O
cinema francês não se esquece de suas estrelas. Geralmente elas trabalham até idade
avançada, envelhecendo nas telas. De cabeça, lembro-me de Catherine
Deneuve, Jean-Louis Trintignant, Anouk Aimée, Danielle Darrieux, Michel
Piccoli, Jeanne Moreau, Micheline Presle, entre outras. O mesmo
não acontece nos Estados Unidos da América, mas os filhos de Tio
Sam reverenciam suas antigas glórias através de publicações, documentários,
vídeos, retrospectivas, tributos.
O Brasil, um país sem memória, literalmente apaga o passado. Os novos cineastas raramente convidam para os seus filmes intérpretes que brilharam noutros tempos. Hoje, poucos brasileiros sabem da importância no cenário cinematográfico nacional de intérpretes como Odete Lara, Joffre Soares, Adriana Prieto, Isabel Ribeiro, Paulo César Pereio, Lillian Lemmertz, Paulo José, Irene Stefânia, Hugo Carvana, Tereza Raquel, Glauce Rocha, Jardel Filho, Anecy Rocha, Geraldo D’el Rey, Ítala Nandi, Darlene Glória, Othon Bastos, Ana Maria Magalhães etc.
O Brasil, um país sem memória, literalmente apaga o passado. Os novos cineastas raramente convidam para os seus filmes intérpretes que brilharam noutros tempos. Hoje, poucos brasileiros sabem da importância no cenário cinematográfico nacional de intérpretes como Odete Lara, Joffre Soares, Adriana Prieto, Isabel Ribeiro, Paulo César Pereio, Lillian Lemmertz, Paulo José, Irene Stefânia, Hugo Carvana, Tereza Raquel, Glauce Rocha, Jardel Filho, Anecy Rocha, Geraldo D’el Rey, Ítala Nandi, Darlene Glória, Othon Bastos, Ana Maria Magalhães etc.
norma
(primeira à direita), odete lara,
leila diniz e outras atrizes na passeata dos cem mil contra a censura, 1968 |
Na longa trajetória, histórias de abortos,
estupros, inúmeros casos de amor, brigas, separações, a paixão por uma mulher
com quem ela viveu durante anos, o tumultuado relacionamento com Alain Delon,
na época considerado o homem mais bonito do mundo. Inquieta, despachada,
ousada, libertária, como ela mesmo se definia, fez novelas de televisão, foi
amiga do presidente João Goulart e de Glauber Rocha, com quem trabalhou em “A
Idade da Terra” (1980). Casos de amor e brigas se alternam na vida da sedutora que
se engajou na luta pelos direitos dos atores, e foi uma voz contra preconceitos e a ditadura militar,
passando anos de exílio na Europa.
Fascinava
pela sensualidade e personalidade forte. Galãs como Alain Delon, Renato Salvatori e Gabriele Tinti, renderam-se ao charme dessa carioca sex symbol. Premiada muitas vezes, capa
de revistas concorridas, polêmica, musa do Cinema Novo, comparada à francesa
Jeanne Moreau, NORMA BENGELL nos orgulha, remetendo às boas recordações de um tempo
perdido. Nos seus últimos anos de vida, paralítica e sem dinheiro, devendo uma
fortuna ao Leão, possuía apenas uma casa, a cada dia mais vazia, porque vendia
os móveis e parte do acervo particular para sobreviver. Doente e endividada, a
atriz que viveu a glória do cinema nacional, recorreu à ajuda de amigos. Ao
escorregar num tapete, sofreu um tombo e precisou operar a coluna e o cotovelo.
Daí em diante, só deixou sua residência para ir ao hospital. Numa cadeira de rodas, doente e falida, não era nem sombra da atriz sensual e de olhar enigmático cortejada
nos anos 1960 e 1970.
O pai
era um belga que trabalhava como afinador de piano. A mãe, de família rica, deserdada
após o casamento pelo pai integralista que não a queria casada com um
imigrante. A infância difícil, em Copacabana. NORMA BENGELL nasceu predestinada
a se tornar estrela de cinema. Por volta de 1936, o ator e diretor Raul
Roulien, de passagem pelo Rio, ao vê-la passeando no carrinho de bebê, pediu
permissão à mãe para filmá-la. Em 1945, seus pais se separaram e ela foi morar
com os avós paternos.
Levada a um internato de freiras alemãs, não permaneceu por
muito tempo, sendo expulsa por indisciplina. Trabalhou algum tempo no comércio.
No começo dos anos 1950, manequim da Casa Canadá, seu corpo escultural chamou a atenção, passando a atuar no teatro de revista em 1954, como vedete em “Fantasia e Fantasias”, no Copacabana Palace. Trabalhou
muitos anos com Carlos Machado nas boates “Casablanca” e “Night and Day”, com
temporadas em Montevidéu e Buenos Aires.
