Não
gosto da maioria dos filmes que fiz,
mas gostei muito de ser estrela de
cinema.
JOAN BENNETT
JOAN BENNETT
1986
Olhos: azuis
Cabelos: louros
Apelido: Joanie
Altura: 1,61 m
Ela é uma das minhas atrizes favoritas. Assisti a maioria dos seus setenta filmes. Brilhou em três fases distintas em sua longa e bem-sucedida carreira. Primeiro como uma loira ingênua e cativante, depois como uma morena glamorosa e fatal (frequentemente comparada a austríaca Hedy Lamarr) e, por fim, como esposa elegante e mãe carinhosa em comédias espirituosas inesquecíveis. O charme tranquilo e a voz rouca de JOAN BENNETT (1910 - 1990. Fort Lee, Nova Jersey / EUA) conferiam na atriz uma atração irresistível. O seu período de femme fatale, na década de 1940, é o mais marcante, inclusive porque nele atuou em seus mais icônicos filmes noir. Embora não seja muito lembrada atualmente, foi estrela durante duas décadas e uma boa atriz. A mais nova das três filhas dos famosos atores de teatro Richard Bennett e Adrienne Morrison, ela muitas vezes excursionou com os pais pelos Estados Unidos. Na verdade, veio de uma longa linhagem de atores, que remonta ao século 18. Linda, sexy e envolvente, com olhos dramáticos, fez uma ampla variedade de papéis - um verdadeiro deleite para o público. Aos quatro anos, aconteceu sua primeira aparição no palco, e estreou em filmes aos seis anos, ao lado da família, em “O Vale da Decisão / The Valley of Decision” (1916).
Aos 16
anos se casou em Londres com John Marion Fox, que tinha 26 anos. O casamento
fracassou em pouco tempo, principalmente por causa da bebedeira excessiva do
marido. Em 1928, tiveram uma menina e se divorciaram no mesmo ano. Com um bebê
para sustentar, ela resolveu trabalhar como atriz. Estreou no palco no mesmo
ano com seu pai, em “Jarnegan”, peça que teve 136 representações na Broadway.
Aos dezenove anos, tornou-se estrela através de filmes populares como “Amante
de Emoções / Bulldog Drummond” (1929), com Ronald Colman, e “Moby Dick / Idem” (1930),
com John Barrymore. Contratada
da Fox Film Corporation, apareceu em 14 filmes como protagonista. O
público e os críticos gostavam dela. Em 1932, casou-se com o
roteirista Gene Markey e se divorciaram em 1937. Tiveram uma
filha, Melinda. A atriz deixou a Fox para atuar na RKO Radio Pictures, ao lado
de Katharine Hepburn, em “As Quatro Irmãs” (1933), dirigido por George Cukor.
Este drama famoso chamou a atenção do produtor Walter Wanger (1894 – 1968. São
Francisco, Califórnia / EUA) que a contratou e passou a orientar sua carreira.
Durante esse período, estava radiante em sua beleza juvenil. Na filmagem de “Segredos de um Don Juan / Trade Winds” (1938), Wanger e o diretor Tay Garnett a persuadiram a mudar a cor de seus cabelos, de loura para morena. Combinando com seus olhos sensuais, o novo visual resultou em uma personalidade mais cativante. Com esta aparência, passou a interpretar femmes fatales, extremamente belas e perigosas. Parecia sedutora e vulnerável na superfície, enquanto no interior escondia uma fria maldade. Fritz Lang e outros diretores expressaram admiração pela sua contribuição, e alguns críticos a descreveram como “síntese da heroína do film noir”. Disputando o cobiçado papel de Scarlett O'Hara em “... E o Vento Levou / Gone with the Wind” (1939), JOAN BENNETT impressionou o produtor David O. Selznick, ficando entre as quatro finalistas, juntamente com Jean Arthur, Vivien Leigh e Paulette Goddard. Em 12 de janeiro de 1940, ela e Walter Wanger se casaram em Phoenix. Tiveram duas filhas, Stephanie (nascida em 1943) e Shelley (nascida em 1948). Ele começou a produzir filmes em 1929. Entre os seus trabalhos mais importantes estão “Rainha Cristina / Queen Christina” (1933), com Greta Garbo; “Correspondente Estrangeiro / Foreign Correspondent” (1940), de Alfred Hitchcock; “Vampiros de Alma / Invasion of the Body Snatchers” (1956), clássico de ficção-científica; “Quero Viver! / I Want to Live!” (1958), que deu o Oscar de atriz à Susan Hayworth, e a superprodução “Cleópatra / Idem” (1963), estrelada por Elizabeth Taylor.
