março 08, 2015

*************** O IRRESISTÍVEL ROCK HUDSON




Roy Harold Scherer Júnior foi abandonado pelo pai aos oito anos de idade, sendo educado com dificuldade pela mãe, uma empregada doméstica. Trabalhou como carteiro, mecânico de aeronaves da marinha e motorista de caminhão antes de ser conhecido como ROCK HUDSON (1925 - 1985). Um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 1950 e 60, não era bom ator, mas tinha carisma e bela estampa. Durante a ascensão ao estrelato, a Universal o escalou para pequenos papéis, geralmente em faroestes. Tornou-se protagonista em “Bando de Renegados / The Lawless Breed” (1953). 

O melodrama “Sublime Obsessão”, do mestre Douglas Sirk, transformou-o em astro, posição que manteve por mais de uma década. Seu principal desempenho, indicado ao Oscar, foi o fazendeiro casado com Elizabeth Taylor em “Assim Caminha a Humanidade”, e os mais populares, a série de agradáveis comédias românticas com Doris Day, destacando-se “Confidências à Meia-Noite”. Ganhou quatro vezes o Globo de Ouro. Nos anos 1970, fez sucesso na série de tevê “O Casal MacMillan”.


Moreno, muito alto (1,93 m), másculo, belo corpo e voz viril, ele estava acima de qualquer suspeita, ocultando habilmente suas inclinações sexuais. Em 1946, após dar baixa da marinha, mudou-se para Los Angeles, tornando-se amante do produtor musical Ken Hodge. Ken fez tudo o que pode por ele, inclusive transferindo-se para mais perto de Hollywood e dando festas para apresentá-lo aos caçadores de talento. Um deles, o sórdido Henry Willson, contratou o inexperiente Rock. Willson era um homossexual notório, vivia rodeado de rapazes aos quais prometia as luzes da ribalta. Enquanto elas não se acendiam, circulava com eles e os levava para a cama. No seu cast, Robert Wagner, Rory Calhoun, Tab Hunter, Troy Donahue, John Saxon e George Nader. 

Rock se deixou seduzir em nome da carreira. O agente arrumou seus dentes e pagou lições de interpretação, dança, desinibição e dicção. Inicialmente nada adiantou. Raoul Walsh deu-lhe uma fala num filme e foram necessárias trinta e seis tomadas para que ROCK HUDSON a pronunciasse corretamente. Percebendo que seu rosto era bom para a câmera, o diretor contratou-o, negociando o contrato mais adiante com a Universal.

liz e rock
O estúdio divulgou romances do novo contratado - com as atrizes Vera Ellen e Marilyn Maxwell - para que os fãs não fizessem uma ideia errada a seu respeito. Ele logo passou a receber uma média de cento e cinqüenta propostas de casamento por semana. As revistas de cinema não paravam de perguntar: “Quando Rock escolherá uma noiva?”. Isso o tornou cuidadoso. Passou a encarnar o herói romântico e sua carreira terminaria se o público tivesse a mais leve suspeita de sua homossexualidade. 

O problema era a inesgotável energia sexual de ROCK HUDSON. Ele necessitava de sexo diariamente e não apreciava sujeitos masculinos, de preferência bissexuais. Enquanto isso, seus filmes destacavam seu vigoroso físico. As publicações estampavam fotos suas dedicando-se a tarefas típicas masculinas, entre elas lavando seu conversível vermelho. Sem camisa, para exibir o formoso tronco. Uma delas vinha com a legenda: “Olhando-o de qualquer ângulo, a conclusão é: que homem!”. Liz Taylor admitiu que, durante as filmagens de “Assim Caminha a Humanidade”, sentiu-se atraída por ele. Foi inútil, ele preferiu cair nos braços de James Dean. 

rock e jane wyman 
em sublime obsessão
Quando a revista “Confidential” passou a farejar a vida privada do astro, o estúdio resolveu casá-lo. A escolhida, uma ingênua secretária, Phyllis Gates, não tinha ideia da farsa, apenas se deliciava por ser a esposa do homem que todas as mulheres cobiçavam. Ele aguentou o máximo que pode, mas a união só durou três anos.

Durante as filmagens de “Adeus às Armas / A Farewell to Arms” (1957), teve tórrido caso de amor com um ator italiano (seria Franco Interlenghi?), beirando o escândalo. Para concretizar sua imagem heterossexual, foi colocado ao lado da comportada Doris Day em “Confidências à Meia-Noite”. A comédia custou um milhão e arrecadou 25 milhões de dólares. Ele passou a ser o ídolo número um do mundo. Em 1962, ROCK HUDSON conheceu um jovem chamado Lee Garlington e o convidou para viver com ele. O caso se arrastou por nove anos, e o ator revelou que Lee foi uma das poucas pessoas que realmente amou. No entanto, isso não o impedia de traí-lo. 

doris day e rock em confidências à meia-noite
Rock teve inúmeros parceiros e frequentava discretas festas exclusivamente masculinas, principalmente aquelas em que não conhecia quase ninguém. Com o declínio, a partir dos anos 1970, ele direcionou toda a sua energia para o sexo. Nas suas festas enchia a piscina com dezenas de belos jovens, nus e bronzeados. “Os louros são os Scott e os morenos são os Grant”, dizia aos raros convidados. Ninguém desconhecia o famoso romance entre Randolph Scott e Cary Grant. Nos anos 1980, numa sauna, conheceu o oportunista Marc Christian, de 29 anos. ROCK HUDSON o levou pra casa, deu-lhe um salário mensal, pagou um tratamento para melhorar seus dentes, arranjou-lhe um personal trainer, um carro e lições de tênis. 

Nesta época que apareceram os primeiros sintomas de que sua saúde não estava bem. Logo descobriu a Aids. Quando a “Variety” revelou sua doença, o mundo ficou estupefato. No entanto, morreu cercado de amigos, entre eles, Elizabeth Taylor. Depois da sua morte, o ex-amante foi aos tribunais, alegando que o ator fazia sexo com ele sabendo que podia contaminá-lo. Ganhou a causa, embolsando 14,5 milhões de dólares. A última aparição de Rock no cinema foi em “O Embaixador / The Ambassador” (1984), de J. Lee Thompson, co-estrelado por Robert Mitchum.

Fontes
“Rock Hudson – História de Sua Vida”, de Rock Hudson e Sara Davidson; e “A Vida Sexual dos Ídolos de Hollywood”, de Nigel Cawthorne.


DEZ FILMES de ROCK
(por ordem de preferencia)

01
ASSIM CAMINHA a HUMANIDADE
(Giant, 1956)
direção de George Stevens
  elenco: Elizabeth Taylor, James Dean,Carroll Baker,
Mercedes McCambridge, Dennis Hopper e Sal Mineo

02
TUDO o QUE o CÉU PERMITE
(All that Heaven Allows, 1955)
direção de Douglas Sirk
  elenco: Jane Wyman, Agnes Moorehead e Conrad Nagel

03
SUBLIME OBSESSÃO
(Magnificent Obsession, 1954)
direção de Douglas Sirk
  elenco: Jane Wyman, Agnes Moorehead e Barbara Rush

04
E o SANGUE SEMEOU a TERRA
(Bend of the River, 1952)
direção de Anthony Mann
  elenco: James Stewart, Arthur Kennedy e Julie Adams

05
CONFIDENCIAS a MEIA-NOITE
(Pillow Talk, 1959)
direção de Michael Gordon
  elenco: Doris Day, Tony Randall, Thelma Ritter
e Marcel Dalio

06
PALAVRAS ao VENTO 
(Written on the Wind, 1956)
direção de Douglas Sirk
  elenco: Lauren Bacall, Robert Stack, Dorothy Malone
e Robert Keith

07
VOLTA, MEU AMOR
(Lover Come Back, 1961)
direção de Delbert Mann
  elenco: Doris Day, Tony Randall, Edie Adams
e Jack Oakie

08
O SEGUNDO ROSTO
(Seconds, 1966)
direção de John Frankenheimer
  elenco: Salome Jens, John Randolph e Will Geer

09
QUANDO SETEMBRO VIER
(Come September, 1961)
direção de Robert Mulligan
  elenco: Gina Lollobrigida, Sandra Dee, Bobby Darin
e Walter Slezak

10
O ÚLTIMO POR-DO-SOL
(The Last Sunset, 1961)
direção de Robert Aldrich
  elenco: Kirk Douglas, Dorothy Malone, Joseph Cotten
e Carol Lynley

GALERIA de FOTOS


63 comentários:

Paulo Telles disse...

