daniel de oliveira em “a festa da menina morta” |
Conheço
bem a trajetória de altos e baixos do cinema nacional. Do experimental “Limite” (1931), de Mário Peixoto, ao pioneiro Humberto
Mauro. Da filmografia luxuosa da Vera Cruz às hilárias chanchadas, o Cinema Novo,
o udigrúdi, a Retomada e longas mais recentes. Infelizmente é uma cinematografia
sem plateia, com raros elogios da crítica sensata, totalmente impessoal. Vive
dos cofres públicos, das políticas de fomento cultural. Resumindo: usa e abusa
do dinheiro do povo.
Pra variar, o Senado prorrogou, até 2033, a obrigatoriedade de exibição de 10% de produções brasileiras nas salas de cinema. O mesmo acontece nos canais por assinatura. É como obrigar uma loja a vender produto ou grife de um determinado país. Um abuso de autoridade, suplantando qualquer espécie de racionalidade. Não funciona, não incentiva a audiência, os locais ficam praticamente vazios.
Pra variar, o Senado prorrogou, até 2033, a obrigatoriedade de exibição de 10% de produções brasileiras nas salas de cinema. O mesmo acontece nos canais por assinatura. É como obrigar uma loja a vender produto ou grife de um determinado país. Um abuso de autoridade, suplantando qualquer espécie de racionalidade. Não funciona, não incentiva a audiência, os locais ficam praticamente vazios.
lázaro ramos em “cidade baixa” |
Desconsiderado o paradoxo, a hora é de implantar o impacto da qualidade artística. Caso contrário, rejeitaremos ainda mais a indústria audiovisual brasileira. É, no mínimo curioso, que praticamente sem exibição ou público, ainda assim dezenas de filmes tupiniquins são produzidos anualmente. Quais são os critérios e parâmetros? Os cofres públicos e a farra das viagens internacionais aos festivais de cinema?
Cansamos de sustentar artistas lacradores incapazes de ir à luta como todos para sobreviver do seu ofício; da exploração mamateira, o fracasso maquiado, militante, feito pra causar choque. Queremos um cinema impetuoso, contundente, independente de verbas públicas. É desejar muito ou no Brasil só próspera a corrupção?
wagner moura em “tropa de elite” |
ACERTOS
do CINEMA BRASILEIRO no SÉCULO XXI
(por ordem de preferência)
01
LAVOURA ARCAICA
(por ordem de preferência)
01
LAVOURA ARCAICA
(2001)
direção de Luiz Fernando Carvalho
02
ABRIL DESPEDAÇADO
(2001)
(2003)
(2005)
(2003)
(2002)
(2013)
(2007 e 2010)
(2008)
(2005)
(2013)
(2008)
direção de Selton Mello
13
BICHO de SETE CABEÇAS
(2000)
(2007)
(2007)
(2015)
(2002)
(2002)
GALERIA de FOTOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário