Apelido: Puppele
Altura: 1,61 m
Altura: 1,61 m
Olhos: entre o verde e o azul
Eu acredito que ela é uma das mulheres mais bonitas do cinema. Uma
atriz de classe e estilo. Nos anos 1950, ROMY SCHNEIDER (1938 -
1982. Viena / Áustria) tornou-se a mais completa tradução da Cinderela, ao estrelar filmes de época
românticos,
na pele de mocinhas como a lendária imperatriz austríaca, Isabel de Áustria, mais conhecida
por Sissi da Baviera (1837 - 1898). Ela foi uma maravilhosa Sissi em trilogia de
enorme sucesso (1955 a 1957) e teve alguma dificuldade em se separar dessa imagem,
mas como tinha talento acabou por conquistar o cinema universal. A fama nunca
mais a abandonou. No entanto, por trás das câmeras, a atriz protagonizou uma
vida dramática, marcada por tragédias.
Problemas profissionais ela nunca teve. Filha de um casal de
atores (o austríaco Wolf Albach-Retty e a alemã Magda Schneider), estreou no cinema aos 15 anos e alcançou rápido sucesso.
Abandonada pelo pai, foi criada por uma mãe ausente, estrela de cinema. Ainda bem
jovem, apaixonou-se pelo alemão
Horst Buchholz, seu parceiro em “A Lenda de Robinson Crusoé / Robinson soll Nicht Sterben” (1957). Desistiu do ator porque sua mãe proibiu o
romance. Convidada, em 1958, para filmar
“Christine / Idem” com Alain Delon, a mãe acompanhou-a a Paris, vigiando-a
de perto. O amor entre ROMY SCHNEIDER e Delon surgiu já as filmagens iam
adiantadas. Ela, num ato de independência, decidiu passar a viver na capital francesa,
enquanto a mãe se viu forçada a regressar à Colônia, percebendo
que tinha “perdido” a filha.
Quando iniciaram o namoro, a atriz tinha 20 anos, Delon 23, e
durante muito tempo os fotógrafos não os deixaram em paz. Nesse período de
euforia amorosa, os “namorados eternos” chegaram, em março de 1959, a declarar
oficialmente que estavam noivos. Mas jamais se casariam. Sob a direção de
Luchino Visconti, eles trabalharam no teatro em uma comédia clássica, de John
Ford, em Paris, 1961: “Pena Que Ela Seja Puta”. A peça foi sucesso, ficando
oito meses em cartaz. A partir de então ROMY SCHNEIDER passou a ser encarada
como uma verdadeira atriz e não faltaram convites para filmar. Em 1963, depois
de anos de ciumeiras e discussões acirradíssimas, o tórrido relacionamento
com o narcisista Delon se desfez.
Fizeram três filmes juntos: “Christine”, de Pierre
Gaspard-Huit; “A Piscina / La Piscine” (1969), de Jacques Deray; e “O
Assassinato de Trotsky” (1972), de Joseph Losey. Ela sofreu ao ser
trocada de forma deselegante. Filmava em Hollywood, e Delon em Madrid rodava “A
Tulipa Negra / La Tulipe Noire” (1964) e deixava-se fotografar com Nathalie, com
quem viria a casar. Ele acabou o relacionamento de forma covarde:
apenas um bilhete ao lado de um buquê de rosas vermelhas. Ela voltava dos EUA e,
ao entrar em seu apartamento, encontrou o ambiente vazio. Nas flores, a frase
que a apunhalou: “Vou para o México com Nathalie.” Respondeu
cortando os pulsos.
Um pouco por despeito, ROMY SCHNEIDER casou-se em 1966 com o diretor e cenógrafo
alemão Harry Mayen. Do casamento nasceu David. Quando se divorciaram, em 1975,
o marido exigiu-lhe metade da fortuna para que ela pudesse ficar com o filho e
ela tudo deu pelo filho que era a sua razão de viver. Quatro anos mais tarde Mayen
enforcou-se sem explicações. O filho do casal, aos 14 anos, em 1981, morreu espetado nas lanças do gradeamento que protegia a casa dos pais do padastro. Compreensivelmente,
ela nunca se recuperou dessa perda.
