideraram a secretária culpada, mas a carreira da atriz afundou de vez: o estúdio não renovou seu contrato e o público a rejeitou. Nos anos seguintes, internada várias vezes em sanatórios, morreu louca.
ORGASMO nas TELAS
O filme “Êxtase /
Ecstasy” (1933) provocou um grande escândalo no seu lançamento. A atriz
austríaca HEDY LAMARR (1914 - 2000. Viena / Áustria) fica nua, corre entre árvores e mergulha num rio. Depois,
há uma simulação de masturbação. Tudo de muito longe. Dura apenas poucos
minutos, mas um comitê do governo norte-americano se escandalizou. A fita saiu
de cartaz. Também por causa do buxixo mundial, Hedy foi espancada pelo marido, um milionário
fabricante de armas, que gastou mais de 300 mil dólares para incinerar as
cópias disponíveis do filme. Disfarçada como criada, fugiu
para Paris e depois para os EUA, tornando-se uma das estrelas da Metro-Goldwyn-Mayer.
DIÁRIO ERÓTICO
Ainda novinha se destacou em “O Belo Brummel / Beau Brummel” (1924), ao lado de John Barrymore, então seu amante. MARY ASTOR (1906 - 1987. Quincy, Illinois / EUA) nunca mais parou, seja como heroína ou como vilã. Em 1935, seu então marido descobriu casualmente o diário onde ela confessava com detalhes que o traía com o dramaturgo George S. Kaufman, exaltando a potência sexual do amante. Humilhado, ele pediu o divórcio e a custódia da filha única. O juiz responsável pelo caso recusou o diário como prova, mas a imprensa reproduziu trechos picantes do mesmo. O escândalo correu mundo, mas a atriz não decaiu, ganhando o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “A Grande Mentira / The Great Lie” e atuando por mais três décadas.
ILEGÍTIMA
Escolhidos para a versão cinematográfica de William A. Wellman da saga de Jack London, “O Grito das Selvas / The Call of the Wild” (1935), a química entre CLARK GABLE (1901 - 1960) e LORETTA YOUNG (1912 - 2000. Salt Lake City, Utah / EUA) resultou ardente tanto nas telas como fora delas. Durante as filmagens, saíram notas na imprensa bisbilhotando o romance dos astros e garantindo que Gable pediria o divórcio de sua esposa para se casar com Loretta. Isso não ocorreu. Assim que o filme ficou pronto, a 20th Century-Fox anunciou que a atriz descansaria por questões de saúde. Naquela época, dar a luz fora do matrimônio era a ruína para qualquer estrela. Em 1937, Loretta revelou a adoção de uma menina de dois anos, Judy, que teria semelhança física com a mãe. No entanto, nunca a assumiu como legítima, tampouco Gable.
DECLÍNIO,
ALCOOLISMO e MORTE
Astro
de muita popularidade na era do cinema mudo, JOHN GILBERT (1897 – 1936. Logan, Utah / EUA) entrou
em declínio ao desafiar o chefe da Metro-Goldwyn-Mayer, Louis B. Mayer, ofendendo-o
e exigindo salário mais elevado. Demitido do estúdio e boicotado pelo produtor,
ainda fez mais um filme na Columbia Pictures antes de morrer, aos 38 anos, de
um ataque cardíaco causado pelo alcoolismo. O ator decadente Norman Maine
(Fredric March) de “Nasce Uma Estrela / A Star is Born” (1937) foi inspirado
nele.
DEVORADA MORTA
Depois da reputação como uma das vamps mais populares do cinema mudo, MARIE PREVOST (1898 - 1937. Sarnia / Canadá) fracassou no falado devido a voz inadequada. Sobrevivendo como coadjuvante e dominada pela depressão, engordou rapidamente. Ao investir em um regime radical, em 1937, terminou morrendo. Sozinha, seu cadáver permaneceu esquecido por vários dias no sujo apartamento em que ela vivia, sendo devorado, em parte, aos pedaços, por um esfomeado cachorro salsicha de estimação.
APENAS BONS AMIGOS?
Boatos garantiam que CARY GRANT (1904 – 1986. Bristol / Reino Unido) teria um romance com RANDOLPH SCOTT (1898
– 1987. Condado de Orange, Virginia / EUA). Eles moravam juntos e eram solteiros. Pressionados, se casaram com duas amigas. Segundo revistas de fofocas,
eles assumiam o caso para os mais íntimos.
DUAS GAROTAS da PESADA
Acusado de estupro em 1942, ERROL FLYNN (1909 - 1959. Hobart, Tasmânia / Austrália) na ocasião era uma das figuras mais estimadas de Hollywood. As supostas vítimas, duas menores, Peggy Satterlee e Betty Hansen, garantiram que foram levadas pelo ator ao seu iate, o Sirocco, após conhecê-lo numa festa, e se deixaram seduzir. Os jornais de todo o mundo estamparam na primeira página: “Robin Hood acusado de estupro”. O disputado julgamento durou um certo tempo, mas o ator foi inocentado e o seu filme seguinte, “O Ídolo do Público / Gentleman Jim”, foi um tremendo sucesso.
RITUAL SUICIDA
Formosa mexicana que brilhou em Hollywood, a passional LUPE VÉLEZ (1908 - 1944. San Luis Potosí / México) casou-se com o Tarzan Johnny Weissmuller em 1933. Em decadência e endividada, filmou no México “Naná” (1944), que foi bem recebido pela crítica. De volta a Hollywood, teve um caso com um cafajeste bonitão, Harald Ramond, ficando grávida. Ele pouco se importou, garantindo que não se casaria com ela. A atriz se negou a abortar e incapaz de encarar a vergonha de dar a luz a um filho ilegítimo, decidiu por fim a própria vida. Vestida sofisticadamente, recebeu suas duas melhores amigas para um suntuoso jantar mexicano. No final da noite, sozinha na alcova com velas e flores exóticas, engoliu pílulas para dormir, passando mal - o estômago cheio de comida picante - e morrendo com a cabeça enfiada no vaso sanitário, afogada no próprio vômito.
A CARREIRA ou o AMOR
Contratado pela 20th Century-Fox, WILLIAM EYTHE (1918 - 1957. Pensilvânia / EUA) cresceu em filmes com Jennifer Jones, Joan Bennett, Linda Darnell e Jeanne Crain. A máquina publicitária do estúdio insistia que o jovem ator estava namorando uma das estrelas mais quentes da temporada, Anne Baxter, mas na vida real ele era gay e amava um colega muito popular na época, LON McCALLISTER (1923 - 2005. Los Angeles, Califórnia / EUA). Quando um fã publicou fotos comprometedoras dos dois, o presidente da Fox, Darryl F. Zanuck, furioso, obrigou-o a trabalhar um tempo na Inglaterra enquanto os comentários esfriavam. McCallister não se conteve, indo ao encontro do amante e selando o fim da carreira de ambos, que tiveram seus contratos cancelados. Eythe procurou mudar a situação, casando-se rapidamente com a atriz Buff Cobb, mas o matrimônio arranjado durou pouco e acabou feio: a esposa exigiu dinheiro para fechar a boca. Ele nunca mais se reergueu, morrendo em 1957, de hepatite, aos 38 anos.
BAD
BOY
saindo da prisão |
Talento,
carisma e estilo cínico e indolente fizeram de ROBERT MITCHUM (1917 - 1997. Bridgeport, Connecticut / EUA) um dos grandes de Hollywood. Na adolescência, foi expulso da escola e
viajou clandestinamente de trem pelo país. Aos 14, foi preso por vadiagem. Com
seus olhos de ressaca, meio-sorriso irônico e voz grave, encarnou o
anti-herói de filmes noir. Em 1949, preso 50 dias por uso de
maconha, em vez de liquidar sua carreira, deu-lhe um novo impulso,
tornando-o um astro. Apesar da bebida e das brigas, atuou como astro em mais de 130 filmes.
Os INFIÉIS
A diva italiana
ANNA MAGNANI (1908 - 1973. Roma / Itália) estrelara “Roma, Cidade Aberta / Roma Città Aperta” (1945) e “O Amor
/ L'amore” (1948), ambos dirigidos
por ROBERTO ROSSELLINI (1906 - 1977. Roma / Itália), e esperava trabalhar com ele em seu filme seguinte, “Stromboli / Idem” (1950). Contudo, após o cineasta receber uma carta de INGRID BERGMAN (1915 - 1982. Estocolmo / Suécia) colocando-se a disposição como atriz, os dois
se encontraram em Nova York e ela foi convidada para protagonizar o filme. Casada com um dentista sueco, Ingrid caiu de amores pelo cineasta italiano envolvido com a temperamental e ciumenta Anna.
A italiana foi substituída pela estrela de Hollywood no coração de Rossellini, provocando um escândalo internacional envolvendo a igreja e os bastidores de “Stromboli”. Os produtores originais do projeto mantém Anna Magnani e iniciam um outro filme, “Vulcano / Volcano” (1950), com história semelhante. Rejeitada por Hollywood e fãs, perseguida pela imprensa, Ingrid estrelaria seis filmes (incompreendidos na época) do cineasta italiano e, juntos, tiveram três filhos, entre eles a atriz Isabella Rossellini. Em 1956, ela recebeu o perdão oficial de Hollywood com o seu segundo Oscar de Melhor Atriz por “Anastácia, a Princesa Esquecida / Anastasia” (1956).
A italiana foi substituída pela estrela de Hollywood no coração de Rossellini, provocando um escândalo internacional envolvendo a igreja e os bastidores de “Stromboli”. Os produtores originais do projeto mantém Anna Magnani e iniciam um outro filme, “Vulcano / Volcano” (1950), com história semelhante. Rejeitada por Hollywood e fãs, perseguida pela imprensa, Ingrid estrelaria seis filmes (incompreendidos na época) do cineasta italiano e, juntos, tiveram três filhos, entre eles a atriz Isabella Rossellini. Em 1956, ela recebeu o perdão oficial de Hollywood com o seu segundo Oscar de Melhor Atriz por “Anastácia, a Princesa Esquecida / Anastasia” (1956).
CIÚMES e TIROS
Lembrada por magníficos filmes noir dirigidos por Fritz Lang e Jean Renoir, no início dos anos 1950 JOAN BENNETT (1910 - 1990. Nova Jersey / EUA) teve a imagem arranhada quando seu marido, o lendário produtor Walter Wanger, deu dois tiros no agente Jennings Lang, acreditando que ele estava tendo um caso com ela. A vítima se recuperou, mas Wanger não se livrou da prisão de quatro meses. Vivendo um momento de sua trajetória em que se especializara em donas de casas sensatas e abnegadas, a atriz sofreu um certo boicote, pois muitos acreditavam que ela era infiel. “Acho que eu atirei em mim mesma”, disse ela na ocasião, continuando casada com o produtor até 1965.
AVA
GARDNER (1922 – 1990. Grabtown, Carolina do Norte / EUA) despertava tórridas paixões. Uma de suas vítimas foi FRANK
SINATRA (1915 – 1998. Nova Jersey / EUA). Eles chegaram a ficar casados durante alguns anos, de
1951 a 1957, entre bebedeiras e cenas de ciúmes. Mesmo depois da separação,
Sinatra continuava apaixonado. Tanto que pediu que a amiga Lauren Bacall
entregasse um bolo de coco a Ava, que estava filmando em Roma. Ava ignorou o
presente. Ao saber disso, Sinatra cortou os pulsos com uma gilete, mas
sobreviveu. No final da vida, adoentada e com dificuldades financeiras, Ava
recebeu todo o apoio necessário do ex-marido.
BELEZA
DESTRUÍDA
Sua
vida barra pesada foi contada em livros, filme e peça de teatro. BARBARA
PAYTON (1927 - 1967. Cloquet, Minnesota / EUA) aprendeu cedo que tinha um efeito fulminante sobre o
sexo oposto. Aos 16 anos fugiu de casa com um namorado. Começou sua carreira
como modelo, estreando no cinema em 1949. Belíssima e boa atriz, seduziu o super star James Cagney, que lhe ofereceu um inesperado salário de US $ 5.000 por semana para ela protagonizar ao seu lado o violento “O
Amanhã que não Virá / Kiss Tomorrow Goodbye” (1950). Elogiada pela crítica, tudo
garantia que seria uma estrela. Estrelou o western “Resistência Heroica / Only the
Valiant” (1951) com Gregory Peck, surgindo um romance com o ator casado. Em 1951, seu declínio era evidente, boicotada por Hollywood que não aceitava
sua vida de festas, bebedeiras e relações com homens casados ou de reputação
duvidosa. Ela casou-se quatro vezes e teve casos com Howard
Hughes, Bob Hope, Woody Strode, Guy Madison, George Raft e Steve
Cochran.
