setembro 18, 2012

*************** CLARK GABLE, o REI de HOLLYWOOD



Passei a me empolgar com a persona cinematográfica enérgica, forte e dominadora de CLARK GABLE há cerca de um ano. Já gostava desse herói que emana masculinidade e romantismo em “O Grande Motim”, Aconteceu Naquela Noite”, “... E o Vento Levou” e “Os Desajustados”, mas mesmo assim ele não fazia parte do meu “clube dos favoritos”. Talvez eu não o levasse a sério devido ao ar bonachão, cinismo latente e estampa de super-homem. Estava enganado, ele é sensacional! Astro de carisma perene e forte presença dramática - mesmo em histórias de aventura -, era alto, bonito, engraçado, robusto e sexy. Casou-se cinco vezes, dormiu com muitas de suas co-estrelas, e em quase todos os seus filmes como galã romântico, ele persuade, engana, espanca, dá tapas, maltrata o objeto de sua afeição. Em outras palavras, nas telas é um cafajeste, um cafajeste sedutor, de bom coração. Na vida real, nunca foi pego por mau comportamento. Além de sussurros na meca do cinema e insinuações nas colunas de fofocas, a sua imagem permaneceu relativamente imaculada. Seus negócios sexuais - e os frutos desses assuntos - foram mantidos em segredo pelos hábeis profissionais de publicidade do seu estúdio, a poderosa Metro-Goldwyn-Mayer.

gable e vivien leigh em “... e o vento levou”
Filho de um pequeno fazendeiro e de uma descendente de alemães e irlandeses, com alguns meses de vida, ele perdeu a mãe. Trabalhou como perfurador de petróleo e domador de cavalos, mas aos vinte e um anos herdou do avô trezentos dólares e partiu para Kansas City, unindo-se a uma companhia de teatro ambulante, que acabou se dissolvendo em poucos meses; então, mudou-se para o Oregon, juntando-se a outro grupo teatral, dirigido por Josephine Dillon. Ela ensinou-lhe postura, representação, pagou para arrumar seus dentes, mudou seu estilo de cabelo, melhorou-lhe a grosseira dicção, ensinou-lhe como comportar-se educadamente e o que fazer com as desajeitadas mãos e pés enormes, preparando-o para a carreira cinematográfica. Em 1924, eles foram morar em Hollywood e se casaram. Ela era quatorze anos mais velha que ele. Com a influência da experiente e ativa Josephine, o jovem ator conseguiu participação como figurante em filmes como “Ben-Hur / Ben-Hur:  A Tale of the Christ” (1925) e “A Viúva Alegre / The Merry Window” (1925).

Após sua atuação memorável na peça “The Last Mile”, em 1930, bancada por sua segunda esposa, CLARK GABLE teve ótima recepção da crítica, o que lhe angariou vários testes para o cinema. Um deles ficou famoso, quando Darryl F. Zanuck o testou para o papel principal de “Alma no Lodo / Little Caesar” (1931), e o rejeitou, alegando: “Não serve pra o cinema. As orelhas são grandes e se parece com um macaco”. No entanto, despertou o interesse da M-G-M, que confiou a ele um pequeno papel em “Tentação de Luxo / The Easiest Way”, em 1931, ao lado de Constance Bennett. Seu nome, porém, era o último do elenco, mas o estúdio recebeu uma avalanche de cartas e telegramas indagando sobre o “simpático ator”. Após alguns papéis descartáveis, alcançou fama como o marginal de “Uma Alma Livre / A Free Soul”, em 1931, praticamente roubando o filme. 

Com o sucesso, seu nome passou a representar um sinônimo de superioridade, e um jargão varreu os Estados Unidos e o mundo se alguém tentasse se meter a importante: “Quem você pensa que é, Clark Gable?”. Seu estilo peculiar nas telas foi criado por Louis B. Mayer e o diretor de publicidade Howard Strickling. Eles tiveram a ideia de lançar um novo tipo de galã, movido menos pelo romantismo e mais pelo cinismo, domínio e sex-appeal agressivo, características mais compatíveis com o período de violência e agitação da Grande Depressão. Tentaram também que operasse as orelhas, mas ele recusou. Concordou, porém, em trocar os dentes, que, dizem, eram horríveis, e mesmo assim os dentistas nunca os ajustaram corretamente. O bigode fino e a elegância impecável são algumas das características que fizeram sua fama.

Divorciado de Josephine Dillon, conheceu uma rica socialite do Texas, dezessete anos mais velha do que ele, Rhea Langham, que se tornou sua companhia constante, ensinando-o a se vestir como um nova-iorquino, melhorando-lhe as maneiras, apresentando-o às famílias da alta sociedade e mantendo-lhe sempre renovado o guarda-roupa. Casaram-se em 1930. Nos anos seguintes, CLARK GABLE seria par romântico nas telas das maiores estrelas da M-G-M: Norma Shearer, Greta Garbo, Joan Crawford, Jeanette MacDonald, Hedy Lamarr, Lana Turner, Greer Garson, Myrna Loy, Rosalind Russell, Jean Harlow, Ava Garner, Deborah Kerr, Eleanor Parker, Vivien Leigh, Marion Davies etc. 

Com Joan Crawford fez oito filmes. Segundo ela, quando o conheceu “foi como uma corrente elétrica passando pelo meu corpo ... meus joelhos fraquejaram ... se ele não tivesse me segurado pelos ombros, eu teria caído”. Embora casados (Joan com Douglas Fairbanks Jr., filho do grande astro do cinema mudo), começaram um caso nada discreto que iria durar muitos anos, atravessando vários filmes, casamentos e divórcios. Pressionados pelo estúdio e ameaçados pela mulher do ator, procuraram frear os ânimos. Em 1933, devido às suas insubordinações e impertinências, recusando papéis, CLARK GABLE foi cedido, como “castigo”, para a então modesta Columbia Pictures, para o papel do repórter Peter Wayne em “Aconteceu Naquela Noite”, de Frank Capra, o qual lhe valeu o Oscar de Melhor Ator. Nessa comédia, ele exerceu um profundo efeito sobre a moda masculina da época, quando apareceu em uma cena sem camiseta, ao tirar sua camisa, contrariando o costume então vigente. Vendedores de roupas masculinas de todo o país confirmam que houve uma queda na venda de camisetas nesse período.


carole lombard e gable
Ao rodar “O Grito da Selva” com Loretta Young, uma das mulheres mais belas do cinema e uma estrela importante, os dois se apaixonaram e tiveram um romance. Ela engravidou, mas como era contra a sua religião, não abortou, criando uma elaborada trama para esconder o fato: se escondeu na gravidez e depois adotou a própria filha como se fosse uma estranha. Se o nascimento tivesse saído na imprensa certamente teria arruinado a carreira de ambos. William Wellman Jr., diretor do filme, questionado sobre o caso, respondeu: “Tudo o que sei é que Loretta e Gable tornaram-se amigos íntimos enquanto faziam o filme e fazia muito frio por lá... Quando o trabalho terminou, ela desapareceu por uns tempos e mais tarde surgiu com uma garotinha com as maiores orelhas que eu jamais vira, a não ser num elefante, dizendo tê-la adotado”

Em 1935, o ator esteve no Rio de Janeiro, de férias, sendo recebido por uma multidão. Na época, seu nome estava incluído entre as dez maiores atrações do mundo do cinema, tendo sido uma das mais duradouras presenças na famosa lista anual dos “Top Ten Money Making Stars”, divulgada pelo “Motion Picture Herald e Fame”. Da primeira apuração oficial – 1932 – até a última vez em que seu nome constou entre os “dez mais” – 1955 -, teve dezesseis participações na lista. Em 1939, após uma eleição que mobilizou os jornais e revistas especializadas dos EUA, foi eleito o “Rei de Hollywood”, coroado por Ed Sullivan diante dos microfones da NBC. Myrna Loy ganhou o título de “Rainha”, que não seria duradouro. A popularidade de CLARK GABLE era assombrosa. As mulheres queriam beijá-lo, algumas lhe imploravam para ter um filho seu, outras tiravam o sutiã para que fosse autografado.

