março 15, 2025

**** INGRID BERGMAN: FASCINANTE ... e de DIREITA



 

O que quer que ela fizesse,
eu sempre ficava fascinado pelo seu rosto.
Em seu rosto, a pele, os olhos, a boca,
especialmente a boca. Havia esse brilho
muito estranho e uma enorme atração erótica.
INGMAR BERGMAN
(1918 – 2007. Uppsala / Suécia)
 
Aos poucos, vai se revelando no seu rosto,
no seu sorriso, no seu modo de olhar,
na sua naturalidade de gestos, uma emoção,
um impulso sincero para as coisas,
uma iluminação íntima que a transformam.
Tudo passa a existir fundamente
nessa mulher de Cinema.
VINÍCIUS de MORAES
(1913 – 1980. Rio de Janeiro / RJ)
 


Altura: 1,75 m
Cabelos: castanhos claros
Olhos: azuis
 

 
No cinema, foi a inspiração para a célebre frase “Nós sempre teremos Paris”, com a qual o durão Humphrey Bogart deixava incompleta a história de amor mais comovente da telona. Ela foi, para mim, a maior atriz de cinema que já existiu. Com uma carreira de cinco décadas, frequentemente considerada uma das estrelas mais influentes da história cinematográfica, tem cinéfilo que prefere Katharine Hepburn ou Bette Davis, outros Anna Magnani, Greta Garbo, Joan Crawford ou até mesmo Meryl Streep, eu considero INGRID BERGMAN (1915 – 1982. Estocolmo / Suécia) a número 1. Dona de uma beleza natural, irradiante e delicada, era adorada pelo público. Tinha extraordinário talento e sensibilidade, projetando essas qualidades nas telas. Politizada, militante, filiada ao partido Republicano, se manifestou em campanhas políticas conservadoras, apoiando Dwight D. Eisenhower, Richard Nixon e Ronald Reagan, entre outros. Que maravilha!
 
Não era uma beleza icônica, tinha uma pele impecável e aquela aparência encantadora. A mulher por trás do mito era complexa. Tímida, simples, divertida, teimosa e de bom coração, às vezes se comparava com um trem em movimento, nada nem ninguém poderia detê-la quando decidia fazer algo. Quer fosse um novo visual, um papel no cinema, casamento ou mudança de país. Tinha uma determinação de aço. Impulsiva, sentimental, gentil, generosa e leal aos amigos. Nunca foi uma típica celebridade, ela não conseguia ser indiferente, não projetava poses glamurosas. Aos 12 anos de idade, escreveu no diário: “Preciso manter um registro dessa grande vida que está à minha frente, porque serei uma das estrelas mais importantes”. Aos 17 anos, fez figuração em “Landskamp”. Em 1933, ingressou no Royal Dramatic Theatre School de Estocolmo, onde havia estudado Greta Garbo e Lars Hanson, impressionando seus professores.
 
gosta ekman e ingrid em intermezzo
Seu primeiro papel no cinema foi na comédia
“O Conde da Cidade Velha / Munkbrogreven” (1935). Nos anos seguintes, fez uma série de filmes na Suécia. Tornou-se uma atriz elogiada e celebridade local com “Intermezzo: uma História de Amor / Intermezzo” (1936), no qual faz uma pianista que tem um caso com um violinista famoso e casado, interpretado por Gösta Ekman. Seu carisma e performance hipnotizante rapidamente fizeram dela uma sensação. Atendo aos novos talentos europeus, o produtor independente de Hollywood David O. Selznick obteve os direitos da história e assinou um contrato com a atriz. INGRID BERGMAN foi para a Califórnia e estrelou o remake “Intermezzo: uma História de Amor / Intermezzo: A Love Story” (1939). O longa foi um êxito estrondoso e ela também. Sua beleza era diferente de tudo que a indústria cinematográfica já havia visto, mas com um contrato de exclusividade por sete anos, Selznick não sabia como utilizá-la.

