f. w. murnau |
Coordenado pelo crítico Raymond Murray, o livro “Images in the Dark – An Encyclopedia of Gay and Lesbian Film and Video / Imagens no Escuro – Enciclopédia de Filmes de Gays e Lésbicas” custou ao seu autor quatro anos de trabalho. Ele cataloga três mil filmes e mais de duzentas biografias de atores, cineastas e ícones gays, fazendo um apanhado dos rebentos mais significativos de profissionais como Pedro Almodóvar, Lindsay Anderson, Jean Cocteau, Terence Davies, Joseph Losey, Ken Russel, Franco Zefirelli etc. Editado pela infalível Penguin Book, vem na esteira do boom do CINEMA LGBT nos Estados Unidos e na Europa.
george cukor |
Seduzido por esta obra feita com empenho, iniciei a minha própria lista, radicalizando um pouco mais ao escolher apenas um filme notável de cada cineasta gay. Este ritual cinematográfico acelerou-se quando notei que uma das particularidades da cerimônia do Oscar deste ano foram as manifestações homossexuais públicas. Pelo que eu saiba, um fato inédito na história do famoso prêmio. Lora Hirschberge, premiada com o Oscar de Melhor Mixagem de Som (por “A Origem / Inception”), antes de subir na ribalta para receber a estatueta, beijou apaixonadamente a boca de uma garota que estava ao seu lado;
o premiado Melhor Curta de Ficção, Luke Matheny, dividiu verbalmente o prêmio com o companheiro, enfatizando tratar-se do amor de sua vida; um dos produtores de “O Discurso do Rei / The King's Speech” agradeceu ao namorado. Por fim, a incrível coragem de James Franco travestindo-se de Marilyn Monroe, numa gozação da mídia que insiste em afirmar que ele é gay, e a emoção delicada do realizador de “O Discurso do Rei”, Tom Hooper, solteirão e reservado, ao exaltar sua própria mãe que o observava na platéia.
Não há como negar que em biografias de artistas heterossexuais fala-se inevitavelmente de seus casamentos e romances marcantes, mas se o biografado é gay, nada se diz, como se ele tivesse passado pela história sem amar, limitando assim a identificação de jovens gays com artistas bem-sucedidos de sua mesma condição sexual. Por essa percepção – e não por bisbilhotice ou ímpeto de levantar bandeiras,, parece-me válido escrever sobre a homossexualidade no meio artístico, mesmo sabotando leitores que se sentem constrangidos. Afinal, estamos no século 21, hora de acabar de vez com tal tabu.
Disposto à polêmica, eis os meus filmes mais estimados de uma série de DIRETORES GAYS (pesquei numa lista de quase uma centena,, incluindo brasileiros como Alberto Cavalcanti e Luiz Carlos Lacerda).
