janeiro 29, 2017

************************** JORGE AMADO no CINEMA



Ilustrações:
CARYBÉ
(1911 - 1997)

O cheiro de cravo,
a cor de canela,
eu vim de longe
vim ver Gabriela.

(moda da zona do cacau)


Um dos escritores mais importantes da literatura brasileira e um dos mais traduzidos para outros idiomas, pai de Gabriela e de Tieta do Agreste, JORGE AMADO (1912 - 2001) nasceu na fazenda Auricídia, em Itabuna, sul da Bahia. Quando tinha apenas um ano, sua família se mudou para Ilhéus devido à uma epidemia de varíola. Foi lá que o menino passou a infância e de onde tirou inspiração para vários de seus futuros romances. Publicou 45 livros. Imortalizado por clássicos como “Terras do Sem-Fim” (1943) e “Gabriela, Cravo e Canela” (1958). Suas histórias são sobre o povo baiano, sua fé e sensualidade; a força das matas, os sabores da culinária nordestina, coronéis e jagunços, malandros e prostitutas, trabalhadores rurais e pescadores. Um acervo literário glorioso em 49 idiomas que mostra uma Bahia culturalmente rica, lúdica e sensual.

zélia gattai e jorge amado
Figura frequente no cinema e na televisão. Conversei com ele algumas vezes, entrevistei-o para a tevê e jornal, fiz crônicas sobre sua literatura libidinosa e terna. JORGE AMADO era generoso e afetuoso por natureza, respondendo a todas as cartas que recebia de leitores, muitos deles jovens escritores pedindo conselhos literários. Fã de Chaplin e amigo de Federico Fellini, ao lado de Nelson Rodrigues é o escritor nacional com maior número de adaptações para o cinema, com uma leve vantagem de Nelson em número de obras e qualidade do produto final visto nas telas. Ele não teve a sorte do alagoano Graciliano Ramos, que conta com algumas de suas obras adaptadas entre os melhores filmes do nosso cinema – de “Vidas Secas” (1962), de Leon Hirszman, a “São Bernardo” (1971) e “Memórias do Cárcere” (1984), de Nelson Pereira dos Santos.

jorge amado e sophia loren
A obra do autor de “Tocaia Grande: A Face Obscura” (1984) serviu como matéria-prima para 15 longas-metragens, e de todos eles, talvez o melhor seja o divertido e erótico “Dona Flor e seus Dois Maridos” (1976).  As demais adaptações são ruins ou irregulares. Procurado com frequência por produtores e lido mundialmente, JORGE AMADO foi até jurado do Festival de Cannes. Sua prosa vem sendo levada para a telona desde 1948, quando Anselmo Duarte e Maria Fernanda estrelaram “Terra Violenta”. André Setaro, crítico de cinema, explica que o interesse pela sua obra se deve ao sucesso editorial, ao fato dele ser um pioneiro em transpor a linguagem oral e coloquial do povo nas páginas dos seus romances, e também pelo cômico e sensual presente nas narrativas.

jorge amado e glauber rocha
Em 1977, o polêmico Glauber Rocha dirigiu “Jorge Amado no Cinema”, documentário de 36 minutos. Pouco conhecido, fala sobre a obra do escritor baiano, sua carreira literária e as adaptações cinematográficas de seus romances, especialmente “Tenda dos Milagres” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Entrevista com JORGE AMADO em sua casa no Rio de Janeiro. Na intimidade, ele apresenta sua família. Amigos e parentes opinam sobre filmes baseados em suas obras. Cineastas e atores falam sobre “Tenda dos Milagres. Nunca vi esse curta. Tenho vontade.

Depois dos recentes “Quincas Berro D’Água”, “Capitães da Areia” e “O Duelo”, o triângulo vivido na década de 1970 por Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça volta ainda este ano numa refilmagem de “Dona Flor e seus Dois Maridos”.

