“Eu
gostaria de ser lembrado como um cara que tentou fazer parte de seu tempo,
tentou ajudar as pessoas, tentou encontrar alguma decência em sua própria vida,
tentou se expandir como ser humano.”
PAUL NEWMAN
Altura: 1,77m
Olhos: Azuis
Cabelos: Castanhos
Apelidos: Rei Cool e PL
Uma lenda de Hollywood. Considerado um dos mais belos atores da história do cinema, seu carisma e talento ofuscaram sua beleza. PAUL NEWMAN (1925 - 2008. Cleveland, Ohio / EUA) surgiu nos anos 50, criticado como mais um imitador de Marlon Brando e James Dean, mas conseguiu se destacar e vencer, tornando-se um dos maiores astros do cinema de todos os tempos. Começou a carreira como ator cedo, aos 7 anos, no papel de bobo da corte numa peça sobre o lendário Robin Hood.
Poucos atores envelheceram tão bem. Mas não era um santo quanto sua imagem cinematográfica eternizou. Expulso da Universidade de Ohio por mau comportamento, acabou casando-se com a atriz Jacqueline Witte (com quem viveu de 1948 a 1958) e se mudou para New Haven, Connecticut, onde estudou Artes Dramáticas na Universidade de Yale. No palco, notado por agentes, terminou em Nova York. Após participações na televisão, conseguiu um bom papel na peça “Picnic”.
Tendo aulas no lendário Actors Studio, estreou no cinema em “O Cálice Sagrado / The Silver Chalice” (1954), e por anos tentou se desculpar, por considerar o resultado muito ruim. E tinha razão. Chegou a comprar um anúncio na revista “Variety”, pedindo desculpas ao público. Um dos seus melhores amigos na época era James Dean. Viviam juntos. Os dois fizeram testes para o clássico “Vidas Amargas / East of Eden” (1955), de Elia Kazan, que acabou estrelado por Dean.
PAUL NEWMAN
Altura: 1,77m
Olhos: Azuis
Cabelos: Castanhos
Apelidos: Rei Cool e PL
Uma lenda de Hollywood. Considerado um dos mais belos atores da história do cinema, seu carisma e talento ofuscaram sua beleza. PAUL NEWMAN (1925 - 2008. Cleveland, Ohio / EUA) surgiu nos anos 50, criticado como mais um imitador de Marlon Brando e James Dean, mas conseguiu se destacar e vencer, tornando-se um dos maiores astros do cinema de todos os tempos. Começou a carreira como ator cedo, aos 7 anos, no papel de bobo da corte numa peça sobre o lendário Robin Hood.
Poucos atores envelheceram tão bem. Mas não era um santo quanto sua imagem cinematográfica eternizou. Expulso da Universidade de Ohio por mau comportamento, acabou casando-se com a atriz Jacqueline Witte (com quem viveu de 1948 a 1958) e se mudou para New Haven, Connecticut, onde estudou Artes Dramáticas na Universidade de Yale. No palco, notado por agentes, terminou em Nova York. Após participações na televisão, conseguiu um bom papel na peça “Picnic”.
Tendo aulas no lendário Actors Studio, estreou no cinema em “O Cálice Sagrado / The Silver Chalice” (1954), e por anos tentou se desculpar, por considerar o resultado muito ruim. E tinha razão. Chegou a comprar um anúncio na revista “Variety”, pedindo desculpas ao público. Um dos seus melhores amigos na época era James Dean. Viviam juntos. Os dois fizeram testes para o clássico “Vidas Amargas / East of Eden” (1955), de Elia Kazan, que acabou estrelado por Dean.
Eles disputaram o protagonismo de “Marcado pela Sarjeta” e “Um de Nós Morrerá / The Left Handed Gun” (1958), mas, com a morte do colega em um acidente de automóvel, PAUL NEWMAN acabou conquistando tais oportunidades. Na contramão do sistema, interpretou marginalizados, perdidos em conflitos de natureza existencial, trazendo na essência um forte espírito de revolta, enfatizando uma luta interior contra o mundo. Verdadeiros anti-heróis e rebeldes.
Conhecido por seu senso de humor irônico e travesso, usou frequentemente esse bom humor em suas performances. Mas a história do astro tem detalhes nada divertidos, como seu alcoolismo ou o drama com o filho primogênito, que morreu de overdose de álcool e drogas, aos 28 anos. Como PAUL NEWMAN bebia muito, ele não sabia lidar com o vício do filho. Scott nascera de seu primeiro casamento e era gay. Se envolveu com ex-amantes do próprio pai, entre eles Sal Mineo, que teria telefonado apenas para dizer que estava na cama com seu filho.
joanne e paul |
Em 1957, durante as filmagens de “O Mercador de Almas”, ele e Joanne Woodward decidiram largar seus respectivos cônjuges e se casaram no ano seguinte. Permaneceram lado a lado até o momento de sua morte, cinco décadas depois. Ao todo PAUL NEWMAN teve seis filhos, três com cada uma de suas esposas. Parceiros na vida e na tela (fizeram 15 filmes juntos), ele dirigiu pela primeira vez a mulher em “Rachel, Rachel / Idem”. O reconhecimento foi imediato - dois Globos de Ouro e quatro indicações ao Oscar.
PAUL NEWMAN participou de 56 filmes, além de séries para TV. Dirigiu cinco longas e um telefime. Trabalhou sob o comando de cineastas como Robert Wise, Martin Ritt, Leo McCarey, Alfred Hitchcock, Robert Altman, Robert Rossen, Arthur Penn, Sidney Lumet, Sydney Pollack, John Huston, Martin Scorsese, Joel Cohen e Otto Preminger. Uma coleção e tanto! Seu filme favorito, “Marcado Pela Sarjeta”. Declarou ter ficado frustrado por não ter sido indicado ao Oscar por esse desempenho.
Seus maiores sucessos de público seriam as parcerias com Robert Redford: “Golpe de Mestre” e “Butch Cassidy”. Recusou “O Canhoneiro do Yang-Tsé / The Sand Pebbles” (1966), que rendeu uma indicação ao Oscar para Steve McQueen; “Operação França / The French Connection” (1971), que deu um Oscar para Gene Hackman; e “Tubarão / Jaws” (1975), de Steven Spielberg. Outra recusa histórica foi a do protagonista de “Ben-Hur / Idem” (1959), resultando no Oscar para Charlton Heston, com a desculpa de que “não possuía pernas para usar túnicas”.
james dean e paul |
O ator iniciou sua experiência homossexual ainda na Marinha, com o também ator Robert Stack. A biografia ainda faz alusão a um final de semana romântico com o dramaturgo Tennessee Williams, em Key West, na Flórida. O autor declarou que não acredita que a sua obra reserve alguma novidade à viúva Joanne. “Ela conhecia a fundo a vida de seu marido.”, afirmou. Segundo ele, ela estava casada com o escritor, e também bissexual, Gore Vidal, quando conheceu PAUL NEWMAN. E os três compartilharam a mesma casa (e cama) por algum tempo.
Reservado e sem escândalos públicos na sua trajetória, o astro levou muitos colegas para a cama. Ele se envolveu com Marilyn Monroe, ao mesmo tempo que se apaixonou perdidamente pelo novato Steve McQueen, que ao ficar famoso o desprezou cruelmente, desenvolvendo uma relação de amor e ódio que perdurou até a morte de McQueen, em 1980. Judy Garland, Joan Crawford e Audrey Hepburn foram casos rápidos, assim como Montgomery Clift, Yul Brynner e Rock Hudson.
Os filmes não eram a única coisa em sua vida. Sua linha de produtos Newman’s Own, abrangia desde molhos de espaguete a temperos para saladas. Os lucros ultrapassaram os US$ 100 milhões ao longo dos anos, e eram doados para diversas associações humanitárias. Ele também fundou uma organização para crianças com doenças graves. Outra paixão que possuía era pelo automobilismo. Chegou a ter uma equipe de Fórmula Indy. Morreu aos 83 anos, vítima de câncer do pulmão.
DEZ
FILMES de PAUL NEWMAN
(por ordem de preferência)
(por ordem de preferência)
01
O
INDOMADO
(Hud, 1963)
(Hud, 1963)
direção de Richard
Brooks
elenco: Elizabeth Taylor, Burl Ives, Jack Carson e Judith Anderson
03
elenco: Elizabeth Taylor, Burl Ives, Jack Carson e Judith Anderson
03
REBELDIA
INDOMÁVEL
(Cool Hand Luke, 1967)
(Cool Hand Luke, 1967)
direção de Stuart Rosenberg
elenco: George Kennedy, Strother Martin, Jo Van Fleet e Dennis Hopper
04
O
VEREDITO
(The Verdict, 1982)
(The Verdict, 1982)
DESAFIO à
CORRUPÇÃO
(The Hustler, 1961)
(The Hustler, 1961)
O
MERCADOR de ALMAS
(The Long, Hot Summer, 1958)
(The Long, Hot Summer, 1958)
DOCE
PÁSSARO da JUVENTUDE
(Sweet Bird of Youth, 1962)
(Sweet Bird of Youth, 1962)
direção de Richard Brooks
elenco: Geraldine Page, Shirley Knight, Ed Begley, Rip Torn e Mildred Dunnock
08
MARCADO pela
SARJETA
(Somebody Up There Likes Me, 1956)
(Somebody Up There Likes Me, 1956)
BUTCH
CASSIDY
(Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969)
(Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969)
GOLPE de
MESTRE
(The Sting, 1973)
(The Sting, 1973)
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