gable e claudette colbert
Cogitado para o papel de Rhet Butler em “... E o Vento Levou”, não apenas pela opinião do público, que o escolhera por votação em um concurso da revista “Photoplay”, mas também pelo produtor David O. Selznick, que tivera sua primeira negociação com Errol Flynn embargada pela Warner Brothers, CLARK GABLE, na verdade, nunca teve muita vontade de fazer a superprodução, e levou muito tempo para ler o romance de Margaret Mitchell, lendo-o mais por insistência dos amigos. No entanto, para o universo popular, é mais conhecido, até os dias atuais, pelo seu personagem nesse famoso épico. Ele jamais gostou da obra do megalomaníaco Selznick e costumava dizer que o melhor trabalho que fez foi “Parnell, o Rei Sem Coroa / Parnell” (1937), um absoluto fracasso de crítica e bilheteria. Apreciava também “Aconteceu Naquela Noite”. 

Depois de outro divórcio, ele se casou com Carole Lombard, na ocasião a atriz mais bem paga do mundo. Era no período da Segunda Guerra Mundial, e ele foi nomeado pelo presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, como presidente do “Comitê de Hollywood para a Vitória”, e Carole incluída na primeira viagem pelo esforço de guerra, com a finalidade de vender bônus. Em janeiro de 1942, o avião em que Carole e sua mãe estavam, caiu, matando todos a bordo. O ator ficou devastado. Em seguida, numa espécie de suicídio, serviu como voluntário na Europa durante a Segunda Guerra Mundial. Adolf Hitler tinha GABLE como seu ator preferido, e ao saber de sua presença no front ofereceu uma recompensa por sua captura. Com a patente de major, ele recebeu a “Cruz de Distinção em Voo” e a “Medalha do Ar”, por “feitos excepcionalmente meritórios em cinco diferentes missões de combate em bombardeiros”


gable e hedy lamarr em “o inimigo x”
De volta ao mundano, teve um breve romance com a atriz Paulette Goddard, e em 1949, casou-se com Silvia Ashley, viúva de Douglas Fairbanks e baronesa de Alderly. O casamento teve curta duração e eles se divorciaram em 1952. Em 1955, casou-se com a bela Kathleen Williams, quinze anos mais nova, tornando-se padrasto de seus dois filhos. Viveu com ela até o fim de sua vida. Apesar de se manter popular, CLARK GABLE não se deu bem na segunda fase de sua carreira. Em 1944, retornou ao cinema em Aventura / Adventure” (1945), de Victor Fleming, um total fracasso. Então, seu encanto passou a ser questionado, como se o seu tipo de masculinidade estivesse ultrapassado. Logo seria substituído em popularidade por Burt Lancaster, Robert Mitchum, Glenn Ford ou Rock Hudson. 

Mesmo em declínio, ficaria na M-G-M até “Atraiçoados / Betrayed”, em 1954. Em 1955, contratado pela 20th Century-Fox, fez “O Aventureiro de Hong-Kong / Soldier of Fortune” e “Nas Garras da Ambição / The tall Men”. Posteriormente, experimentou produzir seus próprios filmes, mas não teve sucesso e desistiu. No começo dos anos 1960, ainda era um homem charmoso e imponente, seguro de si e com aquele toque de cinismo que torna inconfundível seu estilo e sua personalidade nas telas. Ao concluir as filmagens de “Os Desajustados”, sofreu um infarto do miocárdio e morreu dez dias depois. Enterrado no mesmo túmulo que havia construído para Carole Lombard e sua mãe, não viveu para ver sua última performance no cinema nem para conhecer seu filho, John Clark, fruto de seu casamento com Kay. Ao seu funeral, foram prestar-lhe homenagem, estrelas como Spencer Tracy, Robert Taylor e James Stewart.

Ele não tinha um rosto perfeito, possuía orelhas imensas e envelheceu precocemente (como Gary Cooper e James Stewart). Nada disso interferiu na sua imensa popularidade. Sem nunca fugir do estereótipo de galã machão, CLARK GABLE conquistou um número tão grande de fãs e de sucessos que, mesmo sem ser um ator extraordinário, foi alçado à condição de “Rei” incontestável de Hollywood por três décadas. Tinha como trunfos, um forte magnetismo e transpirava virilidade, numa época em que os galãs do cinema deviam ser gentis e até mesmo um pouco assexuados. Em 1999, o prestigioso American Film Institute (AFI) nomeou-o a sétima maior estrela masculina do cinema de todos os tempos.

gable e norma shearer em “este mundo louco”
10 FILMES de GABLE
(por ordem de preferência)

01
O GRANDE MOTIM
(Mutiny on the Bounty, 1935)

direção de Frank Lloyd
Com: Charles Laughton, Franchot Tone e Movita

02
ACONTECEU NAQUELA NOITE
(It Happened one Night, 1934)

direção de Frank Capra
Com: Claudette Colbert, Walter Connolly e Ward Bond

03
O GRITO das SELVAS
(The Call of the Wild, 1935)

direção de William A. Wellman
Com: Loretta Young e Jack Oakie

04
... E o VENTO LEVOU
(Gone with the Wind, 1939)

direção de Victor Fleming
Com: Vivien Leigh, Leslie Howard, Olivia De Havilland,
Hattie McDaniel, Thomas Mitchell e Jane Darwell

05
MARES da CHINA
(Chinas Seas, 1935)

direção de Tay Garnett
Com: Jean Harlow, Wallace Beery, Rosalind Russell,
Akim Tamiroff e Hattie McDaniel

06
Os DESAJUSTADOS
(The Misfits, 1961)

direção de John Huston
Com: Marilyn Monroe, Montgomery Clift, Thelma Ritter
e Eli Wallach

07
PILOTO de PROVAS
(Test Pilot, 1938)

direção de Victor Fleming
Com: Myrna Loy, Spencer Tracy, Lionel Barrymore
e Marjorie Main

08
TERRA de PAIXÕES
(Red Dust, 1932)

direção de Victor Fleming
Com: Jean Harlow, Mary Astor e Donald Crisp

09
MOGAMBO
(idem, 1953)

direção de John Ford
Com: Ava Gardner e Grace Kelly

10
O MAR é NOSSO TÚMULO
(Run Silent, Run Deep, 1958)

direção de Robert Wise
Com: Burt Lancaster e Jack Warden

GALERIA de FOTOS


 

28 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Demoro a vir, por falta de tempo, e quando venho, saio muito feliz, pelo que vejo.
Obrigada,
um abraço.

Marcelo Castro Moraes disse...

Olhar para CLARK GABLE, é olhar para a era de ouro do cinema, que não volta mais, mas que continua viva para cada cinéfilo que se preze.

Aline Menezes disse...

Ola Antonio td bem? que coincidência vc compartilhou a postagem do falcão sobre o Gable na minha timeline e eu estou procurando nesse momento E o vento levou dublado na internet e não achei nada,vc conhece algum link válido na internet?

Enaldo Soares disse...

O bigode dele me faz lembrar os fazendeiros brasileiros de outrora, meus tios-avós, por exemplo, rs....

Eddie Lancaster disse...

ÓTIMO POST!
REALMENTE, ANALISANDO BEM O CLARK GABLE MERECE SER VISTO COM OUTROS OLHOS. ELE MERECEU SER CHAMADO DE KING, E O SUCESSO COM AS MULHERES, MESMO COM AS GRANDES ORELHAS E COM O PROBLEMA DOS DENTES...
NUNCA TINHA ASSISTIDO AO FILME O GRITO NAS SELVAS,SOMENTE AGORA TIVE A OPORTUNIDADE DE ASSISTIR NO CINECLUBE DOS AMIGOS DO WESTERN. TRATA-SE UM BOM FILME, E CLARK GABLE TEM UMA GRANDE PERFORMANCE...SÓ NÃO CONCORDO COM O TÍTULO ABSURDO DO FILME, ONDE TEM SELVA ALGUMA, E SIM MUITA NEVE...
A FILHA, DO ROMANCE COM A LORETTA, FALECEU RECENTEMENTE...
PARABÉNS, GOSTEI DA SUA SELEÇÃO!

linezinha disse...

