maio 24, 2023

************* A LISTA COMUNISTA de HOLLYWOOD


 

ADOLPHE MENJOU (1890 – 1963. Pensilvânia / EUA), ator, anos 50: “Sou caçador de bruxas, se elas são comunistas. Seria justo se estivessem de volta à Rússia”.

para o anticomunista Woldney Ribeiro

 
 
O comunismo é uma ideologia ensopada de sangue, associada aos crimes de ditaduras nos séculos 20 e 21. Evoca imagens de paredões de fuzilamento, campos de trabalho forçado e censura. Surgido no século XIX, deriva do pensamento e dos livros de Friedrich Engels e, principalmente, de Karl Marx, e inspirou revoluções e massacres. Mascarado por diversos rótulos – socialismo, marxismo, globalismo, social-democracia, eurocomunismo, petismo etc. – ambiciona doutrinar o Ocidente. A primeira tentativa de tornar o comunismo realidade aconteceu em 1917, na Rússia, na chamada Revolução Comunista, dando fim a séculos de monarquia czarista. Seu regime totalitário impôs uma política agrícola coletivizada, erradicou a propriedade privada e condenou à morte milhares de russos crédulos e inocentes.
 
O governo comunista na União Soviética ficou conhecido como o Grande Terror. Promoveu a perseguição, o expurgo e o assassinato de todos aqueles considerados inimigos. Nos anos iniciais, estima-se que cerca de 750 mil pessoas tenham sido mortas sumariamente, sem direito a julgamento justo. Além da Revolução Russa, outros movimentos comunistas sanguinários ocorreram pelo mundo, como a Revolução Chinesa, vitoriosa em 1949, liderada por Mao Tsé-tung, ou a Revolução Cubana, quando, em 1959, mercenários liderados por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara derrubam o governo de Cuba e implantaram o socialismo. Resultou em mais uma concentração autoritária de poder, miséria, censura, prisões e óbitos.
 
o depoimento do conservador gary cooper
Milhões de mortes das experiências comunistas levaram a um descrédito global da ideologia como sistema político viável. Apesar do fracasso e do pensamento obsoleto, a doutrinação comunista ainda é eficaz em diversos países e vez ou outra ataca com a sua perversa sede de poder a qualquer custo. No Brasil, a ofensiva se manifestou de 1922 a 1964, com golpes de Estado em 1930, 1937 e quase mais um em 1964.
 
A Hollywood das décadas de 1930-40 foi terrivelmente contaminada pela sanha comunista. No Screen Writers Guild (SWG), fundado no início dos anos 1930, um sindicato trabalhista ativista de roteiristas, a maior parte dos membros era filiada ao Partido Comunista. Detectado o aparelhamento da “Ameaça Vermelha” (Red Scare), um problema real de infiltração comunista na meca do cinema, o Congresso resolveu contra-atacar em 1941, quando os senadores Burton Wheeler e Gerald Nye lideraram uma investigação do papel de Hollywood na promoção da propaganda soviética. Essas audiências anteciparam outras muito mais sólidas, populares e muitas vezes combatidas que ocorreriam pouco depois da Segunda Guerra Mundial.
 
O Comitê de Atividades Antiamericanas do Congresso (HUAC) havia participado da caça ao vermelho de Hollywood desde o final da década de 1930. A Guerra Fria, no entanto, revigorou o terror vermelho doméstico (houve dois anteriormente, 1917 - 1921 e 1939 - 1941), gerando investigações sobre a infiltração comunista na indústria cinematográfica a partir de 20 de outubro de 1947. As sessões do Comitê focaram em identificar subversivos entre artistas e técnicos de Hollywood. Dos que receberam inicialmente intimações do HUAC, dez se recusaram a testemunhar. Conhecidos como “Os Dez de Hollywood”, foram sentenciados a um ano de prisão por ligações com o comunismo. Após a Suprema Corte ter negado recurso, o cineasta Edward Dmytryk, um dos condenados, denunciou membros do Partido Comunista e pela delação premiada foi libertado. Os outros nove completaram a pena.
 
joseph mccarthy
Os líderes dos estúdios de cinema suspenderam, sem remuneração, os sentenciados. Logo depois, foi anunciado que nenhum subversivo seria empregado. Assim nascia a LISTA COMUNISTA. Apontava trabalhadores de diversas mídias (cinema, TV, música, rádio, imprensa) inelegíveis para emprego no cinema por causa de laços comunistas. A lista foi implementada pelos estúdios para promover credenciais patrióticas diante dos ataques públicos e serviu para proteger a indústria cinematográfica dos danos econômicos que resultariam de uma associação de seu produto a comunistas.
 
