novembro 13, 2024

******* CINEMA FRANCÊS sob OCUPAÇÃO NAZISTA

“o corvo” de henri-georges clouzot

 

“Num regime como este, monsieur,
ser condenado é uma honra!”
PONTCARRAL (1942)
filme francês
 
“Meu coração é francês,
mas minha bunda é internacional.”
ARLETTY
 
 
para Harry Baur
 
 
Menos de dez meses após a declaração da Segunda Guerra Mundial, em 22 de junho de 1940, na Floresta de Compiègne, foi assinado o armistício entre o Terceiro Reich alemão e a Terceira República francesa. Essa triste covardia da França, antes mesmo de ser um fracasso militar, foi concedida, de forma particularmente rápida, por um idoso de 84 anos, o marechal Henri-Philippe Pétain, que se tornou presidente do Conselho de Vichy, e que no dia 17 de junho apelou, num discurso radiofónico mais ouvido do que o proferido no dia seguinte pelo general Charles de Gaulle, a “parar a luta”. O que se seguiu, durante quatro anos de OCUPAÇÃO NAZISTA, foi uma discussão recorrente sobre a pátria, os mortos e os vencidos, e a persistência do espírito francês, que longe de se resignar, manteve com fervor resistência e a esperança de dias melhores.
 
Depois das dificuldades econômicas e técnicas na década de 30, o cinema francês desta época oscilava entre filmes sombrios ou imbuídos de alguma fé, em tons cinzentos, severamente controlado e censurado pelo governo de Vichy, pela Igreja Católica e pelas ligas das virtudes. Embora realizados mais de 200 filmes durante a OCUPAÇÃO NAZISTA, só em 1941 a produção local foi retomada e as primeiras filmagens começaram. O novo panorama aconteceria a partir de setembro de 1940, quando nasceu a Continental Films. Com capital alemão e dirigida pelo nazistaAlfred Greven, um ex-piloto premiado com a Cruz de Ferro na I Guerra Mundial, enviado a Paris por Joseph Goebbels, oministro da Propaganda do Terceiro Reich. Sediado em Paris, seu propósito era acima de tudo manter o controle local da produção cinematográfica. 
 
estúdios da continental films
A Continental Films produziu trinta longas-metragens e um curta-metragem entre 1941 e 1944. Graças aos consideráveis recursos e à insistência de Greven em contratar os melhores artistas e técnicos, em uma tentativa de rivalizar com Hollywood, esses filmes são de qualidade excepcional e incluem vários clássicos. Joseph Goebbels queria longas simples e fantasiosos. Greven, em vez disso, resolveu criar um império cinematográfico integrado: companhia de produção, companhia de distribuição ACE, companhia exibidora SOGEC, estúdios e laboratórios de filmes Paris Studio Cinéma. Ele iniciou ambiciosas adaptações da literatura francesa (Guy de Maupassant, Émile Zola, Honoré de Balzac, Gérard de Nerval e Georges Simenon) e contratou o prestigiado roteirista Charles Spaak, que logo foi preso pelo Gestapo, por ser da Resistência.
 
O misterioso e cordial Alfred Greven entendeu que para sua empresa funcionar, deveria produzir filmes desprovidos de conotação política e de qualquer forma de propaganda. Era preciso distrair a população e não tentar recrutá-la. Em busca de qualidade, contratou secretamente judeus e comunistas, como o roteirista Jean-Paul Le Chanois, e estrelas talentosas e populares: Harry Baur, Raimu, Edwige Feuillère, Danielle Darrieux, Pierre Fresnay, François Périer, Albert Préjean, Suzy Delair, Michel Simon, Fernandel, Jean-Louis Barrault etc. A lista de diretores que trabalharam para ele inclui os notáveis Henri-Georges Clouzot, André Cayatte, Maurice Tourneur, Christian-Jaque, Jean Dréville e Georges Lacombe. No entanto, nem todos aceitaram filmar na Continental, temerosos da fama de colaboracionista, preferiram deixar imediatamente o país.
 
Os diretores Max Ophüls, René Clair, Julien Duvivier e Jean Renoir foram para Hollywood, assim como os atores Jean Gabin, Michèle Morgan, Jean-Pierre Aumont, Victor Francen e Marcel Dalio, que era judeu. Jacques Feyder partiu para a Suíça e Pierre Chenal refugiou-se na Argentina. Outros acabaram por optar o exílio interno, recusando-se a participar em filmes ou peças. O famoso diretor Marcel Pagnol vendeu os seus estúdios e não filmou nada durante esses anos de conflito. Enquanto diversos artistas e técnicos judeus fugiram, outros foram forçados a ficar. Além do risco de serem deportados, a vida tornou-se impossível para eles. Em 3 de outubro de 1940, foi promulgada uma lei proibindo-os de trabalhar no cinema. Às vezes, apenas a suspeita de ter origem judaica era suficiente para ser deportado para campos de concentração.
 
Como maior estrela do cinema francês, Danièle Darrieux tinha a vida acompanhada através de novas revistas de cinema - “Vedettes”, “La Semaine”, “Ciné-Mondial”, “Toute-la-Vie”. Mesmo em plena guerra, havia um frenesi boêmio em Paris e nada parecia mais emocionante para o povo sofrido do que a entrada de Darrieux no Maxim’s. Para a estreia de seu primeiro filme para a Continental (participaria em três), ela teve de ir a Berlim contra sua vontade (Greven chamou atenção para o fato de que um ramo polonês da família dela poderia conter judeus), sendo acompanhada por mais alguns astros franceses: Viviane Romance, Suzy Delair, Junie Astor e Albert Préjean. A estrela viveu uma vida tranquila, glamorosa e alienada até o Dia D, em 1944, quando acabou tendo que fugir para um bosque com seu marido dominicano, o milionário Porfírio Rubirosa, e seu cachorro.
 
Não era incomum encontrar celebradas atrizes francesas de braços dados com oficiais alemães nas casas noturnas de Paris. A bela Mireille Balin apaixonou-se por um oficial da Wehrmacht, Birl Desbok, com quem conviveu até o final da guerra – ele seria assassinado no momento da prisão dela, em setembro de 1944. Corine Luchaire, filha de um conhecido editor de jornais, teve um filho com Woldar Gelrach, capitão da Luftwaffe – ela estava grávida quando acompanhou seu pai, outro colaboracionista, à prisão. Posteriormente, ela seria condenada a dez anos de dégradation nationale. Eventualmente, atrizes colaboracionistas como Suzy Delair e Michèle Alfa (amante de Bernhardt Rademecker, sobrinho de Joseph Goebbels e oficial da Propaganda Staffel) usavam sua influência para salvar judeus e colegas que faziam parte da Resistência.
 
A consagrada Arletty se tornou amante de Hans Jürgen Soehring, um oficial da Luftwaffe. Circulava com ele, jantava no Maxim’s e comparecia a recepções na embaixada alemã, inclusive a que homenageou Hermann Goering, do alto escalão nazista, em dezembro de 1941. Participou de vários filmes no período, sendo amiga de escritores colaboracionistas como Drieu La Rochelle e Cèline, além do pianista Alfred Corot. Quando os Estados Unidos invadiram a França, ela se escondeu, mas foi presa. Após seis semanas na prisão de Drancy, passou a cumprir pena domiciliar no castelo de amigos. No seu julgamento, a principal queixa contra ela, de ter tido um amante alemão, recebeu a resposta: “Na minha cama ninguém usa uniforme”. Em 1947 retomou a carreira com “La Fleur de l’Âge” e reencontrou seu alemão, mas não reatou a relação.
 
estreia de picpus
O célebre ator Harry Baur não teve muita sorte. Acusado de ser judeu, aceitou papeis em dois filmes da Continental como forma de proteção. Preso por 111 dias quando protestou pela prisão de sua esposa judia, interrogado e torturado pela Gestapo, a polícia secreta de Adolf Hitler, seria solto em 1943 com a saúde debilitada. Morreu em 8 de abril daquele ano. Muitos outros artistas foram presos, deportados ou mortos. Robert Lynen, conhecido pelo clássico “Pinga Fogo / Poil de Carotte” (1932), de Julien Duvivier, combatente da Resistência, foi fuzilado em 1º de abril de 1944, aos 24 anos. Sacha Guitry, famoso diretor no teatro e no cinema, após a libertação, seria acusado de colaborar com o inimigo. Em sua defesa, escreveu dois livros sobre o tema, mas continuou suspeito aos olhos de muitos apesar das evidências de sua inocência.
 
A revista “Life” publicou uma lista de traidores da França que deveriam morrer. Ao lado de Guitry, o escritor Céline, a lendária atriz Mistinguett, o ator Maurice Chevalier, o pintor André Derain etc. Aqueles que colaboraram com os nazistas foram julgados. Jean Marquès-Rivière e Jean Many, roteirista e realizador de “Forças Ocultas / Forces Occultes” (1943), condenados à morte; Robert Muzard, diretor da Nova-Films,condenado a três anos de prisão; Henry Clerc, chefe dos noticiários vichystas, condenado à prisão perpétua. Cerca de 250 artistas foram presos. Dentre eles, Pierre Fresnay, Yvonne Printemps, Mireille Balin, Albert Préjean, Tino Rossi, Maurice Chevalier, Robert Le Vigan. Os filmes “Os Estranhos na Casa”, “O Corvo” e “A Vida de Prazer”, produzidos pela Continental, foram proibidos, apontados como antifranceses.
 
Alguns filmes da Continental, como “O Vale do Inferno”, são descaradamente pró-Vichy. Já a cinebiografia “Sinfonia Fantástica” (1942) foi acusada de alimentar o nacionalismo francês e impedida por Joseph Goebbels de distribuição pública. O governo de Vichy e os alemães aprovavam o que lhes interessavam, por exemplo, o documentário antissemita “Os Corruptos / Les Corrupteurs” (1942), direção Pierre Ramelot; e o também antissemita “Forças Ocultas” (1943), direção de Jean Mamy com o pseudônimo de Paul Riche. Antes da projeção dos filmes nos cinemas, os cinejornais de quinze minutos France-Actualités, dedicados a glorificar o marechal Pétain e sua tirana Revolução Nacional, eram recebidos com gritos indignados, vaias, assobios e palavrões. 
 
arletty e Soehring em 1942
O filme mais importante da Continental Films, o thriller psicológico “O Corvo”, obra-prima sombria retratando uma sociedade sob constante desconfiança e pressão de denúncia, foi desprezado pelo governo de Vichy por mencionar incesto, aborto e drogas. Após a guerra, acusado de minar a moral dos franceses e propagar a delação através de cartas anônimas, foi banido. Seu diretor, Henri-Georges Clouzot, ficou proibido de filmar por dois anos. Em junho de 1944, depois que norte-americanos e britânicos desembarcaram na Normandia, a Continental Films fechou as portas. Dois meses depois, em agosto de 1944, os Aliados libertaram a capital francesa. A essa altura, Alfred Greven havia retornado ao Reich. Seu último filme foi a adaptação de Georges Simenon “As Cavernas do Majestic” (1944), com Albert Préjean no papel do Comissário Maigret.
 
Apesar da associação nefasta com a OCUPAÇÃO NAZISTA, a Continental Films constitui um capítulo importante na história do cinema francês. Em 2002, Bertrand Blier dirigiu “Passaporte para a Vida / Laissez-passer
, narrando o cotidiano na poderosa produtora, baseado nas memórias do então assistente de diretor Jean Devaivre.
 
