outubro 16, 2012

************** LISTÃO: 18 TESOUROS de CINÉFILO

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Recebi e-mails de leitores deste blog pedindo sugestões de filmes clássicos para assistir. Sei que indicar filmes implica nem sempre acertar o alvo: um longa pode provocar-me impressões inesquecíveis e noutro cinéfilo passar em branco. Ainda assim, desejando a conexão que muitas vezes acontece entre cinéfilos, garimpei durante o feriado minha coleção de filmes clássicos, escolhendo dezoito preciosidades não tão conhecidas. Sugiro que assista cada um deles. Se já viu um ou outro, deixe o seu comentário. 

Todos eles são facilmente localizados na internet para dowload, com legenda em português. Não estou fazendo apologia da pirataria – inclusive, alguns dos filmes têm mais de 70 anos -, mas uma defesa da circulação de informação, furando a barreira quase impenetrável da divulgação maciça de produtos cinematográficos sem qualidade e relevância. Vamos lá! Eles valem a pena ser assistidos. Recomendo.

1919, Suécia
O TESOURO do SIR ARNE
(Herr Arnes Pengar)

direção de Mauritz Stiller
elenco: Mary Johnson, Erik Stocklassa e Hjalmar Selander

Considerado uma raridade, se passa na Suécia do século 16, com aventureiros, ambição, vingança e amor maldito. Três mercenários escoceses matam um fazendeiro e toda sua família para roubar um caixão coberto de ouro. Uma garota sobrevive ao massacre, mudando-se de cidade. Mais adiante, ela se apaixona por um dos assassinos dos seus familiares. Terá, então, que decidir entre seu amor por ele ou o desejo de justiça. Destaque para a bela cena final, que mostra o cortejo fúnebre sobre a neve, com o povo todo seguindo o caixão, recriada por Eisenstein no final da primeira parte do “Ivan, o Terrível – Parte I / Ivan Groznyv” (1944). Baseado em um conto de Selma Lagerlöff, tem na direção o notável Mauritz Stiller (que levou Greta Garbo para Hollywood e morreu jovem). Fique de olho na maravilhosa Mary Johnson, a “Lillian Gish sueca”.

1922, EUA
ROBIN HOOD
(Idem)

direção de Allan Dwan
elenco: Douglas Fairbanks, Wallace Beery, Enid Bennett
e Alan Hale

Um das produções mais caras dos anos 1920, com orçamento estimado em cerca de um milhão de dólares, ficou desaparecido por décadas, sendo dada como perdido, mas acabou redescoberto na década de 1960. Ótimo para conhecer um dos mais carismáticos astros do cinema  mudo: Douglas Fairbanks Jr. Há uma grande tentação em comparar o Robin Hood de Fairbanks com o de Errol Flynn. Embora os personagens sejam os mesmos, os filmes são totalmente diferentes em enredo, direcionamento e estilo. Flynn é um herói sedutor, mas ele é todo homem. Doug é viril, também, mas lembra personagens de contos de fada, tem algo de menino, de adolescente sapeca travestido de adulto. Luxuoso, com impressionantes cenários e vistosos figurinos, ainda ainda encanta. Beery, como o rei Ricardo Coração de Leão, muitas vezes rouba a cena.

1925, Alemanha
VARIETÉ – a TRAGÉDIA de um ARTISTA
(Varieté)

direção de Ewald André Dupont
elenco: Emil Jannings, Maly Delschaft e Lya De Putti

Um trapezista casado (o grande Emil Jemmings, o primeiro ator a levar o Oscar), que trabalha em um circo de um parque de diversões, apaixona-se por uma garota abandonada, foge com ela e reconstrói sua vida noutro circo, mas quando descobre que ela o trai, decide matá-la. Com movimentos de câmera ousados e meticulosos, planos inovadores e ângulos expressivos, trata-se de uma obra-prima. Na direção de fotografia, o mestre expressionista Karl Freund.

1927, EUA
PAIXÃO e CRIME
(Underworld)

direção de Josef von Sternberg
elenco: George Bancroft, Evelyn Brent e Clive Brook

Dotado de extraordinário senso plástico e de um estilo que subordina o tema e a caracterização dos personagens às experiências com a sombra, a luz e a composição, o alemão Sternberg criou um cinema de ilusão e sensualidade, no qual a poesia e a pintura se unem para expressar a beleza. O filme conta a história de um gângster sentimental que se sacrifica pela amizade a um advogado e pelo amor da namorada, ambos apaixonados, mas reprimindo seus sentimentos por lealdade. Sente-se a total criação de Sternberg, cuja mise-en-scène caracteriza-se pela economia de meios, originalidade e disciplina. O êxito fez com que os executivos da Paramount mantivessem Sternberg ocupado por anos (quase sempre à disposição da musa e amada Marlene Dietrich).

1928, EUA
VENTO e AREIA
(The Wind)

direção de Victor Sjostrom
elenco: Lillian Gish, Lars Hanson e Montagu Love

Evoca o cinema de terror, o melodrama e o western. Realizado pelo sueco Victor Sjöström, foi Lillian Gish quem primeiro se apaixonou pelo romance de Dorothy Scarborough, desejando interpretar a comportada sulista que vai ao Texas para se casar, mas é violentada no trem por um desconhecido, acabando por matá-lo e por enlouquecer, em meio à tempestade de areia provocada pelo vento.  As filmagens foram das mais penosas. O calor do deserto era tanto que a película derretia dentro da câmera. A areia era lançada sobre Lillian por oito hélices de avião, junto com produtos sulfurosos que lhe queimavam a pele e quase a deixaram cega. Nesta fita muda, a constância do vento é tão marcante, os detalhes que revelam sua presença tão concretos que dá a impressão de ter assistido a um filme sonoro. Com atuação primorosa, Lillian Gish mostra porque é considerada uma das maiores atrizes da história do cinema.

1932, EUA
ZAROFF, o CAÇADOR de VIDAS
(The Most Dangerous Game)

direção de Ernest B. Schoedsack e Irving Pichel
elenco: Joel McCrea, Fay Wray, Leslie Banks
e Robert Armstrong

Um nobre russo insano, que costuma caçar humanos em sua remota ilha, “abastece-se” de vítimas provocando naufrágios, ao alterar as sinalizações que avisam onde estão os perigosos recifes de corais. O sobrevivente de um destes naufrágios (o formoso Joel McCrea) é um famoso caçador que, quando descobre como o vilão se “diverte”, revolta-se. O conde lhe propõe que os dois cacem os passageiros do próximo navio, mas diante da recusa ele decide simultaneamente caçar o mocinho e uma hóspede. Produzido nos estúdios da RKO Radio Pictures durante uma pausa nas filmagens de “King Kong / Idem” (1933), utiliza o diretor Ernest B. Schoedsack, o compositor Max Steiner e os atores Fay Wray e Robert Armstrong. Emocionante, lembra seriados de aventuras.

1936, EUA
AMOR e ÓDIO na FLORESTA
(The Trail of the Lonesome Pine)

direção de Henry Hathaway
elenco: Sylvia Sidney, Fred MacMurray e Henry Fonda

O primeiro filme a ser rodado em paisagens naturais em Technicolor em três cores. Baseado no romance de John Fox Jr., que já havia sido filmado em 1916 por Cecil B. DeMille, deu o estrelato a Henry Fonda, além de consolidar a carreira de Hathaway. Um engenheiro que vai para as montanhas do Kentucky, com o objetivo de levar os benefícios do transporte ferroviário para aquelas, envolvendo-se com duas famílias que estão em guerra há tanto tempo que ninguém sabe mais por quais motivos. A presença de Sylvia Sidney como June Tolliver fascina. Um drama terno e mágico.

1941, EUA
O ÚLTIMO REFÚGIO
(High Sierra)

direção de Raoul Walsh
elenco: Humphrey Bogart, Ida Lupino, Arthur Kennedy
 e Joan Leslie

Uma das primeiras parcerias de Bogart com o amigo John Huston (que aparece como roteirista). Ele ganhou seu primeiro papel principal somente porque Paul Muni e George Raft não encararam o bandido. Conta com locações na região californiana de Sierra Nevada, com imagens do Monte Whitney, o pico continental de maior altitude dos EUA. Na trama, após cumprir pena de oito anos por assalto a banco, bandido participa de um roubo num hotel, sendo perseguido pela polícia e acossado numa montanha. Refilmado como “Golpe de Misericórdia / Colorado Territory” (1949) e “Morrendo a Cada Instante / I Died a Thousand Times” (1955). No elenco, a excelente Ida Lupino.

