agosto 21, 2021

*********************** Os AMORES de MARILYN




 

Apelidos: The Blonde Bombshell, MM
Altura: 1,68 m
Olhos: azuis
Cabelos: ruivos



Protagonizou escândalos, viveu a agonia de uma personalidade insegura e se tornou um dos maiores símbolos de beleza de todos os tempos em sua curta passagem pela vida. Seus incontáveis relacionamentos amorosos foram marcados por ciúme, traição e sexo descartável com anônimos e mega-astros de ambos os sexos. Loira platinada, corpo deslumbrante, sensualidade marcada em curvas e gestos, seios generosos, boca provocante, MARILYN MONROE (1926 – 1962. Los Angeles, Califórnia / EUA) representa um erotismo excitante aliado a uma certa inocência, resultando em uma explosão sexual sem precedentes. O sucesso, contudo, não trouxe felicidade. Morreu há cinquenta e nove anos, mas a deusa ainda povoa o imaginário de muitos. Um mito, uma estrela, uma diva que passou a maior parte da vida em lares adotivos e orfanatos. A mãe esquizofrênica vivia internada em instituições psiquiátricas, tendo pouco contato com a filha. Ela não conheceu o pai. Em sua autobiografia “Minha História”, afirma que sua mãe mostrava uma foto de Clark Gable quando perguntada sobre o pai. Sua vida erótica, desde cedo, foi movimentada. Segundo a própria, a primeira experiência sexual aconteceu aos sete anos e, aos nove, foi abusada no orfanato. Seu pai adotivo, bêbado, tentou violentá-la. Um policial a teria estuprado, resultando em um aborto.
 
joe diMaggio e marilyn
Aos 16 anos, casou-se com um  vizinho, James Dougherty, de 21 anos e operário de uma fábrica de aviões. Foi uma maneira de escapar do orfanato. Embora ele a amasse, ela afirmou que o casamento “foi inseguro desde a primeira noite”. Seu apetite sexual esgotou o marido, que fugia fazendo plantões noturnos. Três anos depois, aproveitando que ele servia na II Guerra Mundial, pediu o divórcio para tentar a sorte no cinema. De acordo com suas palavras, a relação era um tédio, não tinham nada a dizer um ao outro. Em Hollywood trabalhou como stripper numa espelunca na Sunset Boulevard, e se prostituiu. Não se sentia envergonhada. Ao contrário, gostou da experiência. Oferecia seu corpo também nas ruas para motoristas.
 
Mais tarde, quando perguntaram como tinha chegado ao estrelato, respondeu: “Conheci os homens certos e dei a eles o que desejavam”. Após fazer algum sucesso em publicações de moda, fez pequenos papéis na Columbia e posou nua para Tom Kelly, em troca de 50 dólares. As fotos foram publicadas na “Playboy”. Sua aparição nas capas de revistas levou a 20th Century Fox a contratá-la. Nessa época, relacionou-se com um escritor, Robert Slatzer. Chegaram a casar-se no México, mas o produtor Darryl F. Zanuck exigiu a anulação do matrimônio. Além dele, MARILYN MONROE saía com Tommy Zahn, tenente da Guarda Costeira da Califórnia. Na Fox, uma de suas funções era participar das chamadas “festas promocionais”, que não passavam de noitadas de pôquer, bebidas e sexo. Numa dessas orgias, se tornar concubina do setuagenário Joe Schenck, um dos fundadores do estúdio. Também era amante de Charlie Júnior, filho de Chaplin. Ele a engravidou e ela abortou mas uma vez. O caso acabou quando ele a encontrou na cama com seu irmão Sydney. Os próximos parceiros, o jornalista James Bacon, que a promoveu em sua coluna, e o preparador vocal Fred Karger.
 
arthur miller e marilyn
Em 1948, numa festa em Palm Springs, conheceu o milionário Johnny Hyde. Baixinho, calvo, casado e doente do coração, ele se apaixonou e investiu na sua carreira. Abandonou a esposa e adquiriu uma casa em Beverly Hills para viverem juntos. Comprou roupas e jóias para a amada, e saiu exibindo a deusa em restaurantes e clubes noturnos. Hyde a orientou a pintar os cabelos ruivos de louro platinado e a refazer os dentes. O esforço foi recompensado. Logo a futura musa de todos nós faria filmes de John Huston e Joseph L. Mankiewicz. Nas filmagens de “A Malvada”, George Sanders enlouqueceu por ela, mas sua mulher, Zsa Zsa Gabor, deu um fim na história.
 
Com a morte de Hyde, ela se tornou amante do presidente da Fox, Spyros Skouras. Disposta a tudo pelo sucesso, se jornalistas pediam entrevista exclusiva, ela os recebia nua. Depois de algum tempo com o ator Peter Lawford e o magnata Howard Hughes, em 1952 conheceu o astro do beisebol Joe DiMaggio. Após dois anos, casaram-se, o que não a impediu de ter um caso com o diretor Elia Kazan. Na lua de mel em Tóquio, fez uma performance para militares que serviam na Coreia, causando furor, e DiMaggio se mostrou incomodado com os milhares de soldados desejando sua esposa. Após inúmeras brigas por ciúmes, MARILYN MONROE considerou o marido entediante.
 
A atriz afirmou que se sentiu profundamente atraída pela lenda do beisebol, mas que nunca desejou abandonar sua carreira. DiMaggio, por sua vez, queria uma dona de casa como esposa, e odiava o status de sex symbol dela. Os desejos contrastantes e o temperamento possessivo do marido criaram tensões inegáveis, resultando em agressões físicas. O casamento não durou nem um ano, e ela pediu o divórcio alegando “crueldade mental”. Segundo o livro “Marilyn: The Passion and the Paradox” (Marilyn: a Paixão e o Paradoxo), de Lois Banner, a cena em que o vento de um respiradouro de metrô levanta o icônico vestido branco em “O Pecado Mora ao Lado”, irritou terrivelmente seu marido e foi determinante para o fim da união. Ele ficou escandalizado.
 
marilyn e marlon brando
DiMaggio odiava vestidos escandalosos, ameaçava bater em qualquer um que se aproximasse para pedir autógrafo, detestava festas e estreias de filmes. Quando viajava a trabalho, ela recuperava o tempo perdido, traindo-o com o ex Slatzer ou com o filho do ator Edward G. Robinson, Eddie Júnior, e com seu amigo Andrew James. Também saía com o ex de Elizabeth Taylor, Nicky Hilton. No entanto, segundo ela, de todos os seus amantes, “DiMaggio era o melhor. Se nosso casamento fosse apenas sexo, duraria para sempre”. Mesmo separados, continuaram bons amigos.
 
Livre, famosa, alvo de fofocas e escândalos em manchetes de jornais em todo o mundo, ela se encontrava secretamente com Marlon Brando e Frank Sinatra. De acordo com a biografia “A Vida Secreta de Marilyn Monroe”, de J. Randy Taraborrelli, ela curou os problemas de impotência sexual que Sinatra enfrentava na época. Já “Sinatra: The Chairman” (Sinatra: o Presidente), de James Kaplan, afirma que ele chegou a pedi-la em casamento, mas ela disse não. Em 1956, conheceu o dramaturgo Arthur Miller, que pôs fim a um casamento de quinze anos por ela. Um vencedor do prêmio Pulitzer de teatro e uma atriz cujo foco era o erotismo foram vistos como um casal “incompatível” pela imprensa. Durante o casamento, ela abortou outra vez e tentou o suicídio duas vezes. A união foi a mais tranquila, entre as suas várias relações turbulentas. Porém, durou pouco. A estrela precisava de mais suporte emocional do que ele poderia dar, e o dramaturgo não gostava do seu estilo de vida agitado. Durante as filmagens de “Adorável Pecadora”, ela se sentiu atraída pelo ator francês Yves Montand, casado com Simone Signoret. Os rumores sobre a infidelidade se espalharam. O ator declarou que jamais abandonaria a sua mulher por ela. Já Simone, esperta, afirmou: “Se Marilyn se apaixonou por meu marido, isto apenas prova que tem bom gosto. Eu o amo também”.
 
marilyn e john f. kennedy
O casamento com Miller acabou quando ela atuava em “Os Desajustados” (1961), com roteiro dele. Nas filmagens, brigavam por tudo, inclusive por ela assediar Clark Gable e Montgomery Clift, que rejeitaram seus avanços. Após o divórcio, ela passou semanas em uma clínica psiquiátrica em Nova York e tentou o suicídio mais uma vez. Foi quando entrou em cena o presidente John F. Kennedy. 

Os amantes se encontravam na suíte do Carlyle Hotel, em Nova York, ou na casa de praia de Peter Lawford, em Santa Mônica, onde tomavam banhos de mar pelados. Não se sabe ao certo a duração ou importância do romance. Embora a história tenha acontecido sob vigilância constante do FBI e CIA, segundo “Marilyn & JFK”, de François Forestier, o único episódio acompanhado publicamente foi o lascivo “Happy Birthday, mr. President”, que ela cantou ao político dentro de um vestido justíssimo adornado com pérolas e costurado em seu próprio corpo. O momento foi transmitido pela TV para 40 milhões de norte-americanos, três meses antes da morte dela.

O livro “These Few Precious Days. The Final Year of Jack with Jackie” (Estes Poucos Dias Preciosos. O Último Ano de Jack com Jackie), de Christopher Andersen, conta que a atriz chegou a telefonar para Jackie Kennedy, para dizer que se casaria com seu marido. “Ótimo (...) Eu me mudo, e você fica com todos os problemas”, respondeu a primeira-dama. O adultério do presidente tornou-se o grande assunto dos Estados Unidos. Os mais íntimos, convidados para discretas festas na casa de Bing Crosby, em Palm Springs, cumprimentavam Kennedy ao lado de uma MARILYN MONROE bêbada e seminua. Fora de controle emocional, ela mergulhou numa maratona sexual desesperada. Pressionado, Kennedy teve que abandoná-la e seu irmão Robert tomou seu posto. Ao saber que ela estava grávida, ele a rejeitou, mudando os números de telefone de sua linha direta para que ela não pudesse mais encontrá-lo.
Sem rumo, a loura mais amada do planeta fez mais um aborto e voltou a participar de orgias com Peter Lawford e Frank Sinatra. Álcool, drogas e sexo já não a saciavam. Acordava com doses de Bloody Mary e anfetaminas, bebendo champanhe o dia inteiro. Na madrugada de 5 de agosto de 1962, MARILYN MONROE morreu fulminada por uma incontrolável solidão. Tinha 36 anos. Foi encontrada por sua arrumadeira, Eunice Murray. A autópsia relatou que morreu de uma overdose de remédios. Várias teorias da conspiração surgiram. A família Kennedy e até mesmo a CIA foram apontados como responsáveis, mas nada foi provado. Eu não acredito num suposto assassinato. A estrela era uma suicida em potencial, completamente descontrolada e infeliz. Uma garota complicada, condenada a uma vida curta. Formosa, felina e talentosa, seu fim partiu o coração de milhões de fãs. O ex Joe DiMaggio organizou todos os detalhes de seu funeral e providenciou para que, ao lado de sua lápide, nunca faltassem rosas vermelhas. Após o término do casamento dela com Arthur Miller, ele tinha voltado a se aproximar, tentando salvá-la da depressão e levar alguma estabilidade à sua vida. Conta-se que chegou a pedi-la em casamento outra vez. Mas já era tarde demais.
 
DEZ FILMES de MARILYN
(por ordem de preferência)
 
01
O PECADO MORA ao LADO
(The Seven Year Itch, 1955)

elenco: Tom Ewell, Evelyn Keyes e Oscar Homolka
 
02
QUANTO mais QUENTE MELHOR
(Some Like It Hot, 1959)

direção: Billy Wilder
elenco: Tony Curtis, Jack Lemmon e George Raft
 
03
A MALVADA
(All About Eve, 1950)

direção: Joseph L. Mankiewicz
elenco: Bette Davis, Anne Baxter, George Sanders, Celeste Holm e Thelma Ritter
 
04
O SEGREDO das JÓIAS
(The Asphalt Jungle, 1950)

direção: John Huston
elenco: Sterling Hayden, Louis Calhern, Jean Hagen e Sam Jaffe
 
05
O INVENTOR da MOCIDADE
(Monkey Business, 1952)

direção: Howard Hawks
elenco: Cary Grant, Ginger Rogers e Charles Coburn
 
06
COMO AGARRAR um MILIONÁRIO
(How to Marry a Millionaire, 1953)

direção: Jean Negulesco
elenco:  Betty Grable, Lauren Bacall, Rory Calhoun e William Powell
 
07
NUNCA fui SANTA
(Bus Stop, 1956)

direção: Joshua Logan
elenco: Don Murray, Arthur Oconnell, Betty Field, Eileen Heckart e Hope Lange
 
08
Os HOMENS PREFEREM as LOIRAS
(Gentlemen Prefer Blondes, 1953)

direção: Howard Hawks
elenco: Jane Russell, Charles Coburn e Marcel Dalio
 
09
Os DESAJUSTADOS
(The Misfits, 1961)

direção: John Huston
elenco: Clark Gable, Montgomery Clift, Thelma Ritter e Eli Wallach
 
10
ADORÁVEL PECADORA
(Let's Make Love, 1960)

direção: George Cukor
elenco: Yves Montand e Tony Randall

GALERIA de FOTOS


julho 03, 2021

******* ESCÂNDALOS SEXUAIS em HOLLYWOOD

gary cooper e patricia neal
 
 
O ator John Cusack definiu Hollywood no “The Guardian” como “um puteiro onde as pessoas enlouquecem”. A intimidade de suas estrelas daria melodramas trágicos, comédias de humor negro e thrillers macabros tão delirantes que nenhum roteirista se atreveria a escrevê-los. Muitos chegaram ao estrelato vindos de infâncias truculentas, lares infelizes, dificuldades financeiras e até prostituição, mas a indústria cinematográfica o corrompeu. Raros tiveram vidas tranquilas. Recordo diversos escândalos. Confira.
 
01
BRAD PITT e ANGELINA JOLIE: SEXO a TRÊS

Antes de casar com Brad Pitt, Angelina Jolie já era célebre por seus curiosos costumes sexuais: desde brincar com facas na cama, casos com garotas até beijar seu irmão na boca em público. Em 2007, o trio que fez com seu marido e a top model Karolina Kurkova foi manchete da imprensa. Nesse momento, a relação não estava em seu melhor momento e eles tentavam retomar o interesse. Depois de uma festa, convidaram a modelo ao seu quarto para uma sessão de sexo a três, gerando o estopim do escândalo.
 
02
CHARLES CHAPLIN: QUANTO mais JOVEM MELHOR

Conhecido por seu fetiche por meninas, o primeiro casamento do célebre comediante foi com Mildred Harris, de 16 anos, porque ela estava grávida. Ele tinha 29 anos. Depois do divórcio, conheceu Lillita McMurray, de 7 anos. Passou a cuidar dela. Conforme crescia e se tornava uma adolescente, o diretor estava por perto. Aos 16 anos, engravidou. Por fim, o litígio do divórcio durou um longo ano, custou-lhe US $ 628.000 e seu cabelo ficou grisalho. Em 1943, a atriz Joan Barry não recebeu bem o fim do relacionamento que durou meses, fazendo escândalos em frente à casa do ex-amante. Piorando a situação, ligou para a colunista de fofocas Hedda Hopper para dizer que estava grávida. O escândalo terminou num ruidoso julgamento, Chaplin precisou assumir a criança e foi acusado de levá-la de Los Angeles a Nova York, quebrando delito federal que proibia o transporte de mulheres através dos limites interestaduais “com propósitos imorais”.
 
03
CLARA BOW: HOMENS aos MONTES

Chamada de “it girl” (ou seja, uma garota que cria tendência), era uma grande estrela do cinema mudo, conhecida na intimidade como lasciva e desavergonhada. O escândalo aconteceu em 1931, quando uma secretária demitida se vingou contando a uma revista de fofocas os detalhes escabrosos da intimidade da patroa. O mundo ficou sabendo que a atriz ia pra cama com atores iniciantes, como Gary Cooper e John Wayne, e que passara um fim de semana fazendo sexo com jogadores de futebol do USC Trojans. O estrago estava feito e sua carreira caiu ladeira abaixo até desaparecer por completo.
 
04
DORIS DAY: APENAS uma DONA de CASA

Brilhou no cinema como a garota decente e encantadora em ingênuas comédias românticas. Entretanto, ela odiava ser atriz e sonhava em ser apenas uma dona de casa. Aos 16 anos casou com um músico que a maltratava (ela gabava-se dos hematomas, afirmando que eram resultado do ardor sexual). Aos 24, tentou abandonar a carreira para se dedicar ao segundo marido, um infiel, e aos 27 seu terceiro marido, um empresário, torrou sua fortuna. Sua vida privada - alcoólatra e promíscua - jamais veio a público, mas a insatisfação amorosa a levou a viver reclusa cuidando de cães.
 
05
ELIZABETH TAYLOR: o MELHOR AMIGO do MEU MARIDO

Quando a estrela enviuvou de Mike Todd, o melhor amigo deste, o cantor Eddie Fisher, acabou indo para a cama com ela. Pouco tempo depois, ele largou a esposa, a célebre atriz Debbie Reynolds, para ficar com Elizabeth, em um dos maiores escândalos dos anos 50. A imprensa mundial a chamou de “destruidora de lares”, já que o casal tinha uma filha de dois anos, Carry Fisher, futura princesa Leia de “Guerra nas Estrelas / Star Wars” (1977). Ele também foi massacrado, o que o acabou liquidando como cantor. Isso para ser abandonado poucos anos depois, trocado pelo bêbado Richard Burton.
 
