ADOLPHE MENJOU (1890 – 1963. Pensilvânia / EUA), ator, anos 50: “Sou
caçador de bruxas, se elas são comunistas. Seria justo se estivessem de
volta à Rússia”.
para o anticomunista Woldney Ribeiro
O comunismo é uma ideologia ensopada de sangue, associada aos crimes de ditaduras nos séculos 20 e 21. Evoca imagens de paredões de fuzilamento, campos de trabalho forçado e censura. Surgido no século XIX, deriva do pensamento e dos livros de Friedrich Engels e, principalmente, de Karl Marx, e inspirou revoluções e massacres. Mascarado por diversos rótulos – socialismo, marxismo, globalismo, social-democracia, eurocomunismo, petismo etc. – ambiciona doutrinar o Ocidente. A primeira tentativa de tornar o comunismo realidade aconteceu em 1917, na Rússia, na chamada Revolução Comunista, dando fim a séculos de monarquia czarista. Seu regime totalitário impôs uma política agrícola coletivizada, erradicou a propriedade privada e condenou à morte milhares de russos crédulos e inocentes.
O governo comunista na União Soviética ficou conhecido como o Grande Terror. Promoveu a perseguição, o expurgo e o assassinato de todos aqueles considerados inimigos. Nos anos iniciais, estima-se que cerca de 750 mil pessoas tenham sido mortas sumariamente, sem direito a julgamento justo. Além da Revolução Russa, outros movimentos comunistas sanguinários ocorreram pelo mundo, como a Revolução Chinesa, vitoriosa em 1949, liderada por Mao Tsé-tung, ou a Revolução Cubana, quando, em 1959, mercenários liderados por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara derrubam o governo de Cuba e implantaram o socialismo. Resultou em mais uma concentração autoritária de poder, miséria, censura, prisões e óbitos.
o depoimento do conservador gary cooper |
A Hollywood das décadas de 1930-40 foi terrivelmente contaminada pela sanha comunista. No Screen Writers Guild (SWG), fundado no início dos anos 1930, um sindicato trabalhista ativista de roteiristas, a maior parte dos membros era filiada ao Partido Comunista. Detectado o aparelhamento da “Ameaça Vermelha” (Red Scare), um problema real de infiltração comunista na meca do cinema, o Congresso resolveu contra-atacar em 1941, quando os senadores Burton Wheeler e Gerald Nye lideraram uma investigação do papel de Hollywood na promoção da propaganda soviética. Essas audiências anteciparam outras muito mais sólidas, populares e muitas vezes combatidas que ocorreriam pouco depois da Segunda Guerra Mundial.
O Comitê de Atividades Antiamericanas do Congresso (HUAC) havia participado da caça ao vermelho de Hollywood desde o final da década de 1930. A Guerra Fria, no entanto, revigorou o terror vermelho doméstico (houve dois anteriormente, 1917 - 1921 e 1939 - 1941), gerando investigações sobre a infiltração comunista na indústria cinematográfica a partir de 20 de outubro de 1947. As sessões do Comitê focaram em identificar subversivos entre artistas e técnicos de Hollywood. Dos que receberam inicialmente intimações do HUAC, dez se recusaram a testemunhar. Conhecidos como “Os Dez de Hollywood”, foram sentenciados a um ano de prisão por ligações com o comunismo. Após a Suprema Corte ter negado recurso, o cineasta Edward Dmytryk, um dos condenados, denunciou membros do Partido Comunista e pela delação premiada foi libertado. Os outros nove completaram a pena.
joseph mccarthy |
As audiências do HUAC geralmente são encaradas como parte da Era McCarthy, mas Joseph McCarthy não participou delas. O senador iniciou suas investigações em 1950 e se concentrou na penetração comunista no governo dos EUA. Além disso, mesmo não sendo admirador de McCarthy e seus métodos, identifico o termo “macarthismo” como um conceito ilegítimo, uma difamação proposital. Seu suposto significado é “acusações injustas, perseguições e assassinatos de reputação de vítimas inocentes”, com o objetivo de desacreditar como infame e irracional qualquer oposição intransigente ao comunismo. Mas seu significado real é anticomunismo.