As audiências do HUAC geralmente são encaradas como parte da Era McCarthy, mas Joseph McCarthy não participou delas. O senador iniciou suas investigações em 1950 e se concentrou na penetração comunista no governo dos EUA. Além disso, mesmo não sendo admirador de McCarthy e seus métodos, identifico o termo “macarthismo” como um conceito ilegítimo, uma difamação proposital. Seu suposto significado é “acusações injustas, perseguições e assassinatos de reputação de vítimas inocentes”, com o objetivo de desacreditar como infame e irracional qualquer oposição intransigente ao comunismo. Mas seu significado real é anticomunismo.
 
Apesar de um grupo de pesos-pesados - astros como Humphrey Bogart, Lauren Bacall e Gene Kelly - terem se manifestado contra as investigações, as audiências prosseguiram, interrogando um robusto número de famosos. Perguntavam sem rodeios: “Você é ou foi alguma vez membro do Partido Comunista?” ou “Conhece alguém em Hollywood que pertença ao Partido Comunista?. Por patriotismo, algumas das testemunhas – o diretor Elia Kazan, atores como Gary Cooper e Robert Taylor ou a colunista Hedda Hopper, por exemplo – revelaram ao Comitê nomes de colegas comunistas, além de denunciarem a influência comunista no cinema.
  
dalton trumbo
Um terço dos intimados cooperou com o Comitê. Outros, que incluíam escritores e roteiristas como Dalton Trumbo e Ring Lardner Jr., reclamaram que as audiências eram ilegais e violavam a Primeira Emenda da Constituição. Eles tomaram uma decisão que se revelou desastrosa: não se negaram a responder a nenhuma pergunta, mas aproveitaram para atacar a comissão - ou seja, responderam “à sua maneira”. Essa tática deu munição a executivos de cinema que queriam colaborar. No final do julgamento, receberam voz de prisão.
 
 
O sólido muro de oposição que os suspeitos esperavam dos líderes da indústria desmoronou quando Jack Warner, presidente da Warner Brothers, testemunhou no primeiro dia das audiências. Diante dos questionadores, o poderoso produtor disse: “É um privilégio comparecer perante a comissão para ajudar tanto quanto posso para facilitar seu trabalho.” Alegou que há mais de uma década comunistas trabalhavam na indústria e que demitiu muitos deles, citando vários. Louis B. Mayer, chefão da Metro-Goldwyn-Mayer, alguns dias depois, insistiu que os produtores poderiam lidar com o problema comunista. O último chefe de estúdio a testemunhar, Walt Disney, reclamou dos esforços comunistas para aparelhar seus cartunistas e concordou que havia uma ameaça comunista em Hollywood.
 
O veredito da mídia e de certos historiadores, quase sempre de esquerda, sobre as audiências, é profundamente condenatório: alegam que destruíram carreiras talentosas, arruinaram vidas, incentivaram uma “caça às bruxas”. No entanto, essa narrativa militante não é correta. Ela não apenas ignora a verdadeira natureza do HUAC, como também distorce a investigação. Usa a mesma metodologia dos comunistas, assumindo que qualquer um pode reinventar os fatos como quiser, desde que o faça promovendo a esquerda. Neste caso, mancham a imagem do HUAC. Colocando os pingos nos is, existem questões éticas importantes envolvidas na investigação do comunismo na Hollywood da década de 1940. Não era um castigo por opinião, mirava a filiação ao Partido Comunista, o qual era dirigido e financiado por uma potência estrangeira em plena Guerra Fria. 
 
manifestação de bogart, bacall e outros
Dentre as ações e os objetivos do partido soviético, incluíam sabotagens, atos terroristas, espionagem e conspirações. Portanto, o Congresso investigava o potencial de atividade criminosa e não a divulgação da ideologia comunista. Tampouco penso ser imoral ou juridicamente inadequado organizações e corporações inserirem membros do partido comunista em uma lista negra. Era um boicote privado, jamais uma censura governamental. As audiências não foram atentados a direitos ou liberdade de expressão, elas chamaram a atenção para a conspiração generalizada.
 
As sessões foram retomadas em março de 1951. Quando o HUAC anunciou a reabertura, os produtores de cinema prometeram total cooperação e afirmaram que as testemunhas que não negassem sua filiação comunista teriam dificuldade em conseguir trabalho nos estúdios. Os intimados, tendo aprendido a lição com as audiências de outubro de 1947, reconheceram que só tinham duas opções se quisessem evitar a prisão: invocar a Quinta Emenda e serem demitidos; ou cooperar com o Comitê, admitindo a filiação ao Partido Comunista, desculpando-se, fornecendo nomes de outros membros e elogiando o Comitê. O ator Larry Parks, a testemunha inicial, inicialmente se recusou a confessar nomes, mas terminou colaborando. As testemunhas que se seguiram revelaram centenas de comunistas.
 
