Publicado na revista pernambucana
“Continente Multicultural”
e no jornal baiano “A Tarde”
Talvez ele seja um dos derradeiros expoentes de uma maneira de filmar personalíssima, faísca esta ainda encontrada em um Jean-Luc Godard ou um Xavier Dolan. Aos que nunca assistiram GLAUBER ROCHA (1939 - 1981. Vitória da Conquista, Bahia / Brasil), há que adverti-los que não se pode aspirar a compreender o cinema brasileiro se não viu uma ou duas criações deste cineasta complexo.
“O problema do espectador na obra
de arte é um
problema que eu não considero, digo-lhe isto com a maior sinceridade. Porque eu
acredito que a obra de arte é um produto da loucura, no sentido em que fala o
Fernando Pessoa, que fala o Erasmo, quer dizer, a loucura como a lucidez, a
libertação do inconsciente. É por isso que eu não me considero um cineasta
profissional, porque se fosse teria que atuar segundo o ritual da indústria
cinematográfica. Considero-me um amador, como o Buñuel, alguém que ama o
cinema”, disse Glauber pouco antes de morrer, num dos seus arroubos verbais de
poderosa vitalidade. De todos os cineastas surgidos com o movimento Cinema Novo –
Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Carlos
Diegues, Roberto Santos, etc. -, o mais influente foi o baiano GLAUBER DE
ANDRADE ROCHA, especialmente depois do seu segundo longa, “Deus e o Diabo na
Terra do Sol”, filmado no mesmo ano do Golpe Militar e considerado um dos grandes
filmes de todos os tempos pela revista francesa “Cahiers du Cinema”. Ele
eclipsou a todos com sua poesia agreste e personalidade contraditória, ganhando
visibilidade internacional.
Em poucos anos, filmou vários curtas, publicou livros, lançou o
manifesto “A Estética da Fome” com as bases do Cinema Novo, foi preso em 1965
num protesto contra o regime militar, viajou por inúmeros países e realizou
duas obras fundamentais, “Terra em Transe” – classificado de “ópera metralhadora”
por Jean-Louis Bory, no “Le Nouvel Observateur”, e proibido em todo o
território nacional - e o folhetim revolucionário “O Dragão da Maldade Contra o
Santo Guerreiro”, apresentadas no Festival de Cannes e recebendo com a segunda
o prêmio de Melhor Diretor. Foi o seu auge, parecia ter o mundo aos seus pés.
Na década seguinte, entretanto, sua estrela decairia em consequência da
personalidade confusa e do triunfo universal do cinema comercial.
O caráter
particularmente dotado de GLAUBER ROCHA para perceber o cinema em toda sua
complexidade diluiu-se numa estética alarmante e desconcertante. Radicalizou a ideia
de narrar o caos, o caótico sustentando a arte, em um efeito artístico ambíguo.
Exilado voluntariamente do Brasil, filmou obras impopulares na África (“O Leão
de 7 Cabeças”), Espanha (“Cabezas Cortadas”), Cuba (“História do Brasil”) e
Itália (“Claro”). Ele que havia bebido em fontes diversas (Eisenstein, Bergman,
Visconti, Rossellini etc.) para compor sua lógica, tentando decifrar o Brasil
ao filmar o seu avesso.
Mergulhou de cabeça numa utopia cinematográfica marcada por
contradições ideológicas, políticas, espirituais e mitológicas. Recusando uma
carreira internacional convencional, passou por dificuldades
financeiras, foi ridicularizado no Brasil por seus colegas, escreveu
para o semanário “O Pasquim” – num idioma particular, com y e k no lugar de i e
c –, provocando polêmicas e reações furiosas.
O período que vai de 1969 a 1976, os seis anos em que ficou fora
do Brasil, são um quebra-cabeças biográfico e geográfico, com dezenas de
viagens, mudanças de endereço, de países, mulheres, amigos. Um périplo
romanesco, um nomadismo radical e vital, e centenas de cartas escritas de
quartos de hotel, apartamentos provisórios de amigos, produtores e amantes. Em
1979, sua atuação no programa “Abertura”, da TV Tupi, virou referência na tevê
brasileira. Falava de política, entrevistando artistas e o povo. Tornou-se uma espécie de profeta, de intelectual que perdeu a
razão, e cruelmente seus colegas contavam seus casos privados para quem
quisesse ouvir: ele caminhando na praia de Ipanema, enrolado num cobertor como
mendigo, falando sozinho; conversando com as paredes do hotel, em Santiago do
Chile, com um microfone na mão: “Aqui é Glauber Rocha, eu sei que a Cia está
gravando, e a KGB também”,
etc.
Em 1979, num último esforço para sair das trevas, vendeu seu único
bem, uma casa, para filmar “A Idade da Terra” em Salvador, Brasília e Rio de
Janeiro com um elenco popular (Norma Bengell, Tarcísio Meira, Antônio Pitanga,
Danuza Leão, Ana Maria Magalhães). “Esse filme materializa os símbolos mais
representativos do Terceiro Mundo, ou seja: o imperialismo, as forças negras,
os índios massacrados, o catolicismo, o militarismo revolucionário, o
terrorismo urbano, a prostituição da alta burguesia, a rebelião das mulheres,
as prostitutas que se transformam em santas e de santas em revolucionárias. Tudo
isso está no filme dentro do grande cenário da História do Brasil”, disse no lançamento. O público e a crítica rejeitaram a desintegração da sequência
narrativa, embora sem a perda do discurso, e o longa foi um fracasso, sendo
vaiado no Festival de Veneza. Alucinado e magoado, o cineasta fez passeata,
ofendeu o júri e o vencedor - o francês Eric Rohmer -, sempre defendendo sua
obra: “Busco um outro cinema. Um filme que o espectador assistirá como se
estivesse numa numa festa ou numa revolução. É um novo
cinema, antiliterário e metateatral, que será gozado, e não visto e ouvido”.
jorge amado e glauber |
Quando este espírito independente, conhecido em todo o mundo por
sua intransigência e temperamento apaixonado, chegou ao Monte da Lua, era um
inverno rigoroso. As névoas cobriam as ruelas de pedra, as montanhas e os
jardins. Chovia quase sempre. Sintra, conhecida como um reduto de artistas e pensadores, neste mesmo inverno,
recebeu Wim Wenders, que rodou parte de “O Estado das Coisas / Der Stand der
Dinge” (1982) na Praia Grande, o chileno Raoul Rouiz e o moçambicano-brasileiro
Ruy Guerra, um inimigo de Glauber, que também filmaram nas redondezas. Sempre reservado, distante do mundano, o diretor finalizava
“Revolução do Cinema Novo”, uma antologia de textos críticos produzidos entre
1958 e 1980, que seria publicado poucos dias antes de sua morte, e escrevia o
roteiro para um próximo filme, “O Império de Napoleão”, planejando um elenco
estelar encabeçado por Jack Nicholson e Jane Fonda, e que já tinha a
confirmação de Orson Welles como um dos protagonistas (sem cachê, apenas pediu
uma hospedagem confortável e garrafas de uísque).
Diante da paisagem deslumbrante de Sintra, que Eça de Queiroz
dizia não há um só recanto que não seja um poema, GLAUBER ROCHA absorveu o
paraíso, partindo para a máquina de escrever como se estivesse numa terrível
batalha. Muito disciplinado, acordava cedo, tomava o café da manhã e escrevia
até as 13 horas os seus textos, roteiro e artigos para jornais, enquanto ouvia
Villa-Lobos. Não gostava de visitas, sendo praticamente arrastado por colegas
para jantares ou eventos em Lisboa.
