paulo autran em “terra em transe” |
Depois de filmes luxuosos produzidos na Vera Cruz e da popularidade de ingênuas chanchadas, o Cinema Brasileiro deu um salto qualitativo na década de 1960 com o nascimento do CINEMA NOVO. Como resultado, diversos filmes ganharam destaque internacional, levando prêmios em festivais importantes. Com o lema “uma câmara na mão e uma ideia na cabeça”, jovens diretores retrataram a vida real, mostrando o subdesenvolvimento e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva contestadora e com uma linguagem adequada à situação social da época. Neste contexto, na sua opinião, qual o filme que melhor representa o chamado CINEMA NOVO?
Os CAFAJESTES
(1962)
direção de Ruy Guerra
DEUS e o DIABO na TERRA DO SOL
(1964)
direção de Glauber Rocha
A FALECIDA
(1965)
direção de Leon Hirszman
Prêmio Gaivota de Ouro no Festival Internacional do Filme
direção do Rio de Janeiro
A HORA e a VEZ de AUGUSTO MATRAGA
(1965)
direção de Roberto Santos
MACUNAÍMA
(1969),
direção de Joaquim Pedro de Andrade
Melhor Filme no Festival Internacional de Mar Del Plata
MENINO de ENGENHO
(1965)
direção de Walter Lima Jr.
SÃO PAULO S. A.
(1965)
direção de Luís Sérgio Person
TERRA em TRANSE
(1967)
direção de Glauber Rocha
Melhor Filme no Festival de Havana
Grand Prix no Festival de Locarno
VIDAS SECAS
(1963)
direção de Nelson Pereira dos Santos
walmor chagas e eva wilma em “são paulo s. a.” |
3 comentários:
Ainda tenho uma certa dificuldade em aceitar o cinema nacional. Acho que está bem aquém de países como Itália e França. Creio ter um certo trauma de filmes nacionais vagabundos que eu assistia na TV, e isso me influenciou negativamente em relação ao cinema nacional. Mas gosto muito de algumas produções antigas, inclusive do cinema político, filmes engajados como Aleluia Gretchen, Pra Frente Brasil, Eles não Usam Black-Tie, O Homem da Capa Preta e Terra em Transe, essse último de Glauber Rocha que por sinal nasceu aqui em minha cidade. Admiro algumas produções recentes como Cidade de Deus, Central do Brasil e Tropa de Elite 1 e 2. O filme do Lula é vazio e planfetário, o que não ajuda em nada ao crescimento do cinema brasileiro.
Fico com "Os Cafajestes". É um momento sublime do nosso cinema com uma grande interpretação de La Bengell.
Deus e o diabo na terra do sol é uma das obras-primas do cinema, além do titulo maravilhoso, e da fotografia, Glauber deu um novo rumo contribuiu para um novo cinema no Brasil
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