06
ERROL FLYNN: ESTUPRO CONSENTIDO?

O super astro da Warner Brothers passava as noites enchendo a cara e seduzindo a todos. Numa festinha, bêbado, tirou o enorme pênis das calças e tocou piano com ele. O estúdio ocultava seus excessos. Ao dar um soco na sua então esposa, afirmou que eles tinham sofrido um acidente de carro para evitar atropelar um gato. Em 1942, quando duas adolescentes o acusaram de estupro em um iate, alegou: “O que elas esperavam ao deitar na cama com Flynn?”. O júri inocentou o ator, que continuou atuando até que o vício em heroína o consumiu, morrendo aos 50 anos de idade, em 1959.
 
07
FRANK SINATRA e AVA GARDNER: PAIXÃO DESENFREADA

A diva Ava Gardner despertava tórridas paixões. Uma de suas vítimas foi o mítico Frank Sinatra. Eles chegaram a casar, mas a atriz infiel logo pulou fora do relacionamento. Depois da separação, ainda apaixonado, o cantor pediu que a amiga Lauren Bacall entregasse um presente a Ava, que filmava em Roma. Ela esnobou o romantismo. Ao saber disso, ele cortou os pulsos com uma gilete. Felizmente sobreviveu. Na velhice da estrela, doente e empobrecida, vivendo em Londres, ele pagou todas as suas contas.
 
08
GARY COOPER e PATRICIA NEAL: uma HISTÓRIA de AMOR

Eles se conheceram durante as filmagens de “Vontade Indômita / The Fountainhead” (1949). Foi amor à primeira vista. Gary Cooper era um notório mulherengo, mas era casado desde 1933. No entanto, ele realmente se apaixonou por Patricia Neal. Por sua vez, encantada, ela o considerou romântico e sensível. Para evitar escândalos que pudessem prejudicar a carreira de ambos, mantiveram o romance discretamente. Ela ficou grávida e terminaram optando pelo aborto. A atriz se arrependeu pelo resto da vida. Abatido e consumido pela culpa, Gary não sabia o que fazer. Amava Patricia, mas não queria perder o respeito da filha. Viveram esse relacionamento secreto por três anos. A esposa, a filha e mãe de Gary declararam guerra contra Patricia. Magoada e humilhada, ela acabou o romance. Após a separação, eles sofreram. Em entrevista, anos depois, ela confessou: Eu amei Gary, por anos e anos e anos. E ainda o amo.”
 
09
GLORIA SWANSON e o PATRIARCA dos KENNEDY

A estrela do cinema mudo e o empresário Joseph Kennedy, casado com Rose e avô do futuro presidente John Kennedy, foram amantes durante anos. Contrabandista de bebidas, ele convenceu Gloria a colocar seu dinheiro numa produtora do qual ele seria o chefão. Produziu “Rainha Kelly / Queen Kelly”, que não foi concluído. Milhões foram perdidos. A produtora faliu, Kennedy ficou bem de vida, e foi o fim do adultério.
 
10
A NUDEZ de HEDY LAMARR

O filme “Êxtase / Ecstasy” (1933) provocou um estrondoso escândalo. A atriz austríaca Hedy Lamarr, nua, corre entre árvores e simula um orgasmo. Tudo muito discreto, mas um comitê do governo norte-americano proibiu a fita e Hedy foi espancada pelo marido, um fabricante de armas. Ele gastou mais de 300 mil dólares para incinerar cópias do filme na Europa. Disfarçada, ela fugiu para Paris e depois para os EUA, onde se tornou uma das mais famosas estrelas da Metro-Goldwyn-Mayer.
 
11
INGRID BERGMAN: meu REINO por um CINEASTA ITALIANO

A imagem de boa moça projetada pela estrela, casada com um dentista e mãe de uma filha, foi pelos ares quando ela apareceu na revista “Life em situação acalorada com o diretor italiano Roberto Rossellini, com quem filmava “Stromboli”. A estreia coincidiu com o nascimento de um filho ilegítimo e o escândalo foi tamanho que o Vaticano e a imprensa amaldiçoaram o casal. Condenada pelo público, Ingrid teve de fugir dos EUA, onde era ofendida através de cartas. “Algumas diziam que eu ia arder no inferno, outras me chamavam de vagabunda. Eu não conseguia acreditar que tanta gente podia me odiar por causa de minha vida privada”, confessou a estrela em suas memórias. Em 1957, após se divorciar de Rossellini, foi perdoada e celebrada com outro Oscar.
 
12
As ORGIAS de JANE FONDA

Em entrevista para a emissora CBS, em março de 2005, a atriz revelou que na década de 60 participou de inúmeras orgias sexuais para agradar o então marido, o cineasta francês Roger Vadim. Disse que, muitas vezes, por medo de perder o parceiro, ela mesma levava prostitutas para satisfazê-lo e terminavam todos na cama.
 
13
JOAN BENNETT e o AMANTE BALEADO

O produtor Walter Wanger era casado com a estrela Joan Bennett, produzindo excelentes filmes da esposa. Em 1951, desconfiado que ela estava tendo um caso com o agente Jennings Lang, puxou um revólver e atirou no suposto amante, que sobreviveu com um tiro na coxa. O escândalo findou o estrelato da atriz. O produtor, invocando loucura temporária, passou 4 meses na cadeia, e o casal continuou junto até o divórcio em 1965.
 
14
KATHARINE HEPBURN: GAROTAS DESCARTÁVEIS

Assumir o lesbianismo nos anos 30 significava a condenação eterna. Kate nunca o fez, mas sempre existiram rumores. Atribuem a ela um longo e apaixonado romance com Spencer Tracy. William J. Mann, autor da biografia “Kate: The Woman Who Was Hepburn” (2006), diz que a atriz era lésbica e que “o papel que melhor executou foi o de amante de Tracy”. O conhecido proxeneta de Hollywood Scotty Bowers afirmou que, ao longo de décadas, organizou encontros da estrela com mais de 150 mulheres. Ela fazia sexo uma ou duas vezes e depois fazia questão de não voltar a vê-las.
 
15
JAMES DEAN: o CINZEIRO HUMANO

“Jimmy gostava de sexo com botas e correntes. E que o queimasse com cigarros, por isso ganhou o apelido de Cinzeiro Humano”. Quando Kenneth Anger fez essa revelação em seu livro “Hollywood Babylon” (1959), desmitificou um dos ícones dos anos 50. Desde então, não deixaram de aparecer provas de sua estranha sexualidade. Numa delas, em 2016, na biografia “James Dean: Tomorrow Never Comes”, que fala de sua relação sadomasoquista com Marlon Brando, um amigo íntimo de Dean confessa: “ele era louco por Brando e o seguia como um cachorrinho, mas o astro só o usava para sexo”.
 
16
JENNIFER JONES e SELZNICK: um ADULTÉRIO TRÁGICO

Contratada por David O. Selznick, a jovem atriz foi preparada cuidadosamente para o estrelato. Ao iniciar um affair com seu protetor, então também casado, Jennifer acelerou o fim do seu casamento com Robert Walker, desgastado em intermináveis cenas de ciúmes. O divórcio levou o excelente ator em ascensão, ferido de amor, a morte prematura em 1951, depois de anos de álcool, drogas, colapso nervoso e desilusão. Jennifer e Selznick se casaram e permaneceram juntos até a morte dele.
 
17
JOHN TRAVOLTA: Na CAMA com TOM CRUISE

Afirmam que o casamento de quase 30 anos do ator com Kelly Preston não era mais do que uma fachada, e sempre surgem escândalos que colocam em dúvida sua heterossexualidade. Por exemplo, o piloto Doug Gotterba jura de pés juntos ter sido amante de Travolta durante seis anos. E o massagista que processou o ator por apalpar seu pênis e perguntar se ele queria manter relações sexuais com ele e com “outra estrela de Hollywood”. Essa outra estrela seria Tom Cruise, com quem, de acordo com a revista “Star”, Travolta manteve uma relação secreta por décadas.
 
18
KIRK DOUGLAS: ESTUPRANDO a ADOLESCENTE NATALIE WOOD

A atriz tinha 16 anos de idade quando foi trancada por Kik Douglas em um quarto do famoso Chateau Marmont Hotel, humilhada e estuprada violentamente durante horas. Quando Natalie foi deixada em casa, sua mãe se indignou “por ter irritado” o astro e a levou discretamente para o hospital. Os estúdios abafaram o caso, mas a futura estrela nunca se recuperou emocional nem psicologicamente do ocorrido.
 