Ainda assim, aparecia muita gente: cineastas brasileiros e
portugueses, críticos de cinema, os escritores Jorge Amado e João Ubaldo
Ribeiro, o ator francês Patrick Bauchau, o produtor Luiz Carlos Barreto e até o
Presidente (do Brasil) Figueiredo. A maior parte do tempo estava sozinho, em
casa. Vez ou outra, passeava pela praça do Castelo, caminhando de mãos dadas
com os filhos e lendo jornais no Café Paris. Parecia bem, tranquilo, almoçando
nos restaurantes locais, tomando vinho tinto, fumando haxixe. Mas a depressão
era uma constante no seu cotidiano. “Vim para morrer em Portugal”, dizia. Preocupava-se com os problemas financeiros, a política e o cinema
brasileiros, e não conseguia esquecer a morte trágica da irmã, a atriz Anecy Rocha (“A Lira do
Delírio”, 1978), que caíra no poço de um elevador em 1977. Sentia-se
incompreendido e não aceitava a proibição, pela própria família do retratado,
do documentário “Di Cavalcanti” (1976), premiado em Cannes. Também tinha
saudades da mãe, Lúcia Mendes de Andrade Rocha, escrevendo sempre para ela,
numa ligação profunda.
O casamento ia mal das pernas. Paula, uma loura sofisticada e
inteligente, mais jovem do que ele, desejava voltar ao Brasil, e mesmo
admirando o marido, não entendia seus enigmas. Bela e mimada, não se situava
completamente na pele de mãe de família, e ainda mais passando dificuldades
financeiras. Recebia ajuda dos pais ricos, não acreditava numa suposta
enfermidade do companheiro e vivia implicando para que ele superasse suas
angústias. A imprensa portuguesa deu intensa cobertura a temporada de Glauber
em Sintra, com manchetes e longas entrevistas. O cineasta, em eterna
preocupação com a preservação das cópias dos seus filmes, entusiasmou-se com o
ciclo em sua homenagem programado pela Cinemateca Portuguesa, em abril de 1981.
No primeiro dia de exibição, a sala de projeções pegou fogo destruindo totalmente
a obra do cineasta. Desesperado, viu o incêndio como um sinal do fim. A sua
queda foi instantânea.
Logo depois foi internado no Hospital de Sintra com suspeita de
uma doença broncopulmonar, talvez uma tuberculose. Esverdeado e abatido, olhos
amarelados, foi transferido para o Hospital da CUF, em Lisboa. Lúcido, brincalhão, recebendo visitas, lendo jornais e vendo
televisão, gozava das autoridades e políticos que apareciam: “Esses
engravatados não me deixam em paz”. Ainda acamado, recebeu os primeiros
exemplares de “Revolução do Cinema Novo”, o que o deixou contente. Parecia
estar bem, como se não passasse de uma encenação para ajudá-lo a
renascer das cinzas.
Paula Gaitán, que havia mudado com os filhos para um hotel
próximo, tirava fotos polaroid do companheiro e de seus amigos, circulava por
Lisboa, e não parecia ter consciência da gravidade da enfermidade do marido.
Ele próprio não sabia qual era o seu mal. Contraditórios, os médicos não
entravam num acordo. Havia rumores não confirmados de um câncer. No dia 20 de agosto, após uma série de exames rigorosos, GLAUBER
ROCHA disse que não gostaria de ficar sozinho naquela noite, pedindo a Paula
que o fizesse companhia. Ela recusou, pois não podia deixar os filhos sozinhos
no hotel. Ele parecia bem, radiante e conversador como nos seus melhores dias.
Na mesma noite entrou em coma. No dia seguinte, levado para o Brasil em estado
crítico, morreu logo depois, em 22 de agosto de 1981.
O talento incompreendido, leitor de Nietzsche e Schopenhauer aos
13 anos, foi velado no Parque Lage, no Rio de Janeiro, cenário de “Terra em
Transe”, em meio a grande comoção. Poucos dias após, exibiram seus filmes em
mostras retrospectivas na Inglaterra (National Film Institute), Estados Unidos
(American Film Institute) e França (Instituit Nacional d’Estudes Cinematographiques).
A causa da morte ainda hoje é nebulosa, fala-se inclusive em Aids. O mais
provável, contaminação ao passar por uma biópsia com equipamento não
esterilizado. Tinha 42 anos. Ele desde adolescente dizia que morreria aos 42
anos, o inverso de 24, idade em que morreu Castro Alves. O poeta fazia aniversário
no seu mesmo dia e era o seu favorito. Foi-se subitamente, levando sua mensagem
exuberante. Se continuasse filmando possivelmente ainda estaria vivo. A arte
seria sua cura. Mas não deixaram. Incomodava demais aos conservadores.
FILMOGRAFIA de GLAUBER
CRUZ na PRAÇA
(CM, inacabado, 1959)
BARRAVENTO
(1960)
DEUS e o DIABO na TERRA do SOL
(1964)
AMAZONAS AMAZONAS
(CM, 1965)
MARANHÃO 66
(CM, 1966)
TERRA em TRANSE
(1967)
O CÂNCER
(1968-72)
O DRAGÃO da MALDADE CONTRA o SANTO GUERREIRO
(1969)
O LEÃO de SETE CABEÇAS
(1969)
CABEZAS CORTADAS
(1970)
HISTÓRIA do BRASIL
(1972-74)
As ARMAS e o POVO
(MM, 1975)
CLARO
(1975)
DI CAVALCANTI
JORGAMADO no CINEMA
(MM, 1977)
A IDADE da TERRA
programa "abertura"
(tv tupi)
caderno cultural do jornal “a tarde” |
GALERIA de FOTOS
23 comentários:
Graças a Deus tive sorte de assistir Deus e o Diabo na Terra do Sol e com certeza, não é somente um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos como tambem um dos 100 melhores filmes de todos os tempos.
Agradeço a revista Bravo que lançou em uma edição especial sobre os 100 melhores filmes de todos os tempos (na opimião deles) e soube a existencia do filme.
Super interessante e necessária sua postagem, lembrar o trabalho do Glauber.
Parabéns.
abraços
Com certeza, Glauber Rocha foi um dos
melhores cineastas da história brasileira.
Seu estilo influenciou bastante as gerações seguintes de diretores.
"Deus e o Diabo na Terra do Sol" é um dos meus filmes preferidos até hoje.
Gostei do post. Muito completo nas informações.
:: João Linno ::
post excelente, Antonio.
mesmo sem gostar de boa parte do que fez, Glauber era um monstro, um extra-terrestre no melhor dos sentidos. faz falta.
Glauber Rocha um dos grandes cineastas do cinema brasileiro e tb da história do cinema mundial só, assite 2 filmes dele:"Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "Terra em transe" e como foi lembrado no texto a irmã dele a Anecy Rocha que foi uma ótima atriz e teve um fim tão trágico. adorei o post Antônio!
ah e adorei esse vídeo do Glauber da tv Tupi crítico e ao mesmo tempo engraçado!
Comecei a leitura (lá no alto) e não consegui parar... Posts muito bons!
Esse "olhar para o Brasil" foi maravilhoso! Darlene Glória, Odete Lara, Glauber... Bem lembrados!
Parabéns!
Dizem que ele é gênio. Como dizem a mesma coisa do Godard e do Von Trier. Sinceramente, pouco me importa. O que conheço dele beira a histeria: gritos, câmera nervosa, narrativa fragmentada. Não, não é o meu tipo de cinema. O cara tinha um ego descontrolado. Esse vídeo dele na Tv Tupi é revelador, ele lá esculhambando todo mundo, falando publicamente de suas frustrações, insistindo na batida “estética da fome”, misturando vida e arte de forma desesperada, nada simpática. Eu quero mais é o Roberto Santos, o Joaquin Pedro de Andrade, o Ruy Guerra... A Idade da Terra é um dos piores filmes que já vi, fui até o fim por teimosia. Mas é uma pena que tenha partido tão jovem. O seu projeto sobre a cine-biografia de Napoleão tinha tudo para ser um filme raro, diferenciado. Unir Fonda-Nicholson-Welles numa mesma produção não é pra qualquer um. O que será que aconteceu com o roteiro?
Sendo muito sincero, de todos os filmes de Glauber que assisti até hoje, o único do qual gostei (mesmo assim, não tanto quanto gostaria) foi "Terra em Transe". Acho a estética da fome uma desgraça... uma tentativa de copiar os italianos da época (mas sem ter passado por uma guerra) e uma tentativa de copiar os franceses da Nouvelle Vague (mas sem Truffaut). Respeito muito mais o José Mojica Marins...ótimo texto, amigo!
