março 27, 2021

********************** A PESTE em TREZE FILMES


A peste negra continua sendo uma das epidemias mais letais da história da humanidade. De 1333 a 1351, 50 milhões de pessoas morreram da doença - causada por bactéria transmitida pela pulga de roedores - em países da Europa e da Ásia. Em seu auge, relatam historiadores, não havia sobreviventes em número suficiente para sepultar os mortos. Depois dela, enfrentamos a gripe espanhola, em 1918, com uma estimativa de óbitos comparável à da catástrofe medieval. 

Tais doenças infecciosas marcaram nosso imaginário, levando a indústria cinematográfica a investir no tema. Epidemias que ameaçam acabar com a humanidade surgiram em filmes desde o cinema mudo. Sejam causados por vírus criados em laboratório ou superbactérias que vieram do espaço, o fim da humanidade seduz plateias. E, embora a peste chinesa não cause todo esse estrago, pensando nela montei uma lista com 13 produções que tem uma epidemia na sua trama.

01

NOSFERATU
(Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, 1922)


Direção de F. W. Murnau
Elenco: Max Schreck, Gustav von Wangenheim e Greta Schröder

 
Um agente imobiliário, a pedido de seu chefe, viaja ao encontro de um novo cliente, um conde sinistro. Na verdade, ele é um vampiro milenar que espalha o terror na região de Bremen, na Alemanha, e se apaixona pela noiva do rapaz, trazendo a peste negra para a cidade do casal.
 
02
MÉDICO e AMANTE
(Arrowsmith, 1931)


Direção de John Ford
Elenco: Ronald Colman, Helen Hayes, Richard Bennett e Myrna Loy
      
 
Um médico é enviado para investigar um surto de peste e decidir as prioridades para o uso de uma vacina. Tendo perdido sua esposa recentemente, ele acaba por se interessar por uma rica garota.
 
03
O VÉU PINTADO
(The Painted Veil, 1934)


Direção de Richard Boleslawski
Elenco: Greta Garbo, Herbert Marshall, George Brent e Jean Hersholt

 
Adaptação de um famoso romance de W. Somerset Maugham, refilmado em 1957 e 2006. Um médico britânico luta contra uma epidemia de cólera em uma pequena aldeia chinesa, enquanto vive um casamento sem amor com uma esposa infiel.
 
04
SAADIA
(Idem, 1953)


Direção de Albert Lewin
Elenco: Cornel Wilde, Mel Ferrer, Rita Gam e Michel Simon

 
Uma selvagem e estranha jovem árabe, dominada por uma feiticeira, divide-se entre o amor de um médico francês e um príncipe marroquino. Quando uma praga cai sobre a cidade que mora, ela se convence de que é responsável e parte para as montanhas em busca de um soro para combatê-la, mas é feita refém por bandidos.
 
05
O SÉTIMO SELO
(Det Sjunde Inseglet, 1957)


Direção de Ingmar Bergman
Elenco: Max von Sydow, Gunnar Björnstrand, Bibi Andersson e Gunnel Lindblom

 
Na Europa, na Idade Média, enquanto a peste negra mata a todos, um cavaleiro templário, que havia combatido nas Cruzadas, retorna à casa depois de dez anos fora. Encontrando-se com a Morte, ele a desafia para uma partida de xadrez.
 
06
O INCRÍVEL EXÉRCITO de BRANCALEONE
(L'armata Brancaleone, 1966)


Direção de Maio Monicelli
Elenco: Vittorio Gassman, Catherine Spaak, Folco Lulli e Gian Maria Volontè

Um nobre e seus homens enfrentam perigos, tais como a peste negra, os sarracenos, os bizantinos e os bárbaros, focalizando a dimensão das relações sociais identificadas com o feudalismo e apresentando o poder da Igreja Católica na Idade Média.
 
07
O ENIGMA de ANDRÔMEDA
(The Andromeda Strain, 1971)


Direção de Robert Wise
Elenco: James Olson, Arthur Hill, David Wayne e Kate Reid

 
Um satélite espacial cai em uma pequena cidade na Terra. Por causa da colisão, uma bactéria fatal que veio do espaço começa a dizimar a população. Enquanto isso, uma equipe de cientistas trabalha em um laboratório no subsolo tentando encontrar a cura. A solução precisa ser encontrada antes que toda a humanidade seja exterminada.
 
