Cinéfilo
de carteirinha gosta de diversos tipos de filmes, desde certos blockbusters aos
indicados ao Oscar, de clássicos imperdíveis a cults que saíram bem falados dos
festivais. Acreditando nessa teoria, O FALCÃO MALTÊS assistiu 513 filmes em
2012, listando aqui Os 10 MELHORES FILMES do ANO, mas também quer saber quais
deles você curtiu mais. Diga qual é o seu filme preferido de 2012 e explique a
sua escolha, concorrendo a cinco títulos inesquecíveis. É rápido e fácil.
Participe!
O 1º lugar leva três filmes em DVD, o 2º ganha dois. Participam do sorteio somente os comentários com um título e a justificativa da escolha, que não precisa ser longa, basta uma frase. A promoção limita-se ao território brasileiro e o resultado será divulgado na nossa próxima postagem com a lista dos 10 mais votados pelos leitores.
O 1º lugar leva três filmes em DVD, o 2º ganha dois. Participam do sorteio somente os comentários com um título e a justificativa da escolha, que não precisa ser longa, basta uma frase. A promoção limita-se ao território brasileiro e o resultado será divulgado na nossa próxima postagem com a lista dos 10 mais votados pelos leitores.
A
verdade é que 2012 não foi um bom ano para o cinema. Tanto que não foi difícil
selecionar dez filmes para compor a lista dos meus preferidos. Nela, vale
lembrar, entram somente filmes que vi. Aproveito
também para listar Os 10 MELHORES CLÁSSICOS que vi em 2012. Vamos às listas, do
décimo ao primeirão.
10
Um METÓDO PERIGOSO
(A Dangerous Method, 2011)
direção de David Cronenberg
(Inglaterra, Alemanha, Canadá e Suiça)
Cinebiografia
dos célebres psicanalistas Sigmund Freud e Carl Jung, focalizando a relação
entre os personagens e o triângulo amoroso formado com uma paciente. Baseia-se
na peça “The Talking Cure”, de Christopher Hampton. Um grande mérito do filme
está em não sucumbir ao peso habitual das produções de época, permitindo que
seus personagens se movimentem e reajam de forma natural. O diretor também
enfrenta a contento o desafio de humanizar dois mitos do nível de Freud e Jung,
tornando palpáveis tanto suas contradições quanto seus sentimentos.
09
A FEBRE do RATO
(2011)
direção de Cláudio Assis
(Brasil)
Febre
do rato é uma expressão típica do Nordeste, que significa estar fora de
controle. O protagonista do filme, um anti-herói poeta por vocação, dedica a
vida à publicação de seu jornaleco, cujo nome é o mesmo do título. O objetivo é
expor suas ideias, repletas de propostas anárquicas que valorizam o livre
arbítrio das pessoas, sem se prender às amarras morais impostas pela “vida
civilizada”. O diretor pernambucano brilha novamente ao retratar seu universo
sórdido. Destaque para a fotografia de Walter Carvalho.
08
INTOCÁVEIS
(Intouchables, 2011)
direção de Eric Toledano e Olivier Nakache
(França)
Inspirada
em uma história real, a comédia dramática levou mais de 20 milhões de franceses
aos cinemas. O que poderia render um dramalhão lacrimoso virou uma espirituosa
trama capaz de tirar do sério um tema espinhoso. Após sofrer um acidente, um
milionário fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar
um jovem negro problemático que não tem a menor experiência em cuidar de
pessoas no seu estado. Começa aí uma amizade improvável embalada por situações
ora divertidas, ora emocionantes, quase sempre de deixar a plateia com um nó na
garganta.
07
MISTÉRIOS de LISBOA
(2010)
direção de Raoul Ruiz
(Portugal e França)
O
amor arrebatador e trágico do romancista Camilo Castelo Branco num filme de quatro horas e meia (seis na versão televisiva que tem a forma de uma minissérie
de seis episódios) que conta com excelentes interpretações. O enredo cruza uma
série de histórias. Filme de cores sombrias, próximas do sépia. Uma sensível viagem
no tempo.
06
HOLY MOTORS
(Idem, 2012)
direção de Leos Carax
(França e Alemanha)
Não é
um filme fácil. O óbvio simplesmente não existe. Estranho, conceitual, cumpre
seu papel de instigar e maravilhar. Fábula surrealista, daquelas em que o
espectador é deixado com muitas dúvidas e praticamente nenhuma resposta. O jogo
aqui não é distinguir realidade de ficção, mas ficção de ficção. E é durante a
série de metamorfoses a que o ator Denis Lavant é submetido que o filme se
desenvolve como uma espécie de compêndio sobre a arte e a necessidade de
representar e interpretar, seja na tela de cinema ou fora dela. Um delírio
estético, no melhor sentido.
05
MOONRISE KINGDOM
(Idem, 2012)
direção de Wes Anderson
(EUA)
Wes
Anderson mais uma vez lança mão de seu estilo extravagante, agora para narrar o
romance juvenil entre um impetuoso escoteiro e uma garota introspectiva e
emotivamente complexa, membros das típicas famílias disfuncionais dos filmes do
diretor. É um filme doce, com aura de fábula, que fala sobre descobertas e
sentimentos.
04
DRIVE
(Idem, 2011)
direção de Nicolas Winding Refn
(EUA)
Pode parecer
a princípio, mas não é um filme revisionista ou saudosista. A memória dos anos
70 que ele resgata está na forma com que combina o estilo elegante e a
brutalidade de filmes como “Os Implacáveis / The Getaway” (1972), de Sam
Peckinpah ou “Operação França / The French Connectiom” (1971), de William
Friedkin. Violento e perturbador. Atuação marcante de Ryan Gosling. Melhor
Diretor no Festival de Cannes.
03
FAUSTO
FAUSTO
(Faust, 2011)
direção de Aleksandr Sokurov
(Rússia)
Adaptação russa livre da obra do imortal Goethe. Tem um bom ritmo e diálogos que prendem a atenção,
ainda que pouca coisa de fato aconteça no diabólico pacto do protagonista com
Mefisto. Leão de Ouro no Festival de Veneza.
02
PRECISAMOS FALAR SOBRE o KEVIN
(We Need to Talk About Kevin, 2011)
direção de Lynne Ramsay
(Inglaterra e EUA)
Perturbador
não apenas pela história, mas pela inexistência de um motivo para o brutal. Apenas a constatação de que a mente humana, que pode
produzir tantas maravilhas, é também capaz das maiores atrocidades. Melhor
Atriz no European Film Awards.
01
AMOUR
(Idem, 2012)
direção de Michael Haneke
(França, Alemanha e Áustria)
Um
casal de octogenários enfrenta a progressiva deterioração física e mental da
esposa e as difíceis opções que devem ser feitas pelo marido. Palma de ouro em
Cannes. Deliberado e elegante exercício sobre amor e moral no inverno da vida,
Michael Haneke desafia a plateia a refletir sobre nosso inevitável destino como
seres humanos. Desempenhos extraordinários de Emmanuelle Riva e Jean Louis
Trintignant. Palma de Ouro no Festival de Cannes. Melhor Filme, Melhor Ator e Atriz no European Film Awards.
Os 10 MELHORES CLÁSSICOS que vi em 2012
10
DENTRO da NOITE
(They Drive by Night, 1940)
direção de Raoul Walsh
(EUA)
09
O CORVO
(Le Corbeau, 1943)
direção de Henri-Georges Clouzot
(França)
08
Os ASSASSINOS
(The Killers, 1964)
direção de Don Siegel
(EUA)
07
ONIBABA
(Idem, 1964)
direção de Kaneto Shindô
(Japão)
06
O PADRE e a MOÇA
(1966)
direção de Joaquin Pedro de Andrade
(Brasil)
05
AMARGA ESPERANÇA
(They Live by Night, 1948)
direção de Nicholas Ray
(EUA)
04
VERÃO VIOLENTO
(Estate Violenta, 1959)
direção de Valério Zurlini
(Itália)
03
NOITE e NEBLINA
(Nuit et Brouillard, 1955)
direção de Alain Resnais
(França)
02
CHAMAS de VERÃO
(Mademoiselle, 1966)
direção de Tony Richardson
(França e Inglaterra)
01
A GRANDE ILUSÃO
(La Grande Illusion, 1937)
direção de Jean Renoir
(França)
51 comentários:
Amour nem foi lançado ainda, apenas dia 18, logo deveria figurar na lista de melhores de 2013.