Apesar de um grupo de pesos-pesados - astros como Humphrey Bogart, Lauren Bacall e Gene Kelly - terem se manifestado contra as investigações, as audiências prosseguiram, interrogando um robusto número de famosos. Perguntavam sem rodeios: “Você é ou foi alguma vez membro do Partido Comunista?” ou “Conhece alguém em Hollywood que pertença ao Partido Comunista?”. Por patriotismo, algumas das testemunhas – o diretor Elia Kazan, atores como Gary Cooper e Robert Taylor ou a colunista Hedda Hopper, por exemplo – revelaram ao Comitê nomes de colegas comunistas, além de denunciarem a influência comunista no cinema.
dalton trumbo |
O sólido muro de oposição que os suspeitos esperavam dos líderes da indústria desmoronou quando Jack Warner, presidente da Warner Brothers, testemunhou no primeiro dia das audiências. Diante dos questionadores, o poderoso produtor disse: “É um privilégio comparecer perante a comissão para ajudar tanto quanto posso para facilitar seu trabalho.” Alegou que há mais de uma década comunistas trabalhavam na indústria e que demitiu muitos deles, citando vários. Louis B. Mayer, chefão da Metro-Goldwyn-Mayer, alguns dias depois, insistiu que os produtores poderiam lidar com o problema comunista. O último chefe de estúdio a testemunhar, Walt Disney, reclamou dos esforços comunistas para aparelhar seus cartunistas e concordou que havia uma ameaça comunista em Hollywood.
O veredito da mídia e de certos historiadores, quase sempre de esquerda, sobre as audiências, é profundamente condenatório: alegam que destruíram carreiras talentosas, arruinaram vidas, incentivaram uma “caça às bruxas”. No entanto, essa narrativa militante não é correta. Ela não apenas ignora a verdadeira natureza do HUAC, como também distorce a investigação. Usa a mesma metodologia dos comunistas, assumindo que qualquer um pode reinventar os fatos como quiser, desde que o faça promovendo a esquerda. Neste caso, mancham a imagem do HUAC. Colocando os pingos nos is, existem questões éticas importantes envolvidas na investigação do comunismo na Hollywood da década de 1940. Não era um castigo por opinião, mirava a filiação ao Partido Comunista, o qual era dirigido e financiado por uma potência estrangeira em plena Guerra Fria.
manifestação de bogart, bacall e outros |
As sessões foram retomadas em março de 1951. Quando o HUAC anunciou a reabertura, os produtores de cinema prometeram total cooperação e afirmaram que as testemunhas que não negassem sua filiação comunista teriam dificuldade em conseguir trabalho nos estúdios. Os intimados, tendo aprendido a lição com as audiências de outubro de 1947, reconheceram que só tinham duas opções se quisessem evitar a prisão: invocar a Quinta Emenda e serem demitidos; ou cooperar com o Comitê, admitindo a filiação ao Partido Comunista, desculpando-se, fornecendo nomes de outros membros e elogiando o Comitê. O ator Larry Parks, a testemunha inicial, inicialmente se recusou a confessar nomes, mas terminou colaborando. As testemunhas que se seguiram revelaram centenas de comunistas.
Além do HUAC, grupos privados monitoravam as indústrias de entretenimento e publicavam artigos e panfletos que identificavam subversivos. Talvez o mais poderoso desses grupos tenha sido a Legião Americana, que não apenas disseminou informações sobre associações comunistas de trabalhadores da mídia, mas também incentivou seus 2,8 milhões de membros a boicotarem filmes feitos por artistas que não haviam cooperado com o HUAC. Em junho de 1950, um livro intitulado “Canais Vermelhos: o Relatório da Influência Comunista no Rádio e na Televisão” foi publicado por três ex-agentes do FBI, que lançaram também a revista “Counterattack”, expondo a influência comunista no cinema. Na publicação constavam 151 comunistas (principalmente atores e atrizes) que teriam relação com o show business.
roteiristas intimados em 1947 |
Nos anos 1950, os executivos de cinema produziram quase cinquenta filmes anticomunistas como um incentivo aos membros do HUAC, que lamentavam a escassez de tais filmes. Entre eles, vi “Casei com um Comunista / The Woman on Pier 13” (1949), “Fui Comunista para o FBI / I Was a Communist for the FBI” (1951), “Aventura Perigosa / Big Jim McClain” (1952) e “Não Desonres o Teu Sangue / My Son John” (1952). Na mesma época, as LISTAS COMUNISTAS baniram de empregos 325 roteiristas, atores, diretores, cenógrafos, figurinistas e fotógrafos. No entanto, os escritores da lista tiveram um pouco mais de facilidade do que os atores ou diretores, eles podiam escrever sob pseudônimos ou por trás de fachadas. Alguns deles, infelizmente, são celebrados como heróis e homenageados em cinebiografias.
No começo dos anos 1960, a tumultuada cruzada anticomunista diminuiu e a LISTA COMUNISTA de HOLLYWOOD caiu em desuso. Primeiro, o diretor Otto Preminger e, posteriormente, a Universal, anunciaram que Dalton Trumbo receberia créditos pelos roteiros de “Exodus / Idem” (1960) e “Spartacus / Idem” (1960). A partir daí, integrantes da lista voltaram ao trabalho. Um número significativo não conseguiu recuperar o equilíbrio na indústria cinematográfica. Mas a lista só acabou realmente quando os produtores se convenceram de que a contratação de profissionais comunistas não mais impactava negativamente as receitas de bilheteria.
o conservador ronald reagan |
Finalizo com uma sugestão. A Hollywood de hoje necessita de um remake
anticomunista, investigações densas, julgamentos mediáticos e, por que não,
cancelamento profissional. Seria justo ver no banco de réus, intimadas
a depor por vicissitudes comunistas, subversivos como George Clooney, Leonardo
DiCaprio, Meryl Streep, Mark Ruffalo, Willem Dafoe, entre dezenas de outros.
Mais de 70 anos passados, esses comunistas, travestidos de
globalistas-progressistas, lambem as botas do ditador chinês Xi Jinping. Uma
vergonha. Impunes, perversos e desonestos politicamente, ferem de morte a
história, a fé cristã e os valores do Ocidente.
ALGUNS da
LISTA COMUNISTA de HOLLYWOOD
(de 1948 a 1960)
AARON COPLAND
(1900 – 1990. Nova Iorque / EUA)
compositor
ABRAHAM POLONSKY
(1910 – 1999. Nova Iorque / EUA)
roteirista e diretor
ALEXANDER KNOX
(1907 – 1995. Strathroy-Caradoc, Ontário / Canadá)
ator
ALINE MACMAHON
(1899 – 1991. McKeesport, Pensilvânia / EUA)
atriz
ANNE REVERE
(1903 – 1990. Nova Iorque / EUA)
atriz
ARTHUR LAURENTS
1917 – 2011. Nova Iorquer / EUA)
escritor e roteirista
ARTHUR MILLER
(1915 – 2005. Nova Iorque / EUA)
dramaturgo
ARTIE SHAW
(1910 – 2004. Nova Iorque / EUA)
músico de jazz
BARBARA BEL GEDDES
(1922 – 2005. Nova Iorque / EUA)
atriz
BURGESS MEREDITH
(1907 – 1997. Cleveland, Ohio / EUA)
ator e diretor
(de 1948 a 1960)
AARON COPLAND
(1900 – 1990. Nova Iorque / EUA)
compositor
ABRAHAM POLONSKY
(1910 – 1999. Nova Iorque / EUA)
roteirista e diretor
ALEXANDER KNOX
(1907 – 1995. Strathroy-Caradoc, Ontário / Canadá)
ator
ALINE MACMAHON
(1899 – 1991. McKeesport, Pensilvânia / EUA)
atriz
ANNE REVERE
(1903 – 1990. Nova Iorque / EUA)
atriz
ARTHUR LAURENTS
1917 – 2011. Nova Iorquer / EUA)
escritor e roteirista
ARTHUR MILLER
(1915 – 2005. Nova Iorque / EUA)
dramaturgo
ARTIE SHAW
(1910 – 2004. Nova Iorque / EUA)
músico de jazz
BARBARA BEL GEDDES
(1922 – 2005. Nova Iorque / EUA)
atriz
BURGESS MEREDITH
(1907 – 1997. Cleveland, Ohio / EUA)
ator e diretor
BURL IVES
(1909 – 1995. Hunt City, Illinois / EUA)
cantor de folk e ator
CARL FOREMAN
(1914 – 1984. Chicago, Illinois / EUA)
produtor e roteirista
CHARLES CHAPLIN
(1889 – 1977. Londres / Reino Unido)
ator, diretor e produtor
DALTON TRUMBO
(1905 – 1976. Montrose, Colorado / EUA)
roteirista
DASHIELL HAMMETT
(1894 – 1961. Condado de Saint Mary's, Maryland / EUA)
escritor
DONALD OGDEN STEWART
(1894 – 1980. Columbus, Ohio / EUA)
roteirista
DOROTHY COMINGORE
(1913 – 1971. Los Angeles, Califórnia / EUA)
atriz
DOROTHY PARKER
(1893 – 1967. Long Branch, Nova Jersey / EUA)
escritora e roteirista
EDDIE ALBERT
(1906 – 2005. Rock Island, Illinois / EUA)
ator
EDWARD DMYTRYK
(1908 – 1999. Grand Forks, Colúmbia Britânica / EUA)
DASHIELL HAMMETT
(1894 – 1961. Condado de Saint Mary's, Maryland / EUA)
escritor
DONALD OGDEN STEWART
(1894 – 1980. Columbus, Ohio / EUA)
roteirista
DOROTHY COMINGORE
(1913 – 1971. Los Angeles, Califórnia / EUA)
atriz
DOROTHY PARKER
(1893 – 1967. Long Branch, Nova Jersey / EUA)
escritora e roteirista
EDDIE ALBERT
(1906 – 2005. Rock Island, Illinois / EUA)
ator
EDWARD DMYTRYK
(1908 – 1999. Grand Forks, Colúmbia Britânica / EUA)
cineasta
EDWARD G. ROBINSON
(1893 – 1973. Bucareste / Romênia)
ator
GALE SONDERGAARD
(1899 – 1985. Litchfield, Minnesota / EUA)
atriz
GARSON KANIN
(1912 – 1999. Rochester, Nova Iorque / EUA)
escritor e diretor
GYPSY ROSE LEE
(1911 – 1970. Seattle, Washington / EUA)
vedete e atriz
HOWARD da SILVA
(1909 – 1986. Cleveland, Ohio / EUA)
ator
HOWARD DUFF
(1913 – 1990. Bremerton, Washington / EUA)
ator
IRVING PICHEL
(1891 – 1954. Pittsburgh, Pensilvânia / EUA)
diretor
IRWIN SHAW
(1913 – 1984. Nova Iorque / EUA)
escritor
JOHN CROMWELL
(1887 – 1979. Toledo, Ohio / EUA)
diretor e ator
JOHN GARFIELD
(1913 – 1952. Nova Iorque / EUA)
ator
JOHN IRELAND
(1914 – 1992. Vancouver / Canadá)
ator
JOSÉ FERRER
(1912 – 1992. San Juan / Porto Rico)
ator e diretor
JOSEPH LOSEY
(1908 – 1984. La Crosse, Wisconsin / EUA)
diretor
JUDY HOLLIDAY
(1921 – 1965. Nova Iorque / EUA)
atriz
JULES DASSIN
(1911 – 2008. Middletown, Connecticut / EUA)
diretor
KAREN MORLEY
(1909 – 2003. Ottumwa, Iowa / EUA)
atriz
KIM HUNTER
(19232 – 2012. Detroit, Michigan / EUA)
atriz
LARRY PARKS
(1914 – 1975. Olathe, Kansas / EUA)
ator
LEE GRANT
(1925. Nova Iorque / EUA)
atriz
LEE J. COBB
(1911 – 1976. Nova Iorque / EUA)
ator
LENA HORNE
(1917 – 2019. Nova Iorque / EUA)
cantora e atriz
LEO PENN
(1921 – 1998. Lawrence / EUA)
ator
LEONARD BERNSTEIN
(1918 – 1990. Lawrence, Massachusetts / EUA)
compositor e regente
LILLIAN HELLMAN
(1905 – 1984. Nova Orleans / EUA)
dramaturga, escritora e roteirista
LUIS BUÑUEL
(1900 – 1983. Calanda / Espanha)
diretor
LUTHER ADLER
(1903 – 1984. Nova Iorque / EUA)
ator e diretor
MADY CHRISTIANS
(1892 – 1951. Viena / Áustria)
atriz
MARGO
(1917 – 1985. Cidade do México / México)
atriz e dançarina
MARGUERITE ROBERTS
(1905 – 1989. Greeley, Colorado / EUA)
roteirista
MARTHA SCOTT
(1912 – 2003. Jamesport, Missouri / EUA)
atriz
MARTIN RITT
(1914 – 1990. Nova Iorque / EUA)
EDWARD G. ROBINSON
(1893 – 1973. Bucareste / Romênia)
ator
GALE SONDERGAARD
(1899 – 1985. Litchfield, Minnesota / EUA)
atriz
GARSON KANIN
(1912 – 1999. Rochester, Nova Iorque / EUA)
escritor e diretor
GYPSY ROSE LEE
(1911 – 1970. Seattle, Washington / EUA)
vedete e atriz
HOWARD da SILVA
(1909 – 1986. Cleveland, Ohio / EUA)
ator
HOWARD DUFF
(1913 – 1990. Bremerton, Washington / EUA)
ator
IRVING PICHEL
(1891 – 1954. Pittsburgh, Pensilvânia / EUA)
diretor
IRWIN SHAW
(1913 – 1984. Nova Iorque / EUA)
escritor
JOHN CROMWELL
(1887 – 1979. Toledo, Ohio / EUA)
diretor e ator
JOHN GARFIELD
(1913 – 1952. Nova Iorque / EUA)
ator
JOHN IRELAND
(1914 – 1992. Vancouver / Canadá)
ator
JOSÉ FERRER
(1912 – 1992. San Juan / Porto Rico)
ator e diretor
JOSEPH LOSEY
(1908 – 1984. La Crosse, Wisconsin / EUA)
diretor
JUDY HOLLIDAY
(1921 – 1965. Nova Iorque / EUA)
atriz
JULES DASSIN
(1911 – 2008. Middletown, Connecticut / EUA)
diretor
KAREN MORLEY
(1909 – 2003. Ottumwa, Iowa / EUA)
atriz
KIM HUNTER
(19232 – 2012. Detroit, Michigan / EUA)
atriz
LARRY PARKS
(1914 – 1975. Olathe, Kansas / EUA)
ator
LEE GRANT
(1925. Nova Iorque / EUA)
atriz
LEE J. COBB
(1911 – 1976. Nova Iorque / EUA)
ator
LENA HORNE
(1917 – 2019. Nova Iorque / EUA)
cantora e atriz
LEO PENN
(1921 – 1998. Lawrence / EUA)
ator
LEONARD BERNSTEIN
(1918 – 1990. Lawrence, Massachusetts / EUA)
compositor e regente
LILLIAN HELLMAN
(1905 – 1984. Nova Orleans / EUA)
dramaturga, escritora e roteirista
LUIS BUÑUEL
(1900 – 1983. Calanda / Espanha)
diretor
LUTHER ADLER
(1903 – 1984. Nova Iorque / EUA)
ator e diretor
MADY CHRISTIANS
(1892 – 1951. Viena / Áustria)
atriz
MARGO
(1917 – 1985. Cidade do México / México)
atriz e dançarina
MARGUERITE ROBERTS
(1905 – 1989. Greeley, Colorado / EUA)
roteirista
MARTHA SCOTT
(1912 – 2003. Jamesport, Missouri / EUA)
atriz
MARTIN RITT
(1914 – 1990. Nova Iorque / EUA)
diretor
MICHAEL GORDON
(1909 – 1993. Baltimore, Maryland / EUA)
diretor
MICHAEL WILSON
(1914 – 1978. McAlester, Oklahoma / EUA)
roteirista
ORSON WELLES
(1915 – 1985. Kenosha, Wisconsin / EUA)
ator, roteirista e diretor
PAUL ROBESON
(1898 – 1976. Princeton / EUA)
ator e cantor
PETER VIERTEL
(1920 – 2007. Dresden / Alemanha)
roteirista
RICHARD ATTENBOROUGH
(1923 – 2014. Cambridge / Reino Unido)
ator, diretor e produtor
RING LARDNER JR.
(1915 – 2000. Chicago / EUA)
roteirista
RUTH GORDON
(1896 – 1985. Quincy, Massachusetts / EUA)
atriz e roteirista
SAM JAFFE
(1891 – 1984. Nova Iorque / EUA)
ator
SAMSON RAPHAELSON
(1894 – 1983. Nova Iorque / EUA)
roteirista e dramaturgo
SELENA ROYLE
(1904 – 1983. Nova Iorque / EUA)
atriz
STELLA ADLER
(1901 – 1992. Nova Iorque / EUA)
atriz e professora de interpretação
UTA HAGEN
(1919 – 2004. Göttingen / Alemanha)
atriz e professora de interpretação
VERA CASPARY
(1899 – 1987. Chicago / Ilinois)
escritora
WALDO SALT
(1914 – 1987. Chicago, Illinois / EUA)
roteirista
WILL GEER
(1902 – 1978. Frankfort, Indiana / EUA)
ator
ZERO MOSTEL
(1915 – 1977. Nova Iorque / EUA)
ator
MICHAEL GORDON
(1909 – 1993. Baltimore, Maryland / EUA)
diretor
MICHAEL WILSON
(1914 – 1978. McAlester, Oklahoma / EUA)
roteirista
ORSON WELLES
(1915 – 1985. Kenosha, Wisconsin / EUA)
ator, roteirista e diretor
PAUL ROBESON
(1898 – 1976. Princeton / EUA)
ator e cantor
PETER VIERTEL
(1920 – 2007. Dresden / Alemanha)
roteirista
RICHARD ATTENBOROUGH
(1923 – 2014. Cambridge / Reino Unido)
ator, diretor e produtor
RING LARDNER JR.