Além do HUAC, grupos privados monitoravam as indústrias de entretenimento e publicavam artigos e panfletos que identificavam subversivos. Talvez o mais poderoso desses grupos tenha sido a Legião Americana, que não apenas disseminou informações sobre associações comunistas de trabalhadores da mídia, mas também incentivou seus 2,8 milhões de membros a boicotarem filmes feitos por artistas que não haviam cooperado com o HUAC. Em junho de 1950, um livro intitulado “Canais Vermelhos: o Relatório da Influência Comunista no Rádio e na Televisão” foi publicado por três ex-agentes do FBI, que lançaram também a revista “Counterattack”, expondo a influência comunista no cinema. Na publicação constavam 151 comunistas (principalmente atores e atrizes) que teriam relação com o show business. 
  
roteiristas intimados em 1947
A mais famosa LISTA COMUNISTA do CINEMA começou em 1947, quando os executivos demitiram cinco dos interrogados sob contrato e prometeram não os recontratar até que se livrassem de sua mancha comunista. Essa lista cresceu para mais de trezentos após as audiências do início dos anos 1950. Mas não havia uma lista propriamente dita. Os chefes do estúdio obtiveram informações sobre quem excluir de três fontes: as transcrições das audiências do HUAC; nomes coletados pela Legião Americana e distribuídos aos estúdios; e o livro “Canais Vermelhos”. A única maneira de sair da lista era se desfiliar do Partido Comunista, elogiar o HUAC e delatar comunistas.
 
Nos anos 1950, os executivos de cinema produziram quase cinquenta filmes anticomunistas como um incentivo aos membros do HUAC, que lamentavam a escassez de tais filmes. Entre eles, vi “Casei com um Comunista / The Woman on Pier 13” (1949), “Fui Comunista para o FBI / I Was a Communist for the FBI” (1951), “Aventura Perigosa / Big Jim McClain” (1952) e “Não Desonres o Teu Sangue / My Son John” (1952).
Na mesma época, as LISTAS COMUNISTAS baniram de empregos 325 roteiristas, atores, diretores, cenógrafos, figurinistas e fotógrafos. No entanto, os escritores da lista tiveram um pouco mais de facilidade do que os atores ou diretores, eles podiam escrever sob pseudônimos ou por trás de fachadas. Alguns deles, infelizmente, são celebrados como heróis e homenageados em cinebiografias.
 
No começo dos anos 1960, a tumultuada cruzada anticomunista diminuiu e a LISTA COMUNISTA de HOLLYWOOD caiu em desuso. Primeiro, o diretor Otto Preminger e, posteriormente, a Universal, anunciaram que Dalton Trumbo receberia créditos pelos roteiros de “Exodus / Idem” (1960) e “Spartacus / Idem” (1960). A partir daí, integrantes da lista voltaram ao trabalho. Um número significativo não conseguiu recuperar o equilíbrio na indústria cinematográfica. Mas a lista só acabou realmente quando os produtores se convenceram de que a contratação de profissionais comunistas não mais impactava negativamente as receitas de bilheteria.
 
o conservador ronald reagan
O resumo convencional e mentiroso sobre o HUAC e a LISTA COMUNISTA de HOLLYWOOD equivale a uma condenação zelosa desapegada dos fatos, do contexto histórico, da natureza real da infiltração comunista e do significado moral do comunismo. Ou seja, uma análise alheia à realidade dos fatos, uma fraude que desonra milhões de pessoas tiranizadas e assassinadas pelos regimes comunistas. A penetração dos subversivos em Hollywood 1930-40 é um fato. Que se faça justiça às testemunhas corajosas e às vítimas soviéticas-chinesas que morreram enquanto comunistas dos EUA encobriam opressores vermelhos e promoviam essa ideologia nefasta. O HUAC condenou os males do comunismo. Estava certo em fazê-lo.
  
Finalizo com uma sugestão. A Hollywood de hoje necessita de um remake anticomunista, investigações densas, julgamentos mediáticos e, por que não, cancelamento profissional. Seria justo ver no banco de réus, intimadas a depor por vicissitudes comunistas, subversivos como George Clooney, Leonardo DiCaprio, Meryl Streep, Mark Ruffalo, Willem Dafoe, entre dezenas de outros. Mais de 70 anos passados, esses comunistas, travestidos de globalistas-progressistas, lambem as botas do ditador chinês Xi Jinping. Uma vergonha. Impunes, perversos e desonestos politicamente, ferem de morte a história, a fé cristã e os valores do Ocidente.
 
ALGUNS da LISTA COMUNISTA de HOLLYWOOD
(de 1948 a 1960)
 
AARON COPLAND
(1900 – 1990. Nova Iorque / EUA)
compositor
 
ABRAHAM POLONSKY
(1910 – 1999. Nova Iorque / EUA)
roteirista e diretor
 
ALEXANDER KNOX
(1907 – 1995. Strathroy-Caradoc, Ontário / Canadá)
ator
 
ALINE MACMAHON
(1899 – 1991. McKeesport, Pensilvânia / EUA)
atriz
 
ANNE REVERE
(1903 – 1990. Nova Iorque / EUA)
atriz
 
ARTHUR LAURENTS
1917 – 2011. Nova Iorquer / EUA)
escritor e roteirista
 
ARTHUR MILLER
(1915 – 2005. Nova Iorque / EUA)
dramaturgo
 
ARTIE SHAW
(1910 – 2004. Nova Iorque / EUA)
músico de jazz
 
BARBARA BEL GEDDES
(1922 – 2005. Nova Iorque / EUA)
atriz
 
BURGESS MEREDITH
(1907 – 1997. Cleveland, Ohio / EUA)
ator e diretor

BURL IVES
(1909 – 1995. Hunt City, Illinois / EUA)
cantor de folk e ator
 
CARL FOREMAN
(1914 – 1984. Chicago, Illinois / EUA)
produtor e roteirista
 
CHARLES CHAPLIN
(1889 – 1977. Londres / Reino Unido)
ator, diretor e produtor
 
DALTON TRUMBO
(1905 – 1976. Montrose, Colorado / EUA) 
roteirista
 
DASHIELL HAMMETT
(1894 – 1961. Condado de Saint Mary's, Maryland / EUA)
escritor
 
DONALD OGDEN STEWART
(1894 – 1980. Columbus, Ohio / EUA)
roteirista
 
DOROTHY COMINGORE
(1913 – 1971. Los Angeles, Califórnia / EUA)
atriz
 
DOROTHY PARKER
(1893 – 1967. Long Branch, Nova Jersey / EUA)
escritora e roteirista
 
EDDIE ALBERT
(1906 – 2005. Rock Island, Illinois / EUA)
ator
 
EDWARD DMYTRYK
(1908 – 1999. Grand Forks, Colúmbia Britânica / EUA) 
cineasta
 
EDWARD G. ROBINSON
(1893 – 1973. Bucareste / Romênia)
ator
 
GALE SONDERGAARD
(1899 – 1985. Litchfield, Minnesota / EUA)
atriz

GARSON KANIN
(1912 – 1999. Rochester, Nova Iorque / EUA)
escritor e diretor
 
GYPSY ROSE LEE
(1911 – 1970. Seattle, Washington / EUA)
vedete e atriz
 
HOWARD da SILVA
(1909 – 1986. Cleveland, Ohio / EUA)
ator
 
HOWARD DUFF
(1913 – 1990. Bremerton, Washington / EUA)
ator
 
IRVING PICHEL
(1891 – 1954. Pittsburgh, Pensilvânia / EUA)
diretor
 
IRWIN SHAW
(1913 – 1984. Nova Iorque / EUA)
escritor
 
JOHN CROMWELL
(1887 – 1979. Toledo, Ohio / EUA)
diretor e ator
 
JOHN GARFIELD
(1913 – 1952. Nova Iorque / EUA)
ator
 
JOHN IRELAND
(1914 – 1992. Vancouver / Canadá)
ator
 
JOSÉ FERRER
(1912 – 1992. San Juan / Porto Rico)
ator e diretor

JOSEPH LOSEY
(1908 – 1984. La Crosse, Wisconsin / EUA)
diretor
 
JUDY HOLLIDAY
(1921 – 1965. Nova Iorque / EUA)
atriz
 
JULES DASSIN
(1911 – 2008. Middletown, Connecticut / EUA)
diretor
 
KAREN MORLEY
(1909 – 2003. Ottumwa, Iowa / EUA)
atriz
 
KIM HUNTER
(19232 – 2012. Detroit, Michigan / EUA)
atriz
 
LARRY PARKS
(1914 – 1975. Olathe, Kansas / EUA)
ator
 
LEE GRANT
(1925. Nova Iorque / EUA)
atriz
 
LEE J. COBB
(1911 – 1976. Nova Iorque / EUA)
ator
 
LENA HORNE
(1917 – 2019. Nova Iorque / EUA)
cantora e atriz

LEO PENN
(1921 – 1998. Lawrence / EUA)
ator
 
LEONARD BERNSTEIN
(1918 – 1990. Lawrence, Massachusetts / EUA)
compositor e regente
 