Amigo Nahud, adorei sua lista, embora ainda não tenha visto todos. Bom que aproveito as dicas dos que não vi. Quanto a minha participação na promoção do blog, segue:
Título escolhido: Os Intocáveis (FR)
Penso que Os Intocáveis tenha sido o melhor filme do ano por ter conseguido dosar todos os elementos do filme sem cair do abismo da falta, ou no vexame do exagero. É uma comédia que comede e um drama que equilibra. Além de extremamente humano e sensível, com roteiro singular, que transformou uma história real em uma verdadeira obra de arte cinematográfica.
O ilusionista...
Adorei seu texto. Não vi nenhum filme desses que você listou, mas nunca é tarde, né? Abraço!
Diego Abreu - diego_redator@hotmail.com
O melhor filme do ano: O GAROTO DA BICICLETA / Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Menino órfão, rejeitado pelo pai, encontra uma mulher disposta a cuidar dele e enfrentar seu temperamento difícil. Um enredo propício ao dramalhão, caso os diretores/roteiristas não fossem os irmãos Dardenne, que com uma abordagem fria e meticulosa fazem da história uma reflexão moral sobre o papel da família na sociedade, emocionando sem ser emotivo. Filmaço.
Oi, Antonio!
Achei ótima a sua lista, e concordo muito com ela.
Este foi um ano de muitos filmes também dessa parte, aqui... Porém, confesso que muitos dos que me marcaram mais foram os clássicos que ando vendo nos cinemas daqui. Você já viu "Night Porter", com Dirk Bogarde e Charlotte Rampling? Extraordinário. Vi pela primeira vez "Les enfants du paradis", "Le Fleuve", do Renoir, que é lindo, "Quai de Brumes", também do M. Carné. Vi pela primeira vez (e revi), ainda no Brasil, "Nuit et brouillard", genial. Ando igualmente vendo/escutando Jacques Demy e achando sensacional...
Concordo que "Amour" seja arrebatador. E "César deve morrer"? "Os Intocáveis" é bonito, mas meio condescendente, não? Não está na minha lista dos 10 mais. Em compensação, meu top top não está na sua, "A invenção de Hugo Cabret", bela/ cativante/ religiosa homenagem de Scorcese ao cinema d George Méliès.
Bjos. Um ano muito cinematográfico para ti.
Dani
Bela lista.
Só Drive não entraria na minha.
Por não ser fã de carro essa produção não me atrai......tentaram me convencer mas ninguém consegue. kk
O restante boas opções.
abs
Grande Nahud, como você mesmo me disse, tenho que participar de forma mais ativa deste grande e importantíssimo espaço que você criou e o cultiva com tanto amor e carinho.
Gostei da sua seleção. Vi alguns deles, e outros ainda estão na minha lista de espera, como é o caso de Holly Motors. Fiquei muito feliz quando assisti a Febre do Rato, e me deparei com um grande filme, e o melhor, um filme brasileiro, e NORDESTINO. Uma denúncia; uma poesia social que ganha muita força sob a incrível direção fotográfica de Walter Carvalho.
Apesar de Febre do Rato ter ficado no "top five" da minha lista, não foi o melhor filme que vi em 2012. Confesso que o filme que mais me impactou e me prendeu a atenção por ser uma obra de denúncia e de um profundo realismo, foi a produção francesa Polissia ( lê-se polisse). O roteiro atinge vários níveis de densidade, que vão desde boas cenas cômicas à uma prfunda carga dramática. Seus personagens são muito bem estruturados e há um forte sincronismo entre os atores, o que deixa a narrativa ainda mais empolgante e inteligente. Sim, existem alguns tropeços no filme, mas nada que atrapalhe o seu fluxo narrativo. É isso. Um grande abraço. Lucas
Chi, vou ficar devendo. De todos de tua seleção, só vi Um método perigoso, do Cronenberg, achando apenas razoável. Mas me apaixonei por Michael Fassbender (uma maravilha de ator) interpretando Jung. A interpretação de Keira Knightley, exagerada e inconvincente, no entanto, danificou o filme...Listas de filmes favoritos sempre me parecem meio forçadas. Vejo tanta coisa que fica difícil...Mas, como moro no interior e não conto com cinema com as atrações todas à disposição (e teria que ir a SP pra me manter atualizado), disponho apenas de locadoras com filmes já muito vistos ou de meus próprios DVDs de clássicos em casa. Não tenho a compulsão de ir ao cinema o tempo todo, perdi-a sendo muito caseiro e adepto dos DVDs. Por isso não me atrevo a fazer listas, que são mais facilmente elaboradas pra quem tem acesso aos cinemas de grandes cidades...Mas já vou adiantando os filmes que quero ver em 2013: HITCHCOCK, com o Hopkins, THE GIRL, com o Toby Jones, ANNA KARENINA, com a Keira K., e alguns outros elogiados no site de Roger Ebert, que leio muito...
é muitooooo filme heimmmm
Gostei das 2 listas e preciso assistir "Amour "
Gostei da lista dos melhores do ano, apesar de ainda não ter visto dois dos filmes citados e de excluir dela outros dois, "Um Método Perigoso" e "Intocáveis". Dos clássicos citados na outra lista ainda não vi nenhum...
Abraços Antônio, seja bem vindo de volta à ativa, espero que as férias tenham sido boas!
http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2013/01/intocaveis.html
FAUSTO (Faust), de Aleksandr Sokurov, com Johannes Seiler (Fausto), Anton Adasinsky, entre outros. Discípulo de Andrey Tarkovsky, Sokurov, realizador notável pela maneira na qual se utiliza da linguagem cinematográfica (A arca russa é um exemplo de experimentalismo radical com o plano-sequência), encerra a sua tetralogia dos homens políticos numa reflexão sobre a ânsia humana da conquista do poder. A essência do mito de Fausto (tão bem exposta por Murnau numa obra-prima do expressionismo alemão ainda no tempo do mudo) encontra aqui a sua postura contemporânea. É o melhor filme de 2012.
p.s. Detestei 'Holy Motors', mas, na vida, há gosto para tudo.
o único filme que não gostei foi Fausto, acho que justamente por não acontecer muita coisa... mas a fotografia é ótima.
Quero muito ver Amour.
Nahud!!!
Vi neste final de semana o Holy Motors e fiquei completamente atordoado com tantas questões que o filme coloca, exatamente sem responder nenhuma delas, como você comenta no texto.
Juro, já comentei dele para algumas pessoas mas nunca sei dar uma sinopse! hauhauhauhaa
Para mim, os dois melhores do ano foram "Drive" e "Precisamos Falar sobre Kevin". Vi quase no mesmo período, em janeiro, e desde então nenhum filme conseguiu causar o mesmo efeito que os dois causaram em mim.
Abraço!
Caro Antonio,
Compartilho de sua opinião: 2012 não foi mesmo um grande ano para o cinema. Vejo pela minha dificuldade em trazer bons títulos ao Drops da Sétima Arte, da revista Diversos Afins. Concordo em parte com sua lista, visto que assisti apenas a metade dos 10 filmes citados. Senti falta, porém, das produções argentinas recentes, tais como Elefante Branco, de Pablo Trapero e Infância Clandestina, de Benjamin Ávila.
No meu ponto de vista, o melhor filme de 2012 foi mesmo Intocáveis, esta comédia ironicamente tocante e imperdível. Em vários momentos o filme faz com que ignoremos as condições limitadas do protagonista para focarmos em outras questões não menos delicadas.
Aliás, foi um bom ano para o cinema francês. Intocáveis, Amour, O Nome da Discórdia e o próprio Festival Varilux não me deixam mentir.
Abraços cinéfilos,
Larissa Mendes
Amigo, preparei minha argumentação para falar de "Amor" de mestre Haneke, quando me apercebi que, na verdade, o filme que mais me causou impacto emocional em 2012 (o que não quer dizer que seja necessariamente omelhor, mas, me faz querer elege-lo como tal neste espaço) foi "Ferrugem e osso", de Jacques Audriard. História simples sobre a relação (amor? amizade? quimica sexual? carinho?) entre os personagens de Marion Cotillard (belíssima e cada vez melhor atriz) e Mathias Schoennarts ganha ares de tragédia e ao mesmo tempo de cotidiano. Dor, mutilação, relações familiares, necessidade de sobrevivência, tudo isso se mistura em um filme poético e humano, demasiadamente humano.
Sujectivamente e referindo apenas os filmes que aqui apresentas, quero salientar dois filmes,um em cada um dos géneros que escolheste.
E curiosamente são dois filmes franceses:"L'amour" - um filme fabuloso.
e "La nuit et le Brouillard",o melhor filme jamais feito sobre o extermínio dos judeus na II G.G.
Anotando vários filmes para assistir aqui!
É uma escolha difícil, mas meu filme favorito que vi em 2012 foi "O último comando", de 1928, uma comovente história sobre a Revolução Russa e a consequência da perda de poder do personagem de Emil Jannings, que vai para Hollywood trabalhar como extra.