Em 1950, noivou o veterano ator FRANCHOT TONE (1905 – 1968. Niagara Falls / EUA), tendo ao mesmo tempo um caso com outro colega, TOM NEAL (1914 – 1972. Evanston, Illinois / EUA). Em 14 de setembro de 1951, Neal, um ex-boxeador, atacou fisicamente Tone no apartamento de Barbara, deixando-o em coma por 18 horas, rosto esmagado e nariz quebrado. O incidente rendeu uma grande publicidade. Eles se casaram, mas o divórcio veio em menos de um ano. Destruída emocionalmente com o fim precoce da carreira, enveredou no alcoolismo e drogas, abrindo caminho para vários conflitos com a lei, incluindo prisões por cheques sem fundos e, eventualmente, uma prisão na Sunset Boulevard por prostituição. Dormiu em bancos de ônibus e sofreu espancamentos regulares como prostituta. Após uma breve internação para se desintoxicar, voltou a viver com os pais alcoólatras, morrendo em 1967, aos 39 anos, totalmente esquecida.
Em 1950, noivou o veterano ator FRANCHOT TONE (1905 – 1968. Niagara Falls / EUA), tendo ao mesmo tempo um caso com outro colega, TOM NEAL (1914 – 1972. Evanston, Illinois / EUA). Em 14 de setembro de 1951, Neal, um ex-boxeador, atacou fisicamente Tone no apartamento de Barbara, deixando-o em coma por 18 horas, rosto esmagado e nariz quebrado. O incidente rendeu uma grande publicidade. Eles se casaram, mas o divórcio veio em menos de um ano. Destruída emocionalmente com o fim precoce da carreira, enveredou no alcoolismo e drogas, abrindo caminho para vários conflitos com a lei, incluindo prisões por cheques sem fundos e, eventualmente, uma prisão na Sunset Boulevard por prostituição. Dormiu em bancos de ônibus e sofreu espancamentos regulares como prostituta. Após uma breve internação para se desintoxicar, voltou a viver com os pais alcoólatras, morrendo em 1967, aos 39 anos, totalmente esquecida.
REJEIÇÃO
O MARIDO da MELHOR AMIGA
A união de DEBBIE
REYNOLDS (1932. El Paso, Texas / EUA) e EDDIE FISHER (1928 - 2010. Filadélfia, Pensilvânia / EUA) foi considerada o casamento do ano, mas, dois anos
depois, a coisa desandou. Eddie, era amigo de Mike Todd, segundo marido de
ELIZABETH TAYLOR (1932 - 2011. Londres / Reino Unido). Os dois casais eram vistos juntos frequentemente e, quando
Todd morreu em um acidente, um ano após o casamento, Eddie não perdeu tempo e,
ao consolar a viúva, acabou se envolvendo com ela. Como todo traído, Debbie foi
a última a saber do relacionamento dos dois, uma vez que os jornais já davam
pistas e nas festas, o comentário era geral. O escândalo apareceu em todos os noticiários
e Liz passou a ser odiada por muita gente.
O GANGSTER
A super estrela de “A Caldeira do Diabo / Peyton Place”, LANA TURNER (1921 - 1995. Wallace, Idaho / EUA), apaixonou-se por um gangster sexy e notório gigolô, bem mais novo que ela, Johnny Stompanato. Constantemente agredida por ele e ameaçada de ter seu rosto desfigurado caso ela deixasse de o sustentar, vivia em pânico, bebendo como um cossaco para relaxar. Em 1958, a adolescente Cheryl Christina, depois de presenciar sua mãe ser surrada mais uma vez pelo bandido, o assassinou com uma faca de cozinha. Numa atuação impecável no tribunal, vestida lindamente de negro e com óculos escuros, a loura Lana chorou e quase desmaiou, resultando na absolvição da filha.
89 comentários:
Legal demais teu blo,adorei a postagem.
seguindo,segue ai tbm.
http://hiphopactivistface.blogspot.com/
Nossa, fiquei impressionada com as histórias, principalmente com a de Marie Prevost, que teve o cadáver devorado por um cachorro. Que coisa mais horrorosa, hein! Como alguém pode terminar sua vida de uma forma tão triste...Meu Deus.
Um abraço,
Dani.
www.telaprateada.blogspot.com
E aí!! Muito louca a sua postagem... tem histórias que eu nem imaginava! Mas tem um caso famoso que achei que ficou faltando nessa lista, que foi a suspeita de assassinato que recaiu sobre Orson Welles num crime, que acabou ganhando um versão cinematográfica mais recentemente(Dália Negra). Mas de qualquer forma, seu post está fantástico!
Nossa, excelente postagem! cada situação que essas celebridades passaram.... Prevost, sendo devorada por um cachorro: Cruzes!