LILLIAN HELLMAN
(1905 – 1984. Nova Orleans / EUA)
dramaturga, escritora e roteirista
 
LUIS BUÑUEL
(1900 – 1983. Calanda / Espanha)
diretor
 
LUTHER ADLER
(1903 – 1984. Nova Iorque / EUA)
ator e diretor
 
MADY CHRISTIANS
(1892 – 1951. Viena / Áustria)
atriz
 
MARGO
(1917 – 1985. Cidade do México / México)
atriz e dançarina
 
MARGUERITE ROBERTS
(1905 – 1989. Greeley, Colorado / EUA)
roteirista
 
MARTHA SCOTT
(1912 – 2003. Jamesport, Missouri / EUA)
atriz

MARTIN RITT
(1914 – 1990. Nova Iorque / EUA) 
diretor
 
MICHAEL GORDON
(1909 – 1993. Baltimore, Maryland / EUA)
diretor
 
MICHAEL WILSON
(1914 – 1978. McAlester, Oklahoma / EUA)
roteirista
 
ORSON WELLES
(1915 – 1985. Kenosha, Wisconsin / EUA)
ator, roteirista e diretor
 
PAUL ROBESON
(1898 – 1976. Princeton / EUA)
ator e cantor
 
PETER VIERTEL
(1920 – 2007. Dresden / Alemanha)
roteirista
 
RICHARD ATTENBOROUGH
(1923 – 2014. Cambridge / Reino Unido)
ator, diretor e produtor
 
RING LARDNER JR.
(1915 – 2000. Chicago / EUA)
roteirista
 
RUTH GORDON
(1896 – 1985. Quincy, Massachusetts / EUA)
atriz e roteirista

SAM JAFFE
(1891 – 1984. Nova Iorque / EUA)
ator
 
SAMSON RAPHAELSON
(1894 – 1983. Nova Iorque / EUA)
roteirista e dramaturgo
 
SELENA ROYLE
(1904 – 1983. Nova Iorque / EUA)
atriz
 
STELLA ADLER
(1901 – 1992. Nova Iorque / EUA)
atriz e professora de interpretação
 
UTA HAGEN
(1919 – 2004. Göttingen / Alemanha)
atriz e professora de interpretação
 
VERA CASPARY
(1899 – 1987. Chicago / Ilinois)
escritora
 
WALDO SALT
(1914 – 1987. Chicago, Illinois / EUA)
roteirista
 
WILL GEER
(1902 – 1978. Frankfort, Indiana / EUA)
ator
 
ZERO MOSTEL
(1915 – 1977. Nova Iorque / EUA)
ator
 
lillian hellman

FONTES
“Actors on Red Alert: Career Interviews with Five Actors and Actresses Affected by the Blacklist” (1999), de Anthony Slide;
 
“Ayn Rand and Song of Russia: Communism and Anti-Communism in 1940s Hollywood”
(2005), de Robert Mayhew;
 
“Blacklisted – The Film Lover´s Guide to the Hollywood Blacklist”
(2003), de Paul Buhle e Dave Wagner;
 
“Caça às Bruxas: Macartismo, uma Tragédia Americana”
(1989), de Argemiro Ferreira;
 
“Communism in Hollywood: The Moral Paradoxes of Testimony, Silence, and Betrayal”
(2009), de Alan Casty;
 
“High Noon: The Hollywood Blacklist and the Making of an American Classic”
(2017), de Glenn Frankel;
 
“The Hollywood Motion Picture Blacklist: Seventy-Five Years Later”
(2022), de Larry Ceplair;
 
“The Inquisition in Hollywood: Politics in the Film Community, 1930-60”
(2003), de Larry Ceplair e Steven Englund;
 
“The Red and the Blacklist: The Intimate Memoir of a Hollywood Expatriate”
(2003), de Norma Barzman;
 
“Scoundrel Time”
(1976), de Lillian Hellman;
 
“Show Trial”
(2018), de Thomas Doherty;
 
“Tender Comrades: a Backstory of the Hollywood Blacklist”
(1997), de Patrick McGilligan;
 
“Trumbo: a Vida do Roteirista Ganhador do Oscar que Derrubou a Lista Negra de Hollywood”
(2015), de Bruce Cook.
 
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