FILMES INSPIRADOS em JORGE AMADO

TERRA VIOLENTA
(1948)

direção de Edmond Bernoudy e Paulo Machado
Adaptação de TERRAS do SEM FIM
Com Anselmo Duarte, Maria Fernanda, Grande Otelo, Sady Cabral, Ziembinski, Ruth de Souza e Mário Lago

Esquecido, iniciou o namoro do cinema com Jorge Amado. Produzido pela Atlântida Cinematográfica, resultou em fiasco lamentável. Tudo por causa de norte-americano (Bernoudy) que chegou ao Brasil com a fama de ter sido assistente de gênios em Hollywood, mas na verdade nada entendia de cinema. Faz parte da filmografia de um dos maiores galãs da história do cinema brasileiro, Anselmo Duarte. No elenco excelente, no auge de sua beleza, Maria Fernanda, filha da poeta Cecília Meireles.

VENDAVAL MARAVILHOSO
(1949)

direção de Leitão de Barros
Adaptação do livro ABC de CASTRO ALVES
Com Paulo Maurício, Amália Rodrigues e Barreto Poeira

História do poeta Castro Alves, desde o nascimento em 1847 a passagem pelo curso de Direito, e a acesa defesa poética pelos direitos dos escravos. Aos dezoito anos conhece a atriz Eugenia Câmara e se apaixona. O filme reflete as dificuldades da produção, as mutilações do argumento cinematográfico (o roteiro inicial foi proibido pela censura portuguesa), o desencontro entre ambição e resultado. Depois deste filme, o cineasta português Leitão de Barros não regressaria nunca mais ao cinema de ficção.

SEARA VERMELHA
(1963)

direção de Alberto D’Avessa
Adaptação do romance homônimo
Com Margarida Cardoso, Marilda Alves, Sady Cabral, Mauro Mendonça, Nelson Xavier e Jurema Penna

A realidade socioeconômica dos flagelados da seca que emigram para o sul do país. O diretor italiano D’Aversa transmite o clima de sofrimento e miséria sem resvalar para o pieguismo. Excelentes desempenhos do elenco.

CAPITÃES da AREIA
(The Sandpit Generals, 1971)

direção de Hall Bartlett
Adaptação do romance homônimo
Com Kent Lane, Tisha Sterling, Eliana Pittman, John Rubinstein e Marisa Urban

Numa participação especial, Dorival Caymmi. A vida dos menores abandonados “Capitães da Areia”, como eram conhecidos os meninos de rua na cidade de Salvador, nos anos de 1930. Por ser obra estrangeira e sem nenhum sucesso, geralmente não é lembrada quando se fala no livro. Premiada no Festival de Moscou, chegou ao Brasil nas madrugadas televisivas, rebatizada de “Dora”. O sexto romance de Jorge Amado resultou, também, em minissérie de tevê, dirigida por Walter Lima Jr, e em várias montagens teatrais. 

DONA FLOR e seus DOIS MARIDOS
(1976)

direção de Bruno Barreto
Adaptação do romance homônimo
Com Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça, Nelson Xavier, Nelson Dantas e Rui Rezende

O segundo maior sucesso da história do cinema brasileiro. Mais de 10 milhões de telespectadores. Atrás apenas de “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro” (2010), de José Padilha. A graciosa e sensual Sônia Braga, no auge da forma, interpreta com carisma a professora de culinária Dona Flor. José Wilker, hilário, como o fogoso ex-marido que volta dos mortos para apimentar sua vida, e Mauro Mendonça no papel do Dr. Teodoro, o farmacêutico que se casa com a viúva.

Bruno Barreto assumiu a direção, aos 21 anos, depois que Glauber Rocha, primeiro cineasta atrelado ao projeto, não pôde dirigi-lo. Para surpresa geral, realizou uma comédia atraente, leve e divertida que encantou o Brasil e o estrangeiro. Concorreu ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. As apimentadas cenas de sexo e nudez foram muito faladas na época do lançamento.

