Altura: 1,88m
Olhos: azuis
Trabalhando com dedicação para evitar ser estereotipado como o
típico herói de filmes de ação, terminou por ser reconhecido como intérprete dramático,
firmando sólida e excelente reputação na indústria cinematográfica. De família
humilde, descendente de protestantes irlandeses, na juventude BURT LANCASTER (Manhattan,
Nova Iorque, EUA. 1913 - 1994) foi um craque no basquete. Musculoso
e com 1,88m de altura, fugiu com o amigo Nick Cravat para se apresentar durante
dez anos como acrobata em feiras, circos e shows de variedades.
Convocado para o Exército, animou espetáculos para as tropas, cantando e
dançando.
Findada a Segunda Guerra Mundial, conseguiu papel na peça “A Sound
of Hunting” e também um agente, Harold Hecht, que o apresentou ao produtor Hal
B. Wallis. A sua estreia no cult noir
“Os Assassinos” (1946), ao lado de Ava Gardner, como um pugilista sueco
acossado por pistoleiros de aluguel, foi um sucesso imediato. No mesmo ano,
após um breve romance com Marlene Dietrich, casou-se com uma garota que havia
conhecido durante a guerra, Norma Anderson. Ela estava grávida e se recusou a
fazer aborto. Nos anos seguintes, rodou filmes sombrios, muitas vezes contra o sistema, aproveitando
também para estudar o processo de filmagem.
Recatado, evitava festas de Hollywood, mas isso não
o impediu de se relacionar durante um ano com a Shelley Winters. Em 1947,
recusou o papel de Stanley Kowalski na produção original da Broadway de “Um
Bonde Chamado Desejo”, que fez de Marlon Brando uma lenda. Ao longo da carreira, BURT LANCASTER desprezaria personagens famosos em “Sansão e Dalila / Samson and
Delilah” (1949), “O Manto Sagrado / The Robe” (1953) e “Ben-Hur / Idem” (1959); e “Patton - Rebelde ou Herói? / Patton” (1970), devido à simpatia
anti-guerra do Vietnã.
Produtor e estrela de “O Pirata Sangrento / The Crimson Pirate”
(1952), enorme êxito de público, reforçando a independência do ator dos
estúdios, tratou diretor e elenco com tirania, fazendo com que Robert Siodmak –
que o havia lançado no cinema – se recusasse a trabalhar com ele novamente. Foi
um período complicado: o filho com poliomielite diagnosticado esquizofrênico, o
fim do romance com Winters, seu sócio Harold Hecht acusado de comunista pelo
maccarthismo, o alcoolismo da esposa. Em compensação, rodou “A Um Passo da
Eternidade” (1953), concorrendo pela primeira vez ao Oscar de Melhor Ator e se
tornando uma das maiores estrelas de Hollywood. No entanto, as filmagens foram
difíceis, pois se sentiu intimidado com o talento de Montgomery Clift.
Por esta altura, fundou sua própria companhia de produção, a
Hecht-Lancaster, fazendo parceria com a United Artists em dois filmes, “O
Último Bravo” (1954) e “Vera Cruz / Idem” (1954), ambos dirigidos por Robert
Aldrich e sucessos financeiros. “Apache” custou US $ 1 milhão e fez US $ 6
milhões, enquanto “Vera Cruz” custou US $ 1,5 milhões e arrecadou US $ 9
milhões. Um terceiro sócio, James Hill, entrou no negócio, mas a produtora
falhou com o fracasso de vários filmes, de “A Embriaguez do
Sucesso” (1957) a “O Discípulo do Diabo / The Devil’s Disciple” (1959).
O ator jogou todas as cartas em “O Passado não Perdoa / The
Unforgiven” (1960), uma produção assolada por conflitos, principalmente porque
não conseguiu controlar o diretor John Huston. O filme gorou e a empresa faliu.
Para pagar as dívidas, BURT LANCASTER fez quatro filmes para a United Artists com um
salário de 150.000 dólares, em vez de seu habitual $ 750.000. Por sorte, “Entre
Deus e o Pecado” (1960) o colocou de volta ao topo, rendendo-lhe um Oscar. Arrogante,
exigente e mau-humorado, ele era odiado pelos colegas, mas respeitado por sua reputação de ator talentoso e bem sucedido.
Conhecido pelo caráter franco e personalidade um tanto espinhosa,
guardava a vida privada a sete chaves, embora não tenha conseguido evitar rumores sobre
sua bissexualidade. Atuou com Kirk Douglas em sete filmes, mas eles não
eram amigos como fizeram crer publicamente. Competiam entre si e, por vezes, em
particular, expressavam um desprezo mútuo. O ator brilhou em filmes de
aventuras nos quais podia exibir sua excelente forma física, dirigiu dois filmes
e produziu “Marty / Idem”, Oscar de Melhor Filme em 1955. Ele
afirmou que aprendeu muito do seu ofício vendo Gary Cooper atuar ao seu lado em
“Vera Cruz” e considerava Shirley Booth a melhor atriz com quem trabalhou.
Em 1962, venceu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza por
“O Homem de Alcatraz”. No auge da carreira, trabalhou com Luchino Visconti,
fazendo um dos seus papéis mais importantes, o príncipe Fabrizio Salina em “O
Leopardo” (1963), a partir do romance de Lampedusa. Sem medo de se arriscar em
papéis controversos, fez um general que planeja um golpe contra o presidente
dos EUA em “Sete Dias em Maio / Seven Days in May” (1964). Ao passar um ano
filmando “O Trem / The Train” (1964), brigou com o diretor Arthur
Penn, substituindo-o por John Frankenheimer. O filme não rendeu grandes lucros
e a partir daí deixou de ser uma estrela intocável.
Um caso extraconjugal levou-o ao divórcio em 1969, com a esposa
ganhando a guarda das três filhas adolescentes. Por volta de 1970, sua carreira
começou a declinar. BURT LANCASTER se esforçou para conseguir o papel de Don
Corleone em “O Poderoso Chefão / The Godfather” (1972), e não deu certo. Ficou
rico mais uma vez com “Aeroporto / Airport” (1970), um enorme sucesso onde ele
tinha uma participação de 10% nos lucros. O filme-catástrofe faturou US$ 50
milhões. Mas o ator não deixou de declarar ser "o pior pedaço de
lixo de todos os tempos”.
Intelectual, fã ardoroso de música clássica, politicamente engajado
e ativista liberal, falou várias vezes em nome das minorias. Participou de marcha
pela paz organizada por Martin Luther King, era contra a Guerra do Vietnã, investiu financeiramente no Partido Democrata, organizou um projeto para ajudar
crianças negras e apoiou um candidato negro para a prefeitura de
Los Angeles. Em 1973, o presidente
Richard Nixon o colocou numa “lista de inimigos”, junto com Gene
Hackman e Paul Newman, entre outros. Em 1985, ele leu a carta de Rock Hudson que anunciava que estava com AIDS, e foi uma das poucas estrelas a
lutar pela fundação criada por Elizabeth Taylor para arrecadar fundos para as
pesquisas sobre a doença.
Apesar do temperamento difícil, nunca deixou de ser generoso,
ajudando amigos em dificuldades, como o ator Nick Cravat. Nos anos 80, sofreu
um ataque cardíaco, deixando de rodar “O Beijo da Mulher Aranha” (1985), sendo
substituído por William Hurt, que levou o Oscar como um gay espalhafatoso que
divide uma cela com um prisioneiro político. A doença levou-o a recusar papéis
em “Mistério do Parque Gorky / Gorky Parky” (1983) e “Os Amantes de Maria /
Maria’s Lovers” (1984). Em 1990 sofreu um grave acidente vascular cerebral
enquanto visitava o ator Dana Andrews - que sofria da doença de Alzheimer -,
permanecendo numa cadeira de rodas e incapaz de falar até sua morte em outubro
de 1994.
Com olhos azuis, voz expressiva e visual imponente,
talvez a principal marca de BURT LANCASTER seja o sorriso, simpático e
sedutor, que definitivamente o consagrou. Sem dúvida, ele é um dos monstros
sagrados de Hollywood.
Fonte: “Burt
Lancaster: An American Life”, de Kate Buford, 2001
10 FILMES de BURT
(por ordem de preferência)
1
Os ASSASSINOS
direção de Robert Siodmak
elenco: Ava Gardner, Edmond O`Brien e Albert Dekker
2
BRUTALIDADE
direção de Jules Dassin
elenco: Yvonne De Carlo, Hume Cronyn, Charles Bickford,
Ann Blyth e Ella Raines
3
O LEOPARDO
direção de Luchino Visconti
elenco: Alain Delon e Claudia Cardinale
4
A um PASSO da ETERNIDADE
direção de Fred Zinnemann
elenco: Deborah Kerr, Montgomery
Clift, Frank Sinatra,
Donna Reed e Ernest
Borgnine
Melhor Ator do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York
5
A EMBRIAGUÊS do SUCESSO
direção de Alexander Mackendrick
elenco: Tony Curtis e Barbara Nichols
6
VIOLÊNCIA e PAIXÃO
direção de Luchino Visconti
elenco: Helmut Berger e Silvana Mangano
David di Donatello de Melhor Ator Estrangeiro
7
O HOMEM de ALCATRAZ
direção de John Frankenheimer
elenco: Karl Malden e Thelma Ritter
BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro
Taça Volpi de Melhor Ator no Festival de Veneza
8
ENTