henry fonda em “sangue de heróis” |
dedicado a meu pai
Quando eu era garoto, passava muito tempo nas sessões coruja dos canais de tevê. Lembro-me com clareza quando assisti numa sala de cinema a “Mais Forte Que a Vingança” (1972), de Sydney Pollack, alguns anos depois do seu lançamento. Desde os créditos de abertura fiquei hipnotizado. A imensidão branca das montanhas nevadas, a solidão do herói, a intensidade selvagem. Tudo o que eu queria ser quando crescer estava no Jeremiah Johnson de Robert Redford. Ao longo dos anos revi esse clássico várias vezes e a qualidade alucinatória das suas imagens nunca perdeu sua força sobre mim. Ele fez crescer a minha paixão pelos filmes, virou vocação. Mas minha paixão já era abusada desde criança, eu não simpatizava com John Wayne e os “spaghetti-westerns”, deixando meu pai descontente. Fanático por faroestes, ele também admirava Gary Cooper e fitas irreverentes como “A Face Oculta / One-Eyed Jacks” (1961). Pouco a pouco explorei os princípios básicos do WESTERN. Os mais antigos embelezam a realidade para torná-la mais “interessante”, transformando sanguinários em heróis, como o General Custer, por exemplo. Mas a partir dos anos 50 vários filmes começaram a questionar os mitos perpetuados por Hollywood. O herói tornou-se mais rico e mais complexo, dando margem a elaborados dramas psicológicos que falam de cobiça, vingança e violência sádica.
O primeiríssimo faroeste da história do cinema foi produzido em 1903 por Thomas Alva Edison, da Edison Manufacturing Company. Considerado o fundador do gênero, embora alguns curtas-metragens tenham apresentado anteriormente elementos do WESTERN, “O Grande Roubo do Trem / The Great Train Robbery”, do pioneiro Edwin S. Porter, desenvolveu o estilo que muitos diretores iriam copiar. Um dos seus marcos é uma cena em que o vilão (interpretado por George Barnes) olha para o espectador, aponta sua arma e atira “diretamente” no público. Foi um choque, muita gente saía correndo da sala de exibição, em pânico. A história fala de um bando de vilões que consegue parar um trem, faz com que todos os passageiros saiam da locomotiva e após o assalto, partem à cavalo.
Em 1923, a Paramount lançou “Os Bandeirantes / The Covered Wagon”, de James Cruz, lembrado como o primeiro épico da história do western. Narra a longa e sofrida viagem dos conquistadores em direção ao oeste selvagem norte-americano. No elenco, J. Warren Kerrigan, Lois Wilson e Ernest Torrence. Na equipe técnica, dois futuros (e bons) diretores: Dorothy Arzner na edição e Delmer Daves na cenografia.
Em 1923, a Paramount lançou “Os Bandeirantes / The Covered Wagon”, de James Cruz, lembrado como o primeiro épico da história do western. Narra a longa e sofrida viagem dos conquistadores em direção ao oeste selvagem norte-americano. No elenco, J. Warren Kerrigan, Lois Wilson e Ernest Torrence. Na equipe técnica, dois futuros (e bons) diretores: Dorothy Arzner na edição e Delmer Daves na cenografia.
Figura maior do WESTERN, o fabuloso John Ford dirigiu em 1924 “O Cavalo de Ferro / The Iron Horse”, obra que fala da construção da primeira ferrovia transcontinental, protagonizada por George O’Brien e Madge Bellamy. Em 1939, o diretor lançou uma de suas obras-primas, “No Tempo das Diligências / Stagecoach”, dando status artístico ao gênero e o estrelato a John Wayne, que faria outros filmes com ele, tornando-se amigos e compartilhando as mesmas convicções conservadoras de extrema direita. Ford adorava filmar a imensidão árida e rústica do Munoment Valley, no deserto do Arizona. Seus clássicos incluem “Paixão dos Fortes” (1946), “Rastros de Ódio” (1956) e “O Homem que Matou o Facínora / The Man Who Shot Liberty Valance” (1962).
No entender do crítico Andrew Sarris, uma das principais marcas do cinema de John Ford é a simplicidade, aliada a uma sensível economia de expressão, que contribui muito para embelezar seu estilo: “Ford nunca se preocupou em fazer artificiais cenas de efeito, com planos ousados ou arriscados. Era um excelente contador de histórias e apenas pretendia que o conteúdo de seus filmes falasse por si mesmo”. Conservador, anticomunista e militarista, o diretor nunca deixou que seus posicionamentos políticos comprometessem a qualidade artística de sua imensa obra, que se destaca pelo senso de humor, harmonia visual, folclore do interior norte-americano e irlandês, humanismo, religião e sentimentalismo.
No entender do crítico Andrew Sarris, uma das principais marcas do cinema de John Ford é a simplicidade, aliada a uma sensível economia de expressão, que contribui muito para embelezar seu estilo: “Ford nunca se preocupou em fazer artificiais cenas de efeito, com planos ousados ou arriscados. Era um excelente contador de histórias e apenas pretendia que o conteúdo de seus filmes falasse por si mesmo”. Conservador, anticomunista e militarista, o diretor nunca deixou que seus posicionamentos políticos comprometessem a qualidade artística de sua imensa obra, que se destaca pelo senso de humor, harmonia visual, folclore do interior norte-americano e irlandês, humanismo, religião e sentimentalismo.
Nos primeiros faroestes, os índios norte-americanos eram retratados como inimigos ferozes dos conquistadores brancos. Nas décadas seguintes, os maus-tratos e a chacina destes índios foram reconhecidos em filmes como “Flechas de Fogo / Broken Arrow” (1950), “O Caminho do Diabo / Devil’s Doorway” (1950), “Apache / idem” (1954), “Crepúsculo de uma Raça / Cheyenne Autumn” (1964), “O Pequeno Grande Homem / Little Big Man” (1970) e, mais recentemente, “Dança com Lobos / Dances with Wolves” (1990). São longas corajosamente favoráveis à causa indígena, denunciando a injustiça social e o preconceito, numa exposição crítica sem subterfúgios.
Na época inicial deste reajuste de contas, nos primeiros anos dos 50, surgiu a revitalização do faroeste através de Anthony Mann, marcada pela intensidade psicológica dos personagens e sensibilidade visual. Ele sacudiu o gênero nos cinco filmes que fez com o seu amigo de longas datas, James Stewart, girando quase sempre em torno da vingança, com o herói dominado por um destino trágico que o leva a exterminar seu inimigo e, uma vez finalizada a tarefa macabra, apenas saborear um gosto amargo na boca. Não estamos diante de um homem bom, no estilo dos cowboys tradicionais, mas de um ser complexo que se debate entre converter-se em um pistoleiro ou um fazendeiro, entre infligir a lei ou respeitá-la, vivendo no fio da navalha.
Ambíguo e atormentado, teimoso e infeliz, o mocinho manniano une palavra e ação, e para tal fim se entrega de corpo e alma. Tendo deixado sua marca única também no criminal noir e no épico, Anthony Mann é um dos maiores diretores de faroestes de todos os tempos, inovando desde o seu primeiro – e excelente – “O Caminho do Diabo”, com Robert Taylor. Segundo ele, “O faroeste goza de tanta popularidade porque nele um homem diz: vou fazer algo, e o faz. Todos queremos ser heróis. Este é o drama. É o que o cinema se encarrega de realizar esse sonho”.
Na época inicial deste reajuste de contas, nos primeiros anos dos 50, surgiu a revitalização do faroeste através de Anthony Mann, marcada pela intensidade psicológica dos personagens e sensibilidade visual. Ele sacudiu o gênero nos cinco filmes que fez com o seu amigo de longas datas, James Stewart, girando quase sempre em torno da vingança, com o herói dominado por um destino trágico que o leva a exterminar seu inimigo e, uma vez finalizada a tarefa macabra, apenas saborear um gosto amargo na boca. Não estamos diante de um homem bom, no estilo dos cowboys tradicionais, mas de um ser complexo que se debate entre converter-se em um pistoleiro ou um fazendeiro, entre infligir a lei ou respeitá-la, vivendo no fio da navalha.
Ambíguo e atormentado, teimoso e infeliz, o mocinho manniano une palavra e ação, e para tal fim se entrega de corpo e alma. Tendo deixado sua marca única também no criminal noir e no épico, Anthony Mann é um dos maiores diretores de faroestes de todos os tempos, inovando desde o seu primeiro – e excelente – “O Caminho do Diabo”, com Robert Taylor. Segundo ele, “O faroeste goza de tanta popularidade porque nele um homem diz: vou fazer algo, e o faz. Todos queremos ser heróis. Este é o drama. É o que o cinema se encarrega de realizar esse sonho”.
Mestres noutros gêneros arriscaram uma ou outra obra em histórias de bang-bang, resultando quase sempre em clássicos premiados e populares: Fritz Lang (“Os Conquistadores / Western Union”, 1941), King Vidor (“Duelo ao Sol”, 1946), Fred Zinnemann (“Matar ou Morrer / High Noon”, 1952), George Stevens (“Os Brutos Também Amam”, 1953), Douglas Sirk (“Herança Sagrada / Taza, Sono of Chochise”, 1954), Edward Dmytryk (“A Lança Partida / Broken Lance”, 1954), Henry King (“Estigma da Crueldade / The Bravados”, 1958), William Wyler (“Da Terra Nascem os Homens / The Big Country”, 1958), John Huston (“O Passado Não Perdoa / The Unforgiven”, 1960), Richard Brooks (“Os Profissionais / The Professionals”, 1966), etc. Suspense de tirar o fôlego, “Matar ou Morrer” conta a história de um xerife (Gary Cooper) traído por sua própria comunidade e abandonado para enfrentar sozinho cruéis pistoleiros. Apenas a sua coragem moral o impede de fugir da cidade como um homem derrotado.
No entanto, não podemos esquecer os craques diretores da galeria da fama do faroeste: Howard Hawks, William A. Wellmann, Raoul Walsh, John Farrow, Robert Aldrich, André De Toth, George Marshall, Delmer Daves, John Sturges, Budd Boetticher, Rudolph Maté e Sam Peckinpah. Entre os atores habituais do gênero, destacam-se Gary Cooper, James Stewart, John Wayne, Joel McCrea, Randolph Scott, Walter Brennan, Glenn Ford, Robert Mitchum, Gregory Peck, Harry Carey, Buck Jones, Tom Mix, Richard Widmark, Clint Eastwood e Audie Murphy.
No entanto, não podemos esquecer os craques diretores da galeria da fama do faroeste: Howard Hawks, William A. Wellmann, Raoul Walsh, John Farrow, Robert Aldrich, André De Toth, George Marshall, Delmer Daves, John Sturges, Budd Boetticher, Rudolph Maté e Sam Peckinpah. Entre os atores habituais do gênero, destacam-se Gary Cooper, James Stewart, John Wayne, Joel McCrea, Randolph Scott, Walter Brennan, Glenn Ford, Robert Mitchum, Gregory Peck, Harry Carey, Buck Jones, Tom Mix, Richard Widmark, Clint Eastwood e Audie Murphy.
Na década de 60, o WESTERN atravessou uma fase de vacas magras nos Estados Unidos, não despertando o interesse dos produtores e tampouco do público. Mas na Itália, conhecidos como “spaghetti-westerns”, estavam sendo produzidos a todo vapor, numa abordagem mais contemporânea e operística. O italiano Sergio Leone, mestre absoluto desse revival, desconstruiu de certa forma o mito ao realizar excitantes tributos, como os inigualáveis “Três Homens em Conflito / Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo” (1966) e “Era Uma Vez no Oeste / C’Era Una Volta Il West” (1968). Com extraordinária trilha sonora de Ennio Morricone, este último resgatou os estilizados personagens do gênero: a prostituta bondosa, o pistoleiro enigmático, o bandido manhoso. Um universo de pistoleiros e bandidos violentamente dominados pelo fascínio do dinheiro fácil e da crueldade sem precedentes.
Depois das obras-primas de Leone, surgiram outros expressivos filmes de faroeste: “Meu Ódio Será sua Herança / The Wild Bunch” (1969), “Butch Cassidy / Butch Cassidy and Sundance Kid” (1969), “Quando os Homens são Homens / McCabe and Mrs. Miller” (1971), “Mais Forte Que a Vingança”, "Pat Garrett e Billy the Kid / Pat Garrett and Billy the Kid” (1973), “Duelo de Gigantes / The Missouri Breaks” (1976), “Silverado/idem” (1985), “Dança Com Lobos” (1990), “Wyatt Earp / idem” (1994), “Dead Man / idem” (1995) e “Bravura Indômita / True Grit” (2010).
Praticamente lançado por Leone, Clint Eastwood prestou uma homenagem ao gênero que o consagrou, em “Os Imperdoáveis / The Unforgiven” (1992), com Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris no elenco, rendendo-lhe o Oscar de Melhor Filme e Direção. Clint voltou ao bang-bang com novos olhos, não há mais glamour em matar, o homem da lei se comporta tão mal quanto o renegado que tenta se regenerar. Ele dedicou essa reflexão notável aos seus mentores Don Siegel e Sergio Leone. Uma elegia ao fim do velho Oeste nos filmes por eles retratado.
Depois das obras-primas de Leone, surgiram outros expressivos filmes de faroeste: “Meu Ódio Será sua Herança / The Wild Bunch” (1969), “Butch Cassidy / Butch Cassidy and Sundance Kid” (1969), “Quando os Homens são Homens / McCabe and Mrs. Miller” (1971), “Mais Forte Que a Vingança”, "Pat Garrett e Billy the Kid / Pat Garrett and Billy the Kid” (1973), “Duelo de Gigantes / The Missouri Breaks” (1976), “Silverado/idem” (1985), “Dança Com Lobos” (1990), “Wyatt Earp / idem” (1994), “Dead Man / idem” (1995) e “Bravura Indômita / True Grit” (2010).
Praticamente lançado por Leone, Clint Eastwood prestou uma homenagem ao gênero que o consagrou, em “Os Imperdoáveis / The Unforgiven” (1992), com Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris no elenco, rendendo-lhe o Oscar de Melhor Filme e Direção. Clint voltou ao bang-bang com novos olhos, não há mais glamour em matar, o homem da lei se comporta tão mal quanto o renegado que tenta se regenerar. Ele dedicou essa reflexão notável aos seus mentores Don Siegel e Sergio Leone. Uma elegia ao fim do velho Oeste nos filmes por eles retratado.
FAVORITOS do FAROESTE
DIRETOR
DIRETOR
ANTHONY MANN
MOCINHO
GARY COOPER
GAROTA ESPERTA
LINDA DARNELL em “Paixão dos Fortes”
VILÃO
VILÃO
JACK PALANCE em “Os Brutos Também Amam”
10 FAROESTES PARA não ESQUERCER
Os BRUTOS TAMBÉM AMAM
(Shane, 1952)
(Shane, 1952)
direção de George Stevens
Com: Alan Ladd, Jean Arthur, Van Heflin,
Brandon de Wilde e Jack Palance
CONSCIÊNCIAS MORTAS
(The Ox-Bow Incident, 1943)
(The Ox-Bow Incident, 1943)
direção de William A. Wellmann
Com: Henry Fonda, Dana Andrews, Anthony Quinn,
William Eythe e Jane Darwell
DUELO ao SOL
(Duel in the Sun, 1946)
(Duel in the Sun, 1946)
direção de King Vidor
Com: Jennifer Jones, Joseph Cotten, Gregory Peck,
Lionel Barrymore, Herbert Marshall, Lillian Gish,
Walter Huston e Charles Bickford
... E o SANGUE SEMEOU a TERRA
(Bend of the River, 1952)
(Bend of the River, 1952)
direção de Anthony Mann
Com: James Stewart, Arthur Kennedy, Rock Hudson
e Julie Adams
MAIS FORTE QUE a VINGANÇA
(Jeremiah Johnson, 1972)
(Jeremiah Johnson, 1972)
direção de Sidney Pollack
Com: Robert Redford e Will Geer
PAIXÃO dos FORTES
(My Darling Clementine, 1946)
(My Darling Clementine, 1946)
direção de John Ford
Com: Henry Fonda, Linda Darnell, Victor Mature,
Walter Brennan, Tim Holt e Jane Darwell
O PREÇO de um HOMEM
(The Naked Spur, 1953)
(The Naked Spur, 1953)
direção de Anthony Mann
Com: James Stewart, Janet Leigh, Robert Ryan
e Ralph Meeker
RASTROS de ÓDIO
(The Searchers, 1956)
(The Searchers, 1956)
direção de John Ford
Com: John Wayne, Jeffrey Hunter, Vera Miles,
Ward Bond e Natalie Wood
RIO VERMELHO
(Red River, 1948)
(Red River, 1948)
direção de Howard Hawks
Com: John Wayne, Montgomery Clift, Joanne Dru,
Walter Brennan e Coleen Gray
WINCHESTER 73
(Idem, 1950)
(Idem, 1950)
direção de Anthony Mann
Com: James Stewart, Shelley Winters, Dan Duryea
e Rock Hudson
walter brennan em “o cowboy e a grã-fina” |
13 comentários:
Que coisa em. Ontem eu escrevi minha crtica sobre Rango que presta homenagem a todo o momento durante a projeção sobre esse rico genero e tambem falei um pouco de cada filme que Rango se inspirou.
E na ultima edição da revista Preview tem uma matéria especial sobre os melhores filmes de faroeste da historia e sobre seus altos e baixos.
Nada melhor do que reviver os velhos e bons tempos.
Também tenho meus filmes favoritos, entre eles MATAR OU MORRER,DA TERRA NASCEM OS HOMENS, DRAGÕES DA VIOLÊNCIA, RASTROS DE ÓDIO etc. Todos de John Wayne, Randolph Scott, Audie Murphy.
Também aprecio diretores como John Ford, Anthony Mann,Samuel Fuller,
Howard Hanks, Raoul Wash.
Cresci vendo faroestes com meu pai.
Adoro faroestes.
E como se não bastasse, todo esse texto muito bem explando aqui neste post, vemos que o Gênero Western apesar de muitos considerarem pejorativo e ultrapassado, continua com muitos afecionados pelo mundo. Muita gente tem um pouco de Cowboy no sangue.
Agora mesmo em 2010 tivemos a re-edição de "Bravura Indômita" com várias indicações ao Oscar e que continua causando polêmica.
O filme é envolvente, bem dirigido, com poucas mudanças do enredo original, um elenco atual e de primeira linha, destaque para o "rabujento" Jeff Bridges (que em algumas cenas lembra mesmo John Wayne)e Helle Steinfeld, merecidamente indicados para o Oscar. Só precisamos que Steven Spielberg encontre o roteiro certo e coloque um destes filmes na tela para a re-consagração do gênero. Talvez este Bravura Indômita possa motivar outros diretores a trazer novos clássicos neste seguimento como "Era uma vez no Oeste" de Sergio Leone.
Tem que ser atrevido para se produzir um Western hoje e merecer indicações ao Oscar.
Parabéns pela postagem que narra uma trajetória do western americano desde o seu nascimento e que consequentemente foi a escola para o Western Europeu.
Adoro o filme Matar ou Morrer e Era uma vez no oeste e gosto mais do westerns com Gary Cooper e o Jimmy Stewart.
Alguns de meus westerns preferidos: Matar ou Morrer, Rastros de òdio, Onde COmeça o Inferno, Era uma Vez no Oeste, Meu òdio Será sua Herança, O Matador, Céu Amarelo, Onde Começa o Inferno, Sete Homens e um Destino, Winchester 73, Sua ùnica Saída, Três Homens em Conflito, A Árvore dos Enforcados, O Homens dos Olhos Frios, Minha Vontade é Lei, Matei Jesse James, Rio Vermelho, O Preço de um Homem, Johnny Guitar, Consciências Mortas, O Homem do Oeste, Os Imperdoáveis, Butch Cassidy, Dominados pelo Terror, O Estranho sem Nome, Paixão de Fortes, Galante e Sanguinário, Pequeno Grande Homem, E o Sangue Semeou a Terra, Cimarron (as duas versões), Sangue de Herói, A Última Fronteira, A Conquista do Oeste, Sete Homens sem Destino, e muitos outros...
Um suscinto, apurado e quase que completo comentário sobre o adorado e querido faroeste.
Parabens ao seu criador, pois soube condensar quase tudo que de bom existiu no cinema neste tão querido gênero e ainda citou seus dez favoritos. Isto apesar de eu, Jurandir Lima, ser conhecedor que faroeste não é o gênero de preferencia deste editor/comentarista.
De tão bom no que faz, ele age aqui como um bom médico clinico.
Meus parabens por tudo já feito
neste blog, pelo que sei que ainda virá e por esta apologia ao western.
jurandir_lima@bol.com.br
Relendo seu texto, Tony, não posso deixar de falar de Linda Darnell. Um dos grandes engodos de Hollywood e que infelizmente a Fox escalou em "My Darling Clementine" e Ford teve que aceitar. Não entendi a homenagem, uma vez que você é sempre bastante crítico.
Nahud,
Gosto é gosto e opinião é opinião.O Darci me ensinou que devemos respeitar, sem discussões, os critérios dos outros. E eu acho que tenho seguido este ponto de vista, este conselho.
Porém, quanto a Mature, assista a mais filmes com ele. O cara não era tão canastrão assim como falam. Claro que até mesmo ele dizia não ser um bom ator. Mas eu vi filmes onde ele arrancou interpretações dignas de grandes e elogiados astros. Veja-o nos filmes; O Grande Circo, O beijo da morte e em A Rainha do Mar. Acredito que vai ver Mature depois disso com outros olhos.
jurandir_lima@bol.com.br
Nahud,
Apesar das ausências, você consegui resumir a história básica do western em bem pouco espaço. bom para uma visão geral a quem não conhece muito o gênero. Bacana a dedicatória. Mostra um pouco da importância dos pais na vida dos filhos.
Abraço!
Lemarc
NAHUD, UMA GRANDE RETROSPECTIVA.
COMO O GÊNERO WESTERN É A MINHA PREFERÊNCIA, DEVO COFESSAR QUE VOCÊ PASSOU AO LARGO DE VÉRIOS EXCELENTES WESTERNS:ALMAS EM FÚRIA;O MATADOR;O ÚLTIMO PISTOLEIRO;VERA CRUZ. FORA DAS GRADES;SEM LEI E SEM ALMA;7 HOMENS SEM DESTINO(UM WESTERN ESPETACULAR)UM HOMEM DE CORAGEM;CAVALGADA TRÁGICA;GALANTE E SANGUINÁRIO;AO DESPERTAR DA PAIXÃO;UM PECADO EM CADA ALMA;DUELO NA CIDADE FANTASMA E OUTROS;
VOCÊ ESQUECEU, TALVEZ NÃO TENHA ASSISTIDO, O MELHOR WESTERN DO SÉCULO XXI, QUE É PACTO DE JUSTIÇA DE KEVIN COSTNER.
O TÍTULO EM PORTUGUES DO WESTERN APACHE DE ROBERT ALDRICH É O ÚLTIMO BRAVO...
UMA RESSALVA: GARY COOPER EM MATAR OU MORRER NÃO É SHERIFF E SIM MARSHAL!
RETIFICANDO - NÃO É UM HOMEM DE CORAGEM E SIM UM HOMEM QUE LUTA SÓ, UM EXCELENTE WESTERN - ESPETACULAR!
Belo texto!
Eu como fã incondicional de James Stewart, posso dizer que seus westerns são muito bons! Ele fez, ao todo, uns 16 filmes do gênero. Meu preferido é Winchester 73, mas há um chamado O Último Tiro (1968) que eu também gosto muito. Tem até Henry Fonda no elenco.
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