setembro 28, 2018

********* SEAN CONNERY no MUNDO de JAMES BOND



Altura: 1,88 m
Cor dos olhos: Marrom escuro
Cabelos: Pretos
Apelido: Big Tam



A trajetória de SEAN CONNERY (Edimburgo, Escócia. 1930) é uma odisseia. Primeiro foi leiteiro em sua terra natal, Escócia, e hoje é reconhecido como um dos maiores astros do cinema. Antes da primeira oportunidade na vida artística, serviu na Marinha Real e trabalhou como motorista de caminhão, operário, padeiro, salva-vidas, fisiculturista e modelo vivo para pintores e escultores. Por insistência de um amigo, em 1953, aos 23 anos, fez testes para uma peça musical. Aprovado - mais pela estampa, ele reconhece -, dois anos mais adiante estrearia no cinema.

Após trabalhos menores no cinema, o sucesso bateu na porta em 1962, contratado pelos produtores Harry Saltzman e Robert Broccoli para viver James Bond, agente inglês com licença para matar. Diversos outros nomes foram considerados para o lendário papel: Cary Grant, David Niven, Patrick McGoohan, Laurence Harvey, Richard Todd, Trevor Howard, Rex Harrison, James Mason, Steve Reeves, Richard Johnson, William Franklyn, Stanley Baker, Ian Hendry, Richard Burton, Rod Taylor e George Baker. “007 Contra o Satânico Dr. No” lançou uma das mais bem sucedidas séries cinematográficas, que resiste há mais de 50 anos. Nela, SEAN CONNERY fez seis filmes oficiais e um independente, marcando o personagem de maneira definitiva. Afinal, quem não o recorda pronunciado a frase emblemática: “Meu nome é Bond. James Bond”?

Considero o ator escocês o mais espetacular 007 que o cinema já viu, embora goste de muitos outros. Sexy, valente, atrevido, destemido e elegante espião a serviço de sua majestade britânica, tornou-se um dos símbolos fundamentais da cultura pop dos anos 1960. Frio na hora de matar e galanteador com as mulheres, o ícone não era uma unanimidade, acusado de violento e machista, mas se beneficiou de um fã célebre – o presidente dos EUA, John Kennedy, notório mulherengo, declarou não haver diversão melhor para desanuviar as pressões do cargo. SEAN CONNERY protagonizou o herói em “007 Contra o Satânico Dr. No”, “Moscou Contra 007”, “007 Contra Goldfinger”, “007 Contra a Chantagem Atômica”, “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” e “007 - 0s Diamantes São Eternos”.

Em 1971, o ator optou por investir numa carreira diversificada. No entanto, mais de dez anos depois, atendeu aos apelos dos produtores e do público, voltando a participar de uma nova aventura do espião em “007 - Nunca Mais Outra Vez”. Produção decepcionante, revelou-se fracasso de crítica e de bilheteria. Felizmente SEAN CONNERY não ficou restrito ao papel e, antes de abandoná-lo, usou a popularidade que a série lhe proporcionou para participar de projetos mais ambiciosos. Filmou com Alfred Hitchcock, Richard Brooks, Fred Zinnemann, Sidney Lumet, Martin Ritt e John Huston.

Alto e charmoso, sua presença na tela é radiante, fixando a personalidade, gestos e o inconfundível modo de falar de James Bond, numa combinação exata da atração exigida pelo herói literário criado por Ian Fleming em 1953. “Admito que me pagam muito bem, mas eu mereço. Afinal, nem as prostitutas, rodando bolsinha, foram mais abusadas do que eu na tela dos cinemas”, disse na época.  Conquistador nato, Lana Turner não resistiu aos seus encantos em “Vítima de uma Paixão / Another Time, Another Place” (1958), tampouco Tippi Hedren em “Marnie - Confissões de uma Ladra / Marnie” (1964) ou Lorraine Bracco em “Medicine Man - O Curandeiro da Selva / Medicine Man” (1992). Quase todas as bond-girls acabaram na sua cama. Ele tirou do sério beldades como Ursula Andress, Claudine Auger e Jill St. John.

James Bond foi a principal inspiração para os diretores George Lucas e Steven Spielberg criarem Indiana Jones. Em sua homenagem, escolheram SEAN CONNERY para viver o pai do aventureiro imortalizado por Harrison Ford em “Indiana Jones e a Última Cruzada / Indiana Jones and the Last Crusade” (1989). Com versatilidade e carisma, o ator vem se destacando há décadas. Em 1999, aos 69 anos, careca (a calvície começou aos 21 anos e teve que usar peruca nos filmes de 007), a revista “People” o elegeu “o homem mais sexy do século”. Ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Os Intocáveis / The Untouchables” (1987). Na vida privada, casou-se com a atriz Diane Cilento (de 1962 a 1973) e, após a separação, ela escreveu um livro contando como ele foi péssimo marido. Desde 1975, vive com outra atriz, Michelline Roquebrune.

Aos 88 anos, mais de 60 filmes no currículo e aposentado, anda escrevendo um livro sobre sua vida, onde promete contar tudo.

CONNERY como JAMES BOND


007 – CONTRA o SATÂNICO Dr. NO
(Dr. No, 1962)

direção de Terence Young
Vilão: JOSEPH WISEMAN (“Dr. No”)
Bond-girl: URSULA ANDRESS (“Honey Ryder”)

O chefe de operações da Inteligência Britânica na Jamaica é assassinado. Em resposta, o agente James Bond - também conhecido como agente 007 - é enviado ao país caribenho para averiguar as circunstâncias. Durante a investigação, conhece um pescador das Ilhas Cayman que atuava juntamente com o falecido nas ilhas vizinhas. Uma das ilhas é Crab Key, habitada exclusivamente pelo misterioso Dr. No, um louco que pretende desviar o rumo dos foguetes norte-americanos.

MOSCOU CONTRA OO7
(From Russia with Love, 1963)

direção de Terence Young
Vilão: ROBERT SHAW (“Grant”)
Bond-girl: DANIELA BIANCHI (“Tatiana Romanova”)

A Spectre planeja roubar um leitor de códigos dos soviéticos e vendê-lo novamente aos mesmos, e simultaneamente se vingar de James Bond pelo assassinato de Dr. No. Uma ex-agente da Smersh é designada para chefiar a missão. Ela recruta profissionais para deter 007. Para a missão, Bond viaja primeiro à Istambul, onde conta com o apoio de Ali Kerim Bey. Ele não sabe que a terrível organização criminosa pretende executá-lo.

007 – CONTRA GOLDFINGER
(Goldfinger, 1964)

direção de Guy Hamilton
Vilão:  GERT FRÖBE (“Goldfinger”)
Bond-girl: HONOR BLACKMAN (“Pussy Galore”)

Bond investiga o magnata Auric Goldfinger. No primeiro encontro, ele impede que o vilão prossiga com suas trapaças nos jogos de cartas. Enviado para investigar seu contrabando de ouro, segue o bandido até sua base na Suíça. É capturado pelos capangas de Goldfinger ao invadir uma indústria e levado para uma fazenda no Kentucky, onde descobre que o criminoso tem planos muito maiores, pretendendo roubar as reservas norte-americanas guardadas no Fort Knox. 007 termina apaixonando-se por Pussy Galore, uma das capangas de Goldfinger, e que o ajuda a fugir.

007 – CONTRA a CHANTAGEM ATÔMICA
(Thunderball, 1965)

direção de Terence Young
Vilão: ADOLFO CELI (“Largo”)
Bond-girl: CLAUDINE AUGER (“Domino”)

Bond investiga o sequestro de um Avro Vulcan transportando duas bombas atômicas, que estavam sendo levadas pela Spectre. A organização exige a devolução das bombas e um pagamento de 100 milhões de dólares em diamantes para não explodir Miami. O agente segue uma pista até as Bahamas, encontrando um aliado da CIA. A dupla suspeita de um rico habitante local, Emilio Largo, e busca provas relacionadas às bombas roubadas em seu iate particular. 

COM 007 SÓ se VIVE duas VEZES
(You Only Live Twice, 1967)

direção de Lewis Gilbert
Vilão: DONALD PLEASENCE (“Blofeld”)
Bond-girl: KARIN DOR (“Helga Brandt”)

007 é enviado ao Japão para investigar o sequestro de uma nave espacial norte-americana por forças desconhecidas. Sua situação se complica quando uma espaçonave soviética some nas mesmas circunstâncias. Ele é obrigado a resolver o caso em poucos dias para evitar que ocorra uma Terceira Guerra Mundial. Ao chegar, Bond é contatado pelo Serviço Secreto Japonês. O agente inglês conclui que a mente por detrás do sequestro é Ernst Stavro Blofeld e a Spectre, em cooperação com um empresário local. Ele segue as pistas até a base operacional de Blofeld. Durante o confronto que se segue, o vilão consegue fugir e deixa a ilha em processo de auto-destruição. Bond e parceiros escapam antes da explosão e são resgatados por uma equipe.

007 – Os DIAMANTES são ETERNOS
(Diamonds Are Forever, 1971)

 direção de Guy Hamilton
Vilão: CHARLES GRAY (“Blofeld”)
Bond-girl: JILL ST. JOHN (“Tiffany Case”)

Encarregado de investigar um misterioso fluxo de diamantes envolvendo África, Estados Unidos e Holanda, Bond se disfarça como um contrabandista profissional de nome Peter Franks. Viaja a Amsterdam para contatar Tiffany Case. Recebe os diamantes e os leva aos Estados Unidos. Investigando os investimentos de Willard Whyte, o agente descobre a construção de um satélite a laser projetado pelo especialista Dr. Metz. Ele descobre que, mais uma vez, as operações estão sendo conduzidas por seu arqui-inimigo Blofeld.

OO7 – NUNCA MAIS OUTRA VEZ
 (Never Say Never Again, 1983)

direção de Irvin Kershner
Vilão: KLAUS MARIA BRANDAUER (“Maximilian Largo”)
Bond-girl: KIM BASINGER (“Domino Petachi”)

Remake de “007 Contra A Chantagem Atômica”, resultando em uma disputa judicial. James Bond é convocado para reaver bombas nucleares roubadas pela Spectre. A terrível organização criminosa pretende lançá-las em cidades norte-americanas. O agente terá que enfrentar uma sexy assassina profissional, contratada especialmente para eliminá-lo.

OUTROS 007


GEORGE LAZENBY
(1939. Goulburn, New South Wales / Austrália)

1
007 - A SERVIÇO SECRETO de sua MAJESTADE
(On Her Majesty's Secret Service, 1969)

ROGER MOORE
(1927 – 2017. Stockwell, Londres/ Inglaterra)

1
COM 007 VIVA e DEIXE MORRER
(Live and Let Die, 1973)

2
007 CONTRA o HOMEM com a PISTOLA DE OURO
(The Man with the Golden Gun, 1974)

3
007: O ESPIÃO que me AMAVA
(The Spy Who Loved Me, 1977)

4
007 CONTRA o FOGUETE da MORTE
(Moonraker, 1979)

5
007 - SOMENTE para SEUS OLHOS
(For Your Eyes Only, 1981)

6
007 CONTRA OCTOPUSSY
(Octopussy, 1983)

7
007 - NA MIRA dos ASSASSINOS
(A View to a Kill, 1985)

TIMOTHY DALTON
(1946. Colwyn Bay, Wales / Reino Unido)

1
007 MARCADO para a MORTE
(The Living Daylights, 1987)

2
007 - PERMISSÃO para MATAR
(Licence to Kill, 1989)

PIERCE BROSNAN
(1953. Drogheda, County Louth / Irlanda)

1
007 CONTRA GOLDENEYE
(GoldenEye, 1995)

2
007 - O AMANHÃ NUNCA MORRE
 (Tomorrow Never Dies, 1997)
           
3
007 - O MUNDO NÃO é o BASTANTE
(The World Is Not Enough, 1999)
           
4
007 - UM NOVO DIA para MORRER
(Die Another Day, 2002)

DANIEL CRAIG
(1968. Chester, Cheshire / Inglaterra)

1
007: CASSINO ROYALE
 (Casino Royale, 2006)

2
007 - QUANTUM of SOLACE
(Quantum of Solace, 2008)

3
007 - OPERAÇÃO SKYFALL
(Skyfall, 2012)

4
007 CONTRA SPECTRE
(Spectre, 2015)

ENTREVISTA
O BOND DEFINITIVO


Enquanto James Bond era um ricaço formado em Oxford, que parecia perfeitamente confortável dirigindo seu Aston Martin, vestindo ternos de Saville Row e bebendo vodka martinis “batidas, não mexidas”, SEAN CONNERY é um escocês que prefere cerveja, nascido numa família da classe trabalhadora de Edimburgo. Por anos, o ator se sentiu aprisionado por uma imagem que impediu muitos cineastas de trabalharem com ele, por temer que o público não tirasse da mente o agente fictício de Ian Fleming. É claro que, com “O Homem que Queria ser Rei”, “Os Intocáveis” (pelo qual ganhou um Oscar) e “A Casa da Rússia”, tornou-se muito mais do que Bond. Nessa entrevista, ele conta sua trajetória.

Mr. Connery, como é a sensação de ter sido o ator que transformou James Bond em um ícone cultural

Eu odiava Bond. Fiquei terrivelmente deprimido por anos, pensando em como Bond havia tomado minha vida. Digo, não é que eu não gostasse do dinheiro que ganhei ou de toda a atenção que eu estava recebendo, eu só me sentia frustrado por ser identificado constantemente com esse personagem – o que, se você é um ator sério, é tipo a morte. Eu me senti preso. Mas era tudo o que o público queria me ver fazendo, e passei anos tentando convencer os cineastas de que eu poderia quebrar a imagem de Bond. Pensei que havia matado minha carreira ao ter passado muito tempo com um mesmo personagem – durante os anos 70, nenhum de meus amigos ousava tocar nesse assunto, porque eu estava realmente amargurado. Mas então fui capaz de reverter esse processo atuando nos papéis que pensei que iria atuar com trinta ou quarenta e poucos anos. Afinal das contas, fiz as pazes com Bond. Ele é tipo um velho camarada que se parecia comigo.

Qual tipo de características pessoais você acha que “trouxe” para Bond?

Você tem de ser você mesmo nesse mundo. Se você não é, então não quero conhecê-lo. Eu não sacaneio as pessoas e não faço intriga sobre elas pelas costas. Chame isso de minha natureza escocesa ou do que preferir, mas eu mantenho minha palavra, o que é uma comodidade bastante traiçoeira na indústria cinematográfica. É por isso que processei quase todos os grandes estúdios de Hollywood, exceto Paramount. Acho que, se você me traiu, se você roubou o dinheiro que eu deveria ter ganho de acordo com nosso contrato, então você merece ser preso. É bem simples… Eu prefiro acreditar na integridade dos outros homens. É aí que eu penso na vantagem que as mulheres sobre os homens – elas são bem mais leais aos próprios sentimentos e tem maior consideração pelos outros. O homem é uma espécie mais implacável.

Como é que dois produtores norte-americanos, Cubby Broccoli e Harry Saltzman, decidiram oferecer para você o papel de James Bond?

Eles me procuraram após perceberem que não tinham dinheiro o suficiente para contratar uma celebridade como David Niven ou Richard Burton para interpretar Bond. Eles tinham apenas um orçamento de umas 500.000 libras, e eu ganharia 6.000 libras. Eles queriam que eu fizesse uma audição e alguns testes, porque Ian Fleming (o autor dos livros) tinha o direito de recusar o homem que eles escolhessem como Bond. Mas eu recusei porque detestava a ideia de fazer qualquer teste. Eu lhes disse que havia trabalhado por cinco anos no teatro e que havia feito vários filmes, e que essas eram minhas qualificações, gostassem ou não. Então eles pediram que eu conhecesse Ian Fleming. Nós nos damos bem e o papel foi meu.

Como era Ian Fleming?

Ele era meio esnobe, mas cheio de energia e de entusiasmo. Tinha vivido uma vida bem interessante e passado por várias situações exóticas. Muitas das situações pelas quais Bond passou foram baseadas em suas próprias experiências. É claro que ele exagerou, mas tinha um conhecimento incrível das últimas tecnologias e das técnicas de espionagem, que o ajudaram a dar uma base concreta para Bond. Bond era uma composição dele mesmo e de um amigo com quem estudou em Eton. Bond foi escrito originalmente como um ricaço inglês que falava com um acento britânico bem aristocrático. Eu não tinha nada a ver com isso, mas Fleming gostou bastante de mim e pensou que eu poderia adicionar algum tempero no papel. Acho que, no fundo, ele queria que Cary Grant interpretasse Bond, mas Grant havia se aposentado e contratá-lo teria custado milhões.

Por fim, como você classificaria James Bond?

Como um sexy filho da puta! (Ri e levanta-se para apertar minha mão).


34 comentários:

Dilberto L. Rosa disse...


Fiquei na dúvida em dois pontos: a 'bond-girl' do filme independente de 83 não era uma Kim Bassinger em comecinho de carreira? E o compositor do tema de 007 não foi John Barry (é porque no 'box' que colocaste dá como composição de Henry Mancini)?

Dúvidas à parte, só não concordo com esse "grande ator" pintado em teu (sempre) bom texto: acho que ele foi muito mais astro que ator, atuando muito bem em alguns momentos (como no merecido Oscar de Os Intocáveis)... Mas um grande nome do Cinema mundial e marcado para sempre como O James Bond (apesar de eu gostar muito do Craig e do Brossnan)!

Abração e apareça sempre!

GIANCARLO TOZZI disse...


O carisma de Sean é inegável. Como ator não faz feio, mas sempre foi mais Sean Connery que qualquer outra coisa. Está muito bem em Ver-te-ei no Inferno e num policial de Lumet que não recordo agora o título.
Muito boa a postagem.

M. disse...


Eu gosto de Sean Connery ele é uma dessas figuras marcantes do cinema.

Jamil disse...


E vamos e venhamos: Sean Connery é imperdível! Ele sustenta seus personagens com a força necessária, salvando do naufrágio muitos filmes ruins. Ele é um clássico, como Bond ou qualquer herói de filmecos comercais.

E. SANCHES disse...


Isso é que é uma postagem feita de coração.

Uma verdadeira e merecida homenagem a este que sem dúvida nenhuma é mais um mito do cinema mundial.

Parabéns Falcão

MIGUEL ARRUDA disse...


Prezado Antonio,

Seu blogspot está maravilhoso. Parabéns. Informações essenciais e muito bem elaboradas. Dá prazer de ler.

Abraço.

Miguel

Paulo Roberto Vasconcellos disse...


Boa noite Antonio,

Parabéns pelo blog.


Abraço
Paulo Vasconcellos

Malu Barros disse...


Vc faz um trabalho brilhante. Obrigada por tudo.

Luiz Carlos disse...


Belo texto, amigo! Também compartilho da ideia de que o Connery é mais "astro" que "ator". Mas o que seria do cinema sem as estrelas, hein?

E sou BondManíaco desde criança. Apesar de apreciar mais os filmes da fase Moore por questões pessoais (mais nostálgicas), o Connery É o Bond definitivo!

Octavio Caruso disse...


Amigo, só uma pequena correção: a música tema de 007 foi composta por Monty Norman. John Barry foi o compositor das maioria das trilhas após o segundo filme: From Russia With Love.
Sou um grande fã da série e claro, de Sean Connery, o meu 007 favorito!
Ótimo texto e ótimas fotos.

Luiz Santiago disse...


Connery é demais! É sempre bom ler um texto tão rico sobre um ator de magnitude como a dele. EU, que sou muito fã de toda a série 007 - independente da qualidade - fiquei muito feliz com o que li! =)

siby13 disse...


Sean Connery é meu 007 preferido e isso nem discuto.
Perfeito e charmoso em todas as suas atuações.
Talvez fuja um pouco do tópico, mas quero falar é de SEAN.
Agora imaginem o Sean Connery em
"O Homem Que Queria Ser Rei", de John Huston? É meu filme preferido com ele, porque mostra como o ser humano não entende suas fantasias primárias de querer controlar o outro, a tão temida síndrome do pequeno poder, inerente em todo homem imaturo demais para perceber o mal que faz ao outros e a sí mesmo.
Dizem que este filme foi idealizado por John Huston para Bogart, mas só foi filmado mais de 30 anos depois.(Uau, Bogart) Além do que, o filme conta com um elenco de primeira, Michael Caine e Christopher Plummer.
Acredito até que Sean Connery é muito mais ator que imaginamos, e que ser um "James Bond" talvez tenha ofuscado seu brilhantismo em outros papéis memoráveis.
Um filme inesquecível, e grandes atuações de todo elenco.
E Especialmente do Sean.

Renato Hemesath disse...


Fantástico! ele é eterno, definitivamente.

Li que após ter aceitado fazer Marnie, boa parte do público da época não recebeu harmoniosamente a notícia, contudo: que atuação incrível! ele e a 'Tippi' estão fantásticos neste trabalho.

