julho 31, 2012

*********** O MAIS BELO: MARLON BRANDO



 
Votação computada. As leitoras e os leitores de “O Falcão Maltes” escolheram MARLON BRANDO como O MAIS BELO ATOR da história do cinema. Ele arrebatou 21 votos. Mas a disputa foi duríssima. O francês Alain Delon chegou perto com 17 votos e Paul Newman, logo a seguir, conseguindo 12 votos. Em quarto lugar, o charmoso inglês Cary Grant com 5 votos. Por fim, quatro atores empataram com quatro votos na quinta colocação: Montgomery Clift (que não estava na lista), Rock Hudson, Tyrone Power e Warren Beatty. Foi um resultado justo, a beleza de Brando iluminou as telas durante cerca de vinte anos. O curioso é que ele não valorizava a formosura num ator, deixando-se engordar e envelhecendo precocemente. Em entrevista de 1990, afirmou que a decadência física resultou do estresse de estar sob a mira do público. “Sofri muita miséria por ser famoso e rico”, declarou. Considerado um dos maiores atores cinematográficos de todos os tempos, MARLON BRANDO (1924 - 2004. Nebraska / EUA) estudou no famoso Actors Studio, escola de arte dramática nova-iorquina, consagrando-se nos palcos da Broadway. Seu comportamento irreverente, talento e boa aparência contribuíram para conquistar um grande apelo popular na década de 50. 
 
No seu primeiro filme, “Espíritos Indômitos / The Men” (1950), de Fred Zinnemann, faz um inválido de guerra. No ano seguinte, concorreria ao Oscar com sua performance como Stanley Kowalsky em “Uma Rua Chamada Pecado / A Streetcar Named Desire” (1951), de Elia Kazan. Levou seu primeiro Oscar com “Sindicato de Ladrões / On the Waterfront” (1954), mas fez escolhas erradas, protagonizando filmes ruins e recusando obras-primas como “Sedução da Carne / Senso” (1954), de Luchino Visconti, “Ben-Hur / Idem” (1959), de William Wyler, e “Lawrence da Arábia / Lawrence of Arabia” (1962), de David Lean. Voltaria a brilhar nos anos 70. “O Poderoso Chefão / The Godfather” (1972) lhe deu o segundo Oscar, que ele recusou para chamar a atenção para os problemas dos índios norte-americanos. “O Último Tango em Paris / Last Tango in Paris” (1972) e “Apocalypse Now / Idem” (1979) também foram grandes sucessos de crítica.

A vida pessoal de MARLON BRANDO foi marcada por escândalos e tragédias. Nos últimos anos, o brilhantismo de sua carreira foi ofuscado por sua excentricidade e reclusão, sua tumultuada família e disputas financeiras. Sua primeira mulher, Anna Kashfi, levou-o aos tribunais, revelando maldosamente fotografias em que o marido transava com o ator francês Christian Marquand. Em 1976, ele declarou que teve experiências homossexuais com vários homens, e que não ligava para o que as pessoas pensavam. Christian Brando, filho do primeiro casamento do ator, foi condenado a dez anos de prisão pelo assassinato do namorado de sua meia-irmã, Cheyenne, em 1990. Em 1995, Cheyenne cometeu suicídio aos 25 anos de idade. Brando morreu aos 80 anos, em 2004. Alguns meses depois da sua morte, sua ex-mulher Tarita escreveu suas memórias, as quais deu o nome de “Marlon, Meu Amor e Meu Tormento”, onde alega que ele teria abusado sexualmente de sua filha Cheyenne.

 

julho 27, 2012

********* QUAL a MAIS BELA ESTRELA de CINEMA?



 
Dando continuidade a enquete, escolheremos A MAIS BELA ESTRELA de todos os tempos. Formosas, verdadeiras deusas do écran, são algumas das mulheres mais desejadas do planeta, capazes de provocar arrepios à simples menção do seu nome. Personificam a essência da tentação... e não há santo que resista. Como esquecer Sophia Loren, a dona dos mais exuberantes seios do cinema, de corpete preto e meia de seda em “Ontem, Hoje e Amanhã / Ieri, Oggi, Domani” (1963)? E Ava Gardner, denominada por Jean Cocteau como “o mais belo animal do mundo”? E Rita Hayworth em “Gilda / Idem” (1946), com o longo vestido justo, enquanto canta a sugestiva “Put the Blame on Mame”? E Brigitte Bardot, vestido molhado colado ao corpo, em “E Deus Criou a Mulher / Et Dieu... Créa la Femme” (1956)? Listei dezoito delas. Quem esqueci? Com quem fui injusto? Aguardo seu voto. A mais votada será revelada na próxima postagem.

ALEXIS SMITH
(1921 - 1993. Penticton, Canadá / EUA)

AUDREY HEPBURN
(1929 - 1993. Ixelles / Bélgica)

AVA GARDNER
(1922 - 1990. Grabtown, Carolina do Norte / EUA)

BRIGITTE BARDOT
(1934. Paris / França)

CLAUDIA CARDINALE
(1938. Tunísia)

ELIZABETH TAYLOR
(1932 - 2011. Londres / Reino Unido)

GENE TIERNEY
(1920 - 1991. Nova Iorque / EUA)

GRACE KELLY
(1929 - 1982. Filadélfia, Pensilvânia / EUA)

GRETA GARBO
(1905 - 1990. Estocolmo / Suécia)

HEDY LAMARR
(1913 - 2000. Viena / Áustria)

JEAN PETERS
(1926 - 2000. Canton, Ohio / EUA)

MARIA FÉLIX
(1914 - 2002. Álamos / México)

MARIA MONTEZ
(1912 - 1951. Santa Cruz de Barahona / República Dominicana)

MARILYN MONROE
(1926 - 1962. Los Angeles, Califórnia / EUA)

RITA HAYWORTH
(1918 - 1987. Nova Iorque / EUA)

ROMY  SCHNEIDER
(1938 - 1982. Viena / Áustria)

SOPHIA LOREN
(1934. Roma / Itália)

VIRNA LISI
(1936. Ancona / Itália)

julho 24, 2012

********* QUAL o MAIS BELO ATOR do CINEMA?



 
Na antiga Grécia, Pitágoras dizia que o belo consiste na combinação harmoniosa de elementos variados e discordantes.  Como somos razão, e também emoção, o meio envolvente nos desperta sentimentos de agrado ou desagrado, prazer ou tristeza, beleza ou fealdade. A contemplação estética é um dos nossos privilégios. Mas será a beleza definível? É uma qualidade que pertence às próprias coisas belas? Ou resulta de uma relação entre elas e a nossa mente? Ou ainda de uma dada predisposição que adquirimos para as reconhecermos como belas? Um juízo estético é a apreciação ou valorização que fazemos sobre algo. Nem sempre estes juízos são baseados em critérios explícitos que permitam fundamentar as nossas afirmações. Em termos gerais, se sinceros e maduros, baseiam-se no meio que vivemos e no que aprendemos. A busca da beleza e a melhor forma de representá-la fazem parte do universo de preocupações humanas. Entretanto, na história da humanidade se pode notar que os padrões mudam de acordo com diferentes culturas e épocas. 

O cinema é uma prova disso. Nos anos cinquenta do século passado, a beleza era representada pela exuberância de uma Sophia Loren ou a elegância sedutora de uma Grace Kelly. Hoje, uma Scarlett Johansson ou um Robert Pattinson são considerados belíssimos. O desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação interfere na formação de padrões de gosto e redimensiona as noções de beleza. Essas mudanças podem ser percebidas mais facilmente com o advento da mídia, e são fortemente influenciadas por ela. Pelo poder desses veículos de comunicação de massa, esses ideais de beleza tornam-se cada vez mais uniformizados e voltados para o consumo. A comercialização que se faz em torno desses novos padrões de beleza gera “reis da beleza” que não merecem o trono. Basta a mídia anunciar que uma criatura insípida como Caroline Dickman é musa para meio mundo acreditar. No entanto, quem realmente merece o título do mais formoso? Ao observar a lista abaixo se pode afirmar que todos são belos? São adequados ao padrão de beleza da nossa época? O que me fez pintá-los desse modo? Não saberia responder por que os considero os mais atraentes. 

É uma questão pessoal. E para você, QUAL O MAIS BELO ATOR DO CINEMA? A enquete está lançada! Aguardo o seu voto. Na próxima postagem, saberemos quem foi o vencedor. Além disso, a seguir, abrirei espaço para a beleza das atrizes. Nota: você pode votar em ator que não foi listado aqui. Afinal, gosto não se discute.