Fiquei com vontade de ler o livro!
Parabéns pelo post :D
Ora aqui está um livro que nunca irá figurar na minha biblioteca de cinema. Não por falta de espaço (apesar de muitas dezenas de exemplares sempre há espaço para mais um), mas porque, sinceramente, não estou nem um pouco interessado neste tipo de "folhetim". Até porque todo mundo sabe como os tablóides de toda a parte sempre exageraram nestas coscuvilhices de gente famosa. É portanto um tipo de "literatura" que passo sempre ao lado, seja impressa em livros ou, mais vulgarmente, em revistas especializadas. Não, muito obrigado!
O Rato Cinéfilo
Recentemente li, e recomendo, Bastidores de Hollywood na Vanity Fair. São muitas notícias e histórias picantes envolvendo estrelas. Tudo bem escrito e documentado. A estrela mais em evidência, naturalmente, é Bette Davis. Durante as filmagens de A Malvada, Marilyn Monroe foi a sua principal vítima. Ela dizia pra todo mundo as coisas mais difamantes sobre a jovem atriz. “Essa vagabundinha loura pensa que sabe atuar, e que basta sacudir o traseiro e sair arrulhando para roubar a cena. Como está enganada.” Anos depois, ao ser perguntada sobre a grande Bette, disse Marilyn: “Essa mulher odeia qualquer criatura do sexo feminino que seja capaz de andar com as próprias pernas. É mesmo uma velha má”.
Muito legal esta matéria!! Parabéns pela idéia.
Cultura Malcriada, nunca soube desta história do Orson Welles. Ele foi ligado à morte da Dália Negra?
Abraços,
Barbara Lammar nunca havia ouvido falar, mas pretendo pesquisar e, quem sabe, no meu humble blog, posso postar(rimou, hein?).
Embora, não seja incomum, muito triste o q aconteceu com a atriz mexicana, q se matou tomando comprimidos.
Caso Joan Bennette não ter sido infiel, lamento muito o q ocorreu com ela- muito linda por sinal.
Quanto a Errol Flynn, isso não foi novidade. Que eu saiba , ele morreu no seu iate, acompanhado de sua nova namorada, uma garota de 15,16 anos. Ela chegou a dizer q ele era um joker. Sua última esposa disse q ele foi a pessoa mais doce q ela conheceu. Será q mesmo com o bafo das bebidas? rs
Ótima matéria, Antonio!
Rato, todas estes relatos foram confirmados, quase sempre passaram por tribunais... Sim, são invasão de privacidade, mas acho interessante tomar conhecimento do lado sombrio dos nossos ídolos... A gente não fica sabendo na escola como morreu Júlio César ou quantos homens Cleópatra partiu o coração?
Ah, a filha de Lana Turner fez o q deveria ser feito, eu penso.
Mas, creio q o Rato não deixa de ter um pouco de razão. Há muitas invencionices tb!
Giancarlo, fiquei interessado no livro. Realmente a fama de Bette não é das melhores. Ela perseguia implacavelmente Miriam Hopkins na Warner. Anos depois, foi a vez de Susan Hayward. Parece que Olivia De Havilland era a única atriz que ela tinha um bom relacionamento.
Obrigado pela dica.
Sabe, que curto muito saber essas curiosidades todas? O interessante é a gente ficar pensando se tudo o que dizem é verdade ou não. No caso de morte não se tem nem o que pensar. Eu já postei sobre a Velez no Sala Latina de Cinema, realmente foi uma morte sinistra.
Eu gosto de livros sobre cinema e esse monete de curiosidades por trás dos bastidores. Gostei muito do post. Um abraço.
Eu não sabia da metade dessas intrigas off cameras. UAU. E depois a gente que não é normal, né? Hehehehe
A Loretta Young é uma figura sensacional, uma das mais adoráveis e proeminentes protagonistas de Hollywood, com uma carreira de tirar o chapéu (merece um post seu). Em geral, ela interpretava mulheres doces, amáveis, compreensivas, mas dizem que na vida privada fazia a linha “sou boa moça”, beata, conservadora, não se misturava. Já a Lana interpretava mulheres fortes, espertas, que deixavam os homens de quatro, e na intimidade era roubada, enganada, espancada. Todos os seus casamentos foram terríveis. Ela vivia apanhando do belo Lex Barker. Felizmente, sempre dava a volta por cima, como no caso do mafioso e o seu famoso depoimento no tribunal. Por fim, sucumbiu ao alcoolismo, mas nunca perdeu o glamour.
