julho 13, 2024

** TELEFONI BIANCHI - o CINEMA FASCISTA ITALIANO

clara calamai e massimo girotti em obsessão (1943)

 

“O cinema é a arma mais forte do regime fascista.”
BENEDITO MUSSOLINI
 
“Entre as novidades da guerra, existe mobilização total – material e espiritual – do cinematógrafo. O cinema italiano deve ilustrar nossa irresistível ascensão, da mesma forma como o cinema francês expõe a decadência catastrófica de seu povo.”
MINO DOLETTI
jornalista
1940
 
 
O cinema italiano viveu uma época florescente na década de 1910, com épicos histórico-mitológicos e o chamado filme-diva, que fizeram sucesso internacional, graças à complexidade da encenação e o protagonismo de atrizes lendárias como Francesca Bertini, Pina Menichelli e Rina De Liguoro, entre outras. Por volta de 1923, essa tradição entrou em decadência irreversível e apenas 10% dos filmes em circulação eram de origem local. Em 1931 foram produzidos somente 13 filmes no país. O governo fascista reagiu com uma política protecionista, passando a subsidiar intensamente a produção nacional e a limitar a circulação de longas estrangeiros.
 
O fascismo surgiu na Itália em 1919, liderado pelo tirano Benito Mussolini (1883 – 1945. Predappio / Itália). Chegou ao triunfo após a Marcha sobre Roma, quando manifestantes exigiram que o Rei nomeasse Mussolini primeiro-ministro, e assim foi feito. Esteve no poder entre 1922 e 1943, sendo abolido totalmente em 1945, com a derrota na Segunda Guerra Mundial. Nos primeiros anos, em 1924, Il Duce criou o instituto L.U.C.E (L`Unione Cinematografica Educativa), destinado à criação de documentários educativos e cinejornais exibidos antes do início de qualquer filme.
 
Em 1933, com “Camisas Negras”, dirigido por Giovacchino Forzano, realizou-se o primeiro filme político desse regime. Narra o contexto histórico que a Itália atravessava entre a Primeira Guerra Mundial e a ascensão de Mussolini. Um aspecto que deve ser destacado da produção, além de ter sido financiada pelo governo, é que contou com a participação de Mussolini e de seu filho no roteiro. Ao contrário do que aconteceu na União Soviética ou na Alemanha, o Estado fascista se comportou de modo menos invasivo no setor cinematográfico de ficção: os funcionários do regime, no que se refere à censura, agiam orientando produtores e diretores a experimentar certos temas em suas realizações, mas não determinavam conteúdo e escolhas estilísticas.
 
Durante o período 1922-1943 foram produzidos filmes de propaganda ou de revisão histórica, mas a tendência de natureza propagandística não surtiu grande efeito. Acreditando no cinema como veículo de comunicação com as massas, o regime fascista inaugurou em 1932 o Festival de Cinema de Veneza, um palco de estreia de filmes alemães e italianos; em 1935 fundou o Centro Sperimentale di Cinematografia; e o gigantesco complexo da Cinecittà em 1937. As produtoras (Cines, Lux, Manenti, Titanus, ERA, etc.) permaneceram em mãos privadas, mas teriam falido sem os subsídios estatais. Devido aos investimentos, Mussolini obteve um poderoso cinema popular que rivalizava com Hollywood em termos de narrativa e sofisticação estilística.
 
A comédia sentimental escapista, com ambientes luxuosos e personagens bem vestidos, fez muito sucesso. Apelidada de “Telefoni Bianchi”, ocultava problemas sociais, econômicos e políticos do país, hipnotizado o público em um falso sentimento de orgulho nacional. Do ponto de vista artístico não foi um momento feliz. Nessa época ingrata, considero Alessandro Blasetti e Mario Soldati os cineastas mais significativos. Blasetti, além de ser um artesão competente, abordou temas variados, conduzidos por um notável senso cinematográfico.O estilo elegante de Soldati valoriza imagens e performances, evocando dramas de época com verossimilhança. 
 
benito mussollini
Entre as maiores estrelas, destaco Alida Valli, Clara Calamai, Isa Miranda, Doris Duranti e Assia Noris. No star-system masculino, brilhavam Amedeo Nazzari, Fosco Giachetti, Massimo Girotti, Vittorio de Sica, Rossano Brazzi e Andrea Checchi. Uma das atrizes mais bem pagas e estimadas, Doris Duranti, imprudentemente, se tornou amante de um notório e cruel fascista, Alessandro Pavolini, ministro da Cultura Popular. Quando o regime caiu, a atriz fugiu para a Suíça, sendo presa em Lugano e cortando os pulsos na prisão. Pavolini foi capturado e enforcado, ao lado do cadáver de Mussolini. Em 1945, Doris mudou-se para a América do Sul, onde viveu anos na Argentina e Venezuela.
 
Nesses anos sombrios, floresceu a revista “Cinema”, dirigida por Vittorio Mussolini, filho do Duce. A publicação cinéfila contava em sua equipe com nomes como Gianni Puccini, Giuseppe De Santis, Mario Alicata, Antonio Pietrangeli e Luchino Visconti. O mestre Visconti estrearia nas telas em 1943 com “Obsessão”, representando uma ruptura com a cinematografia fascista e dando início ao Neorrealismo. Acompanha as vicissitudes de um vagabundo e sua amante, cúmplices do assassinato do marido dela. Com uma verdade inédita, denuncia a pobreza e a falta de opções de uma sociedade. Após exibições polêmicas, foi proibido e retirado de circulação.
 
A guerra se mostrou um grande desastre para Benito Mussolini. Destituído de seu cargo em 1943, preso e a seguir solto pelos nazistas, estabeleceu no norte italiano a República de Salò. Derrotado pelos aliados, terminou executado em 1945. Seu corpo ficou pendurado pelos pés, na Piazza Loreto, em Milão. Durante Salò, o governo fantoche controlado pelos nazistas planejou construir uma indústria cinematográfica com cineastas e artistas que não abandonaram Mussollini. O projeto não foi adiante.
 

Utilizados para disseminar as ideologias fascistas e seus projetos políticos, em especial na política externa, os filmes procuravam representar o povo. De uma maneira geral, seus protagonistas eram camponeses ou soldados, ou seja, homens simples, mas alinhados aos ideais fascistas, servindo como uma espécie de modelo. Com o fim da guerra, se formou uma comissão de cinema, com Mario Camerini, Luchino Visconti, Alfredo Guarini, Mario Chiari e Mario Soldati. Eles condenaram a seis meses de suspensão de atividade profissional, por colaboração com o fascismo, os cineastas Goffredo Alessandrini, Augusto Genina e Carmine Gallone.
 
Mesmo demorando a perceber o potencial do cinema para o debate político e não sendo uma indústria cinematográfica tão organizada quanto, por exemplo, a nazista, a soviética ou a norte-americana, o cinema italiano cumpriu um importante papel na disseminação da ideologia fascista, mobilizando as massas em favor dessa causa.
 
FONTES
“A Fábrica de Sonhos de Mussolini: Estrelato do Cinema na Itália Fascista” (2013)
de Stephen Gundle;
“Italian Fascism 1915 - 1945” (2002)
de Philip Morgan;
“Mussolini at the Movies: Fascism, Film and Culture” (2002)
de Jacqueline Reich;
“Mussolini e a Ascensão do Fascismo” (2008)
de Donald Sasson.
 
DEZ ATRIZES do CINEMA ITALIANO
sob o REGIME FASCISTA

 
01
ADRIANA BENETTI
(1919 – 2016. Comacchio, Emilia-Romagna / Itália)

Três Filmes:
TERESA VENERDÌ
(Idem, 1941)
direção de Vittorio De Sica
O CORAÇÃO MANDA
(4 Passi fra le Nuvole, 1942)
direção de Alessandro Blasetti
TEMPESTADE no GOLFO
(Tempesta Sul Golfo, 1943)
direção de Gennaro Righelli
 
02
ALIDA VALLI
(1921 – 2006. Pola, Istria / Croácia)

Três Filmes:
ALÉM do AMOR
(Oltre l'amore, 1940)
direção de Carmine Gallone
MANON LESCAUT
(Idem, 1940)
direção de Carmine Gallone
PEQUENO MUNDO ANTIGO
(Piccolo Mondo Antico, 1941)
direção de Mario Soldati
 
03
ASSIA NORRIS
(1912 - 1998. São Petersburgo / Rússia) 

Três Filmes:
Uma ROMÂNTICA AVENTURA
(Una Romantica Avventura, 1940)
direção de Mario Camerini
DUELO
(Un Colpo di Pistola, 1942)
direção de Renato Castellani
CAPITÃO FRACASSO
(Le Capitaine Fracasse, 1943)
direção de Abel Gance
 
04
CLARA CALAMAI
(1909 – 1998. Prato, Toscana / Itália)

Três Filmes:
Os PIRATAS da MALÁSIA
(I Pirati della Malesia, 1941)
direção de Enrico Guazzoni
A FARSA TRÁGICA
(La Cena delle Beffe, 1942)
direção de Alessandro Blasetti
OBSESSÃO
(Ossessione, 1943)
direção de Luchino Visconti
 
05

DORIS DURANTI
(1917 – 1995. Livorno, Toscana / Itália)

Três Filmes:
CIÚME TRÁGICO
(Cavalleria Rusticana, 1939)
direção de Amleto Palermi
TRÁGICA NOITE
(Tragica Notte, 1942)
direção de Mario Soldati
CARMELA, a MULHER DESPREZADA
(Carmela, 1942)
direção de Flavio Calzavara
 
06
ELISA CEGANI
(1911 – 1996. Turim, Piemonte / Itália)

Três Filmes:
CAVALARIA
(Cavalleria, 1936)
direção de Goffredo Alessandrini
ETTORE FIERAMOSCA
(Idem, 1938)
direção de Alessandro Blasetti
ENCONTRO SANGRENTO
(Harlem, 1943)
direção de Carmine Gallone
 
07
ISA MIRANDA
(1905 – 1982. Milão, Lombardia / Itália)

Três Filmes:
SCIPIÃO, o AFRICANO
(Scipione l'africano, 1937)
direção de Carmine Gallone
O PREÇO de um PECADO
(È Caduta una Donna, 1941)
direção de Alfredo Guarini
MALOMBRA
(Idem, 1942)
direção de Mario Soldati
 
08
LUISA FERIDA
(1914 - 1945. Castel San Pietro Terme, Emilia-Romagna / Itália)

Três Filmes:
ROMÂNTICO AVENTUREIRO
(Un'avventura di Salvator Rosa, 1939)
direção de Alessandro Blasetti
A COROA de FERRO
(La Corona di Ferro, 1941)
direção de Alessandro Blasetti
FEDORA
(Idem, 1942)                                                                   
direção de Camillo Mastrocinque
 
09
MARÍA MERCADER
(1918 – 2011. Barcelona / Espanha)

Três Filmes:
O REI se DIVERTE
(Il Re si Diverte, 1941)
direção de Mario Bonnard
RECORDAÇÕES de um AMOR
(Un Garibaldino al Convento, 1942)
direção de Vittorio De Sica
Os NOSSOS SONHOS
(I Nostri Sogni, 1943)
direção de Vittorio Cottafavi
 
10
MARIELLA LOTTI
(1921 – 2006. Busto Arsizio, Lombardia / Itália)

Três Filmes:
A PONTE dos SUSPIROS
(Il Ponte dei Sospiri, 1940)
direção de Mario Bonnard
TEMPESTADE de ALMAS
(I Mariti (Tempesta d'anime), 1941)
direção de Camillo Mastrocinque
A GÓRGONA
(La Gorgona, 1942)
direção de Guido Brignone
 
DEZ ATORES do CINEMA ITALIANO
sob o REGIME FASCISTA

 
01
AMEDEO NAZZARI
(1907 – 1979. Cagliari, Sardenha / Itália)

Três Filmes:
Do MESMO SANGUE
(Luciano Serra, Pilota, 1938)
direção de Goffredo Alessandrini
CARAVAGGIO, o PINTOR MALDITO
(Caravaggio, il Pittore Maledetto, 1941)
direção de Goffredo Alessandrini
ENCONTRO SANGRENTO
(Harlem, 1943)
direção de Carmine Gallone
 
