junho 16, 2015

****** M-G-M: mais ESTRELAS do que HÁ no CÉU

jean harlow

Na época de ouro de Hollywood poucos estúdios tinham tanto poder quanto o de Louis B. Mayer, um dos maiores criadores de estrelas da meca do cinema. O logotipo da empresa, um leão legendado com a expressão Ars Gratia Artis (Arte pelo Amor da Arte), utilizado pela primeira vez em 1928, era sinônimo da qualidade cinematográfica. A produtora passou a chamar-se METRO-GOLDWYN-MAYER em 1924. Teve seu primeiro sucesso em 1926, o épico “Ben-Hur / Idem”, de Fred Niblo, com o “latin lover” mexicano Ramon Novarro como protagonista. Nomes consagrados – Lillian Gish, Lon Chaney, Buster Keaton, Mae Murray, John Gilbert, Wallace Beery etc. - foram pescados em concorrentes, seduzidos por contratos milionários. 

A produtora também começou com excelentes diretores (King Vidor, Clarence Brown, Erich von Stroheim, Tod Browning, Victor Seastrom etc.) e tinha o criativo Irving G. Thalberg como diretor de produção - o sucesso neste período inicial deve-se muito a ele, cuja aposta em produções de categoria permitiu a realização de longas importantes, geralmente adaptações literárias.

louis b. mayer
Nas décadas de 1930 e 1940, a produtora ditou as tendências do cinema, lançando cerca de 50 filmes anuais e empregando para isso centenas de artistas. Ostentava o slogan publicitário “Mais estrelas do que há no céu”, à custa do carisma de nomes como Spencer Tracy, Norma Shearer, Joan Crawford, Greta Garbo, Clark Gable etc. Não só eram as principais estrelas do estúdio, mas de toda Hollywood.

Na época, Mayer contratou a The American Musical Academy of Arts Association (AMAA) para lidar com a imprensa e com o desenvolvimento de seu cast all-star, assessorando e orientando para que este se tornasse mais atraente ao público. A M-G-M acolheu um vasto leque de técnicos talentosos, cujos trabalhos eram a marca do estúdio: Cedric Gibbons, diretor de arte; Douglas Shearer, engenheiro de som; William H. Daniels, fotógrafo; Herbert Stothart, compositor; Adrian, figurinista; entre muitos outros. Durante duas décadas foi o maior e mais rentável estúdio de cinema, conhecido pelo glamour, além de contar com as instalações mais sofisticadas. Fazia filmes de prestígio, premiados, mas também produções de menor orçamento, de valoroso impacto junto do público - como as séries “Andy Hardy”, “Dr. Kildare” e “Tarzan”. Quase todos os seus filmes pretendiam apenas divertir e qualquer referência a temas sociais controversos era evitado ou suavizado.

irving g. thalberg, norma shearer
e louis b. mayer
Tendo decaído lentamente de 1950 a 1960, mesmo com o sucesso de seus fabulosos musicais, a METRO-GOLDWYN-MAYER encerrou suas produções em 1973, passando a somente distribuir filmes e só retornando a realizá-los em 1980. O temido Louis B. Mayer esteve na presidência do estúdio até 1951, quando inesperadamente – e contra sua vontade – foi substituído por um antigo assistente, Dore Schary. Em 1950 recebeu um Oscar Honorário pelos notáveis serviços prestados à indústria do cinema. Morreu em 1957, aos 73 anos.

Listo algumas estrelas da M-G-M, indicando o primeiro e o último filme feito no estúdio enquanto contratados, o número de filmes que rodaram no mesmo estúdio e o melhor deles em minha opinião.

CYD CHARISSE
(1943 a 1957)

Filme de estreia no estúdio: “A Filha do Comandante / Thousands Cheer” (1943), direção de George Sidney
Último filme: “Meias de Seda / Silk Stockings” (1957), direção de Rouben Mamoulian
Número de filmes: 22
Melhor momento: “A Roda da Fortuna / The Band Wagon” (1953), direção de Vincente Minnelli

CLARK GABLE
(1931 a 1954)

Filme de estreia no estúdio: “Tentação do Luxo / The Easiest Way” (1931), direção de Jack Conway
Último filme: “Atraiçoado / Betrayed” (1954), direção de Gottfried Reinhardt
Número de filmes: 53
Melhor momento: “...E o Vento Levou / Gone with the Wind” (1939), direção de Victor Fleming

DEBORAH KERR
(1947 a 1953)

Filme de estreia no estúdio: “Mercadores de Ilusões / The Hucksters” (1947), direção de Jack Conway
Último filme: “Quem é meu Amor? / Dream Wife” (1953), direção de Sidney Sheldon
Número de filmes: 10
Melhor momento: “Meu Filho / Edward, My Son” (1949), direção de George Cukor

GENE KELLY
(1942 a 1957)

Filme de estreia no estúdio: “Idílio em Do-Re-Mi / For Me and My Gal” (1942), direção de Busby Berkeley
Último filme: “Les Girls / Idem” (1957), direção de George Cukor
Número de filmes: 25
Melhor momento: “Cantando na Chuva / Singin' in the Rain” (1952), direção de Stanley Donen e Gene Kelly

GREER GARSON
(1939 a 1954)

Filme de estreia no estúdio: “Adeus, Mr. Chips / Goodbye, Mr. Chips” (1939), direção de Sam Wood
Último filme: “Os Homens de sua Vida / Her Twelve Men” (1954), direção de Robert Z. Leonard
Número de filmes: 18
Melhor momento: “Rosa da Esperança / Mrs. Miniver” (1942), direção de William Wyler

GRETA GARBO
(1926 a 1941) 

Filme de estreia no estúdio: “Os Proscritos / Torrent” (1926), direção de Monta Bell
Último filme: “Duas Vezes Meu / Two-Faced Woman” (1941), direção de George Cukor
Número de filmes: 25
Melhor momento: “Ninotchka / Idem” (1939), direção de Ernst Lubitsch

HEDY LAMARR
(1939 a 1944)

Filme de estreia no estúdio: “Flor dos Trópicos / Lady of the Tropics” (1939), direção de Jack Conway
Último filme: “Um Rival nas Alturas / The Heavenly Body” (1944), direção de Alexander Hall
Número de filmes: 11
Melhor momento: “O Inimigo X / Comrade X” (1940), direção de King Vidor

JEAN HARLOW
(1932 a 1937)

Filme de estreia no estúdio: “A Fera da Cidade / The Beast of the City” (1932), direção de Charles Brabin
Último filme: “Saratoga / Idem” (1937), direção de Jack Conway
Número de filmes: 15
Melhor momento: “Jantar às Oito / Dinner at Eight” (1933), direção de George Cukor

JEANETTE MACDONALD
(1934 a 1942)

Filme de estreia no estúdio: “O Gato e o Violino / The Cat and the Fiddle” (1934), direção de William K. Howard
Último filme: “Cairo / Idem” (1942), direção de W.S. Van Dyke
Número de filmes: 15
Melhor momento: A Viúva Alegre The Merry Widow (1934), direção de Ernst Lubitsch

JOAN CRAWFORD
(1925 a 1943)

Filme de estreia no estúdio: “Pretty Ladies” (1925), direção de Monta Bell
Último filme: “Os Insupeitos / Above Suspicion” (1943), direção de Richard Thorpe
Número de filmes: 56
Melhor momento: “Um Rosto de Mulher / A Woman’s Face” (1941), direção de George Cukor

JOHN GILBERT
(1924 a 1933)

Filme de estreia no estúdio: “He Who Gets Slapped” (1924), direção de Victor Sjostrom
Último filme: “Rainha Cristina / Queen Christina” (1933), direção de Rouben Mamoulian
Número de filmes: 26
Melhor momento: “O Grande Desfile / The Big Parade” (1925), direção de King Vidor

JUDY GARLAND
(1937 a 1950)

Filme de estreia no estúdio: “Melodia da Broadway de 1938 / Broadway Melody of 1938” (1937), direção de Roy Del Ruth
Último filme: “Casa, Comida e Carinho / Summer Stock” (1950), direção de Charles Walters
Número de filmes: 27
Melhor momento: “Agora Seremos Felizes / Meet Me in St. Louis” (1944), direção de Vincente Minnelli

KATHARINE HEPBURN
(1940 a 1952)

Filme de estreia no estúdio: “Núpcias de Escândalo / The Philadelphia Story” (1940), direção de George Cukor
Último filme: “A Mulher Absoluta / Pat and Mike” (1952), direção de George Cukor
Número de filmes: 12
Melhor momento: “Núpcias de Escândalo / The Philadelphia Story”

LANA TURNER
(1938 a 1955)

Filme de estreia no estúdio: “O Amor Encontra Andy Hardy / Love Finds Andy Hardy” (1938), direção de George B. Seitz
Último filme: “O Filho Pródigo / The Prodigal” (1955), direção de Richard Thorpe
Número de filmes: 30
Melhor momento: “Assim Estava Escrito / The Bad and the Beautiful” (1952), de Vincente Minnelli

LILLIAN GISH
(1926 a 1928)

Filme de estreia no estúdio: “La Bohème / Idem” (1926), direção de King Vidor
Último filme: “Vento e Areia / The Wind” (1928), direção de Victor Sjöström
Número de filmes: 5
Melhor momento: “Vento e Areia / The Wind”

LON CHANEY
(1924 a 1930)

Filme de estreia no estúdio: “Ironia da Sorte / He Who Gets Slapped” (1924), direção de Victor Sjöström
Último filme: “Trindade Maldita / The Unholy Three” (1930), direção de Jack Conway
Número de filmes: 17
Melhor momento: “O Monstro do Circo / The Unknown” (1927), direção de Tod Browning

MAE MURRAY
(1925 a 1927)

Filme de estreia no estúdio: “A Viúva Alegre / The Merry Widow” (1925), direção de Erich Von Stroheim
Último filme: “Altars of Desire” (1927), direção de Christy Cabanne
Número de filmes: 4
Melhor momento: “A Viúva Alegre / The Merry Widow” (1925)

MICKEY ROONEY
(1934 a 1948)

Filme de estreia no estúdio: “Vencido Pela Lei / Manhattan Melodrama” (1934), direção de W.S. Van Dyke
Último filme: “Minha Vida é uma Canção / Words and Music” (1948), direção de Norman Taurog
Número de filmes: 48
Melhor momento: “A Comédia Humana / The Human Comedy” (1943), direção de Clarence Brown

MYRNA LOY
(1933 a 1945)

Filme de estreia no estúdio: “Uma Noite no Cairo / The Barbarian” (1933), direção de Sam Wood
Último filme: “A Canção dos Acusados / Song of the Thin Man” (1947), direção de Edward Buzzell
Número de filmes: 31
Melhor momento: “A Ceia dos Acusados / The Thin Man” (1934), direção de W.S. Van Dyke

NORMA SHEARER
(1924 a 1942)

Filme de estreia no estúdio: “Broken Barriers” (1924), direção de Reginald Barker
Último filme: “Idílio a Muque / Her Cardboard Lover” (1942), direção de George Cukor
Número de filmes: 40
Melhor momento: “As Mulheres / The Women” (1939), direção de George Cukor

ROBERT TAYLOR
(1935 de 1958)

Filme de estreia no estúdio: “A Wicked Woman” (1935), direção de Charles Brabin
Último filme: “A Bela do Bas-Fond / Party Girl” (1958), direção de Nicholas Ray
Número de filmes: 52
Melhor momento: “Quo Vadis / idem” (1951), direção de Mervyn LeRoy

SPENCER TRACY
(1935 a 1955)

Filme de estreia no estúdio: “Ladra Encantadora / Whipsaw” (1935), direção de Sam Wood
Último filme: “Conspiração do Silêncio / Bad Day at Black Rock” (1955), direção de John Sturges
Número de filmes: 38
Melhor momento: “Fúria / The Fury” (1936), direção de Fritz Lang

WALLACE BEERY
(1930 a 1949)

Filme de estreia no estúdio: “O Presídio / The Big House” (1930), direção de George W. Hill
Último filme: Big Jack (1949), direção de Richard Thorpe
Número de filmes: 44
Melhor momento: “O Campeão / The Champ” (1931), direção de King Vidor

WILLIAM POWELL
(1934 a 1947)

Filme de estreia no estúdio: “Vencido Pela Lei / Manhattan Melodrama” (1934), direção de W.S. Van Dyke
Último filme: “A Canção dos Acusados / Song of the Thin Man” (1947), direção de Edward Buzzell
Número de filmes: 22
Melhor momento: “A Ceia dos Acusados / The Thin Man” (1934), direção de W.S. Van Dyke


estrelas da m-g-m em 1949

65 comentários:

M. disse...

E todos com trabalhos interessantes nos estudios MGM. Um abraço e ótima semana.

Kley disse...

Essa foto da Joan Crawford é hipnotizante, não consegui tirar os olhos dela por alguns minutos.
Acredito que a MGM sempre será vista como um modelo de estúdio, sem falar que foi esse estúdio que produziu o maior dos filmes: ...E o Vento Levou.

acullen disse...

nossa, que fotos maravilhosas *-*

Antonio, desculpe minha falta de educação em não ter respondido seus comentários lá no convergencia cinefila sobre o filme da agnes varda, mas estive afastada, agora que pude retornar.
Obrigada, tá? valeu mesmo =)

Darci Fonseca disse...

"Violência e Paixão" talvez seja o mais autobiográfico dos filmes de Visconti. Burt Lancaster é o próprio aristocrático regista italiano e Helmut Berger foi, de fato, amante de Visconti na vida real. Burt Lancaster ganhou o David de Donatello como melhor ator do ano e, segundo consta, ajudou bastante Visconti a dirigir o filme. Luchino dirigiu "Violência e Paixão" em uma cadeira de rodas.

João Roque disse...

Que bom ter visto esta referência a "Violência e Paixão", um dos grandes filmes da minha trilogia italiana preferida: Visconti, Felinni e Pasolini.

Leandro Afonso Guimarães disse...

ontem proseava com amigo sobre a beleza de Kate Beckingsale, que interpretou Ava Gardner. e beleza por beleza faz sentido mesmo. porém é só que ela (Beckingsale) não é boa atriz, como boa parte das que fizeram a MGM ser o que foi.

Alan Raspante disse...

Que "cast" mais glorioso!

William 3o. The Arts disse...

Matérias excelentes no blog...
Como sempre de parabéns!

Marcelo Bonavides disse...

Bom ver Mae Murray e Jean Harlow. As estrelas da Metro sempre irão fascinar os amantes da sétima arte.

Luiz Santiago (Plano Crítico) disse...

MGM e suas estrelas... parte de nosso sonho cinéfilo se deu por aí, não? Adorei o resgate dessas personalidades e desse lendário Estúdio.

As Tertulías disse...

I Love MGM... quero mais, quero mais...

P.S. sabe do que me lembrei? Mitzi Gaynor também está viva... :-))

Rubi disse...

Grandes nomes do cinema! A abertura da MGM até hoje me dá arrepios. É sempre bom passar pelo teu blog e reviver esses clássicos.

-Gable, eterno galã.

Cult e Classic Films disse...

Adorei o Post! Realmente, grandes nomes do cinema tinha a MGM! Adoro todos eles, principalmente a Deborah Kerr! Até + e visite sempre o meu Blog Cult e Classic!

ANTONIO NAHUD disse...

Darci, caro amigo, estou sempre aprendendo com você. Obrigado.

Felipe Rocha disse...

Realmente essas estrelas da MGM são um espetáculo!!! Estão marcados na historia.. pena q não possuimos mais tantos artistas à altura desses...

ANTONIO NAHUD disse...

Realmente, Leandro, a Kate Beckingsale é bela e fraquinha. Como a Hedy Lamarr ou a Jean Harlow na MGM.
Abração. Apareça sempre.

ANTONIO NAHUD disse...

Mitzi Gaynor ainda está viva, Ricardo (Tertúlias)? Era tão sexy. Aguarde OS SOBREVIVENTES - II PARTE.

ANTONIO NAHUD disse...

Sempre apareço no seu blog, Cult e Classic. Muito bom. Também sou fã da Deborah Kerr. Que força dramática!

debora disse...

Só não vejo nada na Greer Garson e no Robert Taylor. Ele tinha cara de bêbado e uma única expressão. Ela era até boa atriz, mas fazia pose de nova Greta Garbo. Coitadinha.

Bete Nunes disse...

Impressionante como a abertura dos filmes da MGM, com aquele leão rugindo, causa uma emoção indescritível todas as vezes. O coração acelera, a gente prende a respiração. Sei lá... rs

Foto linda da Joan Crowford. Nem parece ela. Ela não era bonita assim.

Pena disse...

Estimado e Magistral Amigo:
"...Na época de ouro de Hollywood poucos estúdios tinham tanto poder como o de Louis B. Mayer, um dos maiores criadores de estrelas da meca do cinema. O logotipo da empresa, um leão legendado com a expressão Ars Gratia Artis (Arte pelo Amor da Arte), utilizado pela primeira vez em 1928, era sinônimo da qualidade cinematográfica. A produtora passou a se chamar METRO-GOLDWYN-MAYER em 1924 e um dos seus primeiros grandes sucessos, o épico “Ben-Hur” (1926),..."

Já registei em mim, pela beleza e pureza artística e extraordinária o que refere.
Parabéns. É genial e admirável.
Cohece conhecimentos vários e vastos nesta área, em que já fui um cinéfilo assumido. Entrava numa sala para logo de imdiato entrar noutra.
Parabéns pelo ser humano genial que é.
Abraço forte de uma amizade sincera.
Com respeito, estima e imensa consideração.
Sempre a adnmirá-lo de forma constante pelo seu valor imenso.

pena

Adorei.
Bem-Haja, pela visita significativa da sua amizade.
É recíproca, acredite?
É fabuloso no que faz.

linezinha disse...

cast dos sonhos esse da MGM

Renato Lopes disse...

CARA RIQUISSIMO SEU BLOG. MUITO BACANA... PASSEI A TARDE LENDO...

Lili disse...

seu blog é o máximo Falcão...adorei.
Beijinho da Lili.

Toninho Luz disse...

Reintero meu prazer em receber novidades no grande "O Falcão", mas venho aqui propor , se me permite , uma matéria sobre gustavo Dahl, morto domingo passado! Acho que ele , como representante do Cinema Novo merece estar na página deste maravilhoso jornal-blog!
Abração, meu grande!!

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Ótima compilação dos principais artistas da MGM, seus melhores filmes e a história da empresa (você gosta do Cukor, hein?). Lindas, lindas imagens!

Bjos
Dani

ANTONIO NAHUD disse...

Ah, Dani, o Cukor é a minha cara. Inclusive estou devendo um artigo sobre ele. Ele faz um cinema sofisticado, inteligente, com grandes interpretações e roteiros afiados. O que mais posso pedir?

Jamil disse...

A britânica Deborah Kerr nunca foi uma das minhas atrizes preferidas. A beleza dela e os desempenhos para mim eram sempre muito frios e clássicos.
Mas, como tudo tem um mas, essa era justamente a marca registrada dela: classe. Sem dúvida alguma a imagem dela naquele beijo de
“A Um Passo da Eternidade” ficou na mente de uma geração.
Outro papel entre muitos que até hoje utilizo como definição de Deborah Kerr é a Anna de "O Rei e Eu".
Talvez uma Emma Thompson possa substituir a falta que ela faz para determinados papéis.
O importante é “marcar uma época” O certo é que ela se foi, mas deixou
seu recado.
E você, Antonio, dentre o cast all-star da Metro quais os seus preferidos? Quem são os mais belos? E os melhores?

Adecio Moreira Jr. disse...

Quanta gente bonita heim, fala sério! (Com exceção de Wallace Beery.. hehehe)

Leandra disse...