Outros fortes concorrentes seriam "Tarde Demais" (1948), "A montanha dos sete abutres" (1951),"Pacto de Sangue" (1944) e "O homem das mil faces" (1957). Dos atuais, os grandes ganhadores do Oscar, "O artista" e "A invenção de Hugo Cabret".
Júnior, meu Nêgo, eu assisto filmes, mas sou um assistente relaxado. Vou ao cinema uma vez ao mês e quase nunca sei o que vou assistir. O filme que mais gostei ano passado fo "Jardim das Foljhas Sagradas" de PolaRibeiro com uma exuberante e cuidadosa direção de arte de Gilson Rodrigues. Beijão.
Nice Blog page Antonio,...Thank You!
Excelente, falcão! Mas onde voce baixou o Padre e a moça?
Um abraço do observador.
Eu acredito que 2012 foi um ano com inumeras boas opções, diferente de outros anos que dava para se contar no dedo o numero de bons filmes.
Quanto ao cinema brasileiro, eu vi tantos neste ano, que tive que fazer uma lista separada,dos 10 melhores filmes brasileiros que vi esse ano.
Os Intocáveis, mas a minha colocação é parcial, eu só assisti uns 60% dos filmes da lista.
Gostei da lista, Nahud. Pra mim faltou Polissia e A Separação, filmes excelentes de grande densidade dramática.
li toda a matéria. parabéns, foram bons filmes esse ano de 2012 para todos nós!
Olá, Antonio. Respeitável sua lista.
Sei que você não vais gostar muito, ou nada dos "meus" filmes, rs, mas... vamos lá: dos filmes que vi em 2012, destaco dois. Um deles me deixou tão tensa de suspense que quase saí da sala de cinema, entrei sem esperar tanto, e me surpreendi tanto. O outro me fez rir, me fez chorar, me fez sair do cinema extasiada de imagens e refletindo muito, me elevou a alma. São eles : Argo e As Aventuras de Pi, que vi em 3D.
Dois filmes tão diferentes, que me provocaram emoções tão diferentes...
As Aventuras de Pi, cujo nome seria A Vida de Pi, título do livro, é um filme inesperado, foi o meu filme do ano.
Um beijo pra você.
O melhor do ano: A FEBRE DO RATO
Com certeza o melhor do ano, mostrando que o cinema brasileiro também pode ser inventivo, tanto na narrativa quanto nos enquadramentos, além da ousadia, que sempre foi marca registrada do cinema brasileiro.
Feliz ano novo.
Nahud,
O meu favorito é "As Aveturas de Pi". Motivo: Ang Lee conseguiu realizar um filme ao mesmo tempo artístico e comercial, o que, convenhamos, não é fácil. Consegue fisgar o espectador ao mesmo tempo que nos fornece poderosas reflexões sobre existência, fé, amor, vida e morte. E tudo isso com um visual sublime, dos mais arrebatadores dos últimos anos.
Da sua lista, gostei muito de "Moonrise Kingdom", mas não vi "Amor" de Haneke.
Abraço e feliz 2013!
Antonio, duas coisas: primeiro, corrigindo: 'vai gostar', e não "vais gostar", rs. Segundo: um feliz 2013 pra você! Beijo.
Parabéns pela matéria, Nahud. Não tive oportunidade de ver estes novos filmes no ano que passou, mas quanto aos clássicos que assistiu, destaco A GRANDE ILUSÃO de Renoir, e AMARGA ESPERANÇA do MESTRE que gostamos muito, Nicholas Ray.
Abraços e um ótimo ano para nós todos. Salve a Sétima Arte.
Bons filmes, Antonio!
Dos mais novos, gostei bastante de Precisamos Falar sobre o Kevin. Dos mais antigos, O Padre e a Moça e Noite e Neblina são ótimos. Aliás, será que foi impressão minha ou a produção nacional tem um estilo parecido com o de Ingmar Bergman? Digo, na fotografia.
Oi Antonio, Boa Noite! boa lista, mas destes filmes modernos só gostei de FAUSTO por ser do Sururov e Amour=__Michael Haneke, gosto muito de cinema francês. Mas prefiro mesmo cinema antigão.
Dos modernos ainda prefiro HOTEL MARIGOLD, que entra na minha lista.
E o meu preferido da sua lista é "A GRANDE ILUSÃO". Jean Gabin é um cara super talentoso que enriquece qualquer película com sua presença marcante. O filme Yanque "AMARGA ESPERANÇA" tb é um grande filme, do estilo que eu gosto.
Muito boa lista, principalmente dos clássicos! O Corvo é genial!
Ola Falcão,como só agora pude chegar aqui e ler tua excelente postagem,e como agora já passa da meia -noite,não consigo pensar na minha lista de filmes preferidos,mas da lista que fizestes sem dúvida nenhuma e de olhos fechados,amei "OS INTOCÀVEIS.Achei um filme tremendamente humano ,espirituoso,cheio de situações inusitadas mas de uma incrível realidade,musica excelente,e ainda por cima inspirado na vida real de 2 pessoas que ainda continuam com suas vidas paralelas e conservando um grande espírito de amizade que os uniu e que foi magistralmente mostrado no filme.Beijusss.SU.
Buenas ambas listas, por supuesto más tu especialidad los clásicos, pero la del 2012 actual también está bastante bien, la de intouchables si no la pondría pero toda lista es personal. Feliz 2013. Un abrazo.
Fiquei curioso com a lista dos clássicos. Alguns deles eu não conhecia como Onibaba e Chamas de Verão. Valeu pelas dicas. Forte Abraço. Feliz 2013!
Os Intocáveis é um dos melhores filmes que já assisti na minha vida!! Imperdível.
Dois filmes brasileiros que estão dando o que falar: Era uma vez, eu, Verônica e O som ao redor...qual sua opinião...
Hilton
Amigo Antônio,
SE me permites o paradoxo: "Precisamos falar sobre Kevin" é uma das coisas mais perturbadoras que já tive o prazer de assistir...
Abraços,
Silvério Duque
"Amor" é maravilhoso... de uma sensibilidade cruel, tocante. Os atores emocionam.
Leandra
Ola Falcão,"Os Intocáveis"foi para mim o melhor filme que assisti em 2012.O porque de gostar muito deste filme está no comentário que deixei um pouquinho acima deste.È um filme inesquecível e imbatível.Beijusss.SU
A FREBRE DO RATO é a minha escolha. A ousadia, marca do cinema brasileiro está de volta com este filme, cujo roteiro, fotografia e produção estão de parabéns.
"Amor" aborda um tema inédito, profundo, real. Voto nele como o melhor de 2012.
Angela Morback
Olá,
minha mensagem de celular falhou, então, vamos lá novamente:
Adorei vc ter lembrado de Um Método Perigoso. Assisti a este delicado filme ano passado e fiquei impressionada com a inteligência com que o tema foi tratado. A atuação de Keira também me conquistou, aliás, sou suspeita em falar, pois adoro o trabalho dela.
Meu Voto é para UM MÉTODO PERIGOSO!!!
Um abraço
Dani
As Aventuras de Pi é obra-prima do cinema. Você sai do filme de Ang Lee completamente absorto nas idéias trabalhadas no belíssimo filme. Provavelmente o melhor filme do ano, de uma visceralidade que eu não via fazia tempo.
Excelente e muito bem filmado. Ang Lee é outstanding.
O melhor filme do ano? As aventuras de Pi. Filme maravilhoso e imperdível o que é raridade hoje em dia! Necessariamente irá constar na minha coleção! Espero que não ganhe 'oscar' nenhum, uma obra de arte desse calibre não merece aquele jabá vagabundo!
Todos nos, assim como 'Piscine Molitor Patel', temos que ter um tigre ameaçando nos devorar no meio do pacifico para permanentemente seguirmos em frente. A inercia, o ócio, o descaso, a indiferença leva a morte em vida!
Voto em AMOR. Como proposta, AMOR é um filme bastante interessante, seja pelo formato apresentado por Haneke ou por ir no sentido oposto ao dos dramas que costumam abordar este sentimento. Destaque para o belo trabalho do casal protagonista, Trintignant e Riva, que dosam na medida exata a responsabilidade um com o outro perante a dor e o desespero do agravamento da situação enfrentada.
Sem sombra de dúvidas, AMOUR é um dos melhores filmes do ano...
# Maravilhoso..
Olá!
Tem dois selinhos esperando por vc em Tela Prateada.
Pegue-os!!!!
Um abraço
dani
Olá Antonio, como vai?
Lhe enviei um e-mail essa semana no falcaomaltes41@gmail, você o leu?
Abração
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