(1915 – 2000. Chicago / EUA)
roteirista
RUTH GORDON
(1896 – 1985. Quincy, Massachusetts / EUA)
atriz e roteirista
SAM JAFFE
(1891 – 1984. Nova Iorque / EUA)
ator
SAMSON RAPHAELSON
(1894 – 1983. Nova Iorque / EUA)
roteirista e dramaturgo
SELENA ROYLE
(1904 – 1983. Nova Iorque / EUA)
atriz
STELLA ADLER
(1901 – 1992. Nova Iorque / EUA)
atriz e professora de interpretação
UTA HAGEN
(1919 – 2004. Göttingen / Alemanha)
atriz e professora de interpretação
VERA CASPARY
(1899 – 1987. Chicago / Ilinois)
escritora
WALDO SALT
(1914 – 1987. Chicago, Illinois / EUA)
roteirista
WILL GEER
(1902 – 1978. Frankfort, Indiana / EUA)
ator
ZERO MOSTEL
(1915 – 1977. Nova Iorque / EUA)
ator
FONTES
“Actors
on Red Alert: Career Interviews with Five Actors and Actresses Affected by the
Blacklist” (1999), de Anthony Slide;
“Ayn Rand and Song of Russia: Communism and Anti-Communism in 1940s Hollywood” (2005), de Robert Mayhew;
“Blacklisted – The Film Lover´s Guide to the Hollywood Blacklist” (2003), de Paul Buhle e Dave Wagner;
“Caça às Bruxas: Macartismo, uma Tragédia Americana” (1989), de Argemiro Ferreira;
“Communism in Hollywood: The Moral Paradoxes of Testimony, Silence, and Betrayal” (2009), de Alan Casty;
“High Noon: The Hollywood Blacklist and the Making of an American Classic” (2017), de Glenn Frankel;
“The Hollywood Motion Picture Blacklist: Seventy-Five Years Later” (2022), de Larry Ceplair;
“The Inquisition in Hollywood: Politics in the Film Community, 1930-60” (2003), de Larry Ceplair e Steven Englund;
“The Red and the Blacklist: The Intimate Memoir of a Hollywood Expatriate” (2003), de Norma Barzman;
“Scoundrel Time” (1976), de Lillian Hellman;
“Show Trial” (2018), de Thomas Doherty;
“Tender Comrades: a Backstory of the Hollywood Blacklist” (1997), de Patrick McGilligan;
“Trumbo: a Vida do Roteirista Ganhador do Oscar que Derrubou a Lista Negra de Hollywood” (2015), de Bruce Cook.
“Ayn Rand and Song of Russia: Communism and Anti-Communism in 1940s Hollywood” (2005), de Robert Mayhew;
“Blacklisted – The Film Lover´s Guide to the Hollywood Blacklist” (2003), de Paul Buhle e Dave Wagner;
“Caça às Bruxas: Macartismo, uma Tragédia Americana” (1989), de Argemiro Ferreira;
“Communism in Hollywood: The Moral Paradoxes of Testimony, Silence, and Betrayal” (2009), de Alan Casty;
“High Noon: The Hollywood Blacklist and the Making of an American Classic” (2017), de Glenn Frankel;
“The Hollywood Motion Picture Blacklist: Seventy-Five Years Later” (2022), de Larry Ceplair;
“The Inquisition in Hollywood: Politics in the Film Community, 1930-60” (2003), de Larry Ceplair e Steven Englund;
“The Red and the Blacklist: The Intimate Memoir of a Hollywood Expatriate” (2003), de Norma Barzman;
“Scoundrel Time” (1976), de Lillian Hellman;
“Show Trial” (2018), de Thomas Doherty;
“Tender Comrades: a Backstory of the Hollywood Blacklist” (1997), de Patrick McGilligan;
“Trumbo: a Vida do Roteirista Ganhador do Oscar que Derrubou a Lista Negra de Hollywood” (2015), de Bruce Cook.
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5 comentários:
Excelente postagem.
Gostei muito. Um documento histórico. Se prepare que vai levar muita pedrada dos esquerdopatas de plantão.
Triste
Matéria sensacional, reveladora. Grata pela aula de história.
Excelente matéria, meus parabéns.
A sensação que fica é que as velhas armadilhas que prejudicam o povo que vive sobe regimes ditatoriais continua infelizmente viva,embora "maquiada" por uma parte da imprensa que segue ideologia de esquerda e prática a hipocrisia.
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