A sensação de "madrasta malvada", por causa do efeito MAMÃEZINHA QUERIDA, a cinebiografia de Joan Crawford, marcou a nova geração de cinéfilos, mas é ferozmente combatida pelos fãs dela (inclusive estou entre eles).

Tem coisas bacanas para se descobrir da Joan Crawford, desde o cinema mudo, com O MONSTRO DO CIRCO, até os melodramas da Warner da década de 40 e os chocantes filmes de horror dos anos 60 (entre eles, BABY JANE).

Maravilhosa e inesquecível atriz.

Leandra Leal

Andréia disse...

Parabéns pelo blog!!!

Kuki Bertolini disse...

Incrível seu blog!! foi bem recomendado,acredite!! já sou sua seguidora!grande abraço!!!

ANTONIO NAHUD disse...

Jamil, considero Deborah Kerr uma excelente intérprete. Fez muitas vezes o papel da boa moça classuda, mas provou que tinha força para outros vôos. Do cast da época de ouro da Metro, eis os meus "mais, mais":
Melhor Atriz: JOAN CRAWFORD
Melhor Ator: SPENCER TRACY
Estrela Favorita: NORMA SHEARER
Mais bela: HEDY LAMARR
Mais belo: Nenhum deles.
Mais sensuais: AVA GARDNER E CLARK GABLE

ANTONIO NAHUD disse...

Ah, Jamil, se fosse possível comparar a Deborah Kerr com uma atriz de hoje ficaria com a Meryl Streep, nunca a enfadonha Emma Thompson.

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Antonio, eu também amo o George Cukor (mais um ponto em comum, hehehe). Nunca vi nada dele que tenha desgostado - até aquele último filme da Greta Garbo é legal (sem contar que é super divertido ver ela fazendo uma personagem tão farsesca...). "Núpcias de escândalo", criticado por muitos, é o meu preferido.

Bjos
Dani

Adalberto Meireles disse...

Bom saber que Violência e Paixão está sendo relançado nos cinemas. Um dos meus preferidos de Visconti. Aliás, o primeiro filme de Visconti que vi. Filme proibido para menores de 18, eu estava iniciando ainda a adolescência. Entrei no cinema quase que às escondidas. Vi o filme depois em uma cópia horrorosa em VHS. Nem sei se já lançaram em DVD. Melhor no cinema.

disse...

Lembrei-me de umas imagens do jantar de 25 anos da MGM, exibido em Era uma vez em Hollywood. Que honra seria estar lá para ver todas aquelas estrelas juntas! Notei algo curioso: tanto Gable quanto Crawford ganharam seus Oscars por atuações fora da MGM.
Abraços, Lê.

P.S.: Aguarde! Amanhã tem postagem e, a partir daí, novidades sempre!

Ruby disse...

Um tempo único. Grande slogan! Grandes estrelas que escreveram seus nomes na eternidade.
O famoso leão era símbolo de reinado. Gosto muito da Deborah Kerr

ANTONIO NAHUD disse...

Dani, o meu Cukor favorito é o drama UM ROSTO DE MULHER, com a Joan Crawford e o Melvyn Douglas. Logo a seguir vem AS MULHERES, que já vi várias vezes e sempre choro de tanto rir. Que direção! Que roteiro original! NÚPCIAS DE ESCÂNDALO também é uma delícia. Também sou daqueles que gosta de DUAS VEZES MEU. Tão sofisticado e divertido. O elenco dá um show. Foi uma despedida digna de Garbo.

ANTONIO NAHUD disse...

Adalberto, é um prazer tê-lo por aqui. Sou leitor fiel do seu excelente blog, o PONTO C DE CINEMA. Abração e volte sempre.

ANTONIO NAHUD disse...

Pois é, Lê, que jantar incrível. Realmente a Crawford ganhou o seu Oscar trabalhando na Warner e o Gable na Columbia.

Dulce Magalhães disse...

Só para dizer que gosto muito do blog...:o))

Enaldo Soares disse...

