“desencontro” |
Todos
eles são facilmente localizados na internet para dowload, com legenda em
português. Não estou fazendo apologia da pirataria – inclusive, alguns dos
filmes têm mais de 70 anos -, mas uma defesa da circulação de informação,
furando a barreira quase impenetrável da divulgação maciça de produtos
cinematográficos sem qualidade e relevância. Vamos lá! Eles valem a pena ser
assistidos. Recomendo.
1919, Suécia
O TESOURO do SIR ARNE
direção de Mauritz Stiller
elenco: Mary Johnson, Erik Stocklassa e Hjalmar Selander
Considerado
uma raridade, se passa na Suécia do século 16, com aventureiros, ambição, vingança
e amor maldito. Três mercenários escoceses matam um fazendeiro e toda sua família
para roubar um caixão coberto de ouro. Uma garota sobrevive ao massacre, mudando-se
de cidade. Mais adiante, ela se apaixona por um dos assassinos dos seus
familiares. Terá, então, que decidir entre seu amor por ele ou o desejo de
justiça. Destaque para a bela cena final, que mostra o cortejo fúnebre sobre a
neve, com o povo todo seguindo o caixão, recriada por Eisenstein no final da
primeira parte do “Ivan, o
Terrível – Parte I / Ivan Groznyv” (1944). Baseado em um conto de Selma
Lagerlöff, tem na direção o notável Mauritz Stiller (que levou Greta Garbo para
Hollywood e morreu jovem). Fique de olho na maravilhosa Mary Johnson, a
“Lillian Gish sueca”.
1922, EUA
ROBIN HOOD
direção de Allan Dwan
elenco: Douglas Fairbanks, Wallace
Beery, Enid Bennett
e Alan Hale
Um
das produções mais caras dos anos 1920, com orçamento estimado em cerca de um
milhão de dólares, ficou desaparecido por décadas, sendo dada como perdido, mas
acabou redescoberto na década de 1960. Ótimo para conhecer um dos mais
carismáticos astros do cinema mudo:
Douglas Fairbanks Jr. Há uma grande tentação em comparar o Robin Hood de
Fairbanks com o de Errol Flynn. Embora os personagens sejam os mesmos, os
filmes são totalmente diferentes em enredo, direcionamento e estilo. Flynn é um
herói sedutor, mas ele é todo homem. Doug é viril, também, mas lembra
personagens de contos de fada, tem algo de menino, de adolescente sapeca travestido
de adulto. Luxuoso, com impressionantes cenários e vistosos figurinos, ainda ainda encanta. Beery, como o rei Ricardo Coração de Leão,
muitas vezes rouba a cena.
1925, Alemanha
VARIETÉ – a TRAGÉDIA de um ARTISTA
direção de Ewald André Dupont
elenco: Emil Jannings, Maly Delschaft e Lya De Putti
Um
trapezista casado (o grande Emil Jemmings, o primeiro ator a levar o Oscar),
que trabalha em um circo de um parque de diversões, apaixona-se por uma garota
abandonada, foge com ela e reconstrói sua vida noutro circo, mas quando
descobre que ela o trai, decide matá-la. Com movimentos de câmera ousados e
meticulosos, planos inovadores e ângulos expressivos, trata-se de uma
obra-prima. Na direção de fotografia, o mestre expressionista Karl Freund.
1927, EUA
PAIXÃO e CRIME
direção de Josef von Sternberg
elenco: George Bancroft, Evelyn Brent e
Clive Brook
Dotado
de extraordinário senso plástico e de um estilo que subordina o tema e a
caracterização dos personagens às experiências com a sombra, a luz e a
composição, o alemão Sternberg criou um cinema de ilusão e sensualidade, no
qual a poesia e a pintura se unem para expressar a beleza. O filme conta a
história de um gângster sentimental que se sacrifica pela amizade a um advogado
e pelo amor da namorada, ambos apaixonados, mas reprimindo seus sentimentos por
lealdade. Sente-se a total criação de Sternberg, cuja mise-en-scène
caracteriza-se pela economia de meios, originalidade e disciplina. O êxito fez com que os executivos da Paramount mantivessem Sternberg
ocupado por anos (quase sempre à disposição da musa e amada Marlene
Dietrich).
1928, EUA
VENTO e AREIA
direção de Victor Sjostrom
elenco: Lillian Gish, Lars Hanson e Montagu Love
Evoca
o cinema de terror, o melodrama e o western. Realizado pelo sueco Victor
Sjöström, foi Lillian Gish quem primeiro se apaixonou pelo romance de Dorothy
Scarborough, desejando interpretar a comportada sulista que vai ao Texas para
se casar, mas é violentada no trem por um desconhecido, acabando por matá-lo e
por enlouquecer, em meio à tempestade de areia provocada pelo vento. As filmagens foram das mais penosas. O calor
do deserto era tanto que a película derretia dentro da câmera. A areia era
lançada sobre Lillian por oito hélices de avião, junto com produtos sulfurosos
que lhe queimavam a pele e quase a deixaram cega. Nesta fita muda, a constância
do vento é tão marcante, os detalhes que revelam sua presença tão concretos que
dá a impressão de ter assistido a um filme sonoro. Com atuação primorosa,
Lillian Gish mostra porque é considerada uma das maiores atrizes da história do
cinema.
1932, EUA
ZAROFF, o CAÇADOR de VIDAS
direção de Ernest B. Schoedsack e Irving
Pichel
elenco: Joel McCrea, Fay Wray, Leslie
Banks
e Robert Armstrong
Um
nobre russo insano, que costuma caçar humanos em sua remota ilha, “abastece-se”
de vítimas provocando naufrágios, ao alterar as sinalizações que avisam onde
estão os perigosos recifes de corais. O sobrevivente de um destes naufrágios (o
formoso Joel McCrea) é um famoso caçador que, quando descobre como o vilão se
“diverte”, revolta-se. O conde lhe propõe que os dois cacem os passageiros do
próximo navio, mas diante da recusa ele decide simultaneamente caçar o mocinho
e uma hóspede. Produzido nos estúdios da RKO Radio Pictures durante uma
pausa nas filmagens de “King Kong / Idem” (1933), utiliza o diretor Ernest B.
Schoedsack, o compositor Max Steiner e os atores Fay Wray e Robert Armstrong.
Emocionante, lembra seriados de aventuras.
1936, EUA
AMOR e ÓDIO na FLORESTA
direção de Henry Hathaway
elenco: Sylvia Sidney, Fred MacMurray e Henry Fonda
O
primeiro filme a ser rodado em paisagens naturais em Technicolor
em três cores. Baseado no romance de John Fox Jr., que já havia sido
filmado em 1916 por Cecil B. DeMille, deu o estrelato a Henry Fonda, além de
consolidar a carreira de Hathaway. Um engenheiro que vai para as
montanhas do Kentucky, com o objetivo de levar os benefícios do transporte
ferroviário para aquelas, envolvendo-se com duas famílias que estão em
guerra há tanto tempo que ninguém sabe mais por quais motivos. A presença de
Sylvia Sidney como June Tolliver fascina. Um drama terno e mágico.
1941, EUA
O ÚLTIMO REFÚGIO
direção de Raoul Walsh
elenco: Humphrey Bogart, Ida Lupino,
Arthur Kennedy
e Joan Leslie
Uma
das primeiras parcerias de Bogart com o amigo John Huston (que aparece como
roteirista). Ele ganhou seu primeiro papel principal somente porque Paul Muni e
George Raft não encararam o bandido. Conta com locações na região californiana de
Sierra Nevada, com imagens do Monte Whitney, o pico continental de maior
altitude dos EUA. Na trama, após cumprir pena de oito anos por assalto a banco,
bandido participa de um roubo num hotel, sendo perseguido pela polícia e
acossado numa montanha. Refilmado
como “Golpe de Misericórdia / Colorado Territory” (1949) e “Morrendo a Cada
Instante / I Died a Thousand Times” (1955). No elenco, a excelente Ida
Lupino.
1943, EUA
ESTA TERRA é MINHA
direção de Jean Renoir
elenco: Charles Laughton, Maureen O’hara,
George Sanders
e Una O’Connor
Em
meio à ocupação nazista na França, um tímido e inseguro professor (Laughton, em
soberba atuação) muda seu comportamento ao se ver envolvido em
ações da Resistência Francesa e ser acusado injustamente por um assassinato. Clássico
do francês Jean Renoir, filmado nos EUA, tem momentos tocantes, como o discurso final de Laughton falando de liberdade, opressão,
covardia e coragem. Imbatíveis em cena, Laughton e a coadjuvante de luxo Una O’Connor voltariam a trabalhar juntos
em “Testemunha de Acusação / Witness for the Prosecution” (1957), de Billy
Wilder.
1945, Inglaterra
DESENCANTO
direção de David Lean
elenco: Celia Johnson e Trevor Howard
Lean,
o diretor de grandes épicos, filmou com dificuldades, em pleno auge da Segunda
Guerra Mundial, na Inglaterra, este drama delicado, levando sua primeira
indicação ao Oscar. Questionando a infidelidade e valorizando o amor proibido, sofreu
certa rejeição por parte dos críticos que o condenaram por abordar assuntos que
iam contra os valores morais da época. Repleto de cenas maravilhosas, não é
exagero considerá-lo um dos melhores filmes românticos do cinema. Suave, sem
exageros, sincero e melancólico, foge do convencional típico de Hollywood e
conta com atuações esplêndidas de Celia Johnson e Trevor Howard. Formidável.
1949, EUA
SANGUE do MEU SANGUE
direção de Joseph L. Mankiewicz
elenco: Edward G. Robinson, Susan Hayward, Richard Conte
e Debra Paget
Rude
imigrante italiano sobe na vida ao praticar uma série de atividades ilegais num
banco fundado por ele. Quando é preso, três dos seus filhos se voltam contra
ele, enquanto que apenas um deles decide defendê-lo. Refilmado como faroeste –
“A Lança Partida / Broken Lance” (1954) –, sombrio e agressivo, tenso e belo,
reafirma o talento do diretor-roteirista Mankiewicz (de “A Malvada / All About Eve”, 1950). As atuações de Edward G. Robinson e Richard Conte, dois atores
fabulosos, são milagrosas. Susan, belíssima, já deixa evidente que seria uma
das maiores estrelas dos anos 50.
1955, EUA
CONSPIRAÇÃO do SILÊNCIO
direção de John Sturges
elenco: Spencer Tracy, Robert Ryan, Anne
Francis,
Dean Jagger, Walter Brennan, Ernest
Borgnine
e Lee Marvin
Considerado
por muitos críticos como a obra-prima de Sturges, não obedece aos códigos de nenhum
gênero, misturando western, thriller, policial e filme de guerra. Tracy (num
fabuloso trabalho que lhe valeria mais uma nomeação para o Oscar) chega a
pequena cidade em busca de um certo Komako, mas todos os habitantes parecem se
unir para tentar impedi-lo de encontrá-lo. A maioria silenciosa e o linchamento
de Komako tem a ver com o linchamento moral a que o macarthismo vinha
submetendo artistas e intelectuais suspeitos de atividades antinorte-americanas.
Robert Ryan se destaca com mais um personagem asqueroso em sua filmografia. Admirável,
o filme dura apenas 80 minutos, mas impõe personagens e
situações, mantendo um clima de suspense magnificamente conduzido, partindo de um
roteiro muito bem desenvolvido.
1958, Itália
A LONGA NOITE de LOUCURAS
direção de Mauro Bolognini
elenco: Rossanna Schiaffino, Elsa Martinelli, Laurent Terzieff,
Jean-Claude Brialy e Antonella Lualdi
Primeiro
dos três filmes de Bolognini com roteiro de Pier Paolo Pasolini. Com um elenco
atraente de novos talentos da Itália e da França, fala de gigolôs e
prostitutas. Elas rodam bolsinha nos becos romanos, eles as exploram. Realista
e comovente, prova o talento subestimado do diretor, que ficaria conhecido por
exemplares reconstituições históricas e adaptações de grandes romancistas (Alberto
Moravia, Italo Svevo, Vasco Pratolini etc.) e seria rotulado injustamente de
mero imitador de Visconti.
1967, Canadá
APENAS uma MULHER
direção de Mark Rydell
elenco: Sandy Dennis, Anne Heywood e
Keir Dullea
Numa
fazenda no interior do Canadá, duas garotas solitárias e apaixonadas têm seu
relacionamento ameaçado com a chegada inesperada de um atraente estranho. É um
dos primeiros filmes a tratar explicitamente o tema do lesbianismo. Considerado
um clássico, inspirado na obra do inglês D. H. Lawrence, causou um profundo
frisson à época de seu lançamento no Brasil, no final dos anos 60, em pleno
vigor do AI 5. Anne Heywood e Sandy Dennis estão magistrais.
1968, França
As CORÇAS
direção de Claude Chabrol
elenco: Stéphane Audran, Jacqueline Sassard
e Jean-Louis Trintignant
Nunca lançado comercialmente no Brasil, “Les Biches” (que, em francês, pode ser
tanto os animais como sinônimo de namoradeira) fala da história de amor e morte
entre duas mulheres. Why (Jacqueline Sassard, impecável) é uma artista que
desenha as corças do título na calçada. Frédérique (Stéphane Audran, musa e
mulher do diretor na época, que com esse papel venceu o Leão de Prata de Melhor
Atriz no Festival de Berlim), uma ricaça entediada, aproxima-se e deixa para
ela, ao lado das moedas, uma nota de 500 francos. Tornam-se amantes. Com
personagens inesquecíveis e impactantes, extraordinariamente bem interpretados,
dando vazão a suas pulsões soturnas e indizíveis, o filme é incisivo e seco.
Ambiguidade, crítica à burguesia com seus valores
questionáveis, tensão sexual permanente, frivolidade e cinismo.
1971, EUA
A ÚLTIMA SESSÃO de CINEMA
direção de Peter Bogdanovich
elenco: Timothy Bottoms, Jeff Bridges,
Cybill Shepherd,
Ben Johnson, Cloris Leachman e Ellen Burstyn
Dois
adolescentes passam seus dias bebendo e namorando em uma cidadezinha do Texas
no início da década de 1950, época da guerra da Coréia. Eles têm como diversão
apenas uma sessão semanal de cinema na única sala de exibição da cidade, além da
iniciação sexual. Só que os dois se apaixonam pela mesma moça e aí a amizade entre
eles se abala. Indicado para oito Oscars, venceu nas categorias coadjuvantes (os
veteranos Ben Johnson e Cloris Leachman). Filmado em preto-e-branco, transmite
uma sensação de desolação e melancolia. O romantismo de outros filmes feitos ou
ambientados nos anos 50 não tem lugar aqui. Além das infidelidades, apresenta
ainda momentos reveladores dos segredos escondidos naquela sociedade aparentemente
perfeita. Há pedofilia, orgias particulares e até insinuações de
homossexualismo. Tudo isso é apresentado de forma honesta. Bogdanovich, após
uma vida tumultuada, sofreu reveses na carreira e hoje em dia é mais
lembrado como historiador e comentarista de cinema. No elenco, Ellen Burstyn,
que se tornaria uma das grandes atrizes dos anos 70.
1976, Brasil
direção de Joaquim Pedro de Andrade
elenco: Lima Duarte, Jofre Soares, Carmem Silva,
Ítala Nandi e Carlos Kroeber
Joaquim
Pedro de Andrade foi um marco na cinematografia brasileira. É dele o célebre “Macunaíma” (1969), filme que ainda é
reproduzido com frequência e debatido por todo o país. Mas toda a obra do
diretor é fortemente expressiva. Em tempos de um cinema brasileiro diferente – data
da notável década cinematográfica de 1970 – revela a sórdida vivência de homens
e mulheres desprezíveis, imundos, mas nem por isso menos humanos. Baseado em um
grupo de contos de Dalton Trevisan, traz o amor descontente e sádico de uma
sociedade violenta que ri de sua própria desgraça. Traz homens e mulheres
embalados pelo sexo agressivo, pelo machismo e pela solidão. A “civilização
terno e gravata” é o cerne de todo o filme para mostrar o comportamento
mesquinho e insensato dos pertencentes às camadas urbanas. Frases bem
encaixadas durante os poucos 90 minutos de filme, deixam marcas do sarcasmo
intenso de Trevisan. Um filme sobre as psicopatologias amorosas da urbe.
Completo em sua acidez e azedo até mesmo nos cenários ridiculamente ligados ao
interior dos personagens.
1986, EUA
A MANHÃ SEGUINTE
direção de Sidney Lumet
elenco: Jane Fonda, Jeff Bridges e
Raul Julia
Uma atriz
decadente e alcoólatra, numa de suas habituais bebedeiras, acaba passando a
noite com um famoso fotógrafo. Ao acordar na manhã seguinte, encontra o homem
assassinado na sua cama. Incapaz de lembrar onde está e o que aconteceu, ela
pede ajuda a seu cabeleireiro e ex-marido para se desfazer do corpo. A seguir, conhece um ex-policial que acaba por ajudá-la
a desvendar o mistério. Aos 49 anos, Jane Fonda vivia uma carreira brilhante,
das mais brilhantes do cinema norte-americano, indicada nada menos que sete
vezes ao Oscar, e vencido duas vezes. Por sua sensacional interpretação neste
filme recebeu sua oitava indicação ao prêmio da Academia. Ela se inspirou, para
compor o personagem de Alex, em Gail Russell (1924 - 1961), a atriz
que, tímida, tornou-se alcoólatra e foi encontrada morta em seu
apartamento, em meio a muitas garrafas vazias, aos 36 anos.
Renegado pela crítica, esse thriller tem alguns furos na trama. De qualquer
forma, vale a pena vê-lo por causa do talento de Lumet, dos personagens e das
interpretações de Fonda e Bridges.
36 comentários:
genial!!!
Boa recomendação menino de ouro ......
Pra variar, li e amei!
Adorei.....Desencanto é o meu predileto.
abs
Excelente e preciosa, esta lista.
Apenas vi dois ou três.
Otimas pedidas, sendo que boa parte não assisti ainda. Está registrado em meu caderninho.
Adorei as recomendações de filmes mudos. Vento e Areia é sensacional. Tracy está excelente em Conspiração do Silêncio, dando uma surra em Ernest Borgnine com um braço só!
Mais uma vez, excelente!
Abraços!
Quantas recomendações! Alguns da lista já tive a sorte de assistir, quanto aos outros já estão mais que anotados. Fiquei curiosa com o primeiro; adoro filmes suecos.
Ótima lista, constam vários filmes que ainda não assisti.
Gosto muito de "Conspiração do Silêncio" e "A Última Sessão de Cinema".
Destaque pela lembrança do esquecido "A Manhã Seguinte" do grande Sidney Lumet.
Abraço
Fiquei feliz!
Tenho dois filmes gravados dessa lista!
Desencanto e A última sessão de cinema.
Vou guardar essa lista.
Amei a seleção.
Só joia. Compartilhei.
Excelente matéria_ adorei.
Antonio
Adoro suas listas.Sempre vem uma dica boa e insteressante.
Assisti alguns que até gostaria de rever - caso de The Fox, que vi na Tv há muitos anos atrás.Vc sabe se tem em DVD?
Adorei o enredo de Zaroff, deve ser divertidíssimo.
abs
Marco Antonio
Que maravilha de postagem... uma perguntinha: o que aconteceu com Sandy Dennis????? Saudades de Stephane Audran . Nunca assiste "Les Biches"... Vou tentar conseguir!!!!
Amigo, to fraco! Só vi a ultima sessão de cinema, mas quero ver os outros, pois sei que são obrigatórios.
Esse The Wind procuro há seculos e nada. Tu tem ele, Nahud?
tenho alguns deles gravados. mas ainda não consegui assistir. por isso guardei a lista. vou encontrar todos.
Vi poucos dessa lista, anotei os titulos e vou à caça.
desses eu já vi: A última sessão de cinema e Desencanto
Parabéns amigo! Abraços
Oi, Tudo bem?
Primeiramente, parabéns pelo teu site! O conteúdo tá muito bacana!