1943, EUA
ESTA TERRA é MINHA
(This Land is Mine)

direção de Jean Renoir
  elenco: Charles Laughton, Maureen O’hara, George Sanders
 e Una O’Connor

Em meio à ocupação nazista na França, um tímido e inseguro professor (Laughton, em soberba atuação) muda seu comportamento ao se ver envolvido em ações da Resistência Francesa e ser acusado injustamente por um assassinato. Clássico do francês Jean Renoir, filmado nos EUA, tem momentos tocantes, como o discurso final de Laughton falando de liberdade, opressão, covardia e coragem. Imbatíveis em cena, Laughton e a coadjuvante de luxo Una O’Connor voltariam a trabalhar juntos em “Testemunha de Acusação / Witness for the Prosecution” (1957), de Billy Wilder.

1945, Inglaterra
DESENCANTO
(Brief Encounter)

direção de David Lean
elenco: Celia Johnson e Trevor Howard

Lean, o diretor de grandes épicos, filmou com dificuldades, em pleno auge da Segunda Guerra Mundial, na Inglaterra, este drama delicado, levando sua primeira indicação ao Oscar. Questionando a infidelidade e valorizando o amor proibido, sofreu certa rejeição por parte dos críticos que o condenaram por abordar assuntos que iam contra os valores morais da época. Repleto de cenas maravilhosas, não é exagero considerá-lo um dos melhores filmes românticos do cinema. Suave, sem exageros, sincero e melancólico, foge do convencional típico de Hollywood e conta com atuações esplêndidas de Celia Johnson e Trevor Howard. Formidável.

1949, EUA
SANGUE do MEU SANGUE
(Strangers in the House)

direção de Joseph L. Mankiewicz
elenco: Edward G. Robinson, Susan Hayward, Richard Conte
e Debra Paget

Rude imigrante italiano sobe na vida ao praticar uma série de atividades ilegais num banco fundado por ele. Quando é preso, três dos seus filhos se voltam contra ele, enquanto que apenas um deles decide defendê-lo. Refilmado como faroeste – “A Lança Partida / Broken Lance” (1954) –, sombrio e agressivo, tenso e belo, reafirma o talento do diretor-roteirista Mankiewicz (de “A Malvada / All About Eve”, 1950). As atuações de Edward G. Robinson e Richard Conte, dois atores fabulosos, são milagrosas. Susan, belíssima, já deixa evidente que seria uma das maiores estrelas dos anos 50.

1955, EUA
CONSPIRAÇÃO do SILÊNCIO
(Bad Day at Black Rock)

direção de John Sturges
elenco: Spencer Tracy, Robert Ryan, Anne Francis,
Dean Jagger, Walter Brennan, Ernest Borgnine
e Lee Marvin

Considerado por muitos críticos como a obra-prima de Sturges, não obedece aos códigos de nenhum gênero, misturando western, thriller, policial e filme de guerra. Tracy (num fabuloso trabalho que lhe valeria mais uma nomeação para o Oscar) chega a pequena cidade em busca de um certo Komako, mas todos os habitantes parecem se unir para tentar impedi-lo de encontrá-lo. A maioria silenciosa e o linchamento de Komako tem a ver com o linchamento moral a que o macarthismo vinha submetendo artistas e intelectuais suspeitos de atividades antinorte-americanas. Robert Ryan se destaca com mais um personagem asqueroso em sua filmografia. Admirável, o filme dura apenas 80 minutos, mas impõe personagens e situações, mantendo um clima de suspense magnificamente conduzido, partindo de um roteiro muito bem desenvolvido.

1958, Itália
A LONGA NOITE de LOUCURAS
(La Notte Brava)

direção de Mauro Bolognini
elenco: Rossanna Schiaffino, Elsa Martinelli, Laurent Terzieff,
Jean-Claude Brialy e Antonella Lualdi

Primeiro dos três filmes de Bolognini com roteiro de Pier Paolo Pasolini. Com um elenco atraente de novos talentos da Itália e da França, fala de gigolôs e prostitutas. Elas rodam bolsinha nos becos romanos, eles as exploram. Realista e comovente, prova o talento subestimado do diretor, que ficaria conhecido por exemplares reconstituições históricas e adaptações de grandes romancistas (Alberto Moravia, Italo Svevo, Vasco Pratolini etc.) e seria rotulado injustamente de mero imitador de Visconti.

1967, Canadá
APENAS uma MULHER
(The Fox)

direção de Mark Rydell
elenco: Sandy Dennis, Anne Heywood e Keir Dullea

Numa fazenda no interior do Canadá, duas garotas solitárias e apaixonadas têm seu relacionamento ameaçado com a chegada inesperada de um atraente estranho. É um dos primeiros filmes a tratar explicitamente o tema do lesbianismo. Considerado um clássico, inspirado na obra do inglês D. H. Lawrence, causou um profundo frisson à época de seu lançamento no Brasil, no final dos anos 60, em pleno vigor do AI 5. Anne Heywood e Sandy Dennis estão magistrais.

1968, França
As CORÇAS
(Les Biches)

direção de Claude Chabrol
elenco: Stéphane Audran, Jacqueline Sassard  
e Jean-Louis Trintignant

Nunca lançado comercialmente no Brasil, “Les Biches” (que, em francês, pode ser tanto os animais como sinônimo de namoradeira) fala da história de amor e morte entre duas mulheres. Why (Jacqueline Sassard, impecável) é uma artista que desenha as corças do título na calçada. Frédérique (Stéphane Audran, musa e mulher do diretor na época, que com esse papel venceu o Leão de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim), uma ricaça entediada, aproxima-se e deixa para ela, ao lado das moedas, uma nota de 500 francos. Tornam-se amantes. Com personagens inesquecíveis e impactantes, extraordinariamente bem interpretados, dando vazão a suas pulsões soturnas e indizíveis, o filme é incisivo e seco. Ambiguidade, crítica à burguesia com seus valores questionáveis, tensão sexual permanente, frivolidade e cinismo.

1971, EUA
A ÚLTIMA SESSÃO de CINEMA
(The Last Picture Show)

direção de Peter Bogdanovich
elenco: Timothy Bottoms, Jeff Bridges, Cybill Shepherd,
Ben Johnson, Cloris Leachman e Ellen Burstyn

Dois adolescentes passam seus dias bebendo e namorando em uma cidadezinha do Texas no início da década de 1950, época da guerra da Coréia. Eles têm como diversão apenas uma sessão semanal de cinema na única sala de exibição da cidade, além da iniciação sexual. Só que os dois se apaixonam pela mesma moça e aí a amizade entre eles se abala. Indicado para oito Oscars, venceu nas categorias coadjuvantes (os veteranos Ben Johnson e Cloris Leachman). Filmado em preto-e-branco, transmite uma sensação de desolação e melancolia. O romantismo de outros filmes feitos ou ambientados nos anos 50 não tem lugar aqui. Além das infidelidades, apresenta ainda momentos reveladores dos segredos escondidos naquela sociedade aparentemente perfeita. Há pedofilia, orgias particulares e até insinuações de homossexualismo. Tudo isso é apresentado de forma honesta. Bogdanovich, após uma vida tumultuada, sofreu reveses na carreira e hoje em dia é mais lembrado como historiador e comentarista de cinema. No elenco, Ellen Burstyn, que se tornaria uma das grandes atrizes dos anos 70.

1976, Brasil
GUERRA CONJUGAL

direção de Joaquim Pedro de Andrade
elenco: Lima Duarte, Jofre Soares, Carmem Silva,
 Ítala Nandi e Carlos Kroeber

Joaquim Pedro de Andrade foi um marco na cinematografia brasileira. É dele o célebre “Macunaíma” (1969), filme que ainda é reproduzido com frequência e debatido por todo o país. Mas toda a obra do diretor é fortemente expressiva. Em tempos de um cinema brasileiro diferente – data da notável década cinematográfica de 1970 – revela a sórdida vivência de homens e mulheres desprezíveis, imundos, mas nem por isso menos humanos. Baseado em um grupo de contos de Dalton Trevisan, traz o amor descontente e sádico de uma sociedade violenta que ri de sua própria desgraça. Traz homens e mulheres embalados pelo sexo agressivo, pelo machismo e pela solidão. A “civilização terno e gravata” é o cerne de todo o filme para mostrar o comportamento mesquinho e insensato dos pertencentes às camadas urbanas. Frases bem encaixadas durante os poucos 90 minutos de filme, deixam marcas do sarcasmo intenso de Trevisan. Um filme sobre as psicopatologias amorosas da urbe. Completo em sua acidez e azedo até mesmo nos cenários ridiculamente ligados ao interior dos personagens.

1986, EUA
A MANHÃ SEGUINTE
(The Morning After)

direção de Sidney Lumet
elenco: Jane Fonda, Jeff Bridges  e Raul Julia

Uma atriz decadente e alcoólatra, numa de suas habituais bebedeiras, acaba passando a noite com um famoso fotógrafo. Ao acordar na manhã seguinte, encontra o homem assassinado na sua cama. Incapaz de lembrar onde está e o que aconteceu, ela pede ajuda a seu cabeleireiro e ex-marido para se desfazer do corpo. A seguir,  conhece um ex-policial que acaba por ajudá-la a desvendar o mistério. Aos 49 anos, Jane Fonda vivia uma carreira brilhante, das mais brilhantes do cinema norte-americano, indicada nada menos que sete vezes ao Oscar, e vencido duas vezes. Por sua sensacional interpretação neste filme recebeu sua oitava indicação ao prêmio da Academia. Ela se inspirou, para compor o personagem de Alex, em Gail Russell (1924 - 1961), a atriz que, tímida, tornou-se alcoólatra e foi encontrada morta em seu apartamento, em meio a muitas garrafas vazias, aos 36 anos. Renegado pela crítica, esse thriller tem alguns furos na trama. De qualquer forma, vale a pena vê-lo por causa do talento de Lumet, dos personagens e das interpretações de Fonda e Bridges.

36 comentários:

Jacques Garzon disse...

genial!!!

Vanuzia Nogueira disse...

Boa recomendação menino de ouro ......

Elisandra Pereira disse...

Pra variar, li e amei!

renatocinema disse...

Adorei.....Desencanto é o meu predileto.

abs

João Roque disse...

Excelente e preciosa, esta lista.
Apenas vi dois ou três.

Marcelo Castro Moraes disse...

Otimas pedidas, sendo que boa parte não assisti ainda. Está registrado em meu caderninho.

disse...

Adorei as recomendações de filmes mudos. Vento e Areia é sensacional. Tracy está excelente em Conspiração do Silêncio, dando uma surra em Ernest Borgnine com um braço só!
Mais uma vez, excelente!
Abraços!

Rubi disse...

Quantas recomendações! Alguns da lista já tive a sorte de assistir, quanto aos outros já estão mais que anotados. Fiquei curiosa com o primeiro; adoro filmes suecos.

Hugo disse...

Ótima lista, constam vários filmes que ainda não assisti.

Gosto muito de "Conspiração do Silêncio" e "A Última Sessão de Cinema".

Destaque pela lembrança do esquecido "A Manhã Seguinte" do grande Sidney Lumet.

Abraço

Anônimo disse...

Fiquei feliz!
Tenho dois filmes gravados dessa lista!
Desencanto e A última sessão de cinema.
Vou guardar essa lista.
Amei a seleção.

Carla Reverbel de Moura disse...

Só joia. Compartilhei.

Sibely Vieira disse...

Excelente matéria_ adorei.

Marco Antonio disse...

Antonio

Adoro suas listas.Sempre vem uma dica boa e insteressante.
Assisti alguns que até gostaria de rever - caso de The Fox, que vi na Tv há muitos anos atrás.Vc sabe se tem em DVD?
Adorei o enredo de Zaroff, deve ser divertidíssimo.
abs
Marco Antonio

As Tertulías disse...

Que maravilha de postagem... uma perguntinha: o que aconteceu com Sandy Dennis????? Saudades de Stephane Audran . Nunca assiste "Les Biches"... Vou tentar conseguir!!!!

Ewerton Alves disse...

Amigo, to fraco! Só vi a ultima sessão de cinema, mas quero ver os outros, pois sei que são obrigatórios.

Carla Marinho disse...

Esse The Wind procuro há seculos e nada. Tu tem ele, Nahud?

Carla Reverbel de Moura disse...

tenho alguns deles gravados. mas ainda não consegui assistir. por isso guardei a lista. vou encontrar todos.

Ana Dias disse...

Vi poucos dessa lista, anotei os titulos e vou à caça.

Paulo Caires disse...

desses eu já vi: A última sessão de cinema e Desencanto

Walther Júnior disse...

Parabéns amigo! Abraços

Jacqueline Glat disse...

Oi, Tudo bem?

Primeiramente, parabéns pelo teu site! O conteúdo tá muito bacana!
Meu nome é Jacqueline e trabalho em Londres, em uma rede de escola de Inglês e queria te convidar para participar da nossa competição de sites, além de concorrer a diversos prêmios com o novo Ipad ou vale compras na FNAC, o seu site será divulgado gratuitamente para mais de 50.000 pessoas e consequentemente você poderá receber novas visitas e fãs.

Para poder participar, você só precisa escrever um artigo com o nosso infográfico sobre as vantagens de aprender Inglês, veja os detalhes aqui:
http://www.kaplaninternational.com/por/blog/porque-aprender-ingles/

Se você não tiver interesse, eu entendo.

Bom, estou no aguardo!
Atenciosamente,

Rossana Ghessa disse...

só tem um filme brasileiro na tua lista, porque?

Eddie Lancaster disse...

Excelente lista de filmes. A maioria eu assisti;somente tres filmes indicados eu não assisti.
Da lista fazem parte dois filmes considerados westerns - Amor e Ódio na Floresta e A Conspiração do Silêncio...
Allan Dwan, diretor de Robin Hood é um grande diretor, mas, infelizmente, pouco valororizado.
Para finalizar, uma pergunta, que quando feita para expertos do genero western,que, em tese deveriam,saber, a maioria não sabe:qual o filme exibido na
Ultima Sessão de Cinema?
Parabéns, pela lista!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Muito bom!!

http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/

Mario Salazar disse...

Buena lista, la de Chabrol es excelente, grande la actriz Stéphane Audran. Buena la mención de un filme brasileño, y tomo nota de otros. Abrazos.

Otávio Augusto disse...

Conheço apenas alguns, Antonio, mas já fiz a lista para conferir os desconhecidos, principalmente este primeiro.

Rodrigo Duarte disse...

Boas pedidas Nahud! As melhores listas são aquelas que nos levam a boas descobertas. Vi apenas 6 deles! Mãos a obra.

Ana Paula Chagas disse...

Listão de respeito Antonio Nahud Júnior. Destaco As corças e Apenas uma mulher.

Adecio Moreira Jr. disse...

Precisamos de mais listas como essas. É sempre bom relembrar um filme (Sangue do Meu Sangue) e/ou descobrir "novos" (A Longa Noite de Loucuras).

Post super válido!

Brenda Rosado disse...

Sou apaixonada pelo cinema mudo. Depois que o descobri, fiquei tentada a crer que o sonoro não era assim tão necessário. Dos mudos de sua lista vi os maravilhosos Vento e Areia, Varieté e Paixão Crime. Não sabia da existência desse Robin Hood. Vou procurar vê-lo rapidinho, mas tenho certaza de que o de Errol é insuperável.

Fábio Henrique Carmo disse...

Nahud, desde já esse é um dos melhores posts da história do seu blog, justamente por nos levar a várias descobertas. Vi alguns desses, mas não todos. Dos que vi, destaco "Desencanto", uma verdadeira Pérola de David Lean. Mas não gostei muito de "A Última Sessão de Cinema". Do Bogdanovich prefiro "Lua de Papel".Abraço!

Bruno disse...

Excelentes sugestões,alguns dos filmes ainda não vi e preciso correr atrás.
Abraço!

Bruno
http://oexploradorcultural.blogspot.com

Vinícius Lemarc disse...

É impressionante como se vendem dvds sem qualidade no Brasil e depois os órgãos oficiais condenam a pirataria. Se as pessoas não encontrarem na web, vao ficar sem ver muita coisa boa, por isso, nessas condições, defendo, como você, a circulação da informação.

Abraço!

vinícius Lemarc

Jefferson C. Vendrame disse...

Assisti diversos desses e dentre eles, meus preferidos são O ÚLTIMO REFÚGIO E DESENCANTO, outros como ROBIN HOOD, VENTO E AREIA, AMOR E ÓDIO NA FLORESTA,E SANGUE DO MEU SANGUE, quero ver agora! Fiquei mais que curioso, fiquei instigado.

Abração

Anônimo disse...

Dessa lista eu assisti apenas "Desencanto" e "A Ultima Sessão de Cinema"...Minha lista dos 18 tesouros que eu ja vi:
1- A Carruagem Fantasma
2- Trágico Amanhecer
3- O gato e o Canario (1927)
4- Jejum de Amor
5- Os sapatinhos Vermelhos
6- Contrastes Humanos
7- Gentil Tirano
8- Andrei Rublev
9- Um Homem Com uma Câmera
10- O Anjo Azul
11- Sabotagem
12- Consciências Mortas
13- Agora Seremos Felizes
14- Narciso Negro
15- Um Condenado a Morte Escapou
16- Winchester '73
17- Assim Estava Escrito
18- O Rio da Aventura

M. Revolti disse...

Meus favoritos: A longa noite de loucuras, atrizes e atores maravilhosos, e A última sessao de cinema, em que a beleza de Cibyl Shepard, chega a doer na gente.