Violência e Paixão é uma obra-prima.

Enaldo Soares disse...

Os meus comentários sobre Sônia Braga e os melhores filmes de guerra foram excluídos ou é um problema técnico?

Marcelo Castro Moraes disse...

Impossivel falar desse estúdio sem mencionar clássicos absolutos como E o Vento levou, Magico de Oz, Ben-Hur e dentre outros.
O curioso é que, mesmo aqueles que não cresceram vendo os seus filmes, viam sempre o simbolo do estúdio (o leão rugindo)em desenhos animados como Tom e Jerry.
Era um estúdio poderoso, mas existe aquele velho ditato, "todo começo tem um fim" e com a MGM não foi diferente o que é uma pena.

Armando Maynard disse...

Caro Antônio, parabéns pelo blog de excelente conteúdo. Um abraço, Armando.

ANTONIO NAHUD disse...

Os comentários continuam lá, Enaldo.Muito raramente excluo comentários.
Abração

GIANCARLO TOZZI disse...

Refinado, profundo, comovente. Violência e Paixão é uma obra-prima.

Anônimo disse...

Sempre bom relembrar os momentos bons da MGM.

abraço

http://thomaslumiere.blogspot.com/

NILZA BARUDE disse...

Adoro o seu blog de cinema. fotos lindas e memoráveis...
bjs
Nilza

Angel disse...

O Leão da GOLDWYN-MAYER era pra mim o aviso dos clássicos que seriam exibidos, inesquecivel
;)
Bj bom domingo

Anônimo disse...

Noooossa! Quanta nostalgia! Belo artigo. Parabéns. Vamos aproveitar para fazer uma parceria... Vou inserir o link de vcs lá no Pudim de Cinema.
Abraços cinéfilos!

ANTONIO NAHUD disse...

Link compartilhado, Victor (Pudim de Cinema).
Abração!

Rodrigo Mendes disse...

A Metro é o acervo clássico. Lembro deste termo das estrelas em um documentário sobre O Mágico de Oz. provavelmente, na era de ouro, nenhum estúdio exerceu o poder das estrelas como a MGM.
Belo post.
Abs.
Rodrigo

Sibely Vieira Cooper disse...

Realmente seu BLOG é um tesouro de informações. Grato amigo, adorei Emoticon heart

Sibely Vieira Cooper disse...

Que delicia de matéria...

Antonio Francisco Sousa disse...

Realmente,beleza de materia,meu irmão!!! Linda epoca de ouro do cinema;grandes produções

Angelus Magno disse...

Gosto muito da MGM. Embora o filme mais famoso de Judy Garland seja O mágico de Oz, foi bom lembrar o Agora seremos felizes, que é maravilhoso. Embora tenha dito que temas sociais eram suavizados ou omitidos, o filme ...E o vento levou, com Clark Gable, retrata um momento social muito difícil nos EUA, ainda que remoto. Não era só para divertir, mas principalmente refletir e se emocionar.

Antonio B Dos Santos disse...

E o que sobrou da MGM, mais a marca, agora e dos Magnatas da Mídia dos EUA, Rupert Murdock e Ted Turner ...

Yasmine Evaristo disse...

Muito bom Nahud. Sempre nos trazendo mais e mais informações.

Luiz Barbosa disse...

Beleza

Renata Poniewierska disse...

Ciekawy blog!

Rita Atir Guedes disse...

Belos tempos!

Valéria Mossi Di Pace disse...

adorei....Greer Garson

Jefferson C. Vendrame disse...

Pra começar, só essa foto de Harlow já vale pelo post todo! Completamente endeusada! Quanta estrela!!! O que falar delas?
Ótima publicação, como sempre, muito bem ilustrada e organizada! A sua seleção de fotos é divina Antônio. Só um detalhe, observei em alguns comentários o pessoal falar sobre o poder da MGM e seus grandes clássicos, citando E O VENTO LEVOU entre eles. Se eu não estiver enganado, E o Vento Levou foi produzido pelos estúdios de David O. Selznick não é?
Parabéns pelo ótimo post Antônio!
Abração!