02
ANDREA CHECCHI
(1916 – 1974. Florença, Toscana / Itália)

Três Filmes:
ALCAZAR
(L'assedio dell'Alcazar, 1940)
direção de Augusto Genina
TRÁGICA NOITE
(Tragica Notte, 1942)
direção de Mario Soldati
A CONDESSA CASTIGLIONE
(La Contessa Castiglione, 1942)
direção de Flavio Calzavara
 
03
CARLO NINCHI
(1896 – 1974. Bolonha, Emília-Romanha / Itália)

Três Filmes:
SCIPIÃO, o AFRICANO
(Scipione l'africano, 1937)
direção de Carmine Gallone
CIÚME TRÁGICO
(Cavalleria Rusticana, 1939)
direção de Amleto Palermi
PREDESTINADOS
(Catene Invisibili, 1942)
direção de Mario Mattoli
 
04
FOSCO GIACHETTI
(1900 – 1974. Sesto Fiorentino, Toscana / Itália)

Três Filmes:
ESQUADRÃO BRANCO
(Lo Squadrone Bianco, 1936)
direção de Augusto Genina
VERDI
(Giuseppe Verdi, 1938)
direção de Carmine Gallone
BENGASI
(Idem, 1942)
direção de Augusto Genina
 
05
GINO CERVI
(1901 – 1974. Bolonha, Emilia-Romagna / Itália)

Três Filmes:
ETTORE FIERAMOSCA
(Idem, 1938)
direção de Alessandro Blasetti
O CORAÇÃO MANDA
(4 Passi fra le Nuvole, 1942)
direção de Alessandro Blasetti
DON CESARE di BAZAN
(Idem, 1942)
direção de Riccardo Freda
 
06
LEONARDO CORTESE
(1915 – 1984. Roma / Itália)

Três Filmes:
CIÚME TRÁGICO
(Cavalleria Rusticana, 1939)
direção de Amleto Palermi
Uma ROMÂNTICA AVENTURA
(Una Romantica Avventura, 1940)
direção de Mario Camerini
RECORDAÇÕES de um AMOR
(Un Garibaldino al Convento, 1942)
direção de Vittorio De Sica
 
07
MASSIMO GIROTTI
(1918 – 2003. Mogliano, Marche / Itália)

Três Filmes:
A COROA de FERRO
(La Corona di Ferro, 1941)
direção de Alessandro Blasetti
Um PILOTO RETORNA
(Un Pilota Ritorna, 1942)
direção de Roberto Rossellini
OBSESSÃO
(Ossessione, 1943)
direção de Luchino Visconti
 
08
OSVALDO VALENTI
(1906 – 1945. Istambul / Turquia)

Três Filmes:
ETTORE FIERAMOSCA
(Idem, 1938)
direção de Alessandro Blasetti
A MÁSCARA de CÉSAR BÓRGIA
(La Maschera di Cesare Borgia, 1941)
direção de Duilio Coletti
A FARSA TRÁGICA
(La Cena delle Beffe, 1942)
direção de Alessandro Blasetti
 
09
ROSSANO BRAZZI
(1916 – 1994. Bolonha, Emilia-Romagna / Itália)

Três Filmes:
KEAN, GÊNIO e LOUCURA
(Kean, 1940)
direção de Guido Brignone
O PREÇO de um PECADO
(È Caduta una Donna, 1941)
direção de Alfredo Guarini
MÁSCARA de SANGUE
(I Due Foscari, 1942)
direção de Enrico Fulchignoni
 
10
VITTORIO de SICA
(1901 – 1974. Sora, Lazio / Itália)

Três Filmes:
Os APUROS do SENHOR MAX
(Il SMax, 1937)
direção de Mario Camerini
MANON LESCAUT
(Idem, 1940)
direção de Carmine Gallone
Os NOSSOS SONHOS
(I Nostri Sogni, 1943)
direção de Vittorio Cottafavi
 