Estreou no cinema em 1959, na chanchada “O Homem de Sputnik”, produção da Atlântica estrelada por Oscarito e Jô Soares. Um mega sucesso, com público estimado em 8 milhões e meio de pagantes. Ela fazia uma sátira à sex-symbol francesa Brigitte Bardot - seu personagem chamava-se justamente B.B. Então, a carreira de NORMA BENGELL no cinema intensificou-se, rodando muitos outros filmes, além de se destacar no teatro dramático na peça “Procura-se uma Rosa”, de Pedro Bloch. Ao atuar no drama urbano “Os Cafajestes”, de produção tumultuada, consagrou-se definitivamente, recebendo o Prêmio Saci de Melhor Atriz.
Estreou no cinema em 1959, na chanchada “O Homem de Sputnik”, produção da Atlântica estrelada por Oscarito e Jô Soares. Um mega sucesso, com público estimado em 8 milhões e meio de pagantes. Ela fazia uma sátira à sex-symbol francesa Brigitte Bardot - seu personagem chamava-se justamente B.B. Então, a carreira de NORMA BENGELL no cinema intensificou-se, rodando muitos outros filmes, além de se destacar no teatro dramático na peça “Procura-se uma Rosa”, de Pedro Bloch. Ao atuar no drama urbano “Os Cafajestes”, de produção tumultuada, consagrou-se definitivamente, recebendo o Prêmio Saci de Melhor Atriz.
Nessa fita clássica,
protagonizou a primeira cena de nu frontal da história cinema brasileiro, que a
tornou alvo de perseguição dos setores conservadores, sofrendo ataques da
Igreja e da organização “Família, Tradição e Propriedade” (TFP). Em 1962, ao
participar de um show de bossa-nova na PUC (RJ), foi impedida pelos padres de
cantar, porque se declarou a favor da pílula anticoncepcional. No mesmo ano,
chamada por Anselmo Duarte para “O Pagador de Promessas”, brilhou no papel da
prostituta Marli. Em seu livro “Adeus, Cinema”, o cineasta afirma ter transado
com a atriz para ela “não ir embora” das filmagens. Baixaria à parte, o longa
ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e ainda indicação ao Oscar de
Melhor Filme Estrangeiro, dando a NORMA BENGELL a oportunidade do estrelato
internacional.
alberto sordi e norma em “o mafioso” |
Ela contracenou
com Alberto Sordi, Jean-Louis Trintignant, Renato Salvatori, Catherine Deneuve,
Jean Sorel, Enrico Maria Salerno, Nino Manfredi e outros. “Quando o meu marido,
o Gabrielle Tinti, viajava, eu saía muito com o Pasolini. Ia dançar com ele
naqueles botecos de Roma. O prédio em que eu morava era uma loucura. A gente
não podia abrir as janelas porque sempre tinha paparazzi nos telhados. Lá
moravam a Brigitte Bardot, o Rod Steiger, a Cyd Charisse. Era na Via Vecchiarelli
38, um prédio dos anos 600 que a princesa alugava”, recordou a atriz.
Em 1964, aos 30 anos de idade e no auge da beleza, voltou ao Brasil para filmar a obra-prima de Walter Hugo Khouri, “Noite Vazia”, um dos melhores filmes da sua carreira. Nos estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz ela se casou com o italiano Gabriele Tinti (belo e de filmografia inexpressiva, morreu em 1991, aos 59 anos), seu parceiro no filme, e a união durou até 1969. “Trabalhei em lugares fantásticos e conheci pessoas fantásticas, mas minha vida privada era confusa. Passei por muitos amores e decepções”, confessou numa entrevista.
Em 1964, aos 30 anos de idade e no auge da beleza, voltou ao Brasil para filmar a obra-prima de Walter Hugo Khouri, “Noite Vazia”, um dos melhores filmes da sua carreira. Nos estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz ela se casou com o italiano Gabriele Tinti (belo e de filmografia inexpressiva, morreu em 1991, aos 59 anos), seu parceiro no filme, e a união durou até 1969. “Trabalhei em lugares fantásticos e conheci pessoas fantásticas, mas minha vida privada era confusa. Passei por muitos amores e decepções”, confessou numa entrevista.
gabrielle tinti, o marido, e norma |
Ao longo
da carreira atuou pouco no teatro, brilhando em 1968 com a peça “Cordélia
Brasil”, de Antônio Bivar, dirigida por Emilio di Biasi, um dos seus maiores
sucessos, mas acabou por ser levada por três homens do DOI-CODI, sendo
interrogada por cinco horas sobre “a subversão na classe teatral”. Com o passar
dos anos, optou por personagens dramáticas, como se vê no seu
trabalho desenvolvido durante os anos 1970.
Em 1971, ela fez uma de suas melhores participações no cinema, no premiado “A Casa Assassinada”, de Paulo Cesar Saraceni. Por sua brilhante interpretação recebeu o Troféu de Melhor Atriz da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), prêmio que ainda receberia outras duas vezes por “Mar de Rosas” (1978) e “Eros, o Deus do Amor” (1981). Vivendo em Paris, continuou atuando no cinema, na televisão e no teatro, trabalhando com o diretor Patrice Chéreau - um dos grandes do teatro na França - nas peças “La Dispute”, de Marivaux, em 1973, e “Les Paraventes”, de Jean Genet, em 1983, que marcou sua despedida dos palcos franceses.
Em 1971, ela fez uma de suas melhores participações no cinema, no premiado “A Casa Assassinada”, de Paulo Cesar Saraceni. Por sua brilhante interpretação recebeu o Troféu de Melhor Atriz da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), prêmio que ainda receberia outras duas vezes por “Mar de Rosas” (1978) e “Eros, o Deus do Amor” (1981). Vivendo em Paris, continuou atuando no cinema, na televisão e no teatro, trabalhando com o diretor Patrice Chéreau - um dos grandes do teatro na França - nas peças “La Dispute”, de Marivaux, em 1973, e “Les Paraventes”, de Jean Genet, em 1983, que marcou sua despedida dos palcos franceses.
De
volta, continuou filmando. Ganhou o prêmio especial do júri do Festival de
Veneza por sua atuação em “A Idade da Terra” (1980). Mais uma vez no terreno do
escândalo, em 1984, NORMA BENGELL afirmou ter feito 16 abortos. No mesmo ano,
rodou com Mick Jagger o videoclipe da música “She's the Boss”. No início dos
anos 1990, o cinema brasileiro ficou bastante prejudicado e quase paralisado
com a extinção da Embrafilme pelo governo Fernando Collor de Mello, e durante
essa época ela se engajou politicamente na luta pela retomada do nosso cinema,
fazendo várias viagens à Brasília, onde aconteceu o famoso beijo no então
presidente Itamar Franco que deu o que falar. Após a fase mágica, finda a mocidade, batalhou para não ser
apenas um objeto do desejo, dirigindo e assinando o roteiro de “Eternamente
Pagu” (1988), protagonizado por Carla Camuratti, e “O Guarani” (1996), baseado
na obra de José de Alencar, entre outros. “O Guarani” foi um fracasso de
público e crítica massacrado na imprensa. Ela brigou com uma
das roteiristas e com críticos que deram avaliações negativas.
gloria menezes, norma e leonardo vilar |
Após anos gravando participações em trilhas sonoras e discos de outros artistas, lançou seu segundo LP em 1977, “Norma Canta Mulheres”. Apresentou, dirigida por Abelardo Figueiredo, um programa semanal de música popular brasileira na Tupi, no qual recebia convidados com os quais cantava em dueto. Participou, também, do programa “Carrossel” (TV Rio), apresentando-se semanalmente, e do programa “Noite de Gala” (TV Rio). Mais tarde, contratada pela Globo, comandou o programa “Shell em Show Maior”, ao lado de Chico Buarque. Mais adiante ela fez parte do elenco das telenovelas “Os Adolescentes” e “Os Imigrantes”, na Rede Bandeirantes; da minissérie “Parabéns pra Você”, de Bráulio Pedroso; das telenovelas “Partido Alto”, de Aguinaldo Silva e Glória Perez, e “O Sexo dos Anjos”, de Ivani Ribeiro.
Poucos
meses antes de morrer, sem filhos, a senhora que foi uma das deusas do Brasil,
presente na música, no teatro, na tevê e, sobretudo, no cinema, passava semanas
sem sair de casa, sem uma fonte de renda regular e sem poder saldar as dívidas
acumuladas. Segundo a atriz, teria sido enganada por seu advogado e, por conta
disso, estaria devendo cerca de R$ 4 milhões à Receita Federal em imposto de
renda. Às voltas com as contas e mais as despesas médicas, não sabia
o que fazer. As pernas inchadas e o tempo agindo sobre seu corpo, somente nos
raros sorrisos e no olhar se notavam vestígios da NORMA
BENGELL de décadas atrás.
Por causa das pendências judiciais geradas com “O Guarani” seus bens e contas bancárias ficaram indisponíveis. Havia usado leis de renúncia fiscal para levantar R$ 2,99 milhões. O Ministério da Cultura e o Tribunal de Contas da União identificaram irregularidades na prestação de contas e o caso parou na Justiça. “Chegaram a me acusar de não ter terminado o trabalho. Como podem dizer isso se o filme foi apresentado na Rede Globo para milhões de pessoas?”. Para piorar a situação, sua companheira de 25 anos (viviam sob o mesmo teto), Sonia Nercessian, fotógrafa e produtora, morreu em 2007 após demorado sofrimento decorrente de câncer.