ROCK HUDSON era sem dúvida não somente um tipão e um colírio para os olhos femininos (e certamente até hoje chama a atenção, passados 26 anos de seu falecimento, as fotos estão aí para comprovar), mas independente disso,de sua trajetória e de seus dramas pessoais, ele era um ótimo ator, com um talento genuíno.

Saudações cinéfilas!

Paulo Néry

João Roque disse...

Belíssima descrição da vida e da carreira de um dos actores mais carismáticos da segunda metade do século XX, em Hollywood.
Despertava atenção nas mulheres e também em muitos homens.

Victor Ramos (Jerome) disse...

Vi poucos filmes com esse senhor, meu caro Antônio. Tenho que aprofundar mais nessa face clássica dos grandes astros.

Abs!

Pudim de Cinema

Fábio Henrique Carmo disse...

Na realidade, costumamos dizer que hoje há muitos astros fabricados, mas isso acontece em Hollywood desde sempre. Rock Hudson foi um deles. Sustentou sua carreira apoiado principalmente no carisma e na beleza.

Anônimo disse...

Lembro-me que na época quando souberam da doença de Hudson e de sua opção sexual foi uma bomba. Eu estava entrando na adolescência. Acho que hoje os impactos desse tipo de acontecimento é mais brando. Boas vibrações, Cynthia.

Marcelo Castro Moraes disse...

Fazia um par perfeito com a Taylor.
Para mim, Assim Caminha a Humanidade foi o seu melhor momento na carreira.

Enaldo Soares disse...

James Dean e Rock Hudson? Novidade para mim,rs...

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Ah, Rock podia não ser nenhum gênio como ator, mas era lindo de morrer!
Antonio, que histórias você conta aqui!... Preciso confessar que as achei curiosas mas, sem querer ser advogada do diabo, acho que muito disso é fofoca. O fato de ele ter caído nos braços de James Dean! Quem viu? E o caso amoroso entre Cary e Randolph? Eles dividiam a mesma casa; acreditar que houve um romance não seria fantasiar demais?
Na verdade, me incomoda um pouco quando as histórias dos artistas se restringem à vida sexual deles. As biografias fazem isso porque sensacionalismo vende livro...

Tunin disse...

Ele, realmente não era um grande ator, mas tinha presença em cena e a mulherada gostava.
Abraços.

linezinha disse...

Adoro as comédias do Rock com a Doris Day.
Abç

Suzane Weck disse...

Adorei o novo visual da abertura do excelente Falcão Maltês.Obrigado pela visitinha e espero também que este novo ano te traga as maiores alegrias ,muita prosperidade e imensa felicidade.Grande abraço.

Dilberto L. Rosa disse...

Rapaz, se a vida sexual do Rock Hudson for a metade da mostrada naquele filme feito para a TV norte-americana sobre a sua vida, ele era uma bichona louquíssima: incrível como conseguiu manter sua carreira longe dos escândalos! Acho que o interesse pelos seus escândalos homossexuais é maior devido à sua falta absoluta de talento como ator.

Gostei da viagem pelo Cinema da sua terra, um foco de grandes artistas da Sétima Arte, sem dúvida. Provocação: seria essa uma forma de redimir-se pelas grosserias que você falou, certa feita, sobre o Cinema nacional, hein?!

Você só pisou na bola quando afirmou que James "Sony" Caan hoje é um ator quase desconhecido: como?! E o gigante sucesso na TV norte-americana, em séries como "Las Vegas", e a filmografia profícua nos anos 2000 ("Nova Iorque, eu te amo", "Middle Men", "Um duende em Nova Iorque", "Agente 86", "Dogville", só para citar quatro)?!?! Desconhecido?!

Abração, meu caro!

As Tertulías disse...

Inesquecível Rock!!!!!!!!

Antonio - estou batalhando aqui para poder gravar o "Opposite sex" e o DVD nao permite ser copiado que chatisse!!!!!!!!!

Gilberto Carlos disse...

Também adorava Rock Hudson. Ele sofreu um pouco tendo que se casar para manter as aparências, mas mesmo assim não deixou de aproveitar a vida.