ALEJANDRO AMENÁBAR
(1972)
(1972)
Melhor Filme: “Os Outros / The Others” (2001)
ALLAN DWAN
(1885 - 1981)
(1885 - 1981)
Melhor Filme: “As Areias de Iwo Jima / Sands of Iwo Jima” (1949)
CHARLES WALTERS
(1911 - 1982)
(1911 - 1982)
Melhor Filme: “Lili / idem” (1953)
EDMUND GOULDING
(1891 - 1959)
(1891 - 1959)
Melhor Filme: “O Fio da Navalha / The Razor’s Edge” (1946)
F. W. MURNAU
(1988 - 1931)
(1988 - 1931)
Melhor Filme: “Fausto / Faust – Eine Deutsche Volkssage” (1926)
FRANCO ZEFIRELLI
(1923)
(1923)
Melhor Filme: “Romeu e Julieta / Romeo and Juliet” (1968)
FRANÇOIS OZON
(1967)
(1967)
Melhor Filme: “Oito Mulheres / 8 Femmes” (2002)
GEORGE CUKOR
(1899 - 1983)
(1899 - 1983)
Melhor Filme: “Núpcias de Escândalo /
The Philadelphia Story” (1940)
GUS VAN SANT
(1952)
(1952)
Melhor Filme: “Garotos de Programa /
My Own Private Idaho” (1991)
JAMES IVORY
(1928)
(1928)
Melhor Filme: “Vestígios do Dia / The Remains of the Day” (1993)
JAMES WHALE
(1889 - 1957)
(1889 - 1957)
Melhor Filme: “Frankenstein / idem” (1931)
JEAN COCTEAU
(1889 - 1963)
(1889 - 1963)
Melhor Filme: “A Bela e a Fera / La Belle et la Bête” (1946)
JOEL SCHUMACHER
(1939)
(1939)
Melhor Filme: “O Cliente / The Client” (1994)
JOHN SCHLESINGER
(1926 - 2003)
(1926 - 2003)
Melhor Filme: “Perdidos na Noite / Midnight Cowboy” (1969)
JOSEPH LOSEY
(1909 - 1984)
(1909 - 1984)
Melhor Filme: “O Criado / The Servant” (1963)
KEN RUSSELL
(1927 - 2011)
(1927 - 2011)
Melhor Filme: “Mulheres Apaixonadas /
Women in Love” (1969)
LINDSAY ANDERSON
(1923 - 1994)
(1923 - 1994)
Melhor Filme: “Se... / If...” (1968)
LUCHINO VISCONTI
(1906 - 1976)
(1906 - 1976)
Melhor Filme: “Rocco e Seus Irmãos /
Rocco e i Suoi Fratelli” (1960)
MARIO PEIXOTO
(1910 - 1992)
(1910 - 1992)
Melhor Filme: “Limite” (1931)
MAURITZ STILLER
(1883 - 1928)
(1883 - 1928)
Melhor Filme: “A Lenda de Gosta Berling /
Gosta Berlings Saga” (1924)
Gosta Berlings Saga” (1924)
MITCHELL LEISEN
(1898 - 1972)
(1898 - 1972)
Melhor Filme: “Só Resta Uma Lágrima /
To Each His Own” (1946)
NICHOLAS RAY
(1911 - 1979)
(1911 - 1979)
Melhor Filme: “Juventude Transviada /
Rebel Without a Cause” (1955)
PEDRO ALMODÓVAR
(1949)
(1949)
Melhor Filme: “Tudo Sobre Minha Mãe /
Todo Sobre Mi Madre” (1999)
PIER PAOLO PASOLINI
(1922 - 1975)
(1922 - 1975)
Melhor Filme: “Teorema / idem” (1968)
RAINER WERNER FASSBINDER
(1945 - 1982)
(1945 - 1982)
Melhor Filme: “O Casamento de Maria Braun /
Die Ehe der Maria Braun” (1979)
ROB MARSHALL
(1960)
(1960)
Melhor Filme: “Chicago / idem” (2002)
TODD HAYNES
(1961)
(1961)
Melhor Filme: “Longe do Paraíso / Far From Heaven” (2002)
VINCENT SHERMAN
(1906 - 2006)
(1906 - 2006)
Melhor Filme: “Vaidosa / Mr. Skeffington” (1944)
VINCENTE MINNELLI
(1903 - 1986)
(1903 - 1986)
Melhor Filme: “Sinfonia de Paris / An American in Paris” (1951)
WOLFGANG PETERSEN
(1941)
(1941)
Melhor Filme: “O Barco, Inferno no Mar / Das Boot” (1981)
40 comentários:
Gostei do post. Achei original a ideia de selecionar cineastas gays e filmes que nem sempre ficam presos à temática homoerótica.Vi muitos dos filmes selecionados, mas o que mais curto deles é Rocco e i suoi fratelli. Um abraço!
