fevereiro 07, 2012

******************** MOCINHAS de JAMES DEAN

james dean

Homenageado pelo “Grupo de Blogs de Cinema Clássico”, JAMES DEAN (1931 - 1955) faria 82 anos no dia 8 de fevereiro caso estivesse entre nós, de carne e osso. A bacana Carla Marinho, editora do blog, convidou os associados ao seu concorrido espaço para escrever sobre o ídolo com total liberdade criativa. Como quase tudo já foi dito sobre ele, ensaio uma postagem sobre suas parceiras - até certo ponto românticas - nos três filmes que fez: Julie Harris, Natalie Wood, Elizabeth Taylor e Carroll Baker. “Vidas Amargas / East of Eden” e “Juventude Transviada / Rebel Without a Cause” (ambos de 1955), e “Assim Caminha a Humanidade / Giant” (1956) lhe trouxeram a fama e a marca de uma mágoa introspectiva. Foram dirigidos à juventude rebelde e alienada da época. Em todo o mundo, os jovens identificaram-se com a intensidade, a inquietação e o comportamento neurótico dos personagens do ator. Sua morte prematura e chocante na direção de um Porsche assegurou-lhe a imortalidade como mito do cinema.

cal em vidas amargas
Depois de estudar teatro com o grupo de James Whitmore, JAMES DEAN conseguiu pontas em filmes e comerciais de tevê. Freqüentando o Actor’s Studio, seu desempenho como um homossexual árabe em “O Imoralista”, na Broadway, resultou em contrato com a Warner Brothers. Em “Vidas Amargas”, de Elia Kazan, adaptação de um best-seller de John Steinbeck, faz Cal Trask, um dos dois filhos do conservador e austero Adam Trask (Raymond Massey). Por mais que Cal tente, ele não consegue obter do pai o mesmo amor e carinho reservados ao irmão, o certinho Aron Trask (Richard Davalos). 

Tentando entender a origem do suposto mal que carrega consigo, Cal descobre que a mãe (Jo Van Fleet, Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante), ao contrário do que o pai afirma, está viva e é dona de um bordel. Pouco a pouco, os conceitos de certo e errado do rapaz começam a mudar e ele entra em rota de colisão com o pai e com o irmão, com o qual ele ainda disputa a sensível Abra (Julie Harris). A atuação de JAMES DEAN é primorosa – concorreu ao Oscar de Melhor Ator - e a história, que transita entre vários núcleos, é atrativa e interessante. O ator estreante, com seu jeito ao mesmo tempo sensível e grosseiro, não agradou ao inglês Raymond Massey, o que acabou contribuindo para as cenas tensas entre os dois. Quando a câmera estava em Massey, Dean balbuciava palavrões para provocá-lo ainda mais.

com elizabeth taylor em 
assim caminha a humanidade
O melhor longa-metragem do ator, “Juventude Transviada”, do mestre Nicholas Ray, é um clássico inesquecível. “Vocês estão me destruindo!”, grita o Jim Stark de Dean com os pais (Jim Backus e Ann Doran) que vivem brigando. Desiludido com sua família, com os professores e com a sociedade, ele se alia a duas outras almas perdidas, Judy (Natalie Wood) e Plato (Sal Mineo), tentando estabelecer sua própria família alternativa. O filme deu a JAMES DEAN o papel com o qual ele mais se identificava. Seu Jim não é tão rebelde, ele apenas não compreende o mundo ao seu redor. 

Em “Assim Caminha a Humanidade”, do premiado veterano George Stevens, faz Jett Rink, um ex-empregado de uma fazenda texana, que herda um pedaço de terra da patroa (Mercedes McCambridge), descobre petróleo e fica imensamente rico, porém sua vida pessoal é um fracasso (é apaixonado pela bondosa Leslie - Elizabeth Taylor -, casada com o bonitão Bick Benedict - Rock Hudson) e ele se entrega ao alcoolismo. Esse épico imortal lida muito bem com as diferenças raciais e de classes, e Dean rouba a cena, numa emblemática atuação, concorrendo novamente ao Oscar de Melhor Ator. Mas quando o filme foi lançado, ele já havia partido a toda velocidade.

JULIE HARRIS
(nasceu em 1925)
Aba em Vidas Amargas

Iniciou sua carreira no cinema em 1952, com “Cruel Desengano / The Member of the Wedding”, aos 27 anos, fazendo uma adolescente e sendo indicada ao Oscar de Melhor Atriz.  No mesmo ano ganhou o prêmio teatral Tony com a peça “Goodbye to Berlin”, que mais tarde seria musicalizada como “Cabaret”. Em 1955, muito antes de Liza Minnelli, repetiria a personagem no cinema (“A História do Meu Passado / I Am a Camera”). Nesse mesmo ano veio o seu papel mais conhecido: Abra, de “Vidas Amargas”. Tornou-se muito amiga de James Dean durante as filmagens e era uma das poucas que parecia entendê-lo. Segundo Elia Kazan, que os dirigiu, ela tinha uma influência calmante sobre o ator. Kazan elogiou-a dizendo que é maravilhosa tanto como atriz quanto como pessoa. 

Sobre Dean, Julie disse: “Ele me levava para passear nas colinas de Hollywood, e corria tanto que meu coração parecia querer saltar pela boca. Mas eu não dizia nada. Ele era um camarada e podia contar comigo. Eu não estava atraída por ele, mas amava seu espírito livre. Nós éramos companheiros”. Ela fez outros filmes de destaque, entre eles, “Réquiem para um Lutador / Requiem for a Heavyweight” (1962), o clássico de terror “Desafio ao Além / The Haunting” (1963) e “Os Pecados de Todos Nós / Reflections in a Golden Eye” (1967). Grande atriz teatral, indicada dez vezes ao Tony, ganhou cinco dos prêmios. Um recorde absoluto até hoje. Também ganhou três Emmys por seus papéis na televisão, sendo indicada onze vezes. Na vida pessoal, sempre foi muito discreta. Casou-se três vezes. Sofreu um AVC em 2001. Em 2008 retornou aos palcos.


NATALIE WOOD
(1938 – 1981)
Judy em Juventude Transviada

Filha de uma arquiteto russo e uma bailarina, aprendeu a dançar e apareceu nas telas pela primeira vez aos cinco anos. Como atriz infantil ela encantou meio-mundo, e como adolescente se encaixou bem no perfil da compreensiva amiga de James Dean em “Juventude Transviada”, sua primeira indicação para o Oscar (de Melhor Atriz Coadjuvante). Nos relativamente castos anos 50 e 60, tinha o rosto ideal para representar a sexualidade nascente, com seus profundos olhos negros sugerindo um temperamento ardente reprimido sob uma aparência virginal. Os papéis pelo quais foi indicada novamente ao Oscar – “Clamor do Sexo / Splendor in the Grass” (1961) e “O Preço do Prazer / Love with the Proper Stranger” (1963) – exaltavam essas qualidades, assim como sua iluminada atuação como Maria, a amante predestinada no musical “Amor, Sublime Amor / West Side Story” (1961). Seu casamento de seis anos com Robert Wagner terminou em 1963, mas ela voltaria a unir-se com ele em 1972, passando a trabalhar menos. Sua morte trágica é um dos mistérios de Hollywood: bêbada, caiu de um iate e afogou-se.


ELIZABETH TAYLOR
(1932 - 2011)
Leslie Benedict em Assim Caminha a Humanidade

Estrela de cinema lendária e de beleza estonteante, nasceu em Londres numa família de norte-americanos ricos. Sua formosura logo chamou a atenção dos caçadores de talentos e, com 10 anos, estreou no cinema. Durante seu longo contrato com a M-G-M fez inúmeros filmes, amadurecendo de pequena atriz para mulher sedutora. Sua vida pessoal aumentou a venda de jornais. Casou-se com Nicky Hilton, herdeiro de uma cadeia de hotéis e o primeiro de seus oito maridos, quando tinha apenas 18 anos. Ganhou seu primeiro Oscar de Melhor Atriz em 1960, após quase morrer de pneumonia – os ataques dramáticos de saúde/doença dela foram quase tão famosos quanto seus casamentos. 

Os anos 60 caracterizaram-se por sua associação com seu quinto marido, Richard Burton, que conheceu nas filmagens de “Cleópatra / Idem” (1963). Ganhou um segundo Oscar em 1966. Nas décadas seguintes, tornou-se uma alcoólatra e viciada em drogas, gorda e triste, fazendo filmes ocasionais e descartáveis. Com o declínio de sua carreira no cinema, dedicou-se a levantar fundos para a pesquisa contra a Aids e ao lançamento de uma linha de perfumes. Morreu aos 79 anos, comovendo o mundo.


CARROLL BAKER
(nasceu em 1931)
em Luz Benedict II em Assim Caminha a Humanidade

Trabalhou como dançarina e assistente de mágico para pagar um curso de interpretação no Actor’s Studio. Ao casar-se com o diretor teatral Jack Garfein, passou a fazer comerciais de tevê e algumas peças na Broadway, iniciando o que parecia uma espetacular carreira ao protagonizar “Boneca de Carne / Baby Doll” (1956), de Elia Kazan, pelo qual concorreu ao Oscar de Melhor Atriz. De forte magnetismo sexual, lançada como uma nova Marilyn Monroe, não estava interessada em ser reconhecida como sex-symbol, entrando em colisão com o seu estúdio, Warner Bros., que a impediu de participar em filmes importantes – “As Três Faces de Eva / The Three Faces of Eve” (1957), “Gata em Teto de Zinco Quente / Cat on a Hot Tin Roof” (1958) e “Os Irmãos Karamazov / The Brothers Karamazov” (1958). 

Ela descartou o papel que terminaria nas mãos de Natalie Wood em “Juventude Transviada” (1955). Mas cairia nos braços de James Dean em “Assim Caminha a Humanidade”, como a rica e impetuosa Luz Benedict II, filha de Elizabeth Taylor e Rock Hudson. Nos anos 60, brilharia em Crepúsculo de Uma Raça / Cheyenne Autum (1964), de John Ford; Os Insaciáveis / The Carpbaggers (1964) e no papel-título de Harlow - A Vênus Prateada / Harlow (1965). Terminou se mudando para a Europa, atuando em filmes de pouca importância. Em 1997 trabalhou com o nosso Hector Babenco em “Ironweed / Idem” (1997), ao lado de Jack Nicholson e Meryl Streep.


27 comentários:

Suzane Weck disse...

Parabens por tão excelente postagem meu querido Falcão.A primeira vez eu li vorazmente para tentar engolir com os olhos todas as informações possíveis.Da segunda "mais calma"li mais pausadamente saboreando os textos escritos e agora "relaxadamente" vou reler tudinho para não perder uma vírgula.Que bom,que bom que tens gostado de minhas musicas,isso me traz grande incentivo para tentar melhorar sempre um pouquinho mais. Quanto ao CD,è só mandares um endereço ou caixa postal que terei o maior prazer em enviar. Grande abraço.

linezinha disse...

Dean deixa saudades era um excelente ator,Antonio corrigindo Elizabeth Taylor morreu aos 79 anos(1932) vc botou 90 anos. Abç

Gilberto Carlos disse...

Muito interessante a sua ideia de falar sobre James Dean a partir das atrizes que trabalharam com ele. Também vou escrever um texto para o Blogs de Cinema clássico.

Faroeste disse...

Estou observando aqui uma fórmula nova de se fazer uma matéria, onde se põe um bom ator como espaço central e, seguindo o texto, fala-se de seus filmes e suas parceiras neles.

Interessante, um pouco diferente, mas bom. Gostei de conhecer fatos das vidas destas quatro estrelas, assim como passei a saber, num dos domentários de Harris, que o Dean já era dado a uma velocidadezinha, condição que o levou do mundo dos vivos tão novo.

Como já sabemos por demais da vida do ator meteórico, apreciei o restante do conteudo da matéria, não conseguindo entender (e já falei isso em outro comentário) o que faz um ator ou atriz deixar de fazer determinados papéis ou filmes, que seriam sucessos garantidos, em prol de outros descartáveis. Segue um mistério para mim.

Com Burt Lancaster em Ben Hur, o soube não cristão e não era seu desejo propagar o cristianismo. Vejam se isso tem cabimento?! Mas o Lancaster podia fazer isso, pois tinha um bom lastro e uma Produtora, onde podia fazer os filmes que desejasse. Mas o caso de outros atores me deixa ainda voando sobre suas atitudes erroneas.

Não conheci a Harris e não vi Vidas Amargas. A Baker está ótima no filme de Stevens e melhor ainda em The Big Country.

Quanto a Natalie, pelo que andei lendo sobre sua vida, ela teve que se "dar" demais para obter pepéis, embora sempre andasse muito bem onde apareceu. Uma excelente atriz, que se foi muito cedo e com mistérios rondando sua partida.

No refetente à Liz, fica até difícil se por comentários no seu trabalho. Sempçre foi uma grande atriz. Já aos dezoito, fazia, também com o Stevens, aquele espetacular papel em Um Lugar ao Sol. Sua aparição em Giant se torna desnecessário elogios ou comentários, tal qual sua Leslie foi forte e de extremo valor no filme. E assim como foi quase todo o resto de sua carreira.
jurandir_lima@bol.com.br

Marcelo Castro Moraes disse...

Bom saber, farei a minha parte hoje ou amanhã

João Roque disse...

De todas elas, e referindo-me apenas como contracenando com James Dean, a que mais o terá marcado foi Natalie Wood.

Rafa Amaral disse...

A cena do filho com o pai, de Dean com Massey, em Vidas Amargas, é o ápice do drama, um show de interpretação de ambos os atores. O filme, inclusive, é meu favorito de Dean. Bem legal a ideia de falar das (poucas) atrizes que trabalharam com ele. Coloquei um texto sobre ele em cinemavelho.com também. Passe por lá. Abraços!

Cefas Carvalho disse...

Sempre fui apaixonado por Natalie Wood, talentosa e linda (fantástica em "Splendor in the grass"). E no quesito vida real, recordo da italiana Pier Angeli, tida como o amor da vida de Dean, que fez poucos filmes e teve carreira apagada. Belo texto, amigo.

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Que delícia de espaço!
Ja seguindo...
bjins

Paulo Telles disse...

Se não nos deixasse tão cedo, com certeza ele iria além de Brando. Brando era um ótimo ator, mas Dean era ainda maior, mesmo em três grandes obras, cada um com diretores dificílimos e consagrados, como Kazan, Ray, e Stevens (este foi o que menos teve paciência com o jeito de ser do mito).

Paulo Néry

M. disse...

Olá Antonio!

Amei seu post. A curta passagem de James Dean foi intensa e ele continua ainda mais eterno.

Márcio Sallem disse...

Era um verdadeiro monstro dos cinemas. Me corrija se estiver enganado, abocanhou nos 3 filmes que fez 2 indicações, é isso? Para mim, abusando da contemporaneidade (deveria ser o contrário!), ele é uma mistura de James Franco com o talento (também imortal) de Heath Ledger.

No mais, ótima postagem, e fico na dúvida quem eu acho mais interessante, a Judy ou a Leslie Benedict (Natalie Wood x Elizabeth Taylor, páreo difícil).

Olga Lcio disse...

Olá:

Quero simplesmente te parabenizar. Gosto muito de cinema e o teu blog é muito bom.

Tenho assistido alguns filmes que são citados no seu blog e sempre me dou bem.

Muito obrigada. Espero que você continue.

Um abraço,

Edivaldo Martins disse...

COM EXCEÇÃO DE JULIE HARRIS - UMA EXCELENTE ATRIZ - AS DEMAIS SÃO BELAS E MARAVILHOSAS. RECENTEMENTE CONSEGUI UMA FOTO AUTOGRADA E DEDICADA DA CORROLL BAKER!

Suzane Weck disse...

sheweck@hotmail.com

Vinícius Lemarc disse...