TODOS os FILMES da CONTINENTAL
 
O ASSASSINATO do PAPAI NOEL
(L'assassinat du Père Noël, 1941)
 

direção de Christian-Jaque
elenco: Harry Baur, Renée Faure, Marie-Hélène Dasté,
Raymond Rouleau, Robert Le Vigan, Fernand Ledoux
e Bernard Blier
 
PRIMEIRO ENCONTRO
(Premier Rendez-vous, 1941)
 
direção de Henri Decoin
elenco: Danielle Darrieux, Rosine Luguet, Gabrielle Dorziat,
Fernand Ledoux e Louis Jourdan
 
O ÚLTIMO dos SEIS
(Le Dernier des Six, 1941)

direção de Georges Lacombe
elenco: Pierre Fresnay, Michèle Alfa, Suzy Delair           
e Jean Tissier
 
NÃO se MOVA
(Ne Bougez Plus!, 1941)

direção de Pierre Caron
elenco: Saturnin Fabre, Paul Meurisse e Annie France
 
PECADOS da JUVENTUDE
(Péchés de Jeunesse, 1941)

direção de Maurice Tourneur
elenco: Harry Baur, Lise Delamare e Monique Joyce
 
MAM´ZELLE BONAPARTE
 (Idem, 1941)
 
direção de Maurice Tourneur
elenco: Edwige Feuillère, Monique Joyce, Simone Renant,
Raymond Rouleau e Aimé Clariond
 
O CLUBE dos PRETENDENTES
(Le Club des Soupirants, 1941)

direção de Maurice Gleize
elenco: Fernandel, Louise Carletti, Annie France,
Colette Darfeuil e Saturnin Fabre
 
CAPRICHOS
(Caprices, 1942)

direção de Léo Joannon
elenco: Danielle Darrieux, Albert Préjean, Jean Parédès
e Bernard Blier
 
ANNETTE e a DAMA LOIRA
 (Annette et la Dame Blonde, 1942)

direção de Jean Dréville
elenco: Louise Carletti, Mona Goya, Rosine Luguet
e Henri Garat
 
SINFONIA FANTÁSTICA
 (La Symphonie Fantastique, 1942)
 
direção de Christian-Jaque
elenco: Renée Saint-Cyr, Lise Delamare, Jean-Louis Barrault,
Jules Berry e Bernard Blier
 
Os ESTRANHOS na CASA
 (Les Inconnus dans la Maison, 1942)
 
direção de Henri Decoin
elenco: Raimu, Juliette Faber e Gabrielle Fontan
 
O ASSASSINO MORA no 21
 (L'assassin Habite... au 21, 1942)
 
direção de Henri-Georges Clouzot
elenco: Pierre Fresnay, Suzy Delair e Jean Tissier
 
A FALSA AMANTE
(La Fausse Maîtresse, 1942)
 
direção de André Cayatte
elenco: Danielle Darrieux, Lise Delamare e Monique Joyce
 
SIMPLES
 (Simplet, 1942)
 
direção de Fernandel
elenco: Fernandel, Colette Fleuriot e Milly Mathis
 
DEFESA de ALVO
(Défense d'aimer, 1942)
 
direção de Richard Pottier
elenco: Suzy Delair, Paul Meurisse e André Gabriello
 
CASAMENTO de AMOR
 (Mariage d'amour, 1942)

direção de Henri Decoin
elenco: Juliette Faber, François Périer e Paul Meurisse
 
PICPUS
(Idem, 1943)

direção de Richard Pottier
elenco: Albert Préjean, Juliette Faber e Jean Tissier
 
A MÃO do DIABO 
 (La Main du Diable, 1943)
 

direção de Maurice Tourneur
elenco: Pierre Fresnay, Josseline Gaël e Noël Roquevert
 
25 ANOS de FELICIDADE
(Vingt-Cinq ans de Bonheur, 1943)
 
direção de René Jayet
elenco: Denise Grey, Jean Tissier e Annie France
 
O PARAÍSO das DAMAS
(Au Bonheur des Dames, 1943)
 
direção de André Cayatte
elenco: Michel Simon, Albert Préjean, Blanchette Brunoy
 e Suzy Prim
 
O VALE do INFERNO
(Le Val d'enfer, 1943)
 
direção de Maurice Tourneur
elenco: Ginette Leclerc, Gabrielle Fontan e Nicole Chollet
 