Por causa das pendências judiciais geradas com “O Guarani” seus bens e contas bancárias ficaram indisponíveis. Havia usado leis de renúncia fiscal para levantar R$ 2,99 milhões. O Ministério da Cultura e o Tribunal de Contas da União identificaram irregularidades na prestação de contas e o caso parou na Justiça. “Chegaram a me acusar de não ter terminado o trabalho. Como podem dizer isso se o filme foi apresentado na Rede Globo para milhões de pessoas?”. Para piorar a situação, sua companheira de 25 anos (viviam sob o mesmo teto), Sonia Nercessian, fotógrafa e produtora, morreu em 2007 após demorado sofrimento decorrente de câncer.
camila amado e norna em “vestido de noiva”, de nelson rodrigues, 1976 |
Depois
de gravar depoimento para a posteridade no Museu da Imagem e do Som, no Rio,
dando testemunho franco sobre o que viveu, organizou seu acervo pessoal
(filmes, fotos, revistas, cartas etc.), que foi doado para a Cinemateca
Brasileira, e finalizou um livro de memórias que preparava há décadas, “Norma - Coisas Que Vivi”.
Além disso, sonhava em dirigir “Tudo por Amor”, sobre sua trajetória, que
tinha roteiro pronto. Ela pensava em Alinne Moraes para interpretá-la. Seus
últimos filmes como atriz foram o longa “Vagas para Moças de Fino Trato”
(1992), de Paulo Thiago, e o curta “Banquete” (2002), de Marcelo Lafitte. Recebeu
uma homenagem emocionante na 10ª edição do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro,
realizado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, levando um troféu das mãos
da atriz Marieta Severo. “Minha vida foi muito bonita, e ainda é”, disse numa
entrevista, sem disfarçar o tom melancólico e os olhos cheios d’água. A atriz
se queixava da solidão e do abandono dos amigos, e estava bastante doente. Faleceu
em 2013, aos 78 de idade.
De
sex-symbol à atriz séria, dramática. NORMA BENGELL construiu uma carreira
belíssima, invejável, que poucas conterrâneas também alcançaram. Considerava-se
“uma operária, uma trabalhadora do cinema”. Seu nome estará para sempre unido
aos acontecimentos da cultura brasileira na segunda metade do último século. “Foi
o cinema que me fez conhecer o mundo inteiro, foi o cinema que me deu de comer,
que me fez ser amada e odiada. Então, esse cinema é a minha vida”. Teve uma
vida que não foi um “mar de rosas”, só para citar o filme de Ana Carolina que fez quando voltou do exílio, e
sobre o qual ela falava com carinho. No papel de uma mãe em desesperada
trajetória em direção ao Rio de Janeiro, com a filha como num surto, o filme ilustrativo dela mesma, de seu caminho de inclassificável estrela.
Fontes:
“Enciclopédia do Cinema Brasileiro”, de Fernão Ramos e Luiz Felipe Miranda, Ed.
Senac/São Paulo; “História Ilustrada dos Filmes Brasileiros – 1929/1988”, de
Salvyano Cavalcanti de Paiva)odete lara e norma em “noite vazia” |
BENGELL em DEZ FILMES
1961
MULHERES e MILHÕES
direção de Jorge Ileli
elenco: Jece Valadão, Odete Lara, Glauce Rocha
Mário Benvenutti e Daniel Filho
1962
O PAGADOR de PROMESSAS
direção de Anselmo Duarte
elenco: Leonardo Villar, Glória Menezes, Geraldo d’el Rey
e Othon Bastos
1962
Os CAFAJESTES
direção de Ruy Guerra
elenco: Jece Valadão, Daniel Filho, Glauce Rocha
e Hugo Carvana
1962
O MAFIOSO
direção de Alberto Lattuada
elenco: Alberto Sordi
1964
NOITE VAZIA
direção de Walter Hugo Khouri
elenco: Odete Lara, Mário Benvenutti e Gabriele Tinti
1968
EDU, CORAÇÃO de OURO
direção de Domingos de Oliveira
elenco: Paulo José, Leila Diniz, Joana Fomm
e Ziembinski
1970
Os DEUSES e os MORTOS
direção de Ruy Guerra
elenco: Othon Bastos, Ítala Nandi e Nelson Xavier
1971
A CASA ASSASSINADA
direção de Paulo César Saraceni
com Carlos Kroeber e Tetê Medina
1980
MAR de ROSAS
direção de Ana Carolina
elenco: Otávio Augusto, Myrian Muniz e Hugo Carvana
1981
EROS, o DEUS do AMOR
direção de Walter Hugo Khouri
elenco: Dina Sfat, Renée de Vielmond, Lillian Lemmertz
Christiane Torloni e Selma Egrei
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116 comentários:
Eu a conheci em Noites Vazias e nem sabia que ela era a prostituta de o Pagador de Promessas, sendo que aquele filme voltei somente a rever a pouco tempo. É uma pena essa situação em que ela está, por ser uma grande veterana do nosso cinema, o governo tinha mais que ajuda-la.
Nossa,amigo, ótimo texto, repleto de informações. Eu acho ela deslumbrante em "Noite vazia", filme que adoro (como muitos do subestimado Khoury) e lamento muito por "O guarani", filme de pouca qualidade que rendeu os problemas financeiros que ela teve. Mas, é sim, das maiores musas do cinema nacional.
Triste ver isso. Vi a reportagem na TV. É assim que o Brasil trata de seus verdadeiros artistas, muito mal.