Antonio, esse post é maravilhoso! Que pesquisa! Que audácia!
O caso de Marie Prevost chega a ser fantasmagórico. (Também não sabia da ligação de Welles com a Dália Negra.)
Grande abraço, Antonio.
Também admiro Loretta, Jamil.
Ela reinou no cinema por mais de 20anos, coisa rara para uma atriz protagonista. Sabia da sua beatice. Inclusive, outras atrizes gozavam da cara dela por isso, dizendo que era tudo hipocrisia, marketing - por exemplo, Joan Crawford.
A Lana era maravilhosa e uma mulher de sexualidade latente, talvez venha daí suas pessímas escolhas amorosas.
Abração
Seu blog está cada dia mais lindo.
Então, Antônio!
Como você sabe, o caso "Dália Negra" até hoje não foi solucionado. Eu li há algum tempo (infelizmente não me recordo a fonte agora) que Orson Welles foi cogitado como um dos suspeitos, algum tempo depois.
FaloU!
Nem posso imaginar a adorável Clara Bow, internada como louca. O caso Lana Turner, cheguei a ler em uma revista datada de 1958.
O fato que mais me impressionou, foi o de Marie Prevost. A Lupe Velez,que se recusou a fazer um aborto, em sua carta de suicídio dizia: "Para Harald. Que Deus o perdoe e perdoe a mim também, mas prefiro tirar minha vida e de nosso bebê do que trazer vergonha a ele ou matá-lo. Lupe".
Parabéns pela matéria! Excelente!
Excelentes os textos sobre os escândalos na Meca do Cinema e o elegante Cary Grant.
Parabéns!!!!!
Bjos
Seu Blog é excelente. Para os amantes do cinema é uma visita obrigatória !
Fico muito feliz com o sucesso do blog, q vc chegue onde quer. xero e xau.
Bom dia Sam.
..o blog está magnifico.
Acho que voce o deixa perfeito..nenhuma sugestão , mas obrigada por abrir essa honra para mim.
Abraços.
Se muitas pessoas ficaram chocadas com a morte precosse de Ledger é porque não conhecem o passado negro de vidas interrompidas no passado no mundo do cinema
Parabéns, muito sucesso!
Tanto sucesso não è à toa,
o seu blog é o melhor.
Aplausos, aplausos e mais aplausos para você.
Sonia Brazão
Vc arrasou heim Antony? Tou tão orgulhosa de vc...Um beijão grande e continue assim, com todo esse sucesso. Bjs.
Bons trabalhos merecem reconhecimento, e o seu é de primeira.
Que Chic!!!!!
Parabéns meu querido!
Mas tudo isso é a competência e a dedicação ao trabalho e por isso merece esse destaque na imprensa.
E é claro, a qualidade das matérias são ótimas tbm, e um ótimo "dicionário digital" para consultar sobre a história do cinema.
Desejo muita sorte meu amigo!...
Grande abraço e até breve!!!
Muito boa essa sua ultima materia, parabens
Parabéns,o Blog é de um primor e uma riqueza de informações e detalhes sem igual!
Em especial sobre o Post dos escândalos,Já li o Hollywood Babylon,realmente o caso da Lana Turner é de impressionar qualquer um.
Abraço!
Parabéns pelo sucesso alcançado! Sou fã do seu trabalho!
Obrigada pelo presente de poder partilhar o sucesso do seu Blog.
Chiquérrimo!Parabéns!
Ótima novidade.Sempre bom saber que lembram do FALÇÃO MALTÊS,eterna obra prima !
Parabéns pelo sucesso, Júnior!
Felicidades!
Bj
Pela competência e dedicação, você merece muito mais. PARABÉNS!!!
Pela competência e dedicação, você merece muito mais. PARABÉNS!!!
Parabéns pelas matérias nos jornais!
Parabéns amigo, merecido reconhecimento!!!
E é só o começo...
Abração!!
Fico contente pela publicação no Jornal, notoriedade mais que merecida Antonio. Um abraço e ótimo Carnaval.
Parabéns pelo sucesso!
Parabens querido...sucesso merecido,ótimo Blog!Beijos
Milhares de parabéns Antônio querido! Você merece!
parabéns, você merece. continue a mostrar a beleza que é os filmes antigos
mil beijos
Magnífica postagem,estou sem palavras para descrever minha satisfação de poder ler alguma coisa sobre "Hollywood Babylon: It's Back”
sou loica com esse livro. Tenho apenas A vida Sexual dos Idolos de Hollywood, mas ele nao chega perto de Hollywood Babylon...