ALAIN DELON
(1935. Sceaux / França)

CARLOS MOSSY
(1946. Telavive / Israel)

CARY GRANT
(1904 - 1986. Horfield, Bristol / Reino Unido)

ERROL FLYNN
(1909 - 1959. Battery Point / Austrália)

FRANCO NERO
 (1941. Parma / Itália)

GUY MADISON
(1922 - 1996. Pumpkin Ceater, Califórnia / EUA)

JOHN GAVIN
(1931. Los Angeles, Califórnia / EUA)

LEONARD WHITING
(1950. Londres / Reino Unido)

LOUIS JOURDAN
(1921 - 2015. Marselha / França)

MARLON BRANDO
(1924 - 2004. Omaha, Nebraska / EUA)

MASSIMO GIROTTI
(1918 - 2003. Mogliano / Itália)

PAUL NEWMAN
(1925 - 2008. Ohio / EUA)

PIERRE CLÉMENTI
(1942 - 1999. Paris / França)

ROBERT REDFORD
(1936. Santa Mônica, Califórnia / EUA)

ROBERT WAGNER
(1930. Detroit, Michigan / EUA)

ROCK HUDSON
(1925 - 1985. Winnetka, Illinois / EUA)

TYRONE POWER
(1914 - 1958. Cincinnati, Ohio / EUA)

WARREN BEATTY
(1937. Richmond, Virgínia / EUA)

julho 18, 2012

******** O CINEMA político ITALIANO (1960 - 1979)

gian-maria volonté


O CINEMA POLÍTICO teve na Itália o seu ápice, superando inclusive a Rússia dos anos 20 de Sergei Eisenstein e Vsevolod Pudovkin. Conheceu seu período áureo entre 1960 e 1979 e com empenho social e político denunciou as mazelas da sociedade de seu país, procurando ecoar pelo mundo os sonhos embutidos nos movimentos ideológicos daquelas décadas. Esse punhado de cineastas se empenhou em filtrar a realidade sob um ponto de vista extremamente ético. Sucessores do neo-realismo de Roberto Rossellini, Cesare Zavattini e Vittorio De Sica, movimento que trata dos temas sociais decorrentes da destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial, eles passaram a buscar novas histórias e modos narrativos apropriados àquele início dos anos 1960, marcando profundamente, com suas obras, o panorama cultural da Itália. Embora iniciado no começo dos 60, o movimento adquire seu ápice com “Investigação de Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita”, de Elio Petri, lançado em 1970.

a batalha de argel”
O CINEMA POLÍTICO ITALIANO está umbilicalmente ligado ao sentimento de vazio e desesperança nascido do pós-guerra. Mas seu discurso por vezes virulento e sua urgência narrativa são produto de um período de ebulição muito específico: as décadas de 60 e 70. Naquele momento, quando o legado fascista já havia sido soterrado, eram outras as urgências: casos escabrosos de corrupção generalizada e atentados terroristas.

Além do legado neo-realista, esses cineastas também foram fortemente influenciados pela linguagem do documentário e do jornalismo investigativo. Daí, em grande parte, a ausência de maiores arroubos estéticos. Ao contrário da Nouvelle Vague, que explodira pouco antes na França, o movimento italiano nunca se alicerçou na forma, até porque seus cineastas estavam mais preocupados em retratar sem filtros o que se descortinava à sua frente, fazendo filmes nos quais a política e a denúncia social se situaram como registro fílmico. De uma cinematografia que já se revelou como uma das maiores do mundo, com expoentes como Luchino Visconti, Michelangelo Antonioni e Pier Paolo Pasolini, depois do período fértil politizado,  o cinema italiano entrou em crise e nela persiste até hoje. Não resistiu às pressões do sistema hollywoodiano. Fervilhante de ideias e participação, o cinema tratado nesse post ficou na história.

bertolucci

Os DIRETORES e seus FILMES POLÍTICOS

BERNARDO BERTOLUCCI
(1940. Parma / Itália)

Aos 19 anos trabalhou com Pier Paolo Pasolini. Três anos depois, em 1964, obteve o primeiro sucesso como diretor. Consagrou-se em Hollywood com “O Último Imperador / The Last Emperor” (1987), ganhando nove Oscars.

Principais Filmes:

ANTES da REVOLUÇÃO
(Prima della Rivoluzione, 1964)
elenco: Adriana Asti e Francesco Barilli

O CONFORMISTA
(Il Conformista, 1970)
elenco: Jean-Louis Trintignant, Stefania Sandrelli, Dominique Sanda
e Pierre Clémenti
 
David di Donatello de Melhor Filme


1900
(Novecento, 1976)
elenco: Robert De Niro, Gérard Depardieu, Dominique Sanda,
Stefania Sandrelli, Donald Sutherland, Burt Lancaster
e Alida Valli

DAMIANO DAMIANI
(1922. Pasiano di Pordenone, Friuli-Venezia Giulia / Itália)

Começou como cenógrafo e roteirista. Teve um início promissor e uma fase ruim, mas nunca demonstrou grande talento.

Principais Filmes:

CONFISSÕES de um COMISSÁRIO de POLÍCIA
(Confessione di un Commissario di Polizia 
al Procuratore della Repubblica, 1971)
elenco: Franco Nero e Martin Balsam
 
Melhor Filme do Festival de Cinema de Moscou


SÓ RESTA ESQUECER
(L’Istruttoria è Chiusa: Dimentichi, 1971)
elenco: Franco Nero, Georges Wilson e Riccardo Cucciolla

EU ESTOU com MEDO
(Io Ho Paura, 1977)
elenco: Gian-Maria Volonté, Erland Josephson e Mario Adorf

ELIO PETRI
(1929 - 1982. Roma / Itália)

Um dos mais importantes diretores dos anos 70. Escreveu roteiros, dirigiu documentários e, por fim, foi consagrado pela crítica.

Principais Filmes:

CONDENADO PELA MÁFIA
(A Ciascuno Il Suo, 1967)
elenco: Gian-Maria Volonté, Irene Papas, Gabrielle Ferzetti
e Salvo Randone

INVESTIGAÇÃO de um CIDADÃO ACIMA 
de QUALQUER SUSPEITA 
(Indagine su Un Cittadino al di Sopra di Ogni Sospetto, 1970)
elenco: Gian-Maria Volonté, Florinda Bolkan e Salvo Randone
 
Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
David di Donatello de Melhor Filme
Melhor Filme Estrangeiro do Círculo de Críticos de Cinema de Kansas City


A CLASSE OPERÁRIA VAI ao PARAÍSO
(La Classe Operaia va in Paradiso, 1971)
elenco: Gian-Maria Volonté e Mariangela Melato
 
Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes
David di Donatello de Melhor Filme

ETTORE SCOLA
(1931. Trevico / Itália)

Entrou para a indústria cinematográfica como roteirista, aos 22 anos. Especializou-se como diretor de comédias, mostrando profundidade social e emocional.

Principais Filmes:

NÓS que nos AMÁVAMOS TANTO
(C'eravamo Tanto Amati, 1974)
elenco: Vittorio Gassman, Nino Manfredi e Stefania Sandrelli
 
César de Melhor Filme Estrangeiro
Melhor Filme no Festival de Cinema de Moscou


FEIOS, SUJOS e MALVADOS
(Brutti, Sporchi e Cattivi, 1976)
elenco: Nino Manfredi e Maria Luisa Santella
 
Melhor Diretor no Festival de Cannes

Um DIA MUITO ESPECIAL
(Una Giornata Particolare, 1977)
elenco: Sophia Loren e Marcello Mastroianni
 
César de Melhor Filme Estrangeiro
David di Donatello de Melhor Diretor
Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro

FRANCESCO ROSI
(1922. Nápole / Itália)

Assistente e colaborador em roteiros de diretores como Visconti e Antonioni, logo alcançou sucesso como diretor, explorando com talento a pobreza e a corrupção.