Um abraço!

IRENE SERRA disse...


Maravilha, Antonio

Parabéns mesmo!

Beijos,
Irene

André disse...


Olá!
Nossa,parece brincadeira! Mas ia comentar isso mesmo,gostei da homenagem que você fez ao Connery.

Fico feliz de vê-lo ao lado de grandes nomes do Cinema Clássico.Obrigado!!

Já aprendi a seguir blogs,seguirei o seu agora.

Abraço

Lorena F. Pimentel disse...


Embaraçosamente, nunca assisti aos filmes do 007, mas gostei da homenagem. Merecido ou não, é interessante que você tenha dado destaque a alguém que a indústria do cinema atual aparenta ter esquecido tanto quanto ele mesmo fez questão de esquecer.

Quanto a sua sugestão no meu blog, sou a favor desse sistema. Geralmente o faço com a Dani do "Filmes, Filmes, Filmes", com o Ricardo do "Tertúlias" e com a Camila, do "Divagações Kaufmanianas".

Preciso atualizar o meu blog mais frequentemente e com conteúdo que valha a pena ser lido, mas ultimamente tem faltado inspiração.

Bem, favoritei o seu blog e irei aparecer com mais frequências.

Anônimo disse...


Os filmes da era de ouro do James Bond são muito bons. E Sean Connery até hoje é imbatível. Recentemente, revi a maioria dos antigões do 007. Pura diversão! Abraços, Raildon Lucena. www.observatoriodecinema.blogspot.com

Maurício Chades disse...


Achei bem interessante a proposta q fez no toqueadenovo. É uma boa maneira de fazer o texto continuar vivo. Infelizmente, nos ultimos meses me afastei um pouco da escrita do blog, dentre outros motivos, pelo semestre pesado na faculdade. Mas devo estar voltando.. abraço
4 de fevereiro de 2011 15:01
Octavio Caruso disse...
Amigo, só pra dizer que gostei da sua idéia proposta na minha coluna. E quanto à dica da música, disponha...somos todos da mesma equipe!
Abração!

Luiz Santiago disse...


Excelente ideia, Antonio. O legal disso é que ficamos ligados textualmente, e as indicações para amigos ou mesmo citação pode ser mais efetivas, fazendo com que o texto se torne cada vez mais apreciado e vivo. Estou dentro. Para que não não "passe batido", vamos acordar no envio por e-mail sempre que uma publicação nova pintar em ambas as páginas?

Abração

Renata Rocha disse...


É um prazer receber sua visita em meu blog, amei o seu blog. Agora sou sua seguidora, seja meu seguidor também... Tenho o blog do meu novo documentário: www.emanoelsemfronteiras.com

Obrigada!

Júnia disse...


Oi Antônio,
eu sempre que posso faço essa Conexão com alguns blogueiro principalmente (sala Latina, Beldades do Cinema e cinegrafia) só que ultimamente tenho trabalhando muito e ando em falta com meus queridos amigos, mas prometo dentar colocar em pratica mais vezes essa sua proposta.
bjo

Luiz disse...


Oi Antonio. Belo post. Confesso que conheço pouco do universo cinematográfico retratado, mas seu texto conseguiu me despertar curiosidade e isso é o mais importante.Um abraço!

Marcia Moreira disse...


Olá, Antonio.
Arranjei um tempinho para comentar no seu blogue.
Quem não resiste ao Sean Connery. Gosto muito do estilo canalha que ele deu ao James Bond.

Abraços.

Cinema Clássico disse...


Muito interessante saber que Sean Connery está escrevendo seu livro de memórias, Antonio. E o fato dele estar desolado com o sistema hollywoodiano já era de se esperar. Uma vez eu vi a Meryl Streep falando da dificuldade de se conseguir papéis bons quando se é mulher e chega a uma certa idade. Mas para os homens deve ser difícil também, creio eu. Os grandes do cinema, estes que não precisam provar mais nada a ninguém devem suar muito para achar um bom roteiro. São atores que não aceitam qualquer porcaria, como a maioria dessa nova geração Blockbuster. Até por que, já tiveram o seu quinhão, ou seja, quando jovens, tiveram altos e baixos, como todo ator tem. Esses artistas não aceitam mais trabalhos ruins.

Kley disse...


