março 25, 2011

************ JUDY GARLAND: GLÓRIA e AMARGURA

como dorothy em o mágico de oz

Uma das mais completas estrelas dos anos dourados de Hollywood, JUDY GARLAND (1922 - 1969) comoveu multidões com seus enormes olhos escuros, nariz arrebitado, riso contagiante, voz volumosa e personalidade inconfundível. Ela conquistou fãs no mundo inteiro, dançando, fazendo graça, interpretando papéis dramáticos com sensibilidade e, sobretudo, cantando canções inesquecíveis. Apesar de seus triunfos profissionais, labutou com inúmeros problemas pessoais ao longo de sua vida. Insegura com sua aparência, seus complexos agravaram-se com as considerações taxativas de executivos de cinema: “Feia, gorducha e baixinha (tinha 1,51cm)”. Tratada com medicamentos para controlar o peso e aumentar a produtividade, suportou décadas de uma luta inglória contra o vício, atormentando-se também com a instabilidade financeira, muitas vezes devendo centenas de milhares de dólares em impostos atrasados. Angustiada e infeliz, tentou o suicídio em várias ocasiões.

com mickey rooney
Nascida em Minnesota, filha de artistas de vaudeville, aos dois anos de idade já atuava nos palcos com os pais e as irmãs mais velhas. Em 1934, contratada pela Metro-Goldwyn-Mayer, estudou na escola de talentos do estúdio, ao lado de Mickey Rooney, Deanna Durbin, Jackie Cooper e Freddie Bartholomew. Porém, não sabiam o que fazer com ela, pois era mais velha do que a estrela infantil tradicional, mas muito jovem para papéis adultos. A sua aparência física também criou um dilema, afinal não exemplificava o tipo glamoroso exigido naqueles tempos. Segundo Charles Walters, que a dirigiu em dois filmes, Judy era a grande fazedora de dinheiro, um grande sucesso, mas era considerada o patinho feio. Acho que isso teve um efeito muito prejudicial no seu emocional por um longo tempo, ou melhor, durou para sempre

Depois de cantar “Dear Mr. Gable” na festa do 36º. aniversário de Clark Gable, ela repetiu com sucesso o número na revista musical “Melodia da Broadway de 1938 / Broadway Melody of 1938”. A seguir, reuniu-se com Mickey Rooney em “Menino de Ouro / Throughbreds Dont’t Cry” (1937), com quem fez nove filmes famosos da série Andy Hardy. Testada por David O. Selznick para ser a irmã mais jovem de Scarlett O’Hara, em “... E o Vento Levou / Gone With the Wind”, terminou substituída por Ann Rutherford. Em 1939, depois de cogitadas Shirley Temple e Deanna Durbin, atuou num dos maiores clássicos do cinema, “O Mágico de Oz”, recebendo um Oscar especial (em miniatura) e imortalizando a canção “Over the Rainbow, sua marca registrada para o resto da vida.

o casamento com minnelli
Abatida e nervosa pelo excesso de pílulas estimulantes e barbitúricos para dormir, administrados pelo estúdio, sua situação emocional difícil piorou com o comentário público do chefão Louis B. Mayer, que se referiu a ela como “sua pequena corcunda, a fim de depreciá-la. Há rumores de que ele por diversas vezes assediou sexualmente a atriz, sendo esnobado e tornando-se um poderoso inimigo. Aos 19 anos, solitária e confusa, casou-se com o compositor inglês David Rose, contra a vontade da mãe e da M-G-M. O casamento durou menos de dois anos. Nessa época, estrelou dois dos seus filmes mais populares, “Idílio em Dó-Ré-Mi” (1942) e “Lily, a Teimosa / Presenting Lily Mars” (1943). Em 1944, iniciou uma nova fase com “Agora Seremos Felizes”, obra-prima que o rigoroso crítico James Agee sentenciou como “um musical que até os surdos devem gostar de ver”

Desentendendo-se constantemente com Fred Zinnemann, Judy pediu a Vincente Minnelli que o substituísse na direção de “O Ponteiro da Saudade / The Clock” (1945), sensível história de amor passada durante a Segunda Guerra Mundial, com Robert Walker, e uma das melhores interpretações da atriz. Judy e Minnelli se conheceram através do produtor Arthur Freed, ficaram amigos e logo estavam saindo juntos. Ela gostava do jeito dele, da sua calma, de sua capacidade de acalmá-la. Ele era homossexual e ela sabia disso. Casaram-se em 1945 e logo ela engravidou, sendo tratada como uma princesa pelo marido. Os fofoqueiros de plantão cochichavam que o bebê seria imaculado” (filho da eterna e irreal Dorothy com um gay), mas todos ficaram surpresos quando em 1946 Liza nasceu com os olhos e as bochechas do pai e o nariz empinado da mãe. Depois do parto, a atriz entregou-se novamente às drogas. Minnelli tentou fazer com que ela se controlasse, no entanto, depois de um tempo, nada surtia efeito e ele cansou-se, resultando em divórcio, em 1951.

com gene kelly em o pirata
Pouco antes, em 1948, JUDY GARLAND estrelou um dos seus mais belos musicais, o incompreendido “O Pirata”, como Manuela, filha de família aristocrática do Caribe e prometida em casamento ao prefeito da cidade, que sonha com o mar e com o amor de um temível pirata. Durante a filmagem, ela tinha que dançar em volta de uma fogueira. Quando ia começar o número, viu o fogo, ficou histérica e começou a gritar; “Vou morrer queimada!”. Em seguida, correu pelo set, rindo, chorando, completamente fora de controle. Esta primeira manifestação pública de precária condição de saúde mental abalou toda a equipe, e o número não pode ser concluído. Nos filmes seguintes, chegava atrasada ao set e às vezes nem aparecia, terminando por abandonar “Ciúme, Sinal de Amor / The Barkleys of Broadway” (1949), “Bonita e Valente / Annie Get Your Gun” (1950) e “Núpcias Reais / Royal Wedding” (1951). 

Despedida da M-G-M em 1950, cortou os pulsos com um pedaço de copo quebrado, sendo internada em uma clínica particular. Dois anos depois, casou-se com o agente de artistas Sid Luft, que a aconselhou a fazer uma série de concertos na Europa, onde teve calorosa receptividade. Outra boa iniciativa do novo marido: formou a Transcona Enterprises com a atriz, procurando a Warner com a idéia de refilmar “Nasce Uma Estrela”. Por seu excepcional desempenho, concorreu ao Oscar de Melhor Atriz, perdendo injustamente para Grace Kelly em “Amar é Sofrer / The Country Girl” (1954), mas levou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia/Musical. Depois de Liza e Lorna, no mesmo ano deste famoso filme de George Cukor, deu a luz à Joey, ficando afastada do cinema até 1961, enquanto atuava em boates, televisão, teatro e gravações de discos.

nos anos 1960
O casamento com Luft também não deu certo, devido à dependência dela em bolinhas e ao alcoolismo dele. As brigas eram violentas, com um batendo no outro. Ele exigiu a guarda dos filhos. O conflito se arrastou por anos a fio, até o divórcio em 1963, com ela alegando crueldade como motivo da separação. Desajustada, recusou filmes interessantes como “Com Lágrimas na Voz / The Helen Morgan Story”, “As Três Máscaras de Eva / The Three Faces of Eve” e “Ao Sul do Pacífico / South Pacific”, mas finalmente fez “Julgamento em Nuremberg / Judgement at Nuremberg” (1961), de Stanley Kramer, mergulhando profundamente na alma da personagem Irene Hoffman, em inesquecíveis quinze minutos na tela, sendo indicada ao Oscar como coadjuvante. 

Rumores de novos filmes surgiram, mas JUDY GARLAND atuaria em apenas mais dois, “Minha Esperança é Você / A Child is Waiting” e “Na Glória, a Amargura / I Could Go on Singing”, ambos de 1963.  Teve êxito na tevê com o programa The Judy Garland Show”, muito elogiado pela crítica, mas, por uma variedade de razões (incluindo a exibição no mesmo horário do popular “Bonanza), durou apenas uma temporada, findando-se em 1964, após 26 episódios. Apesar do seu curto tempo, o programa concorreu a quatro prêmios Emmy e o seu fim devastou a estrela pessoalmente e financeiramente, que nunca se recuperou completamente do fracasso.


Entre crises nervosas e angústia perene, casou-se mais duas vezes com resultado pífio. No dia 22 de junho de 1969, aos 47 anos, JUDY GARLAND morreu no banheiro de sua casa de Londres. A causa da morte, uma overdose acidental de barbitúricos - o seu sangue continha o equivalente a 97 mg de cápsulas de Seconal. Estima-se que 20 mil pessoas fizeram fila por horas na capela funerária para ver o corpo dela. O seu legado como artista e como personalidade cresce a cada ano, sendo objeto de mais de duas dezenas de biografias desde seu falecimento e com várias de suas gravações apresentadas no hall da fama do Grammy. Em 1999, o American Film Institute (AFI) a colocou em oitavo lugar entre as dez maiores estrelas femininas da história do cinema norte-americano. Realmente, era uma fabulosa atriz dramática e uma sublime cantora.


OS MELHORES MUSICAIS de JUDY

O MÁGICO de OZ
(The Wizard of Oz, 1939)
direção de Victor Fleming
com Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr,
Frank Morgan, Margaret Hamilton e Billie Burke

IDÍLIO em DÓ-RÉ-MI
(For Me and My Gal, 1942)
direção de Busby Berkeley
com George Murphy, Gene Kelly e Martha Eggerth

AGORA SEREMOS FELIZES
(Meet me in St. Louis, 1944)
direção de Vincente Minnelli
com Margaret O`Brien, Mary Astor, Lucille Bremer,
Leon Ames, Tom Drake e Marjorie Main

O PIRATA
(The Pirate, 1948)
direção de Vincente Minnelli
com Gene Kelly, Walter Slezak, Gladys Cooper,
Reginald Owen e George Zucco

DESFILE de PÁSCOA
(Easter Parade,1948)
direção de Charles Walters
com Fred Astaire, Peter Lawford e Ann Miller

CASA, COMIDA e CARINHO
(Summer Stock, 1950)
direção de Charles Walters
com Gene Kelly, Eddie Bracken, Gloria DeHaven
e Marjorie Main

NASCE UMA ESTRELA
(A Star is Born, 1954)
direção de George Cukor
com James Mason, Jack Carson e Charles Bickford


18 comentários:

Rato disse...

Curiosamente, Judy Garland nunca foi actriz ou cantora que me dissesse muito. Mas em contrapartida sempre adorei a Liza. E quanto ao Vincente Minnelli, ficar-lhe-ei eternamente grato por me ter dado um dos "filmes da minha vida": "Some Came Running"

O Rato Cinéfilo

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Olá, Antonio!

Bela homenagem a Judy, que merecia mesmo um post especial, considerando-se sua importância para o musical de Hollywood.

Embora fosse uma ótima atriz e cantora incomparável (a maior de todos os tempos, na minha opinião), a arte de Judy infelizmente ainda é vista de modo controverso. Embora tenha feito aquele que é considerado o filme infantil mais visto do mundo, é pouco conhecida pelas novas gerações e muitos nem ao menos sabem que ela teve uma carreira como cantora em paralelo à de atriz. Culpa de nossa sociedade moralista, que julga o artista considerando sua vida pessoal. Fico espantada quando a vejo ser esquecida em listagens de artistas que cantaram determinada música - e isso é bem frequente. Outro dia tive de explicar para um amigo meu, cantor de formação, que a atriz também cantava... Eu acho isso trágico, pois penso que o espectador só terá uma compreensão do que é cantar plenamente - com o corpo, a voz e a alma - quando a vir cantar no Judy Garland Show. Lá aparece cabalmente, 20 vezes por Show, a transformação da atriz na personagem da canção. Não acredito que seja possível se doar mais integralmente à arte do que ela faz naqueles 26 programas da série.

A vida de Judy parecia um inferno, mas me pergunto o quanto essas experiências não colaboraram na construção de caracteres complexos, como a da alemã perseguida pelo nazismo no "Julgamento de Nuremberg" ou da atriz que perde o grande amor para a Hollywood devoradora no "Nasce uma estrela". Ela nos deu tanto, merece que devolvamos um pouco disso divulgando com respeito a sua obra para as novas gerações.

Bjs, Antonio.
Dani

Genny Xavier disse...

Antonio,
Sempre achei que o fascínio magnetizante que o cinema exerce nas pessoas e faz com que transformem atores talentosos ou carismáticos em mitos, termina também por transformá-los, cedo ou tarde, em vítimas das pressões que essa mesma grandeza mítica cobra deles. Começar cedo, no meu entendimento, potencializa ainda mais estas pressões que, no curso da carreira, vão gerando problemas avassaladores na vida desses atores, muitos, verdadeiros personagens da tragicomédia da vida real. Judy Garland foi um desses mitos e pagou caro pelo carisma inesquecível de voz e interpretação em que atuou em tantos filmes que até hoje reforçam em nós esse antigo e sempre atual fascínio pelo cinema, suas histórias na tela e seus dramas de bastidores.
Ainda que seja Dorothy (O Mágico de Oz) ou Vicki Laster (Nasce uma Estrela), Judy Garland sempre representará para mim essa essencialidade especial que faz do cinema uma arte tão próxima da vida que pulsa.
Bela e merecida homenagem, querido amigo...tão bela quanto o feliz prazer de ter o seu rico e interessantíssimo blog – aniversariante dos seus cinco meses na web – entre as preciosidades das coisas que eu bem guardo no meu “baú”.
Beijos e sucesso!
Genny

P.S. Meu amigo, você está na coluna “Cultura em Foco” do meu blog, com divulgação do evento que premiou o seu livro “Alma que Voa”. Depois passe para uma espiadinha.

linezinha disse...

Antonio excelente post para a querida Judy uma das estrelas mais brilhantes da história de Hollywood,com sua bela voz e interpretações memoráveis,foi uma atriz que se entregava de corpo e alma aos seus personagens,sofreu muito pelo abandono de sua familía e amigos e foi vítima de seu sucesso,como a Danielle citou quem ainda não viu o Judy Garland Show corram para assistir ela está incrível e encantadora! jamais me esquecerei da cena final do Mágico de Oz em que ela brilhantemente nos presenteia: "Não há lugar como nosso lar"
bjs

AnnaStesia disse...

Judy era e é um grande ídolo e uma das mais queridas representantes da época de ouro de Hollywood. Triste saber que alguém com um talento tão indiscutível tenha sofrido tanto.

Unknown disse...

Eu tenho o 1º dvd do The Judy Garland Show aqui, além de vários filmes e cd's. Judy é uma das minhas maiores referências artísticas. Artista completa. Um dia, com inspiração, farei um post sobre ela. Ela merece muitas homenagens!
Bjos,
Dani
www.telaprateada.blogspot.com

Anônimo disse...

Amo a Judy, é de longe minha atriz favorita, de todos os tempos! E podem me chamar de louca, mas a acho linda fisicamente. Ela pode ter um corpo desproporcional (acho que é esse o 'defeito' dela), mas com os figurinos adequados era fácil esconder. Já o rosto era lindo: grandes olhos redondos, maçãs do rosto bem desenhadas, narizinho empinado (hoje em dia várias atrizes vão pra faca pra ter um narizinho lindo daqueles)e lábios levemente grossos. Infelizmente, hoje Judy está ficando cada vez mais famosa entre os jovens mais pelos escandalos e problemas com drogas/alcool do que pelo enorme talento, carisma e bondade. Ela, por exemplo, providenciou um carro para June Allyson quando esta não era ninguém ainda no estúdio e tinha que pegar ônibus para chegar lá. E quando Gene Kelly chegou em Hollywood (mais perdido que cego em tiroteio) Judy foi quem fez um jantar para ele e sua esposa e o recebeu de braços abertos, ajudando em seu primeiro filme (que foi com ela), ensinando-o a como se comportar em frente as câmeras (depois de idoso, Gene falou que ela era a favorita dele, por essas e por outras). E uma outra curiosidade é que foi ela, JUDY, que treinou a Marilyn para as canções do filme "Quanto mais quente melhor". Você pode ver o dedinho da Ju na voz dela neste filme. Enfim, se o pessoal começar a conhecer a verdadeira Judy, a engraçada (Lucille Ball uma vez falou que ela não era engraçada, os roteiristas eram engraçados, que a atriz verdadeiramente engraçada de Hollywood era Judy), mãe dedicada, amiga, guerreira e grande atriz/cantora/dançarina/faz-tudo da época de ouro de Hollywood, vão ver que apesar de tudo as qualidades dela superaram (e ainda superam) todos os seus problemas.

ps.: só uma correçãozinha: a Ju tinha apenas 1,51; não 1,64 como diz o texto. E ela começou a carreira aos 2 anos, não aos 3.

Adecio Moreira Jr. disse...

Nossa, que pesquisa!

M. disse...

Antonio,

Judy Garland me emociona. Claro que na época em que ela era uma
jovenzinha que reinava absoluta na MGM eu nem sonhava nascer. Minhas
memórias de Judy são muito recentes. Tudo começou quando comecei a ir
a casa de uma amiga que ama muito a arte Judy Garland. Ela se chama
Carla Marinho, é ela a autora do site Cinema Clássico. Na casa de
Carla é que me enterei de uma boa parte dos musicais de Judy Garland.
O Mágico de Oz eu já conhecia... O que mais me empolgava em ver a
jovem Judy cantando era aquela sua energia, ela parecia elétrica. Tão
pequena e tão gigantesca, ninguém podia com aquela menina! Ela se
tornou para mim, assim como Carmen Miranda um dos maiores incentivos
às mulheres baixinhas. Claro, também não esquecendo da também gloriosa
Edith Piaf. Então tamanho não é documento. Embora muitos chatos
apontem o dedo para esse detalhe, que não faz nenhuma diferença para
quem realmente nasceu para brilhar, para quem realmente traz uma
competência grandiosa.

Hollywood contribui muito para algumas das tragédias pessoais vividas
por seus astros.

Judy Garland será eterna sempre em nossos almas, em tudo que já vimos
e vemos dela. Vai ser sempre uma grande fonte de inspiração. Para sempre uma grande estrela.

Unknown disse...

A nossa eterna e inesquecível "Dorothy",merecia essa homenagem, o encanto que atravessa gerações e une adultos e crianças. A trilha sonora nos faz flutuar. Grande Estrela, a nossa Judy Garland!
Parabéns!

Sonia Nikolaevna disse...

Linda homenagem prestada à inesquecível Judy Garland.
Abraços

Natalia Xavier disse...

Tantas versoes fizeram para a musica over the rainbow, e a de Judy ainda é a unica que realmente me comove. Tinha uma voz incrivel. Infelizmente nao conferi mtos trabalhos dela como atriz. Mas pretendo reverter a situação... =)

Abs!

Marcelo Castro Moraes disse...

Responsavel por uma das musicas mais conhecidas do cinema, realmente ela merece ser bem lembrada como uma atriz talentosa, mesmo com tantas dificuldades que a vida lhe deu, mas cinema é assim, cheio de altos e baixos para seus artistas.

Marcelo Castro Moraes disse...

Amigo só um conselho, reveja de novo Copia Fiel, talvez sua opinião mude.

Alan Raspante disse...

Até hoje eu só vi "O mágico de Oz" e ainda preciso rever. Agora é impressionante como as estrelas daquela época tinham uma "vida peculiar", se for olhar a vida de cada um... tanta desgraça pra contar...

ótimo post!
[]s

Zélia Guardiano disse...

Olá, Antonio!
Foi uma honra recebê-lo no meu modesto espaço.
Vim agradecer e encantei-me aqui!
Demais.
Abraço

Kley disse...

Essa foto da Judy ficou incrível. De o Mágico de Oz pra Julgamento em Nuremberg, vemos uma mudança incrível em Judy, infelizmente de forma decadente, mas era uma verdadeira Star nos tempos áureos dos anos 30 e 40, ainda que no último filme que citei ela esteja ótima.

Rosana Bicudo disse...

Anonimo, eu tambem acho Judy GARLAND LINDA!