O CORVO
(Le Corbeau, 1943)
 
direção de Henri-Georges Clouzot
elenco: Pierre Fresnay, Ginette Leclerc, Micheline Francey,
Sylvie e Louis Seigner
 
MEU AMOR ESTÁ PERTO de VOCÊ
(Mon Amour est Prés de Toi, 1943)

direção de Richard Pottier
elenco: Tino Rossi, Annie France e Mona Goya
 
A FAZENDA dos LOBOS
 (La Ferme aux Loups, 1943)

direção de Richard Pottier
elenco: François Périer, Paul Meurisse e Martine Carol
 
ADRIANO
 (Adrien, 1943)

direção de Fernandel
elenco: Fernandel, Paulette Dubost, Huguette Vivier
e Jane Marken
 
DOIS IRMÃOS
(Pierre et Jean, 1943)

direção de André Cayatte
elenco: Renée Saint-Cyr, Noël Roquevert, Jacques Dumesnil
e Gilbert Gil
 
CECÍLIA ESTÁ MORTA!
(Cécile est Morte! 1944)
 
direção de Maurice Tourneur
elenco: Albert Préjean, Santa Relli e Germaine Kerjean
 
A VIDA de PRAZER
(La Vie de Plaisir, 1944)

direção de Albert Valentin
elenco: Albert Préjean, Claude Génia, Aimé Clariond
e Jean Servais
 
As CAVERNAS do MAJESTIC
 (Les Caves du Majestic, 1945)
 
direção de Richard Pottier
elenco: Albert Préjean, Suzy Prim, Jacques Baumer,
Gina Manès e Florelle
 
O ÚLTIMO SOU
(Le Dernier Sou, 1946)

direção de André Cayatte
elenco: Gilbert Gil, Ginette Leclerc e Noël Roquevert
 
Curta-Metragem
PARIS no SENA
(Paris sur Seine, 1941)
direção de Robert Lefebvre

 
DEZ ESTRELAS da CONTINENTAL
 
01
ALBERT PRÉJEAN
(1894 – 1979. Pantin / França)

 

02
FERNANDEL
(1903 – 1971. Boulevard Chave, Marselha / França)

 

03
HARRY BAUR
(1880 – 1943. Montrouge / França)


04
PIERRE FRESNAY
(1897 – 1975. Paris / França)


05
RAIMU
(1883 – 1946. Toulon / França)


01
DANIELLE DARRIEUX
(1917 – 2017. Bordéus / França)

 

02
EDWIGE FEUILLÈRE
(1907 – 1998. Vesoul / França)


03
GINETTE LECLERC
(1912 – 1992. Paris / França)

04
RENÉE SAINT-CYR
(1904 – 2004. Beausoleil / França)

 

05
SUZY DELAIR
(1917 – 2020. Paris / França)

 

ALFRED GREVEN
(1897 – 1973. Elberfeld / Alemanha)

Começou a trabalhar no ramo cinematográfico em 1920, juntando-se ao partido nazista em 1931. Em 1934, foi chefe de produção cinematográfica no Reichsfilmkammer e por um curto período em 1939 chefe de produção da UFA, a maior empresa de produção e distribuição cinematográfica da Alemanha. Produziu filmes importantes como “O Dominó Verde / Der Grüne Domino” (1935), “Terra em Chamas / Stadt Anatol” (1936) e “Sherlock Holmes / Der Mann, der Sherlock Holmes War” (1937). Após a Segunda Guerra Mundial continuou produzindo filmes e também séries para a televisão até o ano de sua morte.
 
FONTES
   “O Cinema Francês Clássico, 1930 - 1960” (1993)
de Colin Crisp;
“Continental Films: Cinema Francês sob Controle Alemão” (2017)
de Christine Leteux;
    “Continental Films, l'incroyable Hollywood Nazie” (2017)
de Jean-Louis Ivani;
“De A a Z do Cinema Francês” (2009)
 de Dayna Oscherwitz e MaryEllen Higgins;
“Jacques Siclier: La France de Pétain et son Cinéma” (1981)
de Henri Veyrier.
 
arletty

 
 

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