Apaixonou-se por muitas atrizes com quem trabalhou, celebrando em seus filmes o amor pela figura da mulher, em uma bela e merecida homenagem à persona feminina. Essa devoção renderia preciosidades
como “A História de Adèle H. / L'Histoire d'Adèle H.” (1975) ou “O Homem que Amava as Mulheres / L'Homme
qui Aimait les Femmes” (1977). Mas foi através do personagem alter-ego Antoine
Doinel que FRANÇOIS TRUFFAUT (Paris, França. 1932-1984) mais falou de seus sentimentos. Doinel é o jovem
delinquente em “Os Incompreendidos / Les Quatre Cents Coups” (1959),
interpretado por Jean-Pierre Léaud. O ator – e o personagem – protagonizou mais
cinco filmes do diretor. Da infância à fase adulta, retratatou a descoberta do
amor no curta “Antoine e Colette” e nos longas “Beijos Proibidos”, “Domicilio Conjugal”
e “Amor em Fuga”.
Junto com Jean-Luc Godard e Louis Malle, FRANÇOIS TRUFFAUT foi uma das mais influentes figuras do movimento cinematográfico conhecido como Nouvelle Vague, inspirando cineastas como Steven Spielberg e Martin Scorsese. Em quase 25 anos de carreira dirigiu 26 filmes, conseguindo conciliar sucesso de público e de crítica na maior parte deles. Além da direção cinematográfica, foi também roteirista, produtor e ator. Em 1957, ele se casou com Madeleine Morgenstern, filha do rico distribuidor de filmes Ignace Morgenstern (COCINOR). O casamento garantiu plena independência artística e financeira para os trabalhos do então crítico de cinema da revista Cahièrs du Cinema. Com ela, o cineasta teve duas filhas: Laura (1959) e Eva (1961).
Junto com Jean-Luc Godard e Louis Malle, FRANÇOIS TRUFFAUT foi uma das mais influentes figuras do movimento cinematográfico conhecido como Nouvelle Vague, inspirando cineastas como Steven Spielberg e Martin Scorsese. Em quase 25 anos de carreira dirigiu 26 filmes, conseguindo conciliar sucesso de público e de crítica na maior parte deles. Além da direção cinematográfica, foi também roteirista, produtor e ator. Em 1957, ele se casou com Madeleine Morgenstern, filha do rico distribuidor de filmes Ignace Morgenstern (COCINOR). O casamento garantiu plena independência artística e financeira para os trabalhos do então crítico de cinema da revista Cahièrs du Cinema. Com ela, o cineasta teve duas filhas: Laura (1959) e Eva (1961).
Em
abril de 1959, seu longa de estreia, “Os Incompreendidos”, venceu o prêmio de
Melhor Diretor no Festival de Cannes, além de ter sido indicado ao Oscar de
Melhor Roteiro Original. Três anos depois, durante as gravações de “Jules e Jim
– Uma Mulher para Dois”, FRANÇOIS TRUFFAUT teve um caso tórrido com Jeanne
Moreau, casada na época com o costureiro Pierre Cardin. O casamento já havia
sofrido um sério abalo, quando ele teve um curto relacionamento com uma atriz
de 17 anos, Maria-France Pisier, protagonista do episódio “Antoine e Colette”,
do filme “O Amor aos 20 Anos”.
Em
1964, ele decidiu romper seu casamento e manter o romance com Moreau,
recém-separada de Cardin. Nas filmagens de “Beijos Proibidos”, apaixonou-se por
Claude Jade e os dois chegaram a ficar noivos, mas acabaram pouco depois. Em
1969 iniciou uma relação com Catherine Deneuve, interrompida no ano seguinte
pela atriz. O fracasso do romance levou o diretor a uma forte depressão,
tratado com calmantes, estimulantes e terapia.
Além
de Marie-France Pisier, Jeanne Moreau, Claude Jade e Catherine Deneuve,
FRANÇOIS TRUFFAUT amou Francoise Dórleac, Julie Christie e Jacqueline Bisset.
Nos últimos anos de vida, casou-se com uma atriz, Fanny Ardant. Com ela, em
1983, nasceu sua terceira filha, Joséphine.
CATHERINE DENEUVE
Filmes
juntos: “A Sereia do Mississipi / La Sirène du Mississipi” (1969) e “O Último
Metrô / Le Dernier Métro” (1980)
CLAUDE JADE
Filmes
juntos: “Beijos Proibidos / Baisers Volés” (1968), “Domicílio Conjugal / Domicile
Conjugal” (1970) e “O
Amor em Fuga / L'Amour en Fuite” (1979)
FANNY ARDANT
Filmes
juntos: “A Mulher do Lado / La Femme d'à Côté” (1981) e “De Repente num Domingo
/ Vivement Dimanche!” (1983)
FRANÇOISE DÓRLEAC
Filme
juntos: “Um Só Pecado / La Peau Dolce” (1964)
JACQUELINE BISSET
Filme
juntos: “A Noite Americana / La Nuit Américaine” (1973)
JEANNE MOREAU
Filmes
juntos: “Jules e Jim – Uma Mulher para Dois / Jules et Jim” (1962) e “A Noiva
Estava de Preto / La Mariée était en Noir” (1968)
Filme juntos: “Fahrenheit 451 / Idem”
(1966)
Filmes
juntos: “O Amor aos 20 Anos / Antoine et Colette” (1962) e “O Amor em Fuga / L'Amour
en Fuite” (1979)
5 comentários:
Jacqueline Bisset era linda!
Lindíssima Jacqueline. E Claude Jade.
Amo os filmes de Truffaut.
Ninguém de sã consciência despreza a vida ,ela é linda e nada fizemos para merece-la...é obra Divina,nós,criaturas egoistas é que pensamos que somos mais, do que não podemos suportar e em nossa frustação,enveredamos pela ''corajosa covardia'' de negar-se na morte a existência.Vão sofrer ainda mais..pois a alma é indestrutivel...
Todas mulheres lindas, de personalidade forte, e competentes profissionalmente.
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