19
LANA TURNER: o MAFIOSO ASSASSINADO

O amante da estrela, o mafioso bonitão Johnny Stompanato, que costumava espancá-la, foi supostamente assassinado a facadas por sua filha de 14 anos. Ela foi absolvida por homicídio em legítima defesa, mas biógrafos afirmam que foi a própria Lana quem apunhalou seu namorado em ataque de ciúmes ao encontrá-la na cama com a filha.
 
20
LORETTA YOUNG e CLARK GABLE: FILHA de um ESTUPRO

A estrela teve uma filha fruto de um estupro. A agressão sexual ocorreu durante a rodagem de “O Grito da Selva / The Call of the Wild” (1935). Loretta e Clark Gable estavam num trem, voltando para Los Angeles, quando a atriz foi abusada e engravidou. Católica, escondeu a gravidez. Depois deixou a filha em um orfanato e, por fim, simulou uma adoção. Ele nunca reconheceu a filha, mas era visível a semelhança física.
 
21
MARILYN MONROE: a MULHER de TODOS

“O sexo faz parte da natureza, e eu me dou muito bem com a natureza”, costumava dizer a estrela. Não é nenhum segredo que a loira mais famosa do cinema tinha uma vida sexual das mais movimentadas. Mas não sabíamos o quanto até 2010, quando o FBI divulgou um relatório dizendo que a atriz participava de “festas sexuais” com Frank Sinatra, Sammy Davis Jr. e os irmãos Robert e John F. Kennedy. As orgias eram realizadas em um luxuoso hotel nova-iorquino, e Marilyn passava por todos.
 
22
MARION DAVIES e o MAGNATA ASSASSINO

A estrela do cinema mudo Marion Davies tinha como amante William Randolph Hearst, o bilionário parodiado em “Cidadão Kane / Citizen Kane” (1941). Diz-se que “Rosebud”, a famosa palavra mencionada no filme, era como ele chamava as partes íntimas da amada. Ela tinha 16 anos e ele 60 quando se conheceram. Desde então, formaram um conhecido casal extraconjugal. Hearst era ciumento e ela gostava de ter relacionamentos paralelos. Um dos amantes era Chaplin. Para acalmar as suspeitas, Marion convidou o comediante e outros amigos para um final de semana no iate Oneida. Entre os convidados, Louella Parsons e Thomaz Ince, produtor e cineasta, considerado o pai do western. Não se sabe com detalhes o que aconteceu na viagem que resultou na morte de Ince.
 
Tentaram vender o crime como morte natural, causada por uma doença repentina. No entanto, testemunhas viram o tiro na testa quando o corpo foi retirado do iate. Embora investigado, o caso foi abafado. Dizem que o magnata percebeu que na calada da noite Marion tinha ido ao encontro de Chaplin. Ao encontrá-la, atirou na cabeça do suposto amante. O tiro foi fatal, mas era Ince, muito parecido com o ator. O crime foi encoberto pelo poder e dinheiro de Hearst. Louella, uma jovem jornalista em visita a Hollywood, foi contratada pelo magnata para trabalhar em suas publicações, se tornando a rainha do colunismo cinematográfico e destruindo carreiras com seus venenos. A viúva recebeu quantia significativa em dinheiro e os envolvidos jamais falaram sobre o ocorrido.
 
23
MARY ASTOR: o DIÁRIO ERÓTICO

Em 1936, na disputa judicial com o ex-marido Franklyn Thorpe pela guarda da filha, o diário íntimo da atriz veio a público. Trazia detalhes picantes de seus amantes. Num deles, escreveu sobre o dramaturgo casado George S. Kaufman: “O corpo de George mergulhou no meu, sob o luar”. Sua carreira quase naufragou.
 
19
RITA HAYWORTH: SEDUZIDA pelo PRÓPRIO PAI

“Os homens vão para a cama com Gilda, mas acordam comigo”, lamentava. Na vida real, vivia aterrorizada pela atenção midiática e pela certeza de que só estavam interessados em seu corpo. Seu pai (um bailarino sevilhano) a levou em turnê aos 12 anos, apresentando-a como esposa e obrigando-a a manter relações sexuais com ele. Casou-se cinco vezes, fracassando em seu sonho de construir um lar tradicional longe de Hollywood. Consumida pela ansiedade, ataques de pânico e alcoolismo, dizia que só foi feliz durante seu casamento com Orson Welles. Ao saber disso, ele afirmou: “Se aquilo foi felicidade, não quero nem imaginar como foi o resto de sua vida”.
 