 
Considerada alta demais e diferente dos padrões da meca do cinema, ele tentou transformar o seu rosto e mudar o seu nome, como era típico em Hollywood, mas ela recusou, ameaçando voltar para sua terra natal. Ficando algum tempo sem filmar, fez uma peça na Broadway, “Liliom”, ao lado de Burgess Meredith, alcançado sucesso de crítica e público. Por fim, emprestada a estúdios, foi utilizada em personagens medíocres. Indignada, lutou para substituir Lana Turner como a barata prostituta Ivy Peterson de “O Médico e o Monstro” (1941), produção da M-G-M. Apoiada pelo astro Spencer Tracy, que desempenhava o papel-título, conseguiu o que pretendia, reafirmando seu talento. Ela foi um sucesso instantâneo de bilheteria. As pessoas amavam sua beleza natural, sua aparente inocência, sua feminilidade sensual, sua inteligência. INGRID BERGMAN sabia o que queria. Ela assumia papéis difíceis. Amava atuar. Amava o desafio.
 
casamento de ingrid com lindstrom
Sua presença brilhante e genuína foi como um sopro de ar fresco para o público mundial. Ela era real da cabeça aos pés, tanto na vida quanto na tela. Idolatrada não por seu estilo de vida extravagante, ou pela existência mitológica que a maioria das celebridades tem, mas pelo talento. Uma atriz versátil que cativou com sua suavidade. Na indústria do entretenimento, fez poucos amigos, entre eles Alfred Hitchcock, Cary Grant e Katharine Brown. À semelhança de outra diva sueca, Greta Garbo, era reservada. No entanto, ao contrário de Garbo, sua personalidade pública não era de gelo e mistério, mas acolhedora. Em 1942, atuou em “Casablanca”, que faria dela uma estrela. Concorreu ao primeiro Oscar por “Por quem os Sinos Dobram”. Brilhou em “Os Sinos de Santa Maria / The Bell’s of St. Mary’s” (1945) e “Interlúdio” (1946),
que conta com o talento de Hitchcock e a química do casal protagonista.

 
Teria o Oscar nas mãos por sua esplêndida atuação em “À Meia-Luz”, de George Cukor. Nesse drama, faz a ingênua Paula Alquist, que se casa com um sujeito sombrio e dominador (o francês Charles Boyer). Ao filmar três longas com o mestre do suspense Hitchcock, foi imortalizada como sua musa. Voltou aos palcos na Broadway, brilhando em “Joana de Lorraine”, de Maxwell Anderson. Na vida amorosa, INGRID BERGMAN teve o seu primeiro amante aos dezoito anos: Edvin Adolphson, com quem trabalhou em peças e filmes. Ela se casou aos 22 anos com Petter Lindstrom, um dentista bonito e inteligente, que acabaria se tornando neurocirurgião. Durante seu casamento, teve casos passageiros. Namorou Spencer Tracy durante as filmagens de “O Médico e o Monstro” e caiu de amores por Gary Cooper ao trabalharem em “Por quem os Sinos Dobram”. Segundo o notável Cooper: “Ninguém me amou mais do que Ingrid Bergman.”
 
Na época, ela visitou campos militares para divertir soldados e participou de campanhas de bônus de guerra. Logo após o fim do conflito bélico, foi a Europa com o mesmo propósito, viu a devastação causada pela guerra e iniciou um relacionamento com o famoso fotógrafo Robert Capa. O diretor Victor Fleming se apaixonou pela irresistível sueca e nunca superou a desilusão ao ser abandonado. Antes dele, em 1945, ela teve um breve caso com o músico Larry Adler. O milionário Howard Hughes ficou impressionado com ela, telefonando para informá-la que tinha comprado a RKO Radio Pictures como um presente para a atriz. Gregory Peck admitiu ter tido um romance com ela nos bastidores de “Quando Fala o Coração”. Na autobiografia de Anthony Quinn, ele menciona seu relacionamento sexual com a atriz. Na realidade, ela tinha um espírito livre para criar raízes com alguém. Seu principal amante sempre foi seu trabalho.
 
ingrid e os filhos peter e isabella
Descontente com o sistema hollywoodiano, INGRID BERGMAN
se comoveu com o neo-realismo do italiano Roberto Rossellini em “Roma, Cidade Aberta / Roma Città Aperta” (1945), escrevendo uma carta ao diretor, oferecendo-se para trabalhar com ele e dizendo:
Só sei dizer uma coisa em italiano: Ti amo. Resultou na protagonista do impactante “Stromboli”, filmado numa ilha vulcânica na Itália. Apesar de Roberto ser casado, ter um caso com diva Anna Magnani e, ao mesmo tempo, dormir com uma infinidade de outras mulheres, ele se apaixonou por ela. Encantada com a vitalidade e a originalidade do cineasta, apaixonou-se, engravidando. Os fãs ficaram escandalizados quando ela se mudou para Roma e começou a viver abertamente com ele. Passou a recebeu cartas ofensivas e as ofertas de trabalho nos Estados Unidos desapareceram da noite para o dia. “Nunca mais quero ver um filme com essa vagabunda”, dizia o público manipulado e revoltado.
 
O escândalo épico levou INGRID BERGMAN a ser denunciada no Senado dos EUA por Edwin C. Johnson, um senador esquerdista, que se referiu a ela como “um exemplo horrível de republicana e uma poderosa influência para o mal”. Seu comportamento sofreu severas críticas, resultando na sua classificação como “persona non grata”. De 1950 a 1955, o casal fez seis filmes excelentes, à frente do seu tempo e geralmente não foram bem recebidos, especialmente nos EUA. Ela precisava recorrer a reservas de coragem para suportar o escândalo e a separação de sua filha com Peter, Pia. Mas estava apaixonada, conseguindo suportar o medo se dedicando ao trabalho. Ela teve três filhos com Rosselini, um menino, Robin, e as meninas gêmeas, Isabella e Ingrid. Possessivo, ele não permitia que a esposa trabalhasse com outros diretores. Federico Fellini, Luchino Visconti e Vittorio De Sica queriam trabalhar com ela e ele vetou.
 
O casamento terminou quando Rossellini se apaixonou por outra e em 1957 eles se divorciaram. Em 1958, ela casou-se mais uma vez, com Lars Schmidt, um empresário teatral de uma rica família sueca. Ela estava reconstruindo sua carreira e negligenciou o casamento. Havia um elemento de autodestruição na atriz. Quando tinha o amor que desejava, se tornava insegura e entediada e precisava escapar para outra história. Não conseguia se agarrar ao matrimônio. Como mãe, sempre esteve emocionalmente presente e protetora dos filhos, mas sua devoção maior era seu trabalho. Depois dos anos longe de Hollywood, ela ainda preservava o status de estrela, como mostrou o sucesso de “Anastácia, a Princesa Esquecida / Anastasia” (1956). Recuperando o carinho do público, ganhou o segundo Oscar. Na cerimônia, foi o leal amigo Cary Grant quem recebeu a estatueta da atriz. Foi a maneira perfeita de recebê-la de volta. 
 
ingrid e o oscar 1975
Faria sua primeira aparição pública pós-escândalo em Hollywood no Oscar de 1958, quando foi a apresentadora do prêmio de Melhor Filme. Além disso, depois de ser chamada por Cary Grant e subir ao palco, foi aplaudida de pé. Sua reabilitação se confirmou em diversos outros filmes, entre eles o êxito da comédia “Indiscreta” (1958), novamente ao lado de Cary Grant. Conhecida por ser a primeira a chegar ao estúdio e a última a sair, INGRID BERGMAN também era uma profissional dos palcos. Em 1957, protagonizou “Chá e Simpatia” em Paris. Na década de 1960, concentrou-se principalmente em trabalhos teatrais e aparições em telefilmes de prestígio como “A Volta do Parafuso / The Turn of The Screw” (1959), baseado em Henry James, pela qual ganhou o Emmy de Melhor Atriz; e 24 Horas na Vida de Uma Mulher / Twenty-Four Hours in a Woman's Life (1961), do romance de Stefan Zweig, entre outros.
 
Não apareceu em muitos filmes como antes, mas continuou filmando entre a Europa e os Estados Unidos. No teatro, fez “Um Mês no Campo”, de Turgenev, e “A Mais Sólida Mansão”, de Eugene O’Neill. Surpreendeu como uma idosa sem graça no policial “Assassinato no Oriente Express” (1974), ganhando o terceiro Oscar, dessa vez como Melhor Atriz Coadjuvante. Generosa, declarou que a estatueta estaria melhor nas mãos de Valentina Cortese por “A Noite Americana / La Nuit Amèricaine” (1973). Concordo com ela. Por fim, trabalhou com Ingmar Bergman em “Sonata de Outono”, concorrendo ao Oscar. INGRID BERGMAN morreu em 1982, em Londres, um dia depois de uma festinha com amigos em seu aniversário de 67 anos. Desapareceu desta vida com a mesma coragem e suavidade com que a viveu. No seu enterro, um violino tocou “As Time Goes By”, tema de “Casablanca”, relembrando sua performance mais famosa.
 