A ex-Sissi mostrou ao mundo que era muito mais que uma mulher
deslumbrante, de uma beleza delicada, com uns olhos entre o verde e o azul num
rosto perfeito, uma voz doce e um corpo de Afrodite. Elegantíssima, dentro
e fora da tela. Ela recebia centenas de roteiros e filmava apenas os argumentos
atraentes ou com bons realizadores. Em 1962 filmou “O Processo”, direção de Orson Welles. Em 1963 consolidou a sua carreira internacional em “O Cardeal / The Cardinal”. Foi
dirigida por prestigiados cineastas, como Claude Sautet, Chabrol, Losey, Costa-Gavras, Andrzej Zulawski e tantos outros.
De um segundo – e infeliz - casamento com o seu secretário, Daniel
Biasini, que durou de 1975 a 1981, nasceu Sara, em 1977. Mas ele não foi o
companheiro ideal para uma mulher bastante fragilizada no domínio dos amores. Ela
se separou dele ao descobrir que a única coisa que o interessava era sua
fortuna. Sofrendo depressões, refugiou-se no álcool e comprimidos. Parava para
fazer curas de desintoxicação. Apenas o cinema e os filhos lhe davam sentido à
vida. Na década de setenta, reinou como uma das maiores estrelas do cinema
francês e uma ativista que usou a fama para falar em questões como os direitos
das mulheres.
Desiludida com os revezes afetivos, a afogava as mágoas em vodca e
champanhe, sucessivas tentativas de suicídio e agressões a porteiros de hotel. Ganhou dois César (o Oscar
francês) em 1976 e 1979, como Melhor Atriz nos filmes “Uma História Simples” e
“O Importante é Amar”. Seria nomeada mais três vezes, por “Uma Mulher na Janela
/ Une Femme à sa Fenêtre” (1976), “Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite / Clair de
Femme” (1979) e “La Passante du Sans-Souci” (1982), o seu derradeiro filme. Já separada
de Biasini e com um novo companheiro, comprou uma propriedade no campo, passando a
viver em Boissy-Sans-Avoir.
Em uma manhã de maio de 1982, ROMY SCHNEIDER foi encontrada morta,
fulminada por um ataque cardíaco. Correram rumores que tinha se suicidado, mas
o óbito foi declarado oficialmente como devido a uma parada cardíaca. Tinha 43
anos. O mundo ficou consternado. Estava tratando-se de uma depressão.
Fala-se também de uma overdose, já que um traficante de drogas tinha
deixado o local horas antes. Ao morrer vivia há pouco mais de um mês com o
produtor francês Laurent Petain. Os jornais da época frisavam que ela morrera
de “coração partido”.
Segundo o seu biógrafo Johannes
Thiele, ela escondia sob a beleza uma profunda infelicidade. Esse é o tom da
sua biografia “Romy Schneider: Seus Filmes, sua Vida, sua Alma” (2007). Em
dezembro de
1999, a Fígaro Magazine fez um grande enquete sobre as dez mais belas mulheres
do século XX e ROMY SCHNEIDER ficou em primeiro lugar, logo seguida de Ava
Gardner. Nesse mesmo ano, Pedro Almodóvar dedica para ela o filme “Todo Sobre Minha Mãe / Todo Sobre
mi Madre”. Em 2008 foi lembrada com um César Especial póstumo. O apresentador
do prêmio foi Alain Delon, o seu único e insensato amor.
10 FILMES de ROMY
(por ordem de preferência)
01
As COISAS da VIDA
direção de Claude Sautet
elenco: Michel Piccoli
02
CÉSAR e ROSALIE
direção de Claude Sautet
elenco: Yves Montand, Samy Frey e Isabelle Huppert
03
Uma HISTÓRIA SIMPLES
direção de Claude Sautet
elenco: Bruno Cremer e Claude Brasseur
04
LUDWIG: a PAIXÃO de um REI
direção de Luchino Visconti
elenco: Helmut Berger, Trevor Howard e Silvana Mangano
05
O PROCESSO
direção de Orson Welles
elenco: Anthony Perkins, Jeanne Moreau e Suzanne Flon
06
CORAÇÕES DESESPERADOS
direção de Jules Dassin
elenco: Melina Mercouri e Peter Finch
07
O IMPORTANTE é AMAR
direção de Andrzej Zulawski
elenco: Fabio Testi, Jacques Dutronc e Klaus Kinski
08
Um HOMEM, uma MULHER, uma NOITE
direção de Costa-Gavras
elenco: Yves Montand, Romolo Valli e Lila Kedrova
09
O ASSASSINATO de TROTSKY
direção de Joseph Losey
elenco: Richard Burton, Alain Delon e Valentina Cortese
10
O ÚLTIMO TREM
direção de Pierre Granier-Deferre
59 comentários:
Linda !
Grande estrela- vida trágica!
Excelente !
Que época do cinema! Que atriz!
Eternamente linda, essa cor dos olhos (entre o verde e o azul) é deslumbrante, minha filha a tem. Entre os filmes de Romy, cito o esquecido "Monpti" que ela fez com Horst Buchholz, ambos bem novinhos, uma história de amor trágica.
Linda demais!
Belas lembranças
Que pena!!! Tão jovem!!! O alcoolismo é uma droga, apesar de tentarem passar a idéia de que não é, principalmente quem faz uso do álcool, assim como o tabaco. Não é à toa que na época de Al Capone, a cerveja era proibida
assisti um filme terrível (mas ótimo!) com ela, "O Importante é Amar" de Zulawsky...
Linda e talentosa.
Romy e Suzanne do filme Candelabro Italiano são as mais lindas....
A melhor sempre..soube ser boa atriz encantando ao.publico com sua beleza tbem.
Foi o sonho de toda jovem, depois da trilogia Sissi . Era linda , excelente atriz . Ela e Alain Delon ,o casal maravilhoso .
Belíssima!
Assisti Sissi e Sissi a Imperatiz. . Exuberante! Perfeita.
O suicídio teatral do filho dela em Paris, creio que em meados dos anos 1970, chocou-me enormemente. A vida dela começou a desabar a partir daí.
Lindíssima!!!!
Que linda.
Linda mesmo
Há anos houve o fenômeno "Um Homem, Uma Mulher e Uma Noite" de Costa Gravas ( 1979) com Romy e Yves Montand que ficou mais de um ano em cartaz no Rio de Janeiro. Um autêntico bode que as pessoas estavam procurando conforme disse Nelson Xavier.
Assistir a série de filmes Sissi
Meu Deus como e lindo as series eu amava ir no cinema ver poderia voltar
Muito linda ,não resistiu a perda do filho!
Assustadoramente linda..
Linda!
Uma atriz maravilhosa.
É uma bela atriz muito talento gosto muito.
lindaaaa
Linda...
Divina.
Lindíssima!
Linda
Belíssima!
Linda e talentosa!
Assisti Sissi!
Tinha o olhar cheio de angústia.
Linda, meiga, e muito triste. Vida infeliz principalmente pela trágica morte do filho. Lamentável! Gostava dela e a admirava profundamente.Sempre senti que no seu interior era bastante infeliz. Os olhos são as janelas da alma,não há dúvida...
Lindíssima
Dos filmes água com açucar para os grandes filmes!
ERA A MINHA FAVORITA DE TODOS OS TEMPOS.
Linda e talentosa
Linda!!!
muito linda!!
Lindíssima!assisti a toda série.Sisse.Sisse a imperatriz.Sissi e seu destino!Inesquecível!
Como era linda
Um rosto belo!
Era muito linda essa mulher !!! Adorava filmes com ela.
Lindíssima , até hj guardo os dvds com a trilogia Sissi !
Lindíssima.
Linda.
Imortal e sempre belíssima Sissy!!
Outra biografia que daria um bom roteiro. Passou pelas 3 Sissys açucaradas, devolveu com a versão pesada de "Ludwig", suas escolhas eram sempre as mais dífícies. Acho interessante ela ter feito 3 filmes com o Delon (MARA) depois do fim do romance deles. Quem conheceu não esquece
Problemas. Tds temos difícil é. Ser feliz linda. Chique mas não. Foi feliz .QUE DEUS ABENÇOE. ............
Linda!!! Talentosa!!! Nossa que história comovente. Chorei.
Bela e elegante!
Divina.
amava assistir essa série...linda <3
Era bela, talentosa, bem sucedida, disputada pelos diretores, amada pelo público. Mas a vida pessoal era uma lástima.
Que linda mulher!
Rainha!
Linda
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