Rapaz! Que post mais incrível. Primeiro, porque tinha uns diretores que eu não fazia a mínima ideia que eram gays, e agora entendi algumas temáticas e alusões - mesmo as "mudas" - em alguns de seus filmes. Depois, parabenizo-o pela iniciativa e por se lançar à polêmica com a ótima frase que dá fim ao parágrafo antes da lista. E que lista! UAU! Gosto muito do Fausto do Murnau, mas sabe, gosto mais de "A Última Gargalhada".
Muito bom post, amigo.
Abraço
Depois de ficar sabendo algumas trivialidades de actores famosos passamos a conhecer alguns filmes de realizadores homossexuais. Mal posso esperar pela lista das lésbicas e dos bi-sexuais e dos anões e dos gigantes...
Rapaz, mas que descriminação vai por aqui - este blogue está mesmo saíndo do sério.
E eles super talentosos. Os filmes selecionados são realmente os dos melhores. Adorei o post. Boa semana de Carnaval!
também eu adoro Rocco e Seus irmãos e vou rever novamente para lembrar da querida Annie Girardot
Amei a lista de filmes!
Adoro as curiosidades que vc posta
bjos
obs: imagem quente a de Jean Marais e Jean Cocteau
O pai de Liza Minnelli era homossexual? Allan Dwan (casado por duas vezes), Joseph Losey (três esposas) e Ken Russell (quatro) também? Desconhecia por completo e sinceramente não tenho qualquer interesse em saber se tais conotações são falsas ou verdadeiras.
Para mim o Cinema encontra-se muito para além das tendências sexuais dos seus autores. Adoro muitos dos filmes dos realizadores citados, mas com toda a certeza não é por eles serem homo, hetero ou bi-sexuias. Ou serem católicos ou protestantes ou judeus. Ou serem louros ou morenos.
Com o devido respeito, qual o interesse de listas de filmes elaboradas em função das escolhas ou características pessoais de cada um? Com toda a certeza que não haverá aí qualquer razão de índole cinematográfica. Mas claro que poderei ser eu que estou enganado.
O Rato Cinéfilo
Que postagem sensacional ... fiquei com vontade de rever tntos filmes... mas tantos mesmo!!!!
Ótimo post, Antonio.
Nem desconfiava, pelo que conhecia, de Cukor e Zefirelli.
Entre principais, O 8 MULHERES é uma delícia de filme, talvez o melhor de Ozon.
Se tivesse que salvar só um deles, mas só um mesmo, acho que seria Fassbinder. E você?
Olha não sabia que Ozon era homossexual. Adoro "8 Mulheres", uma comédia deliciosa!
Ótima lista! xD
Oi, Antonio!
Você é muito aplicado! Me ensina como é que faz para escrever com tanta frequência?
Olha só, quero começar me desculpando por ter sumido daqui por um tempo. Na verdade, minha vida entra agora numa fase de pré-escrita de relatório, o que significa que trabalharei feito louca em minha pesquisa por alguns meses e terei de deixar de lado uma porção de coisas de que gosto.
Sobre seu post, adorei a lista de filmes - vários deles estão em minha lista de preferidos. Não sabia que uma porção desses cineastas era homossexual. Aliás, endosso a opinião de nosso colega Rato: não entendo em que medida a escolha sexual influencia na produção artística de cada um. Na verdade, acho que isso é um problema, pois aí começamos a julgar a obra levando em conta elementos que lhe são completamente externos. De todo modo, a lista de filmes que você propôs é ótima!
Bjinhos e bom fim de carnaval.
Dani
O Falcão Maltês é um maravilhoso blog, que percorre toda a história do cinema, tem até trilhas sonoras tocando. Um trabalho de primeira de qualidade. Para todos os Amantes da Sétima Arte.
Antonio, alguém lhe prestou uma homenagem no Cine Players (melhor site interativo sobre cinema no Brasil), e eu, como não poderia deixar de ser, fui no embalo também.
Eis o link:
http://www.cineplayers.com/topico.php?id=5656
Seus textos no blog como sempre te eleva a um dos maiores comentaristas sobre a Sétima Arte no país.
Um grande abraço!