OBRIGADO, NAHUD. NORMAL BENGELL, UMA GRANDE ATRIZ. NÃO MERECIA ESTAR PASSANDO POR TUDO ISSO...
Concordo uma grande atriz.
Em Roma, anita ekberg tambem vive de favores dos amigos e mal comsegue andar e pagar suas contas
Realmente triste a situação de Norma Bengell, uma atriz hoje praticamente esquecida na memória das novas gerações. Situação semelhante, como um dos comentarista falou acima, é a de Anita Ekberg, que também está vivendo de favores. Quanto à pensão por ter sido perseguida no governo militar, nem sei se ela vai conseguir. Meu avô sofreu nos porões da ditadura e recebeu uma indenização, mas não recebe pensão por isso.
O MELHOR TRABALHO QUE LI SOBRE A INJUSTIÇADA NORMA BENGELL. PARABENS.
CURIOSIDADES:NORMA ESTRELOU UM SPAGUETTI-WESTERN - OS CRUEIS.
JÔ SOARES, NO FILME O HOMEM DO SPUNIK, TINHA SEU NOME GRAFADO COMO JOE SOARES...
PARABÉNS - GRANDE TEXTO!!!!!!!!!!!!!!
Emocionante tributo à superstar.
fico triste pelo que o tempo faz a certas pessoas como faz no momento com a musa norma benguel, eu que amo o desempenho dos nossos atores brasileiros, pra mim e muito triste e me corta o coraçao.... suam a camisa pra nos alegrar atravez da sua arte.. ufa... e lamentavel, que Deus ajude a classe artistica.
Acho que os próprios artistas,principalmente os atores,deviam se mobilizar e a mídia também.
Não fiquei com pena. Parece que contribuiu muito para se encontrar nesta situação.
Antonio: parabéns pela excelência da matéria.
Bonito, oportuno e consistente relato; triste ver o fim melancólico de uma figura ímpar na história do cinema e teatro brasileiro, ícone na memória de gerações, viver um final de vida com tal nível de privações e falta de apoio dos poderes públicos na área da cultura. É Brasil do assistencialismo de fachada.
Valeu, Nahud Júnior, gostei de ler.
Ela parecia com Melina Mercuri(e?), Never on Sundays.
Eu soube há uns meses que ela estava de cadeira de rodas devido a um acidente. Mas não sabia que estava com tantos problemas assim.
Esse é um dos imprevistos que mais prejudicam uma pessoa: adquirir um problema de saúde na velhice e não ter mais como trabalhar e se sustentar por causa disso. É um dos pesadelos de quem (não estou falando especificamente dela) não formou uma carreira com uma renda fixa e, como resultado, uma aposentadoria pelo menos razoável.
LINDAAAAAAAA <3
NORMA BENGELL,UMA MULHER INJUSTIÇADA.
Amigo, há como corrigir um errinho no seu MARAVILHOSO texto sobre La Bengell?
-Na verdade, o q a Norma fez ao lado do Mick, foi um longa, só q como tinha vários ´momentos´ de clipes(tipo Flashdance, com cenas inteiras que podiam ser extraídas do filme p/passar da mesma forma na MTV)-era para ser uma forma de ajudar no lançamento mundial do lp solo de estréia do superstar-de nome RUNNING OUT OFLUCK (eu vi em vhs, te juro).
No mais, há dois longas europeus bem bacanas q ela fez, um faroeste italiano do lendário Sergio Corbucci(realizador do clássico DJANGO), de nome I CRUDELI, contracenando com um dos atores favoritos de Orson Welles, Joe Cotten (mais trilha de Ennio Morricone) e PLANETA DOS VAMPIROS (um sci-fi q claramente inspirou ALIEN de R. Scott), dirigido pelo fotógrafo e diretor Mario Bava.
Sobre o Tinti, acho q dá para dizer q ele fez, pelo menos, 03 filmes bem bons> Orson Welles e NOITE VAZIA do Khouri, O PASSAGEIRO DA CHUVA (considerado por muitos como um dos dois melhores longas da carreira de Bronson) e o clássico O VÔODA FÊNX, com Jimmy Stewart.
Valeu,
MARCO
Excelente postagem meu querido Falcão.Beijus saudosos.SU.
Belíssima, importante, necesária homenagem... sim, num país sem memória...
Cruel...
A atriz eu adoro.
A pessoa eu detesto.
Abs
Bela!
Conhecia muito pouco a biografia da Norma, mas o trabalho dela é fascinante. É um absurdo o que o Brasil faz com suas estrelas. Norma merecia mais reconhecimento do público.
Infelizmente o cinema brasileiro não tem uma exibição comercial normal aqui em Portugal, tal como acontece com os filmes portugueses no Brasil.
No entanto posso considerar-me um felizardo pois vi três destes filmes que apontas da enorme e bela Norma Bengell: "Os Cafagestes", "O Pagador de Promessas" e "Os Deuses e os Mortos".
Arrazou!!
NOITE VAZIA é um grande filme, Cefas. Como outros do injustamente maltratado Khouri. Já O GUARANI nunca vi e nem tenho vontade. Respeito José de Alencar.
Pois é, Marcos, a situação de Anitona é a mesma, talvez até pior (Norma tem uma casa para morar). Lastimável.
Creio que ela está à espera da indenização, Fábio. A aposentadoria já é outra coisa.
Grato, Eddie. Vi OS CRUÉIS e o achei simpático.
Tem que ser feito algo para amparar esses veteranos, Marcelo. Cinema brasileiro nunca deu dinheiro.
Tem toda razão, Cari. Inclusive esse texto surgiu com a proposta de alertar para o que Norma vem passando. Quem sabe alguém se sensibilize.
Não entendi, Enaldo. Como assim?
Ela tinha algo da Melina Mercouri e da Jeanne Moreau, Carlos Eugênio. Um mix de personalidade com sensualidade.
Grato pelas informações, Marco. Estou louco para ver O PLANETA DOS VAMPIROS.
Você a conhece, Adilson? Soube que Norma é uma pessoa difícil.
Você está enganado, João Roque. O cinema português raramente é exibido no Brasil. Nem mesmo Manoel de Oliveira é tão frequente.
Põe ocaso nisso...
Doi muito ver o estado em que ela se encontra. Vi inúmeros filmes com ela, e em 1988, estive a dois metros dela e da Ana Maria Magalhães, no cine São Luiz. Foi na pré-inauguração do Tempo Glauber, na Largo do Machado, Rio. Noite Vazia, Antes, o Verão, Das Tripas Coração, O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil, A Idade da Terra, O Mafioso e muitos outros. Bem escolhida essa foto, Nahud. Deve ser de "Noite Vazia" em que ela contracena com Odete Lara, Mário Benvenutti e o então marido Gabrielle Tinti.
Boa matéria...
"O nosso Brasil, um país sem memória, literalmente apaga o seu passado." PERFEITO.
Gosto de Selton Mello também por esse detalhe. Em seus trabalhos ele tenta lembrar de pessoas relevantes na cultura nacional como Paulo José, em O Palhaço.
Em Feliz Natal, seu primeiro filme ele fez o mesmo.
Abraços
Não conhecia nada sobre ela, nem do passado nem do presente, porém confesso que me choquei com a informação de que supostamente a atriz teria feito 16 abortos, o que é isso?
Enfim, parabéns pelo ótimo e bem elaborado post.
Abração
Olá, Sam. Que bonita homenagem a essa atriz que nos encantou com Os Cafajestes, O Homem do Sputnik e principalmente como a prostituta Marly em O Pagador de Promessas. É uma das minhas atrizes brasileiras preferidas. Você já viu Norma fazendo comerciais de TV naquele tempo em que os comerciais eram feitos ao vivo?
Adoro Norma Bengell e acho uma pena uma grande atriz como ela estar passando por todos esses problemas. Fiquei feliz em saber que ela voltou a fazer teatro e tomara que o projeto desse filme autobiográfico dê certo.
De lenhar!
Olá.
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Muito obrigada pela atenção.
Abraços, Mel.
Assisti uma entrevista da Norma há alguns anos na Globo News. Ela era muito linda e talentosa. Na verdade, ainda é, né? Adorei relembrar a carreira dela, realmente uma excelente atriz. Abraços.
Triste fim de uma exuberante mulher
Gostei da homenagem e do artigo
André Setaro
Argemiro, a foto destaque deste post é anterior ao filme NOITE VAZIA. Tem origem na Revista Cinelândia de 1963.
Abraços.
Tem toda razão, Renato, o Selton deu papel importante para Darlene Glória em FELIZ NATAL e para Paulo José e Tonico Pereira em O PALHAÇO.
Procure conhecer o trabalho de Norma, Jefferson, ela é uma grande atriz.
Desconheço esses comerciais, Darci. Será que encontro no Youtube?
Espero que seja melhor que LARA, de Ana Maria Magalhães, Gilberto.
Grato pelo convite, Mel. Entrarei em contato.
Grato, Setaro. É uma honra tê-lo por aqui. Cumprimentos cinéfilos.
Também fico indignada com a falta de memória dos brasileiros em relação a suas estrelas de outrora. Conheci Norma, a atriz, em O Homem do Sputinik e é uma pena que ela esteja em tão difícil situação, mesmo tendo uma vida tão movimentada.
Abraços!
Excelente artigo Antonio,é lamentável a situação em que a Norma está e de muitos outros da classe artistica brasileira. Abç
Que lindo texto Antonio. Fico tão feliz por ver um formador de opinião como você,homenageando uma estrela como a Norma Bengell.
Magnífica postagem, Falcão. Admiro muito a Norma. Que tal continuar lembrando os nossos atores? Sugiro continuação com Isabel Ribeiro e Othon Bastos, a dupla incrível de "São Bernardo". Beijos.