DEZ DIRETORES do CINEMA ITALIANO
sob o REGIME FASCISTA

 
01
ALESSANDRO BLASETTI
(1900 – 1987. Roma / Itália)

Três Filmes:
1860
(Idem, 1933)
ETTORE FIERAMOSCA
(Idem, 1938)
A FARSA TRÁGICA
(La Cena delle Beffe, 1942)
 
02
AUGUSTO GENINA
(1892 – 1957. Roma / Itália)

Três Filmes:
ESQUADRÃO BRANCO
(Lo Squadrone Bianco, 1936)
ALCAZAR
(L'assedio dell'Alcazar, 1940)
BENGASI
(Idem, 1942)
 
03
CAMILLO MASTROCINQUE
(1901 – 1969. Roma / Itália)

Três Filmes:
DON PASQUALE
(Idem, 1940)
TEMPESTADE de ALMAS
(I Mariti (Tempesta d'anime), 1941)
FEDORA
(Idem, 1942)
 
04
CARMINE GALLONE
(1885 – 1973. Taggia, Ligúria / Itália)

Três Filmes:
SCIPIÃO, o AFRICANO

(Scipione l'africano, 1937)
VERDI
(Giuseppe Verdi, 1938)
MANON LESCAUT
(Idem, 1940)
 
05
GOFFREDO ALESSANDRINI
(1904 – 1968. Cairo / Egito)

Três Filmes:
Do MESMO SANGUE
(Luciano Serra, Pilota, 1938)
BODAS de SANGUE
(Nozze di Sangue, 1941)
CARAVAGGIO, o PINTOR MALDITO
(Caravaggio, il Pittore Maledetto, 1941)
 
06
MARIO BONNARD
(1889 - 1965. Roma / Itália)

Três Filmes:
A PONTE dos SUSPIROS
(Il Ponte dei Sospiri, 1940)
O REI se DIVERTE
(Il Re si Diverte, 1941)
CADA QUAL com seu DESTINO
(Campo de' Fiori, 1943)
 
07
MARIO CAMERINI
(1895 - 1981. Roma / Itália) 

Três Filmes:
Eu DAREI um MILHÃO
(Darò un Milione, 1935)
Uma AVENTURA ROMÂNTICA
(Una Romantica Avventura, 1940)
Os NOIVOS
(I Promessi Sposi, 1941)
 
08
MARIO MATTOLI
(1898 – 1980.Tolentino, Marche / Itália)

Três Filmes:
DRAMAS da NOBREZA
(La Damigella di Bard, 1936)
PREDESTINADOS
(Catene Invisibili, 1942)
SUBLIME TRAIÇÃO
(Luce nelle Tenebre, 1943)
 
09
MARIO SOLDATI
(1906 – 1999. Turim, Piemonte / Itália)

Três Filmes:
PEQUENO MUNDO ANTIGO
(Piccolo Mondo Antico, 1941)
TRÁGICA NOITE
(Tragica Notte, 1942)
MALOMBRA
(Idem, 1942)
 
10
ROBERTO ROSSELINI
(1906 – 1977. Roma / Itália)

Três Filmes:
O NAVIO BRANCO
(La Nave Bianca, 1941)
Um PILOTO RETORNA
(Un Pilota Ritorna, 1942)
O HOMEM da CRUZ
(L'uomo dalla Croce, 1943)
 

20 FILMES do CINEMA ITALIANO
sob o REGIME FASCISTA

 
01
CAMISAS NEGRAS
(Camicia Nera, 1933)
 

direção de Giovacchino Forzano
elenco: Enrico Marroni, Antonietta Mecale e Enrico Da Rosa
 
02
1860
(Idem, 1933)
 

direção de Alessandro Blasetti
elenco: Giuseppe Gulino, Aida Bellia, Gianfranco Giachetti,
Mario Ferrari e Maria Denis
 
03
VELHA GUARDA
(Vecchia Guardia, 1935)
 

direção de Alessandro Blasetti
elenco: Gianfranco Giachetti, Mino Doro e Franco Brambilla
 
04
CONDOTTIERI
(Idem, 1937)

direção de Luis Trenker
elenco: Luis Trenker, Loris Gizzi, Carla Sveva
e Mario Ferrari
 
