outubro 25, 2010

******* ALBERT DEKKER: JOGO sexual TRÁGICO




De longa carreira no cinema norte-americano (1935 a 1968), ALBERT DEKKER (1905 - 1968) era um coadjuvante de prestígio, tendo no currículo filmes como Beau Geste (1939), A Luz é para Todos” (1947), Vidas Amargas (1955) e De Repente, No Último Verão (1959). Bastante elogiado pelo assassino cruel de Os Assassinos (1946) e o perigoso traficante de combustível atômico no filme noir A Morte num Beijo (1955), sua última atuação foi no clássico e violento western, Meu Ódio Será sua Herança, de Sam Peckinpah, lançado em 1969. Destacou-se na Broadway desde o final dos anos 1920, protagonizando montagens importantes como A Morte de Um Caixeiro Viajante (de Arthur Miller) e O Homem que não Vendeu sua Alma (de Robert Bolt).

Em 05 de maio de 1968, sua noiva o encontrou morto, em sua casa de Hollywood. Estava nu, ajoelhado na banheira com a mangeira do chuveiro em volta do pescoço, algemado, amordaçado, vendado e com palavras eróticas rabiscadas de batom carmim em todo o corpo. A polícia declarou como morte acidental, resultado de práticas sexuais extremas. Aos 62 anos, o ator teria morrido por uma parada cardíaca provocada pela asfixia autoerótica. 

A satisfação sexual que Dekker teria buscado tem origem na redução no fluxo sanguíneo do cérebro. Durante a masturbação, a falta de oxigênio e a elevação da taxa de dióxido de carbono decorrentes do estrangulamento parcial levam a uma sensação de tontura, que pode tornar o orgasmo mais intenso. Ao chegar a esse estágio, há um alto risco de o praticante relaxar demais e não alargar o nó do laço no pescoço antes que a passagem de ar seja bloqueada totalmente. As autoridades acreditam que isso motivou a morte de ALBERT DEKKER. Anos depois, o “Kung Fu” David Carradine morreria da mesma maneira.

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2 comentários:

celso disse...

São notórias as estórias envolvendo John Kennedy e suas amantes nessas acrobacias sexuais. Kennedy gostava da pratica de asfixiar suas parceiras na banheira, para provocar contrações vaginais que o levavam ao extase, e muitas vezes ultrapassava limites, levando suas acompanhantes a desfalecimentos. Peter Lawford e Frank Sinatra, seus habituais cafetinos, passaram por varios dissabores financeiros, tendo que subornar as senhoras que selecionavam para Kennedy, para que não causassem escandalos inconvenientes para o Presidente. O curioso nesse histórico de garanhão de Kennedy é que ele era ao mesmo tempo um homem muito fragil, que sofria de fibromialgia e tinha crises de dores atrozes, mas mesmo assim era muito animado.

Elisandra Pereira disse...

Lembrou também, além do David Carradine, o caso do cantor Michael Hutchence do INXS, que morreu amarrado à porta.