Lutando contra um câncer, encarou a doença com coragem e sem fatalismo, sendo vencida após oito anos. No mesmo ano em que morreu, sua filha Pia Lindström recebeu o prêmio Emmy de Melhor Atriz que a mãe ganhou postumamente por “Uma Mulher Chamada Golda / Golda” (1982), um aclamado telefilme que coroou sua trajetória também com um Globo de Ouro. Sua comovente performance da primeira-ministra israelense Golda Meir foi seu magistral canto do cisne. Dezessete anos depois, em 1999, ficou em 4º lugar na lista das maiores lendas femininas do cinema do American Film Institute (AFI). Ela continua a ser um ícone cultural - pelos seus filmes, sua beleza e seu talento. Vive na nossa lembrança e é eterna em celuloide. Viva Ingrid, a número 1!
 
ingrid e bogart em casablanca


12 FILMES de INGRID BERGMAN
(por ordem de preferência)
 
01
INTERLÚDIO
(Notorious, 1946)

direção de Alfred Hitchcock
elenco:  Cary Grant, Claude Rains e Louis Calhern
 

Tem algumas das cenas mais famosas e icônicas de Hitchcock. Ingrid interpreta a filha de um alemão recrutada por um agente norte-americano (Cary Grant) para se infiltrar como espiã em um grupo de nazistas no Rio de Janeiro. Ela acaba se casando com o líder deles, mas se apaixona pelo seu contato no governo dos Estados Unidos.
 
02
SONATA de OUTONO
(Hostsonaten, 1978)

direção de Ingmar Bergman
elenco:  Liv Ullmann, Lena Nyman, Gunnar Björnstrand e Erland Josephson

 
Pianista famosa (Ingrid) visita a filha, Eva (Liv Ulmann), com quem sempre teve uma relação distante, na Suécia. Ela se surpreende ao encontrar sua outra filha, Helena (Lena Nyman), que tem problemas mentais e estava internada numa instituição. A tensão entre mãe e filha cresce até elas colocarem tudo em panos limpos.
 
Melhor Atriz do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York
David di Donatello de Melhor Atriz Estrangeira
Melhor Atriz do National Board of Review
Indicada ao Oscar de Melhor Atriz

 
03
CASABLANCA
(Idem, 1942)

direção de Michael Curtiz
elenco: Humphrey Bogart, Paul Henreid, Claude Rains, Conrad Veidt Sydney Greenstreet, e Peter Lorre

 
Ilsa Lund é o personagem mais lembrado de Ingrid. Durante a Segunda Guerra Mundial, Ilsa reencontra em Casablanca, no Marrocos, o norte-americano durão Rick (Humphrey Bogart), que dirige uma casa noturna e com quem viveu um romance inesquecível em Paris. Ela está casada e precisa da ajuda do antigo amante para fugir dos nazistas.
 
04
POR QUEM os SINOS DOBRAM
(For Whom the Bell Tolls, 1943)

direção de Sam Wood
elenco:  Gary Cooper, Akim Tamiroff, Katina Paxinou, Arturo de Córdova, Vladimir Sokoloff e Joseph Calleia
 
 
Baseado em best-seller de Ernest Hemingway. Um norte-americano vai a Espanha lutar na Guerra Civil. Sua missão é explodir uma ponte. Quando se apaixona por uma espanhola, questiona sua perigosa tarefa e seu lugar em uma guerra estrangeira.
 
Indicada ao Oscar de Melhor Atriz
 
05
À MEIA-LUZ
(Gaslight, 1944)

direção de George Cukor
elenco:  Charles Boyer, Joseph Cotten, Dame May Whitty e Angela Lansbury

 
Paula (Ingrid), jovem recém-casada, se muda para a casa de uma tia rica que morreu misteriosamente. Seu sinistro marido, Gregory (Charles Boyer), dono de um segredo que fará de tudo para proteger, mantém a insegura e frágil esposa isolada de todos.
 
Oscar de Melhor Atriz
Globo de Ouro de Melhor Atriz/Drama
Melhor Atriz do National Board of Review
Melhor Atriz do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York

 
06
VIAGEM à ITÁLIA
(Viaggio in Italia,, 1954)

direção de Roberto Rossellini
elenco:  George Sanders

 
Uma das mais bem sucedidas parcerias de Ingrid e Rossellini. Um rico casal que vive na Inglaterra viaja para Nápoles, na Itália, para vender uma propriedade. Porém, o casamento entra em crise e a tensão entre os dois cresce. Diversas experiências fazem com que acabem redescobrindo o verdadeiro sentido do amor entre eles.
 