Ela está maravilhosa em Noite Vazia, mas ainda sou mais Odete Lara.
Certa vez,um amigo meu lá do interior,me disse que Norma Bengell
havia trabalhado no Cinema Europeu.Quando vi pela primeira o filme:"OS CRUÉIS"(1966),com Juliãn Mateus e Joseph Cotten,ai fiquei fã da atriz.Até hoje,guardo recortes de jornais que falam de sua carreira.Lamento o fato de estarmos num país que tem a mania de jogar terra sobre as lembranças e feitos do passado.Norma Bengell tem,e terá sempre,o "brilho das estrelas no firmamento colorido de nossas lembranças".Que Deus a guarde na palma de sua mão.
ANTONIO VOCE É MUITO FÃ DA ERA CLÁSSICA HOLYWOODIANA, OU CLARK GLABE, ATOR DE GRANDE REFERENCIA DA ÉPOCA. TAMBEM SOU FÃ DE FILMES, OS SPAGUETTI ITALIANOS GOSTO DEMAIS. A ATRIZ NORMA BENGGEL ELA FOI CASADA COM O FALECIDO ATOR ITALIANO GABRIELI TINTI DO FILME O FILHO DE DJANGO.
ABRAÇO!
O cinema brasileiro sempre terá destaque por aqui, Brenda.Gostei das sugestões. Isabel Ribeiro e Othon Bastos são ótimos.
Tozzi, gosto de Norma e Odete. São sensacionais.
Lulinha, sou fã do cinema clássico, mas não só hollywoodiano. Gosto muito do cinema clássico europeu, oriental e brasileiro.
Cumprimentos cinéfilos e apareça sempre.
Conheço sim, meu caro.
E te digo com todas as letras: INFELIZMENTE!
Só não posso te contar aqui porque senão pode dar processo.
Agora quanto à atriz, acho fabulosa.
Seguramente, uma das 10 mais importantes do cinema brasileiro.
Um abraço.
António,
Triste realidade...
Excelente BLOG. Parabéns e obrigada,
Cordialmente,
Yaci Andrade
Nos EUA se valorizam pelo momento e juventude, mas pelo menos tem a calçada da fama e os documentários que você citou, mas aqui a coisa já é bem diferente, conhece r a valorizar só mesmo os da telinha da TV nº 01, país sem memória é sim. Mas saíram notícias dela em envolvimento de dinheiro orçamental, e rolou bastante. Norma merece um lugar de destaque na história do cinema brasileiro, se é que ele existe. Bom post.
Grato, Yaci. Apareça sempre.
António
eu disse exactamente isso, que é raro haver exibição comercial dos filmes portugueses no Brasil. Foi você que entendeu mal.
Um abraço.
Júnior, Norma, beleza e talento são "um só". abração.
Querido, sempre de bom gosto! Saudades
O Brasil é um país sem memória, alguém já disse. No caso de Norma
é uma grande falha, foi uma artista
de destaque, de talento e versátil.
Merecia ser lembrada e reconhecida
pela classe artística e pelo governo na área cultural. Foi uma
mulher a frente de seu tempo, e teve coragem de viver intensamente,
sua arte e sua vida pessoal.
Sidnei Costarelli
Lamentável tudo isso, lamentável vivermos num país que posta fotos de Bardot e Audrey como musas e se esquecem desta criatura...
Texto maravilhoso e tb lembrei da H.Hilst...o glamour, a personalidade, a beleza, a decadência, as genialidades das grandes artistas. Lamentável o fim da vida com tantas dificuldades...
Belíssimo tributo a Norma Bengell
Um dia o cinema brasileiro, vai reconhecer o valor de Norma Bengell e a importância dela para o cinema nacional. Estranho ela foi acusada de tudo e morreu pobre, vai ver que guardou os milhões no fundo do mar. Sem saber ela viveu cercada de aproveitadores,canalhas
Ainda bem que algumas pessoas entenderam as minha palavras
Eu tenho o maior respeito pela Norma Bengell. A importância desta mulher para o cinema e para a luta contra a censura artística no Brasil é fundamental.
Mas morreu só , sem amigos, tendo que vender os móveis para se alimentar e comprar remédios, sm ajuda de ninguém
Uma grande atriz e uma vida repleta de altos e baixos.Perdulária.Ganhou muito dinheiro e morreu nas condiçoes descritas por Karla Kyrone
Era bissexual e, na idade madura, tornou-se somente lésbica. Forte personalidade. Era de origem humilde. Seu pai era alemão e dirigia táxi no ponto da porta do Cassino da Urca. Levava o empresário Carlos Machado em casa e ficaram amigos. Oportunamente, pediu emprego para a filha Norma, bonita e desinibida. Norma começou como vedete do Machado. Protagonizou o primeiro nu frontal (longo) do cinema brasileiro, no filme "Os Cafajestes". Filmou na Europa. Era cantora razoável, "bossanovista". Envolveu-se, próxima do fim, em denúncias de corrupção com verba do Ministério da Educação. Seus bens foram arrestados. Morreu na merda. Pena...