Adoreiiiiiiiiiiiii, so sei dizer isso
ADOREIIIIIIIII
Caraca, ficou maravilhosa essa postagem, vou linca-la no meu facebook
bjo
Falcão Maltês, seu blog continua uma verdadeira dádiva para todos nós, cinéfilos. A matéria sobre as injustiças do Oscar me deixou simplesmente de queixo caído. Eu conhecia algumas delas, mas não sabia que a lista de atores e diretores geniais injustiçados era tão grande! Que absurso! Um abraço.
Pessoal o caso da Dália Negra foi daquela mulher que apareceu cortada ao meio? se foi a uns anos atrás ja descobriram um forte suspeito que seria um médico muito famoso na época que cuidava das estrelas Hollywoodianas
Olá, Antonio! Já tinha lido em um livro sobre o caso da Lana Turner e ouvi recentemente muito sobre o suicídio da Lupe Velez, sempre lembrada mais pela morte do que pela vida. Mas a atriz devorado pelo câozinho de estimação? Meu Deus!
Parabéns pela postagem!
Lê
Na verdade, nada do que li me pareceu absurdo ou coisa do outro mundo. Afinal, tratava-se de um amontoado de gente, quero dizer, de muitos atores e atrizes, de diversas companhias, datas dispersas das ocorrencias, situações diferentes, momentos vários, enfim, de acontecimentos muito diversos, num universo enorme e, certamenmte, onde a promiscuidade deveria reinar com tanta naturalidade comno se abre uma garrafa de refrigerante. E digo mais; aquilo aconteceu, acontece hoje e vai seguir acontecendo, Nunca foi nem será diferente. Aliás,... bem, deixa pra la. Mas que hoje em dia as coisas não são muito diferentes e melhores, não são não.
jurandir_lima@bol.com.br
E a Mary Astor, heim!!! Tão delicadinha e tinha até um diário... Ela só não enganou o Sam Spade no Falcon Maltese.
Alguns relatos dariam um filme de terror, com destaque para o cachorro devorando o cadaver. Outros nem tanto, são fatos corriqueiros do cenario atual: drogas, homossexualidade no armário, troca de parceiros.Há historias relacionadas a intriga de Olivia De Havilland com a irmã, não lembro quem era a irmã. Parabéns pela súmula!
E ninguém fala dos bi como Marlon Brando, Paul Newmann, Tyrone Power, e a "menina" Randolph Scott. Sem contar a machorra Marlene Dietrich...
Nossa !!! Estou chocada !!!
Boa, Nahud!!!
Ótimo!
Ótima publicação Antônio Nahud.
Ótima publicação amigo Antonio Nahud
Valeu, Nahud !!!
Perfeito Nahud !
Seu Blog é muito bom, amigo!
aplaudindo de pé... parabéns Antonio Nahud.....
Olá Antonio Nahud! Como sempre seus artigos são de um primor único. Não é de hoje que escândalos e cinema estejam tão interligados. Já conhecia o caso de Barbara Payton, que não era na verdade uma má atriz e tinha tudo para se tornar de fato uma grande estrela. Entretanto, posso dizer que tudo mudou para pior quando ela conheceu o “Pit-Boy” Tom Neal, que era um atorzinho de quinta e que atuava em filmes de baixo orçamento. Tom era violento e agredia Barbara constantemente. Todos os casos abordados em sua matéria são surpreendentes, mas o de Bárbara Payton sem dúvida é o mais pungente. Uma pena
Barbara Payton era linda, mas nunca foi boa atriz. De certa forma, acabou sufocada pelos "testes de sofá"...
Eu vejo uma certa necessidade, um clamor mesmo, de que as atrizes atuais, tão glamorizadas e endeusadas,, prestassem uma homenagem às mulheres que desafiaram o machismo da época, da fase dourada do cinema, pois sem aquelas pioneiras, o cinema seria feio... sem graça.
"Atriz" era sinônimo de puta... Mas sem essas atrizes (ou putas, segundo os machistas da época), as atuais não teriam uma vida de "igual para igual" com os atores, que aprontavam muito mais e continuavam sendo "ídolos".... Muita injustiça com nossas "Deusas do Cinema".