Assisti a todos os 22 filmes de 007, e com certeza não teve um ator à altura de Sean Connery na pele de James Bond. Meu filme preferido da série é 007 à Serviço Secreto de Sua Majestade, e é uma pena que não tenha sido com Connery, mas sim com um ator lamentável chamado George Lazemby. Seu melhor filme de 007 na minha opinião é Goldfinger. Connery está entre os vários astros no ótimo filme de guerra O Mais Longo dos Dias. Em O Homem que Queria ser Rei, ele tem um dos papéis mais profundos em um filme de John Huston. Um grande ator, uma grande presença nas telas.

White Gold disse...


Hola!!! No he visto muchas películas de Sean Connery, pero me gustó mucho "El nombre de la rosa", es una de mis películas favoritas. También "Los intocables".
Aunque parezca extraño, tengo que reconocer que no he visto sus películas de 007...

Luiz Santiago disse...


Hahahahaha

Tá aqui, amigo! É o antepenúltimo na lista de atualizações. É que o blogger vai colocando os que recém-atualizaram em cima, e os que atualizaram a algumas hora/dias mais pra baixo. Mas tá aqui desde aquele dia. Hahahahahha

Qualquer coisa dá um Ctrl+F hihihihi

Marcelo C,M disse...


Okkkkkkk Antonio. Voce comenta lá e eu comento aqui, você dança e eu danço e vice e versa heheehhehe.

Agente se fala e se ajuda.

Emilio Luna disse...


Muy bueno tu artículo sobre el gran Sean. Hola Antonio, soy Emilio (El Antepenúltimo Mohicano). Muy interesante todo lo que expones en tu blog. Un abrazo

Ps: al abrir tu blog sale un aviso de virus. Supongo que es cualquier gadget o mi antivirus se ha vuelto loco.

Emilio Luna
http://elantepenultimomohicano.blogspot.com

Nestor disse...


Hola Antonio,

acabo de ver tu mensaje. Muchas gracias. Ya me he hecho seguidor de tu espléndido blog. Te invito a que también te hagas seguidor del mio.

Saludos !!!

La Guionista Reflexiva disse...


Hola, Antonio:

Gracias por el mensaje. Me acabo de hacer seguidora de tu blog y estoy de acuerdo contigo en intercambiar enlaces.

Un saludo.

Paulo Néry disse...


Saudações Antonio, como tem passado?

Sobre Sean Connery, tenho pouco que dizer dele, uma vez que tudo já foi falado deste sensacional ator. No começo de sua carreira, ele não era bem visto e sua carreira estava destinada a não decolar, mas ele provou que sabia muito mais do que ser "James Bond".

Um dos primeiros filmes dele foi "A Maior Aventura de Tarzan", estrelado por Gordon Scott, onde interpretava um dos vilões. Logo a seguir, fez um filme chamado "Another Time, Another Place", com Lana Turner, que na época namorava o gangster Johnny Stompanato. Connery era o par romântico de Lana no filme, e um dia Stompanato por ciumes foi tirar satisfações com o ator, que acabou perdendo a cabeça e lhe desferiu um soco. Depois percebeu o erro, e ficou amedrontado, escondendo-se num quarto de hotel para não ser morto a mando do mafioso. A Situação só se resolveu porque Lana, com muito custo, convenceu Stomponato a esquecer, já que um incidente poderia prejudicar o trabalho do filme.

Certamente, Connery é uma lenda do Cinema. Grande Abraço

annastesia disse...


Gente, existe algum ser pensante que não gosta de Sean Connery? Por favor, hein? Ator magnífico! Não vou dizer que é o melhor James Bond pois pra mim só existe ele.
Além de Goldfinger (vilão, filme e Bond girl favoritos), gosto muito também Moscou contra 007.

Rato disse...


Relativamente à "confusão" sobre a autoria do "James Bond Theme", a explicação é simples - o tema foi efectivamente composto na origem por Monty Norman mas depois os arranjos pertenceram a John Barry. Por isso é que os créditos variam consoante os discos que contêm o tema.
Quanto a Sean Connery, é curioso, mas nunca o vi como "astro", apenas como o grande actor que ele sempre foi. E sempre que quero matar saudades de um filme do Bond é um dos títulos dele que escolho. Invariavelmente.

O Rato Cinéfilo