Foi minha paixão de adolescente!
Excelente texto!
Ela ultrapassou a medida do seu tempo. Vv disse tudo sobre ela. Grande atriz brasileira!
Grande atriz
Grande e BELA NORMA !..
Vidas....vidas...
Influenciou várias mulheres bacanas!
Conheço pouco do trabalho dela, mas nao me esqueço dela em Noite Vazia e Os Cafajestes. Linda e atriz de respeito.
Fiquei emocionada. Conheci bem a Norma. É mto triste tudo isso!
Norma Bengell teve um fim de vida bastante triste e solitário. Em vida, nunca se fez uma Mostra Norma Benguell, como aconteceu com Odete Lara no CCBB-RJ e nem teve uma biografia, autorizada ou não. Agora depois de morta é que surgiu uma biografia. Antes tarde do que nunca. Mas isto não me alivia de vivermos num país necrófilo. Vamos dar flores em vida para quem merece!!!! Tem muitos grandes artistas por aí merecendo esta honraria. Mas devem estar esperando eles morrerem. Devem até estar com obituário já pronto, com panorama da carreira e comentários de especialistas.
Linda. Mulher a frente do seu tempo.
Thank you very much!
Maravilhosa
Divina!!!! Eterna, estupenda!!!
Uma sedutora essa NORMA BENGELL
Ótimo texto.
Teu blog Antonio; sempre bom!
Pois é. Depois de morta todo mundo reverencia. Tem muita gente do cinema da Boca também sendo reverenciado atualmente pelo mesmo motivo e nas mesmas condições. O preconceito ou vergonha ou seja lá o que for, a hipocrisia permanece. Ouvi um estudante de cinema que nem sabia quem foi Norma Benguel. Fiquei passada e recusei a participar de seu TCC. Pra quê?
Sempre achei a Norma o máximo! Merecia vida melhor!
Merecia também ter trabalhado para ter um final digno! E, ainda a acusaram de roubo!!
Certo Nicole Puzzi muito embora, até o momento, o cinema brasileiro não redeu homenagem a Norma Quanto aos alunos de cinema que não sabem quem foi Norma a sua atitude seria a mesma da Senhora Benguel O ensino das artes nas escolas é uma grande mentira. se assim não fosse o cinema brasileiro estaria incluído, inclusive leitura de textos do teatro brasileiro..Falência do saber..
Um mito!
Muito bonito, tudo! Norma Bengell maravilhosa! Obrigada, querido!
Eu virei fã depois que vi a biografia dela. Pra ser sincero, só comecei a dar atenção a cinema brasileiro de uns tempos pra cá. Nahud adoraria que você falasse também sobre Dercy Gonçalves.
Norma Bengell, atriz, modelo, cantora e cineasta brasileira que junto com a também atriz e modelo Márcia Rodrigues foi a maior musa, estrela e símbolo sexual do cinema brasileiro durante as décadas de sessenta e setenta do século vinte.
Musa do cinema-novo e da bossa-nova,namorada de Allain Delon,casada com Gabrielle Tinti,uma estrela na acepção exata da palavra.Sem contar que ela entrou naquela lista do ''Fantástico'' como umas das 20 mulheres brasileiras mais bonitas do séc XX.
Mais uma grande personalidade que poucos houviram falar. Curioso, vi ela no prograna Toma lá dá cá, reprisado agora em 2021, e ao pesquisar seu nome curioso nome cheguei a esse blog, que já sigo há um bom tempo. Enfim, não conhecia a grande trajetória dessa personalidade marcante. Parabéns a esse blog, sempre nos trazendo grandes curiosidades entre outras atrações.
Vdd.pereceu sozinha e abandonada...matou 16 filhos,fez 16 abortos ... misericórdia,vai acertar as contas com Deus ...
Maravilha de relato dessa grande e injustiçada Norma Bengel musa do Cinema Brasileiro nos anos 60/70 junto com outra maravilhosa Odete Lara.Parabens pelo seu artigo.
A mulher mais desejada de sua época,tão estrela quanto Sandra Bréa,tiveram fins parecidos.
Norma Bengell, por sua vida devassa e pecaminosa, certamente merece apodrecer no inferno.16 abortos!!!!
Essa sim, foi uma verdadeira ''Diva'' do cinema nacional e internacional. Norma Bengell ousada, polemica, e a frente de seu tempo. Sandra Bréa realmente era uma boa atriz, mas Norma foi ''outro patamar''. Eternizou-se em muito mais filmes, contracenou com estrelas internacionais como Alain Delon, Catherine Deneuve, Enrico Maria Salerno, entre outros. Enfim, ela amava a sua profissão e trabalhou muito, literalmente.
O Brasil é realmente, um pais de memória rasa, pois apenas a vida e obra de Norma Bengell seriam mais que suficientes para um longa-metragem ou seriado baseado nela. Algo que naturalmente, teria corrido se ela tivesse nascido nos EUA e alguns outros paises.
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