Considero tudo isso puro jornalismo marrom. Claro que há certas verdades e fatos inegáveis aqui e ali, mas o tom de exploração de escândalo é disgusting...
Hollywood sempre foi um ninho de fofocas sórdidas. O que foi comprovado não devia ser objeto de alarde e de indignações hipócritas, mas de respeito por seres humanos frágeis e confusos como os artistas da tela eram. Num mundo diferente, mais ético, essas publicações nem existiriam.
Babado forte!
Hahaha...Também concordo como Chico, disseste tudo!!
AMO esses basfonds HUAUHA
Pode até ser sordidez, mas que nós nos divertimos com essas histórias (verídicas ou não), isso é inegável... Rsrsrs.
É super interessante saber mais sobre o lado negro de Hollywood !!!
Concordo com o Chico Lopes em seus comentários. Acho tudo muito triste, não consigo achar graça nisto não. Foram pessoas, que foram consumidas por esta indústria massacrante numa época em que não existia assistência alguma para que se recuperassem...
Tô besta. Postagem reveladora. Parabéns.
Vide de estrela é complicado...
Hollywood e mais barra pesada do que eu pensava.
C'est la vie...
Nunca em tempo algum me divirto com a desgraça deles.
Mas quem acha engraçado? Sao fatos, nada mais do que fatos. A vida é assim mesmo, cheia de altos e baixos. Quem gosta de biografias, de ir além da atuação do seu ídolos nas telas, ou seja, enveredar por sua privacidade, nao pode fazer de conta que sua vida foi um mar de rosas.
Além disso, esses fatos, verídicos ou não, nos fazem lembrar que eram seres humanos como nós, Ao ler sobre seus percalços, nos compadecemos, aprendemos sobre as dificuldades da vida, agradecemos pelo legado artístico deixado e oramos para que tenham encontrado uma merecida paz no outro plano.
Mas não estamos falando de sua análise impecável no blog, Antonio. Você conseguiu listar os acontecimentos de forma isenta, sem fazer estardalhaço ou tecer comentários maldosos, suas informações foram históricas, biográficas mesmo. Eu falo de uma forma geral, de um tipo de público que se compraz com estas histórias, sente uma necessidade mórbida com fatos assim...
Concordo com o que foi dito. Há gente que ama desgraça alheia, fato. Contudo, uma biografia onde só há maravilhas e histórias lindas também são um saco. Comprei uma biografia do Paul Newman e achei péssima. Diferente de todos os demais artistas que já havia lido. Inclusive algumas delas foram autobiografias onde havia pontos fracos citados. Se ler desgraça causa dúvidas e tédio, felicidade e nada mais também.
Antonio Nahud, como sempre, parabéns.
Excelente trabalho, como sempre, Antonio. Já conhecia quase todas as histórias, com exceção das de William Eythe e Barbara Payton, que fui pesquisar mais um pouquinho. A de Barbara é chocante. A história de Marie Prevost ter sido comida pelo cachorro e a de Lupe Velez ter morrido com a cabeça dentro da privada são comprovadas lendas urbanas.
Das melhores postagens
Grande, Antonio Nahud.
Certamente!
Sobre Marie Prevost e Lupe Velez li em pelo menos três livros. Então são lendas, Eraldo Urano?
De Marie Prevost, sugiro o artigo Marie Prevost : The Movie Star Eaten By Her Dog (Or Was She? ) do site www.lostartofbeingdame.com. Já o verbete de Lupe Velez na Wikipédia é completíssimo sobre o assunto.
Chocantes as historias mesmo mas se tem uma que mais me chamou a atenção foi sobre a pseudo atriz anna kashfi não critico a atitude de Marlon brando apaixonar se e descobrir que não se eh amado mas sim usado por um ser humano ambicioso interesseiro egoísta ! brando não foi nenhum santo fez muitas tolices na vida mas o que esse mulherzinha sem talento e de beleza extremamente comum fez foi nojento ! sera que todo dinheiro. Da gorda pensao que ela ganhou fingindo amar Marlon brando num casamento relâmpago não foi o bastante para amar dar apoio e livrar o filho das drogas?
Outro ator que vale pena pesquisar é Bobby Driscol. Contratado da Disney deixou de fazer filmes assim que ultrapassou a infância, morreu de forma trágica aos 30 anos.
Outro ator que vale pena pesquisar é Bobby Driscol. Contratado da Disney deixou de fazer filmes assim que ultrapassou a infância, morreu de forma trágica aos 30 anos.
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