Durante esse período, estava radiante em sua beleza juvenil. Na filmagem de “Segredos de um Don Juan / Trade Winds” (1938), Wanger e o diretor Tay Garnett a persuadiram a mudar a cor de seus cabelos, de loura para morena. Combinando com seus olhos sensuais, o novo visual resultou em uma personalidade mais cativante. Com esta aparência, passou a interpretar femmes fatales, extremamente belas e perigosas. Parecia sedutora e vulnerável na superfície, enquanto no interior escondia uma fria maldade. Fritz Lang e outros diretores expressaram admiração pela sua contribuição, e alguns críticos a descreveram como “síntese da heroína do film noir”. Disputando o cobiçado papel de Scarlett O'Hara em “... E o Vento Levou / Gone with the Wind” (1939), JOAN BENNETT impressionou o produtor David O. Selznick, ficando entre as quatro finalistas, juntamente com Jean Arthur, Vivien Leigh e Paulette Goddard. Em 12 de janeiro de 1940, ela e Walter Wanger se casaram em Phoenix. Tiveram duas filhas, Stephanie (nascida em 1943) e Shelley (nascida em 1948). Ele começou a produzir filmes em 1929. Entre os seus trabalhos mais importantes estão “Rainha Cristina / Queen Christina” (1933), com Greta Garbo; “Correspondente Estrangeiro / Foreign Correspondent” (1940), de Alfred Hitchcock; “Vampiros de Alma / Invasion of the Body Snatchers” (1956), clássico de ficção-científica; “Quero Viver! / I Want to Live!” (1958), que deu o Oscar de atriz à Susan Hayworth, e a superprodução “Cleópatra / Idem” (1963), estrelada por Elizabeth Taylor.
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walter wanger e joan bennett |
Participou de vários programas de rádio entre 1930 e 1950, atuando em “The Edgar Bergen”, “Charlie McCarthy Show”, “Duffy's Tavern” e a série “Lux Radio Theatre”, entre outros. Também atuou em teatro, aparecendo no palco em Chicago no papel da bruxa Gillian Holroyd em “Bell, Book and Candle”, e depois fez uma turnê com a produção. À medida que as ofertas de filmes diminuíram, ela continuou com inúmeros sucessos nos palcos, como “Susan e God”, “Once More, with Feeling”, “The Pleasure of His Company” e “Never Too Late”. Atuou com sucesso na TV, incluindo os cinco anos da série gótica “Sombras Tenebrosas / Dark Shadows”, de 1966 a 1971, pelo qual recebeu uma indicação ao Emmy de Melhor Atriz. Em 1970 publicou suas memórias, “The Bennett Playbill”, escrita com Lois Kibbee, e em 1978 se casou com o crítico de cinema David Wilde. O casamento durou até sua morte. Seu último filme foi o thriller de terror “Suspiria / Idem” (1977), e na TV, em “Guerras do Divórcio / Divorce Wars: A Love Story” (1982). Morreu de um ataque cardíaco em 7 de dezembro de 1990, aos 80 anos. Em seu obituário no “New York Times”, foi retratada como “uma das atrizes mais subestimadas de seu tempo”. Tem uma estrela na Calçada da Fama, em 6310 Hollywood Boulevard.
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robert ryan e joan bennett em “a mulher desejada” |
DEZ FILMES
de JOAN BENNETT
(por ordem de preferência)
(por ordem de preferência)
01
ALMAS
PERVERSAS
(Scarlet Street, 1945)
(Scarlet Street, 1945)
Na TEIA do
DESTINO
(The Reckless Moment, 1949)
(The Reckless Moment, 1949)
Um
RETRATO de MULHER
(The Woman in the Window, 1944)
(The Woman in the Window, 1944)
As QUATRO
IRMÃS
(Little Women, 1933)
(Little Women, 1933)
direção: George Cukor
elenco: Katharine Hepburn, Paul Lukas, Edna May Olivier, Frances Dee, Douglass Montgomery e Spring Byington
05
O HOMEM que
QUIS MATAR HITLER
(Man Hunt, 1941)
(Man Hunt, 1941)
O SEGREDO
da PORTA FECHADA
(Secret Beyond the Door, 1947)
(Secret Beyond the Door, 1947)
A MULHER
DESEJADA
(The Woman on the Beach, 1947)
(The Woman on the Beach, 1947)
CHAMAS
QUE NÃO se APAGAM
(There's Always Tomorrow, 1956)
(There's Always Tomorrow, 1956)
MUNDOS
ÍNTIMOS
(Private Worlds, 1935)
(Private Worlds, 1935)
O PAPAI da
NOIVA
(Father of the Bride, 1950)
(Father of the Bride, 1950)
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