Seus belos olhos fizeram história no cinema. De fascínio dourado, a
francesa MICHÈLE MORGAN (1920 - 2016) foi uma das mais populares e importantes
atrizes do cinema europeu por cinco
décadas. Começou aos 17 anos em “Mulher Fatal / Gribouille” (1937), de Marc
Allégret. No ano seguinte, com o estouro de “Cais das Sombras”, ao lado de Jean
Gabin e com diálogos de Jacques Prévert, o poeta parceiro do diretor Marcel
Carné, confirmou-se de vez na mitologia do cinema.
Enigmática e de olhar gélido, foi chamada de “nova Greta Garbo”. A belíssima também partiria para Hollywood. A meca do cinema, deslumbrada pelas formosas e talentosas atrizes da Europa, importou Greta Garbo, Marlene Dietrich, Danielle Darrieux, Hedy Lamarr, Ingrid Bergman, Vivien Leigh, Viveca Lindfors, Simone Simon, Signe Hasso, Alida Valli, Valentina Cortese, Micheline Presle, Leslie Caron, Sophia Loren etc.
Enigmática e de olhar gélido, foi chamada de “nova Greta Garbo”. A belíssima também partiria para Hollywood. A meca do cinema, deslumbrada pelas formosas e talentosas atrizes da Europa, importou Greta Garbo, Marlene Dietrich, Danielle Darrieux, Hedy Lamarr, Ingrid Bergman, Vivien Leigh, Viveca Lindfors, Simone Simon, Signe Hasso, Alida Valli, Valentina Cortese, Micheline Presle, Leslie Caron, Sophia Loren etc.
Nas filmagens de “Cais das Sombras”, o mítico Jean Gabin conheceu
MICHÈLE MORGAN. Ela tinha 18 anos. Eles se apaixonaram, mas só começaram o
romance durante a rodagem de “Águas Tempestuosas / Remorques” (1941). Gabin foi
convocado como fuzileiro naval para a Segunda Guerra. A atriz assinou um
contrato com a RKO para trabalhar em Hollywood. Fim de caso.
Com aqueles olhos e a elegância que lhe era natural, ela não conquistou Hollywood. Atuou com Paul Henreid e Humphrey Bogart, mas sua trajetória norte-americana se mostrou decepcionante. Atuou em cinco filmes – sendo o mais importante “Passagem para Marselha / Passage to Marseille” (1944), de Michael Curtiz - e voltou a França, recebendo acolhida entusiasmada do público e prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes por “Sinfonia Pastoral”, adaptação do romance de Andre Gide.
Com aqueles olhos e a elegância que lhe era natural, ela não conquistou Hollywood. Atuou com Paul Henreid e Humphrey Bogart, mas sua trajetória norte-americana se mostrou decepcionante. Atuou em cinco filmes – sendo o mais importante “Passagem para Marselha / Passage to Marseille” (1944), de Michael Curtiz - e voltou a França, recebendo acolhida entusiasmada do público e prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes por “Sinfonia Pastoral”, adaptação do romance de Andre Gide.
Conhecida pelos cinéfilos como “os mais belos olhos” do cinema, durante
dez anos seguidos, uma década inteira, ela foi eleita pelo público a mais
popular estrela de cinema da França, nos anos 1940 e 50. Após o fim do namoro
com Gabin, ela se casou em 1942 com o ator norte-americano William Marshall,
divorciando-se em 1948. Tiveram um filho, nascido em 1944. Em 1950, casou com Henri Vidal, que conheceu nas filmagens de “Fabíola”. Aparecerem juntos
em diversas películas. O ator morreu em 1959, vítima de enfarte, aos 40 anos. Em
1960, MICHÈLE MORGAN casou-se com o cineasta Gérard Oury,
com quem viveu até o falecimento dele em 2006.
humphrey bogart e michèle |
Finalizando “Benjamin – O Despertar de um Jovem Inocente / Benjamin ou
Les Memoires d’un Puceau” (1968), a estrela se dedicou a pintar e escrever
poemas, aparecendo raramente em público. Fez sucesso no teatro nos anos 1980 e 1990, e publicou
sua autobiografia em 1977, “Com Aqueles Olhos / De Yeux-là dos ces avec”. Participou
de aproximadamente 70 filmes em sua extensa carreira. Diziam que era uma atriz “fria”,
distante. Era uma deusa. Teria sido genial como loira fria de Alfred Hitchcock.
Em 1975, o italiano Giuseppe Tornatore deu-lhe seu último papel no cinema em “Estamos Todos Bem / Stanno tutti Bene” (1990), com Marcello Mastroianni. Aos 70 anos, MICHÈLE MORGAN despedia-se do cinema, mas ainda faria uma participação no folhetim de TV “A Rival / La Rivale”, em 1999. Morreu em dezembro de 2016, aos 96 anos de idade.
Em 1975, o italiano Giuseppe Tornatore deu-lhe seu último papel no cinema em “Estamos Todos Bem / Stanno tutti Bene” (1990), com Marcello Mastroianni. Aos 70 anos, MICHÈLE MORGAN despedia-se do cinema, mas ainda faria uma participação no folhetim de TV “A Rival / La Rivale”, em 1999. Morreu em dezembro de 2016, aos 96 anos de idade.
10 FILMES de MICHÈLE MORGAN
(por ordem de preferência)
01
CAIS DAS SOMBRAS
de Marcel Carné
com Jean Gabin, Michel Simon e Pierre Brasseur
02
As GRANDES MANOBRAS
de René Clair
com Gérard Philipe, Brigitte Bardot e Magali Noel
03
O ÍDOLO CAÍDO
de Carol Reed
com Ralph Richardson
e Jack Hawkins
04
A SINFONIA PASTORAL
de Jean Delannoy
com Pierre Blanchar
05
FABÍOLA
de Alessandro Blasetti
com Henri Vidal, Michel Simon, Massimo Girotti
e Gino Cervi
06
A LEI do NORTE
de Jacques Feyder
com Pierre
Richard-Willm e Charles Vanel
07
LE CHÂTEAU de VERRE
de René Clément
com Jean Marais e Jean Servais
08
MAXIME
de Henri Verneuil
com Charles Boyer e Arletty
09
Os ORGULHOSOS
de Yves Allégret
com Gérard Philipe
10
O HOMEM que VENDEU a ALMA
de Claude Autant-Lara
com Yves Montand e Massimo Girotti
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