Os PASTORES da NOITE (OTÁLIA DA BAHIA)
(1975)

direção de Marcel Camus
Adaptação do romance homônimo
Com Grande Otelo, Antonio Pitanga, Zeni Pereira, Jofre Soares e Mira Fonseca

O francês Camus ganhou a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Orfeu Negro” (1959), baseado no musical de Vinicius de Moraes. Depois de praticamente apresentar o Brasil para o mundo com essa fábula, voltou a mirar suas câmeras para o país através do universo de Jorge Amado. Fascinado pelo sincretismo e o candomblé, o cineasta partiu do segundo dos três episódios de “Os Pastores da Noite”, “O Compadre de Ogum”, para escrever o roteiro do filme, também conhecido como “Otália de Bahia”.

Superficial e confuso, conta como a chegada de Otália à Bahia transforma a vida de vários homens. A trilha sonora composta por Antonio Carlos e Jocafi talvez tenha sido até mais famosa do que o próprio longa-metragem. Em 2002, a Globo apresentou nova versão de “Os Pastores da Noite”, em quatro episódios.

TENDA dos MILAGRES
(1976)

direção de Nelson Pereira dos Santos
Adaptação do romance homônimo
Com Jards Macalé, Anecy Rocha, Hugo Carvana, Nildo Parente e Jofre Soares

Melhor Filme e Melhor Diretor no Festival de Brasília. Nelson Pereira dos Santos colocou muito de sua visão pessoal. Na história, um intelectual norte-americano em passagem por Salvador resgata a figura de Pedro Arcanjo, que no início do século contestou o racismo, defendeu a miscigenação e documentou a cultura africana. Sexualidade, misticismo e até antropologia estão no caldeirão, que o cineasta encheu com doses generosas de loucura carnavalesca. Desigual, boa trilha sonora de Gilberto Gil e participações especiais de Mãe Menininha do Gantois, Carybé, Mestre Pastinha e Juarez Paraíso.

MEU ADORÁVEL FANTASMA
(Kiss me Goodbye, 1982)

direção de Robert Mulligan
Adaptação de DONA FLOR e seus DOIS MARIDOS
Com Sally Field, James Caan, Jeff Bridges, Paul Dooley, Claire Trevor e Mildred Natwick

O filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos” fez tanto sucesso que foi refilmado nos EUA como comédia romântica com roteiro de Bruno Barreto. Após três anos da morte do marido, uma viúva conhece outro homem, um egiptólogo do Museu Metropolitano de Arte de Nova York, e se apaixona. Mas, um dia antes de seu casamento, o fantasma do primeiro marido vem fazer uma surpresa. Apesar de boas intenções e ótimo elenco, não deu lucro.

GABRIELA
(1983)

direção de Bruno Barreto
Adaptação do romance GABRIELA, CRAVO e CANELA
Com Sônia Braga, Marcello Mastroianni, Paulo Goulart, Nelson Xavier, Jofre Soares, Nicole Puzzi e Miriam Pires

Produção internacional que se tornou uma grande decepção. Segundo filme de Bruno Barreto baseado na obra do escritor, traz também Sonia Braga outra vez, agora reprisando o papel que fez na televisão na telenovela de 1975 – com “Tieta do Agreste”, ela reafirmaria seu posto como musa da obra de Jorge Amado. Parte do encanto da história está na relação apimentada entre a protagonista e seu marido, o turco Nacib, vivido aqui pelo lendário Marcelo Mastroianni, devidamente dublado em português. Mas a direção é confusa e as atuações caricatas. A primeira versão da Globo, dirigida por Walter Avancini, é superior. O mesmo não pode ser dito sobre a versão televisiva mais recente, com Juliana Paes.

JUBIABÁ
(1987)

direção de Nelson Pereira dos Santos
Adaptação do romance homônimo
Com Charles Baiano, Françoise Goussard, Raymond Pellegrin, Zezé Motta, Betty Faria, Ruth de Souza, Jofre Soares e Grande Otelo

Frígido, antiquado. Os franceses do elenco estão deslocados e anêmicos, principalmente a protagonista Françoise Goussard. Não transmite autenticidade na luta do negro Baldo que se apaixona pela loura filha de um comendador, vira malandro de beira de cais e boxeador imbatível.

TIETA do AGRESTE
(1996)

direção de Cacá Diegues
Adaptação do romance homônimo
Com Sônia Braga, Marília Pera, Cláudia Abreu, Chico Anysio, Patrícia França, Zezé Motta e Jece Valadão

Estive nas filmagens, no povoado de Picado, no município de Conceição do Jacuípe, entrevistando Sônia Braga. Jorge Amado aparece em rápida participação na primeira cena, lendo as palavras iniciais do livro. Amigos de muitos anos, Sônia convidou Cacá para dirigi-la. Faz uma prostituta bem sucedida que retorna a terra natal, a pequena Santana do Agreste, após 25 anos de ausência. Sua volta causa apreensão, uma vez que saiu escorraçada pelo pai, movido pelas intrigas da irmã mais velha. A chegada de Tieta, rica e poderosa, aguça a ambição não só dos familiares, mas de toda cidade.

Inevitavelmente comparado à telenovela de sucesso, protagonizada por Betty Faria e Joana Fomm, não conquistou o público. Na década de 80, a diretora italiana Lina Wertmüller foi quem primeiro adquiriu os direitos para o cinema de “Tieta do Agreste”, logo após a sua publicação na Itália. Amiga de Jorge Amado, Lina convidou Sophia Loren para estrelar o filme, contratando Cláudia Ohana para o papel da protagonista jovem. Algumas cenas foram gravadas na Bahia, mas o projeto terminou misteriosamente abandonado. Uma pena, às vezes penso que seria o melhor filme adaptado do escritor. Curiosamente, Cláudia retomaria a personagem - Tieta jovem - alguns anos mais tarde, na telenovela global.

QUINCAS BERRO D’ÁGUA
(2010)

direção de Sérgio Machado
Adaptação do livro A MORTE e a MORTE de QUINCAS BERRO D´ÀGUA
Com Paulo José, Marieta Severo, Mariana Ximenes, Vladimir Brichta, Frank Menezes e Irandhir Santos

Uma das obras mais celebradas de Jorge Amado. Repleta de realismo mágico, é acerto de contas afetuosíssimo, já que o escritor apadrinhou Sérgio Machado em sua entrada no mundo do cinema. Conta a saga impagável de um boêmio que não abandona a farra nem depois de morto, revelando com humor o choque entre classes diferentes que de repente são obrigadas a conviverem em um velório. Comédia das boas, traz o extraordinário Paulo José como o morto Quincas, outrora membro da alta sociedade da Salvador, que troca tudo pela boemia. Como despedida, é tirado do leito de morte pelos fiéis companheiros de bebedeira e levado nos braços para uma última farra.

O diretor criou novas situações e personagens, como a cafetina Manuela (interpretada por Marieta Severo), e investiu mais nas ruas de Salvador, contrariando o livro que se concentra no local onde ocorre o velório de Quincas. Uma obra simpática, beirando a chanchada.

CAPITÃES da AREIA
(2011)

direção de Cecília Amado
Adaptação do romance homônimo
Com Jean Luís Souza de Amorim, Ana Graciela Conceição da Silva, Romário Santos de Assis e Israel Vinícius Gouvêa de Souza

Inferior ao livro, sendo, apenas, pálido reflexo deste. Mas retrata com autenticidade a vida de meninos de rua de Salvador. Dirigido pela neta de Jorge Amado, Cecília, que leu a obra pela primeira vez aos 14 anos, levou milhares de brasileiros aos cinemas. Atenção para a liberdade e inquietação de Pedro Bala, o herói da história. O livro foi publicado em mais de cem edições.

O DUELO
(2015)

direção de Marcos Jorge
Adaptação do romance Os VELHOS MARINHEIROS
Com Joaquim de Almeida, Cláudia Raia, José Wilker, Patrícia Pillar, Marcio Garcia e Milton Gonçalves

O romance se passa no início do século XX, mas o filme se adianta em algumas décadas. Com cenários grandiosos e numerosos efeitos especiais, apresenta o comandante Vasco Moscoso de Aragão e sua agitada chegada em uma cidadezinha balneária, a vila de Periperi, situada nas proximidades de um grande município portuário. Maduro, este pitoresco forasteiro vem para ficar, buscando repouso depois de uma longa vida de aventuras por todos os mares do globo. Ele conquista a todos com as histórias de suas façanhas nos quatro cantos do mundo. O filme discute o tema da construção da verdade e do mito, avançando e recuando no tempo.

DONA FLOR e seus DOIS MARIDOS
(2017)

direção de Pedro Vasconcelos
Adaptação do romance homônimo
Com Juliana Paes, Marcelo Faria, Leandro Hassum, Nívea Maria, Fabio Lago, Cassiano Carneiro e Duda Ribeiro.

O clássico de Jorge Amado mais uma vez nos cinemas, e ainda sem data de estreia. Juliana interpreta mais um personagem do escritor baiano, a primeira foi Gabriela. Marcelo Faria vive Vadinho, que o ator interpretou durante anos no teatro. As filmagens duraram cinco semanas e tiveram locações em Salvador e no Rio de Janeiro.



29 comentários:

Magda Miranda disse...


Você fez um grande levantamento dos filmes baseados na obra de Jorge Amado. Todos, sem dúvida, inesquecíveis!

Bússola do Terror disse...


Eu vi uma entrevista com o José Wilker em que ele disse que teve que tomar um porre pra conseguir fazer aquela cena em que ele sai andando pelado de braços dados com a Sônia Braga no meio da rua. Ele disse que não conseguiria fazer aquilo em sã consciência.rs
Isso me lembrou uma entrevista da Rita Cadilac em que ela usou o mesmo ´recurso` quando fez o 1º filme pornô dela.

Marcelo C,M disse...


Aqui em Porto Alegre, começou a exibição de filmes baseados na obra de Jorge Amado. A Sala de Redenção daqui é uma otima pedida, quando se resgata grandes clássicos para serem vistos na tela grande.

Lê disse...


Excelente levantamento! Ver as obras de Jorge Amado interpretadas por estrangeiros deve ser, no mínimo, curioso. Vi recentemente Capitães de Areia e escrevi sobre a adaptação para o site Leia Literatura. Apesar de perder alguns detalhes do livro, gostei do filme.
Espero que seus lançamentos tenham sido um sucesso!
Abraços!

Cristina Queiróz disse...


Realmente, Gabriela foi o uó. Nem Mastroianni salvou aquilo... rs...

Celo Silva disse...


Parabéns pela postagem. Alguns desses filmes estão entre meus favoritos do cinema nacional. Não sabia dessa adaptação gringa de Capitães da Areia. Deu vontade de procurar. A de 2011 é muito fraquinha. Barreto consegue mandar bem em Dona Flor..hehe
Abração e Apareça!

http://espectadorvoraz.blogspot.com.br/

Paulo Tenório Ramos disse...


Muito bom esse Site,só tem filmes clássicos!

Janaína Amado disse...


Bacana, Antonio Nahud!

Maria Ines Souza disse...


Realmente um achado e tanto!...muito obrigada pessoal...só os melhores...

Alice Dias disse...

Seria lindo Sophia Loren como Tieta.

Marina Martinelli disse...

Dona Flor é um bom filme.

SILVÉRIO DUQUE disse...


Maravilha!!!

Gilberto Carlos disse...


Realmente é Sonia Braga que faz Gabriela e Dona Flor e seus dois maridos valer a pena.

vanuzia disse...


que maravilha menino de ouro parabéns querido esta tudo perfeito sua narração sobre as obras de Jorge Amado...um show !!!beijos desta pessoa aqui que te estima muita e que seja sempre este belo moço .á nós repassar grandes obras de grandes gênios....

Anônimo disse...


que maravilha menino de ouro parabéns querido esta tudo perfeito sua narração sobre as obras de Jorge Amado...um show !!!beijos desta pessoa aqui que te estima muita e que seja sempre este belo moço .á nós repassar grandes obras de grandes gênios....

