novembro 01, 2010

************* SETE BLONDES SEX-SYMBOLS

anita ekberg

 
A primeira loura bombshell de Hollywood, JEAN HARLOW (1911 - 1937. Kansas City, Missouri / EUA), lançada pelo magnata Howard Hughes e contratada em 1932 pela Metro-Goldwyn-Mayer, foi um fenômeno de bilheteria. Para perpetuar a fama de símbolo sexual, antes de colocar os vestidos justíssimos, ela esfregava gelo nos mamilos, e nos jornais afirmava que dormia nua. Dizia ainda que sua cama era uma réplica da concha da Vênus de Boticcelli. A vamp interpretou heroínas fortes e vorazes em mais de 20 filmes. Infelizmente morreu jovem, aos 26 anos, vítima de edema cerebral em meio às filmagens de “Saratoga / Idem”, com Clark Gable. Como ela, outras louras ardentes marcaram época no cinema. A alemã MARLENE DIETRICH (1901 - 1992. Berlim / Alemanha) acreditava que não era atriz, e sim uma diva. Estava correta. Talhada pelo amante Josef Von Sternberg, brilhou mundialmente como a Lola-Lola de “O Anjo Azul / Der Blaue Engel” (1930). Inteligente e carismática, soube se reinventar numa carreira bem-sucedida que atravessou seis décadas. Conhecida como “A Garota do Suéter”, descobriram LANA TURNER (1921 - 1995. Wallace, Idaho / EUA) aos quinze anos, em 1936, tomando uma coca-cola numa lanchonete. Com a vida repleta de escândalos, dentre eles o assassinato do seu amante mafioso pela sua filha adolescente, teve o ápice no melodrama “A Caldeira do Diabo / Peyton Place” (1958).

Uma sensacional fotografia em traje de banho converteu BETTY GRABLE (1916 - 1973. San Luis, Missouri / EUA) na mais popular e bem paga pin-up da década de 1940. Conhecida por suas formosas pernas, as quais exibiu em musicais rodados em Technicolor para a 20th Century-Fox, e que o estúdio assegurou por um milhão de dólares cada uma com a Lloyds de Londres, a atriz teve seu último momento de glória em 1953, na comédia “Como Agarrar um Milionário / How to Marry a Millionaire”. Depois do sucesso de “Férias do Amor / Picnic”, em 1955, a ex-modelo KIM NOVAK (1933. Chicago, Illinois / EUA) viu-se lançada no imaginário masculino de todo o planeta. Algo gélida e atriz limitada, ainda assim causou furou em “Um Corpo que Cai / Vertigo” (1958), do mestre Alfred Hitchcock, e outros bons filmes. Modelo na adolescência, ANITA EKBERG (1931. Malmo / Suécia) ganhou o Miss Suécia 1950. Fez papéis insignificantes em Hollywood, mas transformou-se em lenda viva como a voluptuosa Sylvia de “A Doce Vida / La Dolce Vita” (1960), de Federico Fellini. A cena em que se banha na Fontana di Trevi é uma das mais célebres do cinema. A velhice foi cruel para ela. Obesa e deformada, nem de longe lembra a deusa do passado.

Filha de pai desconhecido, o furacão loiro MARILYN MONROE (1926 - 1962. Los Angeles, Califórnia / EUA) teve uma existência difícil. Sua mãe esquizofrênica passou toda a vida internada num sanatório e ela foi criada em orfanatos, tendo sido estuprada em um deles. Ao partir para a carreira artística, passou muitas vezes fome. Deslanchou de vez depois de um pequeno papel no clássico “A Malvada / All About Eve” (1950). Centenas de cartas chegavam a Fox perguntando sobre a atriz de cabelos platinados. Vieram a seguir os mega sucessos “Os Homens Preferem as Loiras / Gentlemen Prefer Blondes” (1953) e “O Pecado Mora ao Lado / The Seven Year Itch” (1955). Em 1952, apaixonou-se pelo popular jogador de beisebol Joe DiMaggio, mas o casamento não durou um ano. Na lua de mel em Tóquio, sua performance para militares que serviam na Coréia deram o que falar. Irritada com os papéis de loura burra, casou-se com o intelectual e dramaturgo Arthur Miller. A mais amada loura de Hollywood, esquecia suas falas, chegava atrasada às filmagens e brigava com diretores. Durante as filmagens de “Os Desajustados / The Misfits” (1960), separou-se do marido e entrou em depressão. Bebia desesperadamente, exagerava nos remédios, não tomava banho e estava bem acima do peso. 
 
Internada numa clinica após sofrer um colapso nervoso, voltou aos sets para filmar “Something Gotta Give”, de George Cukor, mas o filme terminou engavetado após faltas excessivas da atriz. Perdou-se de amor pelo presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy, embora ele só a considerasse um simples caso. No Globo de Ouro de 1962, nomearam Marilyn como a personalidade feminina favorita do cinema mundial, provando que sua popularidade continuava intacta. Morreu sozinha, bêbada e drogada, aos 36 anos. Carente, insegura e infeliz, era motivo de chacota por sua inteligência mediana e nunca foi respeitada como atriz. Uma injustiça. Marilyn Monroe era boa comediante. Quem duvida basta ver “Nunca Fui Santa / Bus Stop” (1956) ou “Quanto Mais Quente Melhor / Some Like it Hot” (1959). Ela representa ainda hoje mais que uma estrela de cinema, sendo um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade.
 
jean harlow

marlene dietrich
lana turner
betty grable
kim novak

10 comentários:

TITARA BARROS disse...

Blz...obrigado por sua visita ao meu humilde blog, o seu também está de parabéns... ja adicionei na minha lista...

Abs!!!

Titara Barros

siby13 disse...

Excelente matéria.
Tudo que se escrever para M.M é pouco diante da Musa maravilhosa que é!
Parabéns, adorei!

Jacques disse...

Falcão, obrigado pela visita a meu blog. Em relaçao às loiras, que tal lembrarmos de Veronica Lake, Mae West, Carole Lombard e tantas outras que também marcaram essa sétima arte? Abcs

Octavio Caruso disse...

Ótima matéria!
O blog é simplesmente o melhor que já li sobre o cinema clássico!
Parabéns!

Gilberto Morais disse...

Gostei, muito bom, show de de bola.
Fique com Deus

Toninho Luz disse...

Maravilha de blog, caro Antonio!!
E esta chamada tá brilhante...( acho que faz parte da natureza humana ver gente pelada , principalmente admiráveis da telona clássica!)rsrsrs
Sucesso e felicidade, meu grande!!
Abração!!

Kley disse...

Marilyn era o cúmulo da beleza e do carisma. Linda demais, nota 11 pra ela.

Ana Catarina disse...

Adorei o blog, muito bom, pena que não tenho como acompanhar sempre, a faculdade tem exigido muito do meu tempo, mas sempre que posso dou uma olhada.
Bjo.

Nika disse...

Nossa, muito triste o fim de M.M.,
teve uma vida muito difícil...
O blog é fantástico!

Anônimo disse...

Sinto muito amigo, mas MM com inteligência mediana? Quem a conhece, quem é fã e lê sobre ela sabe muito bem que ela era SUPER inteligente.

Fiquei triste em ler isso sobre ela.