Nahud,

Confesso que não sou grande admirador de James Dean, embora goste dos seus pouquíssimos filmes. Talvez isso seja mesmo injustificado, pelo fato de parecer-me que Dean interpretava a si mesmo, ou não interpretava; talvez porque eu o veja, como voce assinalou, como representande de uma juventude alienada que proliferou ao redor do mundo ocidental. Discordo um pouco do Paulo quando ele diz que Dean seria maior que Brando. Acredito que isso nunca seria possível, embora Brando seja outro ator bem marrento e problemático, meio parecido em seus trabalhos com Dean. Bem, mas isso é a percepção de cada um. Gostei da forma que a postagem foi feita.

Abraço!

Vinícius Lemarc

Rubi disse...

Que grande post, Antonio! James Dean era incrível, uma pena que tenha nos deixado tão cedo e tão tragicamente.

Rodrigo Mendes disse...

Show este post Antonio!

Estou gostando de ler curiosidades sobre Dean nos blogs. O ícone que melhor figura a juventude. Além de ter sido um rapaz bonito, ele era extremamente natural e talentoso. Meu favorito é incontestavelmente Juventude Transviada e Natalie Wood tem uma química fantástica com ele (Sal Mineo tb). Vidas Amargas e GIANT também mostram o tamanho do talento do saudoso astro.

Vontade de rever esses filmes!!!

Abraço.

disse...

Embora "Vidas Amargas" seja meu favorito entre os filmes de James Dean, acredito que com Natalie Wood ele tenha tido mais química nas telas. Você arranjou uma maneira muito original de homenageá-lo!

Adecio Moreira Jr. disse...

Será que só eu acho que Ryan Gosling seria o ator ideal para encarnar James Dean no cinema?

As Tertulías disse...

Amigo, no words... mais que excelente!!!!!!

Darci Fonseca disse...

Antonio, a menina que Dean mais amou foi... sua Porsche Spyder 550, carinhosamente chamada de Little Bastard. Nos poucos anos de vida Jimmy Dean teve quase tudo que um jovem daquele tempo poderia querer; ter nos braços Liz e Nat (sorry, Julie) e sua Porsche. Morrer é apenas um detalhe da vida.
Um abraço - Darci - Cinewesternmania

Felipe Rocha disse...

E ai meu amigo! A Cinéfilos está de volta depois de um período ausente das novidades... Voltando com td, principalmente nesse mês de fevereiro que promete...

Em relação ao post, a Judy de "Juventude Transviada" pra mim foi a melhor. Até pq sou mto fã desse filme! Foi um marco para Dean!

Um abraço! Apareça!

http://cinefilosdeplantaobr.blogspot.com

Bete Nunes disse...

Há papéis que marcam um ator ou atriz para sempre. Pelo menos para leigos como eu, quando se fala em James Dean, logo vem à mente Juventude Transviada.
E marcam também as circunstâncias em que o ator morre, se ligadas ao seu estilo de vida. Sei que nada tem a ver com o post, mas me lembrei de Heath Ledger. Um ator estupendo, de quem lamentei muito a morte, principalmente daquela forma abrupta.

Um abraço pra você, Antonio.

Amanda Aouad disse...

Gostei da abordagem de James Dean via suas companheiras de cena. Eu continuo preferindo Liz Taylor.

Unknown disse...

Para uma carreira tão meteórica.. muitas mocinhas... adorei a abordagem!

;D

claudia brando freitas disse...

Nem Dean nem ninguém conseguiu ou consegue ser maior ator que brando sim era birrento sim era perfeccionista mas em seus primeiros três filmes encarnou papeis totalmente diferentes o deficiente físico de espíritos indômitos o marido violento de uma rua chamada pecado e o líder mexicano emiliano Zapata enquanto Dean era o filho rebelde de vidas amargas o filho rebelde de juventude transviada ( e enfim um papel diferente )o empregado da fazenda em assim caminha a humanidade ! para finalizar brando fez sim filmes ruins como candy a noite do dia seguinte loucos por dinheiro mas Robert deniro Jack Nicholson al pacino também tiveram seus momentos ruins não consigo entender porque a morte precoce se tornou passaporte Para a idolatria mesmo quando não se tem tanto assim a se oferecer!