Fábio Henrique Carmo disse...


Sendo bem sincero, estou meio cansado das adaptações de Jorge Amado para o cinema ou TV. Tenho a sensação de que elas acabam empobrecendo seus livros e caem em clichês. Não me dei ao trabalho de ver essa nova adaptação global para Gabriela.

Abraço!

Elisabete Cardoso disse...


Conheço mais o Jorge Amado dos livros e das telenovelas. Foi uma pena não ter ido ao cinema ver "Capitães de Areia" :(

Leandra disse...


Graciliano Ramos teve mais sorte. Alguns clássicos do cinema brasileiro são baseados nas suas histórias.

Jamil disse...


Tava sentindo sua falta... Gostei da postagem, Falcão. Sugiro outra tipo "literatura vc. cinema". Aquele abraço.

Nasser disse...

A tevê soube aproveitar Jorge. Lembro de uma novela muito bacana, das seis, baseada em Terras do sem fim.

Angela Morback disse...



O Marcos Jorge é um diretor estreante?

Tozzi disse...

Considero interessante essa troca "literatura X cinema". Mesmo quando o tiro sai pela culatra acerta na irresistível curiosidade do leitor/telespectador/cinéfilo. F. Scott Fitzgerald, já citado algumas vezes no Falcão Maltês, tem uma obra literária de apelo cinematográfico e não tem sorte no cinema. Nem Elia Kazan ou Jack Clayton conseguiram traduzir sua sensibilidade e talento. O mesmo acontece com Jorge Amado.

Brenda Rosado disse...


As ilustrações de Carybé são de sonho.

linezinha disse...


Ola Antonio td bem querido? dei uma sumida,mais estou aqui de volta no Falcão rs e como sempre excelente postagem! eu não conhecia essas versões gringas das obras do Jorge,a última versão de Gabriela é péssima e justamente quem se destacou na novela é o Wilker.

Abç

Danielle Carvalho disse...


Oi, Antonio. Tudo bom?

Fiz altas descobertas com seu post!! Não sou nenhuma sumidade no assunto "Jorge Amado", mas não tinha a mínima ideia de que ele começou no cinema nos anos 40. Que uma de suas obras ganhou corpo por Amália Rodrigues (!) em Portugal (aliás, muito curiosa pra saber o resultado disso - vc viu o filme?). E que Sally Fields foi arremedo de D. Flor numa versão-pipoca de Dona Flor e seus dois maridos (!) - tb curiosa pra saber no que deu.
Da minha parte, conheço as versões de cinema de D. Flor e Tieta. Concordo contigo sobre a qualidade da 1! E gosto da Tieta de Sônia Braga, embora a personagem da Perpétua, quase protagonista na TV, saia aqui bem esvaziada.
E o que é isso de dizer que "A morte e a morte de Quincas Berro..." é "descartável", colega? Acho não! Vc mesmo nota como o filme é afetuoso...

Bjinhos
Dani

J. BRUNO disse...


Eu gosto muito da literatura do Jorge Amado, apesar de lito relativamente pouco de sua vasta obra. fico devendo também no tocante aos filmes, de todas as adaptações vi apenas duas.

O recorde de arrecadação do "Dona Flor e seus Dois Maridos" foi batido pelo "Tropa de Elite - O Inimigo Agora é Outro", mas ainda assim acho que pode-se dizer que ele continua sendo o maior fenômeno de bilheteria da história de nosso cinema, tendo-se em vista as peculiaridades de cada época.

http://sublimeirrealidade.blogspot.com

Ana Paula Chagas disse...


Por aqui houve uma mostra celebrando Jorge (em julho). Devido aos horários impraticáveis não pude ir.

Felipe Leite disse...


Ficou massa!!!!

Rafa Amaral disse...


Não vi a versão anterior de Capitães de Areia, mas assisti à nova e achei interessante, ainda que longe de ser impecável. Valeu pela lembrança. Abraços. cinemavelho.com