Hugo disse...

Rock Hudson foi um astro em virtude da aparência, pois como ator foi apenas mediano.

Não muito diferente do que acontece com vários astros atuais.

Abraço

Eddie Lancaster disse...

Phyllis Gates num programa do Larry King que assisti afirmou categoricamente que foi uma grande surpresa saber que Rock Hudson era homossexual, e que durante o tempo que esteve casada ele era um verdadeiro touro. Se for verdade a declaração da Phyllis, o Rock, provavelmente CORTAVA DOS DOS LADOS.

Faroeste disse...

Minha opinião é um tanto oposta à de nosso querido editor. Rock Hudson pode ter tateado em interpretações no primeiro e segundo anos de sua carreira. Entretanto, ninguém pode negar que ele desempenhou papéis maravilhosos depois disso, que seu talento despontou e que ele fez filmes onde seu perfil de excelente ator ficou visivel como; Assim Caminha a Humanidade, Adeus às Armas e diversos outros dramas. Não podemos esquecer sua performance em Labirinto de Paixões, de Mulligan, num papel extremamente dificil e que ele o desempenhou com brilhamtismo. Independente disso teve destaque impressionante em comédias, principalmente as que fez com Doris Day. Isso tudo sem esquecer dos filmes que fez com Donglas Sirk e que esteve muito bem em todos, principalmente em Palavras ao Vento, onde dá um show de atuação ao lado de Stack e Malone.
Portanto, apesar de sua vida particular, mesmo porque somente viemos a saber de tudo isso já perto de sua morte, Hudson foi um ator no quilade dos mais brilhantes do cinema.
jurandir_lima@bol.com.br

ANTONIO NAHUD disse...

Também gosto muito das comédias de Rock com Doris, Linezinha. São deliciosas, super divertidas.

ANTONIO NAHUD disse...

Obrigado, Suzane. Apareça sempre!
Abraços,

ANTONIO NAHUD disse...

Dilberto, sei que James Caan trabalha até hoje, mas não se tornou uma estrela ou um ator conceituado como deveria ter acontecido. Ele poderia estar no mesmo nível hoje de um Al Pacino ou um Robert Duvall, mas se perdeu.

Dilberto L. Rosa disse...

Não creio que James Caan pudesse chegar ao nível dos citados, independentemente de se melhores escolhas houvesse tomado... E quanto a minha provocação: fizeste as pazes com o Cinema Nacional?! Abração!

Jamil disse...

Não nego que o Rock era um bonitão, mas sempre me pareceu inseguro em cena. Só veio a relaxar ao lado de Doris Day. Mas gosto bastante dos comoventes melodramas que fez com Sirk.

Jamil disse...

Sim, assisti recentemente O Segundo Rosto, John Frankenheimer. Fiquei decepcionado. Começa bem, mas não decola. E o Rock não aproveita o seu complexo papel.

Marta Scarpa disse...

Sou fã! É o mais belo ator de sempre. Confesso que fiquei constrangida quando soube de sua homossexualidade.

ANTONIO NAHUD disse...

Você entendeu mal - ou não me expressei muito bem -, amigo Dilberto. Gosto do cinema nacional. Acompanho toda a sua trajetória. Mas acho que ainda falta muito chão para percorrer, solidificando assim uma cinematografia.

ANTONIO NAHUD disse...

Eu também criei muita expectativa em relação a O SEGUNDO ROSTO, Jamil. Gostei de verdade só da fotografia de James Wong Howe.

Unknown disse...

Divo Total!!!
;D

André disse...

Muito boa a matéria... pretendo ler
sua biografia.

Abraço

tozzi disse...

Gostaria que os atores de hoje tivessem o charme e o carisma de Rock Hudson. Mas tá difícil.

ANTONIO NAHUD disse...

A biografia escrita pelo próprio Rock é bastante sincera, André. Vale a pena.

ANTONIO NAHUD disse...

Talvez o George Clooney e o Ralph Fiennes, Tozzi.

Rubi disse...

Grande Rock Hudson!
Confidências à Meia-Noite é simplesmente fantástico. Tanto ele quanto a Doris Day estão incríveis.

ANTONIO NAHUD disse...