07
QUANDO FALA o CORAÇÃO
(Spellbound, 1945)

direção de Alfred Hitchcock
elenco:  Gregory Peck, Michael Chekhov e Rhonda Fleming
 

Ingrid é uma fria psiquiatra que trabalha em uma clínica para doentes mentais. Ela se apaixona pelo sinistro novo diretor (Peck), com amnésia ele não tem muitas informações sobre um crime que talvez tenha cometido. Destaque para a icônica e sensacional sequência do sonho que foi desenhada pelo pintor surrealista Salvador Dalí.
 
Melhor Atriz do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York
Melhor Atriz no Festival de Veneza

 
08
MAIS uma VEZ ADEUS
(Goodbye Again, 1961)

direção de Anatole Litvak
elenco:  Yves Montand, Anthony Perkins, Jessie Royce Landis e Michèle Mercier

 
Baseado em romance de Françoise Sagan. Romântica e sofisticada, Ingrid é uma bem-sucedida decoradora de interiores de Paris, numa relação aberta com empresário (Montand) mulherengo e perseguida por um jovem apaixonado e irresponsável (Perkins).
 
09
INDISCRETA
(Indiscreet, 1958)

direção de Stanley Donen
elenco: Cary Grant e Cecil Parker

 
Comédia elegante, romântica e divertida. Apesar da carreira vitoriosa, uma famosa diva do teatro (Ingrid) não tem muita sorte no amor. Quando ela conhece um rico banqueiro (Grant), a atração é imediata e iniciam um apaixonado romance. Concorreu ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia/Musical, perdendo para Rosalind Russell.
 
10
O MÉDICO e o MONSTRO
(Dr. Jekyll and Mr. Hyde, 1941)

direção de Victor Fleming
elenco: Spencer Tracy, Lana Turner, Donald Crisp e C. Aubrey Smith

 
Na clássica história de terror baseada no romance de Robert Louis Stevenson, um renomado médico (Tracy) elabora uma fórmula que desperta o pior das pessoas. Como cobaia do experimento, ele bebe a poção e seu lado demoníaco é revelado. Entre maldades, termina assassinando a ingênua prostituta interpretada por Ingrid.
 
11
As ESTRANHAS COISAS de PARIS
(Elena et les Hommes, 1957)

direção de Jean Renoir
elenco: Jean Marais, Mel Ferrer e Juliette Gréco

 
O primeiro filme de Ingrid depois de deixar Rossellini. Embora não tenha sido um sucesso, desde então passou a ser considerado uma das suas melhores atuações. Nesta comédia romântica sofisticada, uma jovem condessa empobrecida, fica viúva de um príncipe polaco e decide viver em Paris, onde acredita que será bem-sucedida no amor.
 
12
ASSASSINATO no EXPRESSO do ORIENTE
(Murder on the Orient Express, 1974)

direção de Sidney Lumet
elenco: Albert Finney, Lauren Bacall, Martin Balsam, Jacqueline Bisset, Sean Connery, John Gielgud, Wendy Hiller, Anthony Perkins, Vanessa Redgrave, Rachel Roberts, Richard Widmark e Michael York

 
Suspense policial baseado no policial de Agatha Christie. O longa acompanha o sagaz detetive Hercule Poirot (Albert Finney) enquanto ele investiga o assassinato de um passageiro, golpeado por múltiplas facadas, em um luxuoso trem preso na neve.
 
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante
BAFTA de Melhor Atriz Coajuvante

 

TRÊS VEZES INGRID BERGMAN
“Fiz tantos filmes que foram mais importantes, mas o único sobre o qual 
as pessoas querem falar é aquele com Humphrey Bogart.”
 
“Charles Boyer foi o ator mais inteligente com quem já trabalhei,
e o mais legal. Muito culto, bem-educado.”
 
“Eu nunca fui considerada uma grande beldade.
Essa era Hedy Lamarr.”
 

FONTES 
Ingrid Bergman, a Personal Biography
(2006)
de Charlotte Chandler
 
Ingrid Bergman -História de Uma Vida
(1981)
de Alan Burgess
 
Minha História
(1980)
de Ingrid Bergman
 
Notorious: The Life of Ingrid Bergman
(1997)
de Donald Spoto
 
The Complete Films of Ingrid Bergman
(1989)
de Lawrence J. Quirk  

GALERIA de FOTOS
  

MAIS SOBRE INGRID BERGMAN
50 VEZES INGRID BERGMAN
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Um AMOR LOUCO: INGRID e ROSSELLINI
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Um comentário:

Marcelo Castro Moraes disse...

Difícil dizer qual o seu melhor desempenho na carreira, mas vou de "Quando se Fala com o Coração"