05
SCIPIÃO, o AFRICANO
(Scipione l'africano, 1937)
 

Direção de Carmine Gallone
elenco: Annibale Ninchi, Camillo Pilotto, Fosco Giachetti,
Francesca Braggiotti, Isa Miranda e Carlo Ninchi
 
06
ETTORE FIERAMOSCA
(Idem, 1938)

direção de Alessandro Blasetti
elenco: Gino Cervi, Mario Ferrari, Elisa Cegani,
Osvaldo Valenti e Clara Calamai
 
07
Do MESMO SANGUE
(Luciano Serra, Pilota, 1938)

direção de Goffredo Alessandrini
elenco: Amedeo Nazzari, Germana Paolieri, Mario Ferrari
e Andrea Checchi
 
08
Uma AVENTURA ROMÂNTICA
(Una Romantica Avventura, 1940)
 

direção de Mario Camerini
elenco: Assia Noris, Gino Cervi e Leonardo Cortese
 
09
Os NOIVOS
(I Promessi Sposi, 1941)

direção de Mario Camerini
elenco: Gino Cervi, Dina Sassoli, Ruggero Ruggeri        
e Carlo Ninchi
 
10
PEQUENO MUNDO ANTIGO
(Piccolo Mondo Antico, 1941)

direção de Mario Soldati
elenco: Alida Valli, Massimo Serato e Ada Dondini
 
11
TERESA VENERDÌ
(Idem, 1941)
 

direção de Vittorio De Sica
elenco: Adriana Benetti, Irasema Dilián, Anna Magnani
e Vittorio De Sica
 
12
BENGASI
(Idem, 1942)
 

direção de Augusto Genina
elenco: Fosco Giachetti, Mária Tasnádi Fekete,
Amedeo Nazzari e Vivi Gioi
 
13
A FARSA TRÁGICA
(La Cena delle Beffe, 1942)

direção de Alessandro Blasetti
elenco: Amedeo Nazzari, Osvaldo Valenti, Clara Calamai
e Valentina Cortese
 
14
Um PILOTO RETORNA
(Un Pilota Ritorna, 1942)

direção de Roberto Rossellini
elenco: Massimo Girotti e Michela Belmonte
 
15
MALOMBRA
(Idem, 1942)

direção de Mario Soldati
elenco: Isa Miranda, Andrea Checchi, Irasema Dilián
e Gualtiero Tumiati
 
16
O CORAÇÃO MANDA
(4 Passi fra le Nuvole, 1942)
 

direção de Alessandro Blasetti
elenco: Gino Cervi e Adriana Benetti
 
17
GIARABUB
(Idem, 1942)

direção de Goffredo Alessandrini
elenco: Carlo Ninchi, Mario Ferrari e Doris Duranti
 
18
ENCONTRO SANGRENTO
(Harlem, 1943)

direção de Carmine Gallone
elenco: Massimo Girotti, Amedeo Nazzari, Vivi Gioi,
Elisa Cegani e Osvaldo Valenti
 
19
O HOMEM com uma CRUZ
(L'uomo dalla Croce, 1943)

direção de Roberto Rossellini
elenco: Alberto Tavazzi, Roswita Schmidt e Attilio Dottesio
 
20
OBSESSÃO
(Ossessione, 1943)
 

direção de Luchino Visconti
elenco: Clara Calamai, Massimo Girotti e Juan de Landa
 
isa miranda

3 comentários:

Marlene Maria Schwertner disse...


Telefone Branco => Símbolo de Status !

Marília Menezes disse...


Amo suas matérias cinematográficas. Vivendo e aprendendo. Dos citados só conhecia o De Sica, Alida Valli e o belo Rossano Brazzi.

Laércio Morais Dos Anjos Dos Anjos disse...


De Rossano Brazzi, quando adolescente lia muito suas fotonovelas, juntamente com as de Sandro Moretti. Não sei se tirei o nome para meu primeiro filho Sandro se dele ou do jogador de futebol Sandro Mazzola. Era o que nos vinham às mãos na época: Revistas Capricho, Ilusão, Sétimo Céu, as principais, havendo um intercâmbio muito grande entre os ávidos leitores.