Com certeza, Rubi, CONFIDÊNCIAS À MEIA-NOITE é uma comédia charmosa e divertidíssima. Gosto de todos os filmes da dupla, inclusive o desprezado NÃO ME MANDEM FLORES.

Elaine Sarmento disse...

Perdoem-me os incomodados, mas não resisto... sem qualquer preconceito, Rock é um "desperdício" de homem, ou como dizia minha mãe, um pedaço de mau caminho.
Excelente blog. Vou aparecer muitas vezes.

Rafa Amaral disse...

Adoro "Tudo o que o Céu Permite". Espetacular. Mas sempre reservo um tempinho para "O Segundo Rosto": sombrio e enigmático. Acho que esses dois filmes são os melhores com o Rock. Abraços!

ANTONIO NAHUD disse...

Gosto bastante de TUDO O QUE O CÉU PERMITE, Rafa. Tão belo visualmente, tão emocionante. Sirk é um mestre e a Wyman uma atriz de mão cheia.

Anônimo disse...

É para rir. Minha mãe adorava Rock Hudson como machão e beleza do cinema. Passou anos sonhando com ele. Depois de sua morte por aids e saber que era homossexual, ficou irada. Eu era adolescente e gostava dos seus filmes. Nunca imaginei que fosse homossexual.

disse...

Adoro-o! Na minha humilde opinião, colocaria Tudo que o céu permite como o melhor filme de Rock: simplesmente fantástico!
Abraços!

Zita Salviano disse...

Lindo. Muito charme.

Paulo Lima disse...

Ele, James Dean, Elisabeth Taylor filmaram Assim Caminha a Humanidade. Um marco da cinematografia mundial.

Valéria Mossi Di Pace disse...

gosto demais dele principalmente com a Doris Day....

Jorge Domingos de Freitas disse...

Rock era adorável...

Aldina Sc disse...

Lindo vio pessoalmente em Camelot

Nathalia Martins disse...

Lindo , charmoso , amo esse ator !!

Giancarlo Salvagni disse...

belo!!!

Italia Barra disse...

Lindo!

Angelus Magno disse...

Eu sempre sinto uma tristeza quando leio sobre atores como Rock Hudson e Cary Grant. Eles faziam parte da geração reprimida pelo Código de Hays, que até hoje tem resquícios no mundo do show business. Na adolescência eu achava o cinema clássico maravilhoso, mas agora adulto não vejo mais como antes e prefiro ver filmes atuais.

Elenilson Nascimento disse...

Adoro ele!

Guilherme Xavier disse...

E em Giant, fazendo o rancheiro texano. T-e-x-a-n-o, bem entendido, Ícone Antonio Nahud? Hehehe!

Angelus Magno disse...

Belo...Pena que, na sua época, tinha que viver no armário.

Sônia Costa disse...

Olá, tenho lido com alguma frequencia o seu blog que é muito bom, parabéns.
Você poderia me dar uma dica de como posso adquirir a película do A Pele do Desejo?

um abraço e grata
Sônia Costa

Anônimo disse...

Concordo com vc. Genetobe número. O segundo rosto, seu desempenho foi acima da média. Belo e sedutor. Gay, pouco importa.

Meire Demetrio disse...

Lindo demais!!!

Paulo Antonio Loureiro Loureiro disse...

Era gay , morreu de aids......lamentável !

Paulo Antonio Loureiro Loureiro disse...

Foi um dos primeiros a morrer com essa doença ..Naquela época não tinha cura....

Enoy Magalhães disse...

Lindo

Roseli Caruso disse...

Era maravilhoso ! Infelizmente não sê cuidou...e morreu dessa doença maldita.Não perdia um filme seu. ...Ator de PRIMEIRA !!!

Carlos Roberto Lima disse...

Lindo!

Nizinho Figueiredo disse...

Confessou que nao era chegado

Iara Pellegrini disse...

Não precisava ser nada... simplesmente desse jeito. Indubitavelmente ESPETACULAR! Desculpa aí meus olhos de fêmea!

Edivaldo Martins disse...

A sua melhor interpretação no ótimo filme O SEGUNDO ROSTO.

Maria Regina Lima disse...

Lindíssimo...muitas mulheres se apaixonaram sem saber sua opção sexual

Anônimo disse...

Por 40 anos ficou um quadro na casa da praia com a foto do RH