Excelente post Antonio! realmente o Clark era muito carismático,é dificil escolher uma melhor atuação em seus filmes pois o cara era bom rs. Sua filha com a Loretta se chamava Judy Lewis ficando marcada até o fim como a bastarda mais famosa de Hollywood,faleceu ano passado,herdou as orelhas do pai e a beleza e charme da mãe,nunca entenderam pq o Clark não assumiu essa filha pois até o fim da sua carreira ele não tinha mais a necessidade de manter as aparências de outrora. Abç

Ps: Antonio a pergunta que eu te fiz no facebook apareceu aqui nos comentários,exclui depois.

M. disse...

Dos galãs clássicos de Hollywood, Clark Gable é o meu preferido tanto pela forte masculinidade que imprime como pelos seus papéis. Até hoje me emociono muito ao rever seus filmes!

Elisabete cardoso disse...

Era um charme. Já o vi em muitos filmes, mas será sempre Rhett Butler. Ai ele é toda a grandeza clássica de Hollywood que o filme também é.

Gilberto Carlos disse...

Maravilhoso em E o vento levou e Aconteceu naquela noite.

Darci Fonseca disse...

Um dos atores mais insuportáveis do cinema. E que ridículo par de orelhas... Fujo sempre que posso da antipatia desse Rei de Hollywood. - Darci Fonseca

Fernando Sobrinho disse...

As orelhas de abano mais charmosas do cinema...

Rubi disse...

Apesar de interpretar o mesmo personagem na maioria de seus filmes, gosto bastante do Gable. Ele não fazia o tipo galã, mas sempre me parecia muito carismático. Os Desajustados é meu filme preferido dele.

Vanuzia Nogueira disse...

Lindo meu menino de ouro belo seu Blog...

Fábio Henrique Carmo disse...

Já vi o Gable em vários filmes, mas para mim sua imagem definitiva é mesmo a de Rhett Butler, um dos meus personagens favoritos, muito embora ele nem gostasse tanto assim do filme (como você bem frisou, Nahud). Ótimo post!

Mirian Silvestriny disse...

Lindo

Leandra disse...

ele era um charme... acho que ele tá ótimo com a loretta young no segundo filmes em que fizeram juntos: "mulher, a quanto obrigas".

Martins disse...

Gable tá ótimo em "Fruto Proibido". Claudette Colbert, Hedy Lamarr e até (!!!!) Spencer Tracy são louquinhos por ele na fita.
Martins

Dinorah Baptista Reis disse...

Desconhecia a história do romance de Clark com Joan Crawford. Fiquei curiosa. Seria possível mais detalhes? Não vale um post? Esse blog esnoba um pouco a diva Joan...

Brenda Rosado disse...

De todas as parceiras deste galã ninguém supera a platinum Jean Harlow. É uma química incrível. Parece que a tela vai pegar fogo. Será que rolava algo entre eles nos bastidores?

Bússola do Terror disse...

O eterno Rhet Butler...

disse...

Não sou grande fã de Gable, mas admiro seu talento. Suas parcerias com Jean Harlow são ótimas, assim como era a amizade dos dois. "Aconteceu naquela noite" é uma pérola do cinema, ele e Claudette estão fantásticos!
Abraços!

Malubarrosmoeira disse...

Bem que um desses canais pagos tipo TCM, podia passar esses dez filmes da sua lista. Amaria assistí-los além de "E O Vento Levou é claro.

Malubarrosmoreira disse...

Ops!!!

Lurdes Barros disse...

Um charmoso irresistível na época.

Márcio Sallem disse...

Assim como você anteriormente, também nunca gostei muito de Clark Gable. Mas preciso ver O Grande Motim, nem que seja para limpar minha decepção com as versões de 62 e a mais recente com Mel Gibson e Anthony Hopkins.

Anônimo disse...

Acho que o Darcy Fonseca está querendo chamar atenção, quando diz
que acha Clark Gable insuportável.

Unknown disse...

Simplesmente o "mestre" dos cafajestes!

Unknown disse...

Tem alguma atuação dele que você gosta?