Principais Filmes:

O BANDIDO GIULIANO
(Salvatore Giuliano, 1962)
elenco: Salvo Randone e Frank Wolff
 
Urso de Prata de Melhor Diretor no Festival de Berlim

O CASO MATTEI
(Il Caso Mattei, 1972)
elenco: Gian-Maria Volonté
 
Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes


CADÁVERES ILUSTRES
(Cadaveri Eccellenti, 1976)
elenco: Lino Ventura, Alain Cuny, Renato Salvatori,
Fernando Rey, Max von Sydow e Charles Vanel
 
David di Donatello de Melhor Filme e Melhor Diretor

GILLO PONTECORVO
(1919 - 2006. Pisa / Itália)

Seus filmes foram proibidos no Regime Militar brasileiro. Dirigiu poucos longas, mas “A Batalha de Argel” é considerado uma obra-prima.

Principais Filmes:

A BATALHA de ARGEL
(La Battaglia di Algeri, 1966)
elenco: Brahim Hadjadj e Jean Martin
 
Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza

QUEIMADA
(Idem, 1969)
elenco: Marlon Brando, Evaristo Márquez e Renato Salvatori
 
David di Donatello de Melhor Diretor


OGRO
(Operación Ogro, 1979)
elenco: Gian-Maria Volonté, Angela Molina e Nicole Garcia
 
David di Donatello de Melhor Diretor

GIULIANO MONTALDO
(1930. Gênova / Itália)

Assistente de Pontecorvo, fez documentários, estreando no cinema com muito sucesso. No final dos anos 70 passou a dirigir principalmente para a tevê.

Principais Filmes:

DILEMA de um BRAVO
(Tiro al Piccione, 1962)
elenco: Jacques Charrier, Francisco Rabal e Eleonora Rossi-Drago

SACCO e VANZETTI
(Idem, 1971)
elenco: Gian-Maria Volonté e Riccardo Cucciolla

GIORDANO BRUNO
(Idem, 1973)
elenco: Gian-Maria Volonté, Charlotte Rampling e Mathieu Carrière


MARCO BELLOCCHIO
(1939. Piacenza / Itália)

Estreou no cinema com uma obra-prima. No final dos anos 70, problemas psicológicos marcaram uma nova e expressiva fase cinematográfica.

Principais Filmes:

De PUNHOS CERRADOS
(I Pugni in Tasca, 1975)
elenco: Lou Castel e Paola Pitagora


SBATTI il MONSTRO in PRIMA PAGINA
(1972)
elenco: Gian-Maria Volonté e Laura Betti

MARCIA TRIONFALE
(1976)
elenco: Michele Placido, Franco Nero, Miou-Miou
e Patrick Dewaere

PAOLO (1931. San Miniato / Itália)
e VITTORIO TAVIANI (1929. San Miniato / Itália)

Verdadeiros poetas visuais, brilham com dramas sociais de beleza austera.

Principais Filmes:

Os SUBVERSIVOS
(I Sovversivi, 1967)
elenco: Maria Cumoni Quasimodo e Lucio Dalla

ALLONSAFAN
(Idem, 1973)
elenco: Marcello Mastroianni, Lea Massari e Mimsy Farmer

PAI PATRÃO
(Padre Padrone, 1977) 
elenco: Omero Antonutti e Saverio Marconi
 
Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes


VITTORIO de SETA
(1923 - 2011. Palermo / Itália)

Seu primeiro filme foi louvado pela autenticidade, mas nunca alcançou o sucesso. É o mais desconhecido dos expoentes do cinema político italiano.

Principais Filmes:

BANDIDO em ORGOSOLO
(1961)
elenco: Michele Cossu


UN UOMO a METÀ
(1965)
elenco: Jacques Perrin, Lea Padovani e Gianni Garko

L’INVITATA
(1969)
elenco: Joanna Shimkus e Michel Piccoli

ATOR ÍCONE


GIAN-MARIA VOLONTÉ
(933 - 1994. Milão / Itália)

Principais Filmes:

INVESTIGAÇÃO de um CIDADÃO ACIMA 
de QUALQUER SUSPEITA 
(Indagine su un Cittadino al di Sopra di Ogni Sospetto, 1970)
direção de Elio Petri
 
David di Donatello de Melhor Ator

A CLASSE OPERÁRIA VAI ao PARAÍSO
(La Classe Operaia va in Paradiso, 1971)
direção de Elio Petri

O CASO MATTEI
(Il Caso Mattei, 1972)
direção de Francesco Rosi


SUGESTÃO de LEITURA

“Cinema Político Italiano – Anos 60 e 70, 
Entrevistas de Angela Prudenzi e Elisa Resegotti (2006)