“Não me
falta homem, o que me falta é amor.”
“Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me alimento de quases. É tudo ou nada.”
MARILYN MONROE
“Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me alimento de quases. É tudo ou nada.”
MARILYN MONROE
“Marilyn
e JFK” (2008), do francês François Forestier, é um livro agradável,
mas não 100% confiável. Há uns 20% de especulação. Confirma minhas suspeitas: MARILYN
MONROE (1926 – 1962. Los Angeles, Califórnia / EUA) era suicida em potencial; e
a teoria conspiratória que liga a sua morte a JOHN F. KENNEDY (1917 – 1963. Brookline,
Massachusetts / EUA) é lorota para vender jornal. A biografia apresenta a
estrela de Hollywood como manipuladora e insuportável. O icônico presidente surge
como um sujeito mimado que, na vida pessoal, não praticava ética. Por trás
da loira sedutora, uma ninfomaníaca, alcoólatra, viciada em drogas, que
conduzia suas relações íntimas com sinceridade. Sob a máscara do jovem político
bronzeado e popular, a obsessão pelo sexo, a infidelidade, o egocentrismo e a
vaidade.
O suposto romance deles é um dos rumores mais populares e misteriosos da cultura pop. Atraiu mais interesse mediático do que qualquer outro. Existem vários depoimentos conflitantes sobre quando eles se conheceram. Segundo o famoso biógrafo James Spada, em entrevista na revista “People”, o charmoso e mafioso ator Peter Lawford – cunhado de JFK – apresentou em 1954 a diva ao futuro presidente. Em abril de 1957, ambos estavam em um baile no Waldorf-Astoria, em Nova York, mas acompanhados por seus respectivos cônjuges: Jackie e Arthur Miller. A festa teve mil convidados, então seus caminhos podem nem ter se cruzado naquela noite.
O suposto romance deles é um dos rumores mais populares e misteriosos da cultura pop. Atraiu mais interesse mediático do que qualquer outro. Existem vários depoimentos conflitantes sobre quando eles se conheceram. Segundo o famoso biógrafo James Spada, em entrevista na revista “People”, o charmoso e mafioso ator Peter Lawford – cunhado de JFK – apresentou em 1954 a diva ao futuro presidente. Em abril de 1957, ambos estavam em um baile no Waldorf-Astoria, em Nova York, mas acompanhados por seus respectivos cônjuges: Jackie e Arthur Miller. A festa teve mil convidados, então seus caminhos podem nem ter se cruzado naquela noite.
a única foto deles juntos |
Esse relato é apoiado pela filha de Lee Strasberg, Susan – atriz, professora de atuação e amiga íntima de MARILYN -, em suas memórias publicadas na revista “Vanity Fair”: “Foi bom pra ela ir pra cama com um presidente carismático. Marilyn adorava o sigilo e o suspense da situação deles, mas Kennedy não era o tipo de homem com quem queria ter algo sério, e ela deixou isso bem claro.” Susan também confirmou que houve apenas uma única noite de sexo, onde ele a convidou para se apresentar em sua festa de 45º aniversário. Em 19 de maio de 1962 – apenas três meses antes de morrer, aos 36 anos –, no aniversário, ela usava um vestido creme justíssimo, adornado com pérolas e strass, costurado em seu próprio corpo, e coberto por um casaco de pele, que tirou quando subiu no palco. O evento foi transmitido pela TV para 40 milhões de norte-americanos.
no aniversário de kennedy |
O livro “Estes Poucos Dias Preciosos. O Último Ano de Jack com Jackie” (2013), de Christopher Andersen, conta que a atriz chegou a telefonar para Jackie Kennedy, dizendo que se casaria com seu marido. “Ótimo. Eu me mudo, e você fica com todos os problemas”, respondeu a primeira-dama. Ainda de acordo com narrativas, JFK não era o único Kennedy com quem a atriz mantinha relações sexuais. Embora o affair com Bobby nunca tenha sido testemunhado, em uma carta que MARILYN MONROE escreveu para um dos filhos de Arthur Miller, ela descreveu o encontro com ele: “Jantei ontem à noite com o procurador-geral dos Estados Unidos, Robert Kennedy. Ele é muito inteligente e, além de tudo isso, tem um ótimo senso de humor. Acho que você gostaria dele. Enfim, tive que ir a um jantar ontem à noite porque ele era o convidado de honra e quando perguntaram quem ele queria conhecer, ele quis me conhecer. Ele também não é um mau dançarino.”
kennedy e jackie |
Juntamente com as supostas tendências comunistas de MARILYN MONROE (que fez com que o FBI abrisse um arquivo sobre ela, ao lado do dramaturgo Arthur Miller), as ligações da atriz com os Kennedy podem explicar por que as autoridades a estavam rastreando até o dia em que ela morreu. Embora o FBI tenha divulgado alguns arquivos editados que podem ser lidos online, não há nada que mencione o ex-presidente e seu irmão, o que significa que quaisquer relacionamentos amorosos, verdadeiros ou não, foram levados para o túmulo pelos três.
john f. kennedy |
Depois de John F. Kennedy, sem rumo, a loura mais amada do planeta fez mais um aborto e mergulhou numa maratona sexual desesperada, participando de orgias com Peter Lawford e Frank Sinatra. Álcool, drogas e sexo já não a saciavam. Acordava com doses de Bloody Mary e anfetaminas. Bebia champanhe o dia inteiro. Na madrugada de 5 de agosto de 1962, possuída por incontrolável solidão, morreu de overdose. Tinha 36 anos. Seu ex Joe DiMaggio, único homem que realmente a amou, organizou todos os detalhes de seu funeral e providenciou para que, ao lado da lápide, nunca faltassem rosas vermelhas.
As ÚLTIMAS FOTOS de MARILYN
BERT STERN
(1929 – 2013. Nova Iorque / EUA)
1962
(1929 – 2013. Nova Iorque / EUA)
1962
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