Dono de
um estilo satírico, realista e poético, JEAN RENOIR nasceu em Paris, em 1894,
filho do famoso pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir. Passou a infância
em Montmartre, bairro boêmio parisiense, onde conheceu vários artistas. Depois
de escrever roteiros para o cinema mudo, dirigiu em 1924 seu primeiro trabalho,
“A Filha da Água / La Fille de L`eau”, estrelado por sua mulher, Catherine
Hessling, ex-modelo de seu pai. Inspira-se no romance de Émile Zola para o
elaborado “Naná / Nana” (1926) e em Flaubert para “Madame Bovary / Idem”
(1933). Um dos seus maiores sucessos, “A Grande Ilusão / La Grande Illusion”
(1937), mostra como as afinidades entre as classes sociais são maiores que as
diferenças entre elas. Em 1938, dirige “A Marselhesa / La Marseillaise” e “A
Besta Humana / La Bête Humaine”, também adaptado de Émile Zola e protagonizado
por Jean Gabin. No ano seguinte filma o magistral “A Regra do Jogo / La Règle
du Jeu”, que apresenta oito personagens principais, nenhum em posição central.
Depois da invasão da França pelas tropas nazistas, no começo da Segunda Guerra Mundial, muda-se em 1940 para os Estados Unidos e adquire a nacionalidade norte-americana. Trabalha em Hollywood, mas por não se adaptar às normas dos estúdios, seus filmes não alcançam êxito. Mesmo assim, fez os espetaculares “Esta Terra é Minha / This Land is Mine” (1943), com Charles Laughton, e “Mulher Desejada / The Woman on the Beach” (1947), com Joan Bennett e Robert Ryan. De volta à Europa, dirige “French Cancan / Idem” (1954) e diversos outros filmes. Seu último filme, “O Cabo Ardiloso / Le Caporal Épinglé”, de 1962, lembra a temática de “A Grande Ilusão”. Em 1975, finalmente recebeu o Oscar pelo conjunto de sua obra. Morreu em 1979, aos 85 anos.
Depois da invasão da França pelas tropas nazistas, no começo da Segunda Guerra Mundial, muda-se em 1940 para os Estados Unidos e adquire a nacionalidade norte-americana. Trabalha em Hollywood, mas por não se adaptar às normas dos estúdios, seus filmes não alcançam êxito. Mesmo assim, fez os espetaculares “Esta Terra é Minha / This Land is Mine” (1943), com Charles Laughton, e “Mulher Desejada / The Woman on the Beach” (1947), com Joan Bennett e Robert Ryan. De volta à Europa, dirige “French Cancan / Idem” (1954) e diversos outros filmes. Seu último filme, “O Cabo Ardiloso / Le Caporal Épinglé”, de 1962, lembra a temática de “A Grande Ilusão”. Em 1975, finalmente recebeu o Oscar pelo conjunto de sua obra. Morreu em 1979, aos 85 anos.
pierre fresnay e erich von stroheim em “a grande ilusão” |
8 comentários:
Belo Blog querido, com mais tempo eu vou participar ok?
beijos
Olá.. bem-vindo!!
O blog é bom, parabéns, ja estou seguindo !!
Amei o blog. Divulgarei e pedirei uns títulos!!
Parabéns!
Abraço
Parabéns pela iniciativa!!
Parabéns, adorei. Sou cinéfila assumida, serei sua seguida mais assídua.
Viveca
Perfeito. Parabéns, voce me reconduziu aos anos 50, melhor época do seculo passado. Abraços. Tocafundo
Acabo de ver o seu blog, de novo. Excelente!
Amo Morte em Veneza (e Tadzio) e amo A regra do jogo. Não tem como não ser apaixonada pela 7a arte.
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