08
A ÚLTIMA ESPERANÇA da TERRA
(The Omega Man, 1971)


Direção de Boris Sagal
Elenco: Charlton Heston, Anthony Zerbe e Rosalind Cash

 
O início de uma guerra com armas biológicas faz com que o planeta fique próximo da aniquilação. Um médico, que havia tomado uma vacina experimental, é o único a sobreviver, pelo menos na forma humana comum, uma vez que a praga deformou os sobreviventes. Estes creem que a humanidade, por meio da ciência e da tecnologia, causou a guerra e querem punir o único homem que sobrou.
 
09
A LENDA da FLAUTA MÁGICA
(The Pied Piper, 1972)


Direção de Jacques Demy
Elenco: Jack Wild, Donald Pleasence, John Hurt e Diana Dors

 
A peste negra atinge o norte da Alemanha. Um boticário judeu procura um tratamento para a praga e os sacerdotes o acusam de bruxaria. Outro personagem, um flautista, ajuda uma aldeia a se livrar dos ratos responsáveis pela praga.
 
10
NOSFERATU – O VAMPIRO da NOITE
(Nosferatu: Phantom der Nacht, 1979)


Direção de Werner Herzog
Elenco: Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz e Roland Topor

 
No século XIX, na Alemanha, um agente imobiliário recebe a tarefa de ir até a Transilvânia vender uma casa a um sinistro conde. Após firmar o contrato, o cliente muda-se para a cidade do profissional, seduzindo sua esposa e levando ratos que carregam a peste negra. Em pouco tempo, a epidemia toma conta do lugar.
 
11
A PESTE
(La Peste, 1992)


Direção de Luis Puenzo
Elenco: William Hurt, Sandrine Bonnaire, Jean-Marc Barr, Robert Duvall e Raul Julia

 
Uma cidade é invadida por uma praga. O governo tenta ocultar a situação, mas a notícia vem à tona e os cidadãos se apavoram. Um médico tentar ajudar, buscando uma cura para as vítimas. Enquanto a comunidade é submetida a quarentena e cercada pelo exército, seus habitantes reagem de maneiras diversas e imprevistas.
 
12
EPIDEMIA
(Outbreak, 1995)


Direção de Wolfgang Petersen
Elenco: Dustin Hoffman, Rene Russo, Morgan Freeman e Kevin Spacey
 
Um coronel-médico investiga uma nova doença contagiosa, que mata em pouquíssimo tempo e já dizimou um acampamento militar na África. Em virtude de um macaco ter sido levado de forma clandestina para os Estados Unidos, a população de uma pequena cidade apresenta os mesmos sintomas da doença, porém o contágio se desencadeia rapidamente e o exército coloca a cidade sob quarentena.
 
13
CONTÁGIO
(Contagion, 2011)


Direção de Steven Soderbergh
Elenco: Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law, Gwyneth Paltrow e Marion Cotillard
 
Narra o progresso de um vírus que mata em poucos dias. A comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, muitos lutam para sobreviver.

março 17, 2021

******* BILLY WILDER: o SORRISO da CRUELDADE



“Não achávamos que estávamos fazendo filmes eternos, ou o que quer que seja eterno. Eu só fazia filmes aos quais gostaria de assistir. Quando dava sorte, isso coincidia com o gosto do público.”
BILLY WILDER
 
 
Cineasta admirável, BILLY WILDER (1906 – 2002. Sucha / Áustria-Hungria) realizou dramas e policiais noir fabulosos, satisfazendo o público com inteligência e qualidade. Em 26 filmes como diretor, além de outros tantos escrevendo roteiros, foi indicado ao Oscar 21 vezes e ganhou seis estatuetas, duas delas como Melhor Diretor. Entretanto, tratarei aqui somente de suas miraculosas comédias. Afinal, qual o cinéfilo que não lembra da cena derradeira de “Quanto mais Quente Melhor”, com Joe E. Brown afirmando “Ninguém é perfeito”?
 
Fazer rir não é nada fácil e o diretor austríaco sabia fazê-lo como poucos. Com um humor afiado e figuras que frequentemente tentam mudar de identidade, seus comédias ácidas fazem humor com uma espécie de sentimento amargo, críticas sociais cáusticas ou, no mínimo, fábulas a respeito do inusitado comportamento urbano, não abrindo mão de provocar o público com questionamentos. Inspirado talvez no seu ídolo e mentor Ernst Lubitsch. Ele mantinha uma placa pendurada no escritório que perguntava: “Como Lubitsch faria isso?.

Suas comédias fascinantes em seu agudo retrato das obsessões do norte-americano médio, são um exemplo da maestria do realizador, que circula entre a dissimulação e a denúncia, com um uma sátira cruel que, ainda nos dias de hoje, mantêm o interesse e a atualidade. Nascido em uma cidade pertencente ao império austro-húngaro, ele cresceu em Viena, onde trabalhou como repórter, usando essa experiência em Berlim, atuando no maior tabloide da cidade.
 
Estourou no cinema em 1929 e a partir daí escreveu roteiros para muitos longas-metragens alemães. Mas, com a ascensão do nazismo, em 1933, percebeu que sua origem judaica causaria problemas, então emigrou para a França. A estreia como diretor, ao lado de Alexander Esway, aconteceu em 1934 com “Semente do Mal / Mauvaise Graine”, filmado em Paris. Na trama, o envolvimento do filho de um médico conceituado com uma quadrilha de ladrões de automóveis.
 
Hollywood foi o refúgio natural para o rapaz judeu que precisava sair da Europa. O Holocausto custaria a vida de seus familiares e amigos. Sua mãe, Gitla Siedlisker, foi assassinada em 1943 no campo de concentração de Plaszóvia. Seu padrasto, Bernard (Berl) Siedlisker, morreu em 1942 no campo de concentração de Belzec, enquanto sua avó, Balbina Baldinger, morreu em 1943 no gueto de Nowy Targ. Sua chegada a Hollywood aconteceu no início de 1934, por obra do diretor Joe May, que o havia conhecido enquanto trabalhava na Alemanha.
 
Não foi nada fácil estabelecer-se como roteirista, uma vez que tinha dificuldade com o idioma, sabendo apenas cem palavras em inglês. No entanto, aprendeu rápido e, graças a contatos como o ator Peter Lorre (com quem dividia um apartamento), conseguiu entrar no cinema. Ainda em 1934, trabalhou em “Música no Ar / Music of the Air”. Em 1936, contratado pela Paramount, roteirizou a excelente comédia “A Oitava Esposa de Barba Azul / Bluebeards Eighth Wife”, do consagrado Ernst Lubitsch e co-escrita por Charles Brackett, um profissional sofisticado e conservador de quem se tornou parceiro em projetos de Howard Hawks e Mitchell Leisen, entre outros.

marlene dietrich e billy wilder

A fama veio com a co-autoria do roteiro do clássico “Ninotchka / Idem” (1939), protagonizado por Greta Garbo e dirigido por Lubitsch, que valeu a BILLY WILDER a primeira indicação da Academia. Outra parceria da dupla resultou no roteiro de “Bola de Fogo / Ball of Fire”, dirigido em 1941 por Howard Hawks. Esta comédia tresloucada surgiu de uma ideia que havia concebido antes de sua saída da Alemanha. Trata-se da versão cômica de Branca de Neve e os sete anões: para fugir da polícia e de gângsteres, uma dançarina de strip-tease se refugia na casa onde uma equipe de professores está escrevendo uma enciclopédia e acaba se apaixonando por um pesquisador tímido e ingênuo.
 
A primeira oportunidade de mostrar seu talento como diretor surgiu em 1942, no divertido “A Incrível Suzana”, com Ray Milland e Ginger Rogers. Comédia de enganos, o enredo acompanha uma jovem, que, para pagar meia passagem de trem, passa por garota de 12 anos. Enquanto evita os fiscais da ferrovia, ela acaba se envolvendo com um soldado e deixa a desconfiada noiva do militar enciumada. Em 1957, ele retomou a paixão de um homem mais velho por uma garota na comédia romântica “Amor na Tarde”, estrelada por Audrey Hepburn e Gary Cooper.
 
Em 1948, depois de filmes sérios, realizou a comédia “A Mundana”, ambientada em Berlim, ainda destroçada pela guerra, e tendo a magnética diva Marlene Dietrich e Jean Arthur nos papéis principais. Após o final da Segunda Guerra, uma congressista norte-americana descobre que cantora de cabaré, ex-amante de militar nazista, tem um caso com oficial do seu país e resolve descobrir sua identidade. Em 1950, a parceria Wilder-Brackett se acabou e o diretor investiu em obras cáusticas e cínicas, embora nem sempre teve sucesso de bilheteria. É a sua melhor fase.
 
Em 1953, realizou a comédia de guerra “Inferno Número 17”, no qual William Holden é um pilantra num campo nazista de prisioneiros norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial. É do ator a melhor definição de BILLY WILDER: “Um cérebro cheio de lâminas”. Em “Sabrina”, forma um triângulo amoroso entre a filha do motorista de uma família rica, o filho playboy e seu irmão mais velho. Já em “O Pecado Mora ao Lado”, mostra os devaneios de um homem casado há sete anos que permanece sozinho em Nova Iorque durante as férias e se envolve com a vizinha do andar de cima, interpretada por Marilyn Monroe.
gina lollobrigida, billy e audrey hepburn

A atriz, emblemático símbolo sexual, também estrelou outra criação do diretor: “Quanto mais Quente Melhor”, uma comédia amalucada e irreverente, sem dúvida uma das melhores farsas da história do cinema. No enredo (o primeiro desenvolvido com o novo parceiro, I. A. L. Diamond), dois músicos desempregados testemunham o massacre de gângsteres por um grupo rival e, para fugir da cidade, precisam se disfarçar de mulher para ingressar em um grupo musical. Um dos músicos se apaixona por uma cantora, enquanto o outro, travestido, envolve-se com um milionário.
 
O notável Jack Lemmon, o ator favorito de BILLY WILDER, foi escalado para sete comédias suas até o início da década de 1980, com destaque para as engraçadíssimas “Quanto mais Quente Melhor”, “Se meu Apartamento Falasse” e “Irma La Douce”. Na segunda, interpreta um funcionário de uma empresa que empresta seu apartamento para os colegas - e, principalmente, a seu chefe - para encontros amorosos. O método de ascensão, contudo, é interrompido quando se apaixona pela ascensorista, sem saber que ela é amante do seu chefe. Na terceira, faz o policial novato do cais de Paris que se torna amante de uma prostituta.
 
Ainda na década de 1960, BILLY WILDER realizou “Cupido não tem Bandeira”, comédia estrelada por um magnífico James Cagney, que faz um diretor da Coca-Cola na Alemanha. O diretor contrapõe com humor as diferenças entre o lado comunista e o capitalista. Na trama, Cagney precisa reverter a situação da filha mimada de seu chefe, que se apaixonou por um militante da área oriental. Lançado antes da construção do Muro de Berlim, teve escasso sucesso comercial.
 
Nas duas décadas seguintes, o cineasta manteve-se na ativa enquanto Hollywood, o mundo e o público que frequentava as salas de exibição passaram por transformações. Ele realizou diversas outras comédias - entre as quais “Beije-me, Idiota” e “A Primeira Página”. Da impecável “Irma la Dolce” a fracassada “Avanti... Amantes à Italiana”.  Seu último trabalho como diretor e roteirista (ao lado de I. A. L. Diamond) foi o decepcionante “Amigos, Amigos, Negócios à Parte”, em que um assassino de aluguel precisa ajudar um suicida a reatar com sua mulher.

Homenageado pelo Festival de Cannes em 1979 e pela Academia em 1988, no fim da vida reclamava que tinha boas ideias e queria trabalhar, mas não era convidado: “Trocaria todos estes prêmios pela oportunidade de dirigir apenas mais um filme”. Faleceu em 28 de março de 2002, devido a uma pneumonia. Uma vida longa, dedicada ao cinema, não apenas por ter escrito, dirigido e produzido filmes, como também por ter enfrentado a censura, o moralismo e a perseguição para levar ao público mais do que entretenimento fútil.
 
Fabuloso diretor, mestre da ambivalência, BILLY WILDER não se preocupava com a típica definição de mocinhos e vilões, tratando personagens como seres humanos com imperfeições, muitas vezes atrapalhados numa avidez sexual disfarçada de enganos e falsas promessas. E é justamente da imperfeição que ele tirou material dramático para figuras engraçadas ou trágicas em sua filmografia.
 
Em 50 anos de carreira, o grande BILLY WILDER observou o mundo com um sorriso desconfiado e com uma ironia que revelava, no fundo, amargor. Diferente, ele controlava totalmente as cenas, além de sempre ter feito questão de mostrar a vida como ela é. Para isso, utilizava situações corriqueiras, criando a partir delas, narrativas complexas. Recorde abaixo todas as comédias do mestre:
 

MELHOR é IMPOSSÍVEL: as COMÉDIAS de BILLY
(por ordem de preferência)
 
01
O PECADO MORA ao LADO
(The Seven Year Itch, 1955)

Elenco: Marilyn Monroe, Tom Ewell, Evelyn Keyes, 
Oscar Homolka e Carolyn Jones
 
02
QUANTO mais QUENTE MELHOR
(Some Like it Hot, 1959)

Elenco: Marilyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon, 
George Raft e Joe E. Brown
 
Globo de Ouro de Melhor Filme Comédia-Musical
 
03
IRMA la DOUCE
(Idem, 1963)

Elenco: Jack Lemmon, Shirley MacLaine e Lou Jacobi
 
04
SABRINA
(Idem, 1954)

Elenco: Humphrey Bogart, Audrey Hepburn, William Holden
 e Martha Hyer
 
Globo de Ouro de Melhor Roteiro
 
05
Se meu APARTAMENTO FALASSE
(The Apartment, 1960)

Elenco: Jack lemmon, Shirley MacLaine, Fred MacMurray
 e Ray Walston
 
Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro
Globo de Ouro de Melhor Filme Comédia-Musical
Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro 
do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York
 
06
O INFERNO Nº 17
(Stalag 17, 1953)

Elenco: William Holden, Don Taylor, Otto Preminger 
e Robert Strauss
 
07
AMOR na TARDE
(Love in the Afternoon, 1957)

Elenco: Gary Cooper, Audrey Hepburn e Maurice Chevalier
 
08
A PRIMEIRA PÁGINA
(The Front Page, 1974)

Elenco: Jack Lemmon, Walter Matthau, Susan Sarandon, 
Vincent Gardenia e David Wayne
 
David di Donatello de Melhor Diretor Estrangeiro
 
09
A MUNDANA
(A Foreign Affair, 1948)

Elenco: Jean Arthur, Marlene Dietrich, John Lund 
e Millard Mitchell
 
10
A INCRÍVEL SUZANA
 (The Major and the Minor, 1942)

Elenco: Ginger Rogers, Ray Milland, Rita Johnson
 e Diana Lynn
 
11
BEIJA-ME, IDIOTA
(Kiss Me, Stupid, 1964)

Elenco: Dean Martin, Kim Novak, Ray Walston 
e Felicia Farr
 
12
Uma LOURA por um MILHÃO
(The Fortune Cookie, 1966)

Elenco: Jack Lemmon, Walter Matthau e Judi West
 
13
CUPIDO NÃO TEM BANDEIRA
(One, Two, Three, 1961)

Elenco: James Cagney, Horst Buchholz, Pamela Tiffin 
e Howard St. John
 
14
A VIDA ÍNTIMA de SHERLOCK HOLMES
(The Private Life of Sherlock Holmes, 1970)

Elenco: Robert Stephens, Christopher Lee, Geneviève Page
 e Tamara Toumanova
 
15
AMIGOS, AMIGOS, NEGÓCIOS à PARTE
(Buddy, Buddy, 1981)

Elenco: Jack Lemmon, Walter Matthau, Paula Prentiss 
e Klaus Kinski
 
16
AVANTI! AMANTES à ITALIANA
(Avanti, 1972)

Elenco: Jack Lemmon e Juliet Mills
 
COMEDIANTES de BILLY
 
AUDREY HEPBURN
(1929 – 1993. Ixelles, Brussels / Bélgica)

Filmes: “Sabrina” (1954)
“Amor na Tarde” (1957)
 
JACK LEMMON
(1925 – 2001. Newton, Massachusetts / EUA)

Filmes: “Quanto Mais Quente Melhor” (1959)
“Se Meu Apartamento Falasse” (1960)
“Irma la Douce” (1963)
“Uma Loura por um Milhão” (1966)
“Avanti! Amantes à Italiana” (1972)
“A Primeira Página” (1974)
“Amigos, Amigos, Negócios à Parte” (1981)
 
MARILYN MONROE
(1926 – 1962. Los Angeles, Califórnia / EUA)

Filmes: “O Pecado Mora ao Lado” (1955)
“Quanto Mais Quente Melhor” (1959)
 
SHIRLEY MacLAINE
(1934. Richmond, Virginia / EUA)

Filmes: “Se Meu Apartamento Falasse” (1960)
“Irma la Douce” (1963)
 
WALTER MATTHAU
(1920 – 2000. Nova Iorque / EUA)

Filmes: “Uma Loura por um Milhão” (1966)
“Avanti! Amantes à Italiana” (1972)
“Amigos, Amigos, Negócios à Parte” (1981)
 
WILLIAM HOLDEN
(1918 – 1981. O'Fallon, Illinois / EUA)

Filmes: “O Inferno Nº 17” (1953)
“Sabrina” (1954)