Lembra quando assistimos Antonio das Mortes no Centro de Estudos Brasileiros, em BCN? Você ficou emocionado ao reconhecer o seu amigo Mário Gusmão. Depois fomos tomar vinho no Bairro Gótico e você lembrando dele, da importância que teve para as artes de sua cidade natal. Eu caladinho, observando os seus olhos brilhando de sentimento. Uma noite inesquecível, Antonio. Você é muito especial, meu amigo. Não me conformo com sua partida para o Brasil. Nunca me conformarei.
Já assisti Deus e o Diabo e realmente é um grande filme!
Glauber, Feliz Aniversário: tocam as cordas da lira do coração despertando a saudade de um cinema embriagado de ideologia e emoção.
Leandra Leal
Não sei se você leu a ótima biografia "Gláuber Rocha, esse vulcão", de João Carlos Teixeira Gomes: muito bom! Tal qual o seu texto, que descreveu com maestria (apesar dos parágrafos muuuito longos, rs) e poeticidade os últimos dias de um mestre (gostei muito de tuas descrições de Sintra)! Abração! E mais uma vez, parabéns!
Que Deus me perdoe, assim como os fãs de Glauber Rocha, amigos seus e parentes. No entanto eu, conforme já citei no blog cinewesternmania.com, tenho o terrível defeito de ser puramente sincero e nunca fazer nada para meu desagrado, apenas para agradar quem quer que seja. Mas para mim o Glauber Rocha era um homem de mente incompleta, nunca fazendo na vida algo concreto, um cinema de verdade, alguma coisa que se pudesse sentar numa poltrona, assistir e sair dizendo; um grande filme ou, ao menos, assistivel.
Nunca isto ocorreu. Simplesmente porque ele era um homem que somente pegava numa câmera para soltar seus leões, gritar, reclamar de tudo e filmar coisas sem o menor nexo.
Vi, num documentário, Jece Valasdão, Tarciso Meira, Antonio Pitanga e outros atores, estes sendo dirigidos por ele, onde se ouvia sua voz, seus gritos, seus trejeitos desvairados e tudo o mais de degradante. Lamento ter que dizer isso; mas fiquei penalizado por aqueles atores, homens de nome prontos e de talentos comprovados, terem de aturar calados àquelas aberrações proferidas por ele.
Que me desculpem os fãs deste diretor que, lamentavelmente, já não está mais entre nós. Mas ele apenas era "suportado" por muita gente. Somplesmente porque não interessava a ninguém de renome, dizer o que achava deste descartável homem do cinema.
Que seus parente, amigos, fãs saibam me perdoar. Mas esta é a opinião pura e sincera de um cinéfilo, um homem comum, um ser humano com o direito de gostar ou não de alguma coisa, aprovar o que ver como positivo e desaprovar o que lhe traz insatisfação ou desagrado.
Querem ver uma coisa; sentem-se e assistam, hoje, a Barravento. Depois falem no meu email se acharam ali alguma coisa.Porém, usem de toda vossa sinceridade.
jurandir_lima@bol.com.br
Sou um glauberiano e tudo que se escreve sobre esse "vulcão" me prende . Adorei seu texto. Obrigado pela visita ao Turbina de Ideias.
Fico imaginando Glauber no "Palacete do "Luchino Visconti". Meu Deus!!! que sonho não é? Visconti é um dos meus diretores preferidos.
ótima matéria. Parabéns
Este nasceu aqui em minha cidade, na rua 2 de Julho, no centro. Mas parecia que não gostava muito daqui. Sempre se lembrava de Salvador, onde viveu da adolescência até certo período.
Primus inter pares entre todos os diretores do nosso cinema.
Gênio maluco!
Leia; "Glauber Rocha esse vulcão" de João Carlos Teixeira Gomes. MUITO BOM!
Faz parte da história do nosso cinema. Foi um dos responsáveis de abrir as portas para produções nacionais com qualidade.
Visitei em Sintra a casa que ele viveu. Experiência bacana.
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