24
ROMAN POLANSKI: a NINFETA de 13 ANOS

Em 1977, na casa de Jack Nicholson, o cineasta alcoolizou e drogou uma garota de 13 anos, abusando dela. A jovem o denunciou por “estupro e sodomia”, mas ele só se declarou culpado de “relações sexuais ilegais”. Pouco antes da sentença, fugiu dos EUA. Sequer voltou para receber o Oscar em 2002 por “O Pianista / The Pianist”. Vivendo na França, continua sendo considerado culpado pela justiça norte-americana.
 
25
STEVE McQUEEN: o PORCO MACHISTA

O astro definia-se como um “porco machista” e costumava bater na primeira esposa, Neile Adams (a quem mirava com uma pistola em ataques de ciúmes), e proibiu a segunda, a atriz Ali McGraw, de trabalhar no cinema, para que se dedicasse a lhe servir carne com batatas às 18h em ponto e o deixasse jantar vendo TV em silêncio. Ele gostava de beber, dirigir rápido, se drogar (cocaína, peyote e LSD) e desconfiava das mulheres. Essa insegurança paranoica vinha por ter sido abandonado pela mãe, uma prostituta barata, o levando a dormir na rua aos nove anos de idade.
 
26
TATUM O´NEAL: SEXO e DROGAS aos 12 ANOS

A própria atriz tornou públicas suas intimidades no livro de memórias “A Paper Life” (2001). Ela conta que seu pai, o ator Ryan O’Neal, a introduziu ainda criança ao sexo e as drogas. Relata também como a atriz Melanie Griffith a levou a orgias em Paris quando tinha 12 anos. “Nós usávamos drogas e íamos a festas selvagens. Um dia todos fumamos ópio e haxixe. Enjoada, caí na cama. Quando levantei a cabeça, Melanie mantinha relações sexuais com um jovem e a atriz Maria Schneider”.
 
27
WOODY ALLEN: a FILHA de MINHA MULHER

Em 1992, Allen se separou de Mia Farrow quando ela encontrou fotos eróticas da sua filha adotiva, Soon-Yi Previn, tiradas por ele. A moça havia começado a se relacionar com o padrasto quando tinha apenas 13 anos. Começou, então, uma guerra entre o ex-casal. Mia acusou o diretor de molestar sexualmente outra filha. A celeuma acabou indo parar nos jornais e nos tribunais. Em 1997, o diretor e Soon-Yi casaram-se.
 
BÔNUS
 
01
A MADAME
Proveniente de uma família de classe alta, Heidi Fleiss, conhecida como a “madame de Hollywood”, construiu um verdadeiro império da prostituição cujo segredo era a discrição radical com que preservava o nome de seus clientes, dentre os quais vários atores de Hollywood. Em 1994, porém, foi presa por evasão fiscal, proxenetismo e posse de drogas, e seu império veio abaixo, mas manteve-se de boca fechada. Três prostitutas que trabalhavam para ela decidiram tirar proveito da situação e publicaram o livro “You’ll Never Make Love in this Town Again / Você Nunca mais fará Amor de Novo nesta Cidade” (1995), em que revelam as taras de vários clientes famosos. Assim, ficamos sabendo que Dennis Hopper era viciado em lingerie sexy, que Warren Beatty sofre de ejaculação precoce, que Jack Nicholson se divertia batendo nas prostitutas depois de cheirar cocaína ou que Sylvester Stallone preferia ficar olhando mulheres transarem. O livro causou um terremoto.
 
02
O BORDEL de HOLLYWOOD
O bordel mais famoso de Hollywood se chamava Hacienda Arms, em Sunset Strip, e o que suas paredes poderiam contar daria para escrever uma enciclopédia inteira sobre a luxúria. Teve seu esplendor nos anos 30. Sua proprietária, Lee Francis, ficou tão famosa quanto era a sua clientela. Ela era uma bomba-relógio à espera da explosão: as informações que guardava valiam milhões, além de poderem detonar a carreira de qualquer astro. Pois por ali passavam Clark Gable, Spencer Tracy ou Errol Flynn. Francis tinha a polícia de Los Angeles nas mãos –um dos sargentos era, inclusive, seu amante e sócio. Acabou presa, mas o negócio continuou: Ann Forrester, inicialmente, e Brenda Allen, mais tarde, foram suas sucessoras nos anos 40.

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