Antonio, alguém lhe prestou uma homenagem no Cine Players (melhor site interativo sobre cinema no Brasil), e eu, como não poderia deixar de ser, fui no embalo também.
Seus textos no blog como sempre te eleva a um dos maiores comentaristas sobre a Sétima Arte no país.
Um grande abraço!
Ótimo artigo! Recomendo aos que ainda não assistiram, o filme: Deuses e Monstros, que conta a vida de James Whale (vivido pelo fantástico Ian Mckellen).
Oi, Antônio,
acho curioso que você traduza "gay and lesbian films" como "filmes de gays e lésbicas". Para você, "filme gay" é igual a "filme feito por um gay"?
Olhe, Estimado e Brilhante Amigo:
Fiquei admirado que muitos nomes de cineastas das Telas dos Sonhos fossem gays.
PEDRO ALMODÓVAR foi um deles.
Não pactuo com essa forma de viver, mas respeito, assim, como considero que fez um fabuloso Post de sua autoria, assinado com explendor por si.
Exaustiva pesquiza talentosa e fantástica.
Parabéns sinceros.
Abraço amigo grato de respeito e estima pelo seu enorme e gigantesco talento sublime.
Sempre a admirá-lo.
pena
É de deslumbrar.
Bem-Haja, notável amigo.
Independente da orientação sexual, são grandes artistas e produziram grandes obras.
Eu, por exemplo, sou louquíssima por Dirk Bogarde (adoro O criado). Mesmo sabendo de suas preferências, continuo achando-o o cúmulo do charme. E por que não?
Tenho certa implicância com Van Sant. Não por ser homossexual e sim por determinadas escolhas e trabalhos realizados. Ainda sim, Garotos de programa é excelente (o meu preferido de sua filmografia ao lado de Drugstore cowboy).
Cukor fez um dos meus meus favoritos de todos os tempos, Núcpicas de escândalo. Antônio, eu sei que você não concorda, mas AMO Jimmy Stewart nesse filme.
A bela e a fera é lindíssimo, Perdidos na noite é um marco dos anos 60 e Rocco e seus irmãos é imprescindível.
Pasolini e Fassbinder são cineastas que a nova geração de cinéfilos tem que descobrir. E Limite é orgulho verde e amarelo.
Almodóvar e seu universo passional e extravagante é o meu favorito da lista.
Parabéns pela idéia, Antônio!
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo Rodrigues
Sem comentários, seu blog é maravilhoso.
Abraços parceiro, e continue sempre com seus ótimos posts.
http://atercapartedocinema.blogspot.com/
A Terça Parte do Cinema.
"Meu caro amigo, me perdoe, por favor, se não" lhe fiz uma visita... É que o tempo me andava curto e quase não visitei ninguém! Mas cá estou a me atualizar e a me surpreender: primeiramente, com tua lista de "quem é" no mundo cinematográfico (juro que não sabia que Minelli, Petersen, Fassbinder e Ray eram 'gays'!); segundo com o excelente texto de sua amiga poetisa (prefiro o feminino...), de quem faço minhas as palavras (humildemente, claro!) sobre este novo excelente trabalho de Aronofski; por fim, apesar de não teres feito menção ao belo trabalho de Camus em cima da obra de Viníoius (só o citaste na lista de filmes ao final), seu texto sobre carnaval está completo, excelentes boas lembranças de bons filmes momescos!
Abração e obrigado pelas sempre assíduas e gentis visitas aos Morcegos! 'Stay tunned'!
Sim, mas qual a tua opinião sobre o assunto? Acha que filmes feitos por gays sejam marcados pela homossexualidade dos autores?
Hola Antonio. Saludos desde Barcelona.
Bonita entrada del blog y muy completa.
Por aquí también estamos de Carnaval. Esta semana he estado en uno muy famoso que hay en Sitges, cerca de Barcelona.
Post Incrível! Sensacional!
Concordo absolutamente em tudo com você. Muito bom o post.
Agora sendo MUITO chato, Já assistiu Aurora? Ou Nosferatu do Murnau?
E meia noite de Mitchell Leisen?
Mas isso é uma questão de gosto, seu post é original, apesar de ter uma inspirarão, e sua lista é muito boa.
Ahh...Eu sou do "A terça parde do cinema" xD
Até....
Oi, Antonio.
Eu faço meio o estilo "tartaruga" - chego a demorar meio dia para escrever um post, por isso só o faço nas horas de folga.
Quando ao seu post, acho que me expressei mal ao falar em "escolha". Queria dizer algo como "inclinação" (sem pretensão de ser científica).
Entendo o que você diz sobre as referências positivas. Confesso não ter pensado nisso. Na verdade, não costumo pensar na arte pelo viés da sexualidade, por isso me surpreendi com o fato de haverem feito esse recorte para a enciclopédia.
Bjos e até logo. Boa sorte com o livro!
Dani
Show esse teu trabalho!
Bjs
Parabéns, meu querido. trabalho reconhecido é muito bom. Abração
De todos os citados o que eu acho que tem menos talento é realmente JOEL SCHUMACHER. Ele tem alguns filmes bons, basta lembrar desse O Cliente, Garotos Perdidos, Um Dia De Furia (meu favorito) e Por Um Fio, mas o cara fez feio e muito feio em Batman e Robim.
Quanto ao nosso amigo Pedro Almodovar , para mim, o melhor filme dele é Fale Com ela.
Olá! Como vai?
Desculpe a demora pra responder os comentários, estive ausente do blog por falta de tempo, rs...
Belo post e belas abordagens!
Realmente bem interessante, parabéns.
Gostei do seu blog.
Espero que teu carnaval tenha sido ótimo, e te convido pra participar de um pequeno debate que abri no meu blog sobre este tema! ^^
Bjs
Amigo,Parabéns pelo reconhecimento de sue trabalho. Vc merece muito mais.
Bj gde
Obrigado pela visita ao Poses, rapaz.
Irei tbm adicioná-lo no blogroll e assinarei seu feed para acompanhar seus próximos posts. Colegas cinéfilos são sempre bem vindos. E bom, sou suspeito pra falar de Allen, né. Meus textos me entregam!
Grande abraço!
Acabo de conhecer o blog, e de repente, vejo esse texto junto com essa lista maravilhosa, e confesso estou chocado, não sabia que todas essas personalidade eram gays. G-zuis! Estou te add ao blogroll (x
Muitissimo parabens pelo blog! Otimo conteudo =)
Posso te adicionar na blogroll do Le Matinée! ?
Abs!
Hola Antonio, gracias por tu visita, aunque no conozco muy bien el portugués se agregaré a favoritos y se hará lo que se pueda , un saludo!
Gostei Muito do blog!
Parabéns!
Buen recorrido ,la verdad es que nunca me he parado en este tema,me gustan sus peliculas,no le doy much importancia a su eleccion sexual.no cabe duda que su lado femenino se pronuncian mucho en el estilo y maneras de tratar sus film.
Saludos
Muito interessante esse post. É notável como desde sempre o Cinema sempre acolheu mais profissionais gays do que diversas outras áreas.
Não sabia que diversos desses diretores que você citou são gays e é bom ver que a temática de suas obras na maiora das vezes nada tem a ver com sua orientação sexual.
Obrigado pela visita ao meu blog. O seu também é muito interessante.
Excelente postagem. Bastante informativa. Revi o título de alguns clássicos que estou devendo um comentário e vi alguns que ainda anseio por ver. Abraço.
Sinto muito, mas você deveria refazer sua pesquisa com atenção, Ken Russell e Joseph Losey não eram homossexuais. Você deveria ter mais cuidado antes de transmitir informação errônea e procurar pelos inúmeros que verdadeiramente o eram e deixou de citar.
cara, não fazia a menor ideia que o Nicholas Ray era gay.
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