Meu nome é Jacqueline e trabalho em Londres, em uma rede de escola de Inglês e queria te convidar para participar da nossa competição de sites, além de concorrer a diversos prêmios com o novo Ipad ou vale compras na FNAC, o seu site será divulgado gratuitamente para mais de 50.000 pessoas e consequentemente você poderá receber novas visitas e fãs.
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Bom, estou no aguardo!
Atenciosamente,
só tem um filme brasileiro na tua lista, porque?
Excelente lista de filmes. A maioria eu assisti;somente tres filmes indicados eu não assisti.
Da lista fazem parte dois filmes considerados westerns - Amor e Ódio na Floresta e A Conspiração do Silêncio...
Allan Dwan, diretor de Robin Hood é um grande diretor, mas, infelizmente, pouco valororizado.
Para finalizar, uma pergunta, que quando feita para expertos do genero western,que, em tese deveriam,saber, a maioria não sabe:qual o filme exibido na
Ultima Sessão de Cinema?
Parabéns, pela lista!!!!!!!!!!!!
Muito bom!!
http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/
Buena lista, la de Chabrol es excelente, grande la actriz Stéphane Audran. Buena la mención de un filme brasileño, y tomo nota de otros. Abrazos.
Conheço apenas alguns, Antonio, mas já fiz a lista para conferir os desconhecidos, principalmente este primeiro.
Boas pedidas Nahud! As melhores listas são aquelas que nos levam a boas descobertas. Vi apenas 6 deles! Mãos a obra.
Listão de respeito Antonio Nahud Júnior. Destaco As corças e Apenas uma mulher.
Precisamos de mais listas como essas. É sempre bom relembrar um filme (Sangue do Meu Sangue) e/ou descobrir "novos" (A Longa Noite de Loucuras).
Post super válido!
Sou apaixonada pelo cinema mudo. Depois que o descobri, fiquei tentada a crer que o sonoro não era assim tão necessário. Dos mudos de sua lista vi os maravilhosos Vento e Areia, Varieté e Paixão Crime. Não sabia da existência desse Robin Hood. Vou procurar vê-lo rapidinho, mas tenho certaza de que o de Errol é insuperável.
Nahud, desde já esse é um dos melhores posts da história do seu blog, justamente por nos levar a várias descobertas. Vi alguns desses, mas não todos. Dos que vi, destaco "Desencanto", uma verdadeira Pérola de David Lean. Mas não gostei muito de "A Última Sessão de Cinema". Do Bogdanovich prefiro "Lua de Papel".Abraço!
Excelentes sugestões,alguns dos filmes ainda não vi e preciso correr atrás.
Abraço!
Bruno
http://oexploradorcultural.blogspot.com
É impressionante como se vendem dvds sem qualidade no Brasil e depois os órgãos oficiais condenam a pirataria. Se as pessoas não encontrarem na web, vao ficar sem ver muita coisa boa, por isso, nessas condições, defendo, como você, a circulação da informação.
Abraço!
vinícius Lemarc
Assisti diversos desses e dentre eles, meus preferidos são O ÚLTIMO REFÚGIO E DESENCANTO, outros como ROBIN HOOD, VENTO E AREIA, AMOR E ÓDIO NA FLORESTA,E SANGUE DO MEU SANGUE, quero ver agora! Fiquei mais que curioso, fiquei instigado.
Abração
Dessa lista eu assisti apenas "Desencanto" e "A Ultima Sessão de Cinema"...Minha lista dos 18 tesouros que eu ja vi:
1- A Carruagem Fantasma
2- Trágico Amanhecer
3- O gato e o Canario (1927)
4- Jejum de Amor
5- Os sapatinhos Vermelhos
6- Contrastes Humanos
7- Gentil Tirano
8- Andrei Rublev
9- Um Homem Com uma Câmera
10- O Anjo Azul
11- Sabotagem
12- Consciências Mortas
13- Agora Seremos Felizes
14- Narciso Negro
15- Um Condenado a Morte Escapou
16- Winchester '73
17- Assim Estava Escrito
18- O Rio da Aventura
Meus favoritos: A longa noite de loucuras, atrizes e atores maravilhosos, e A última sessao de cinema, em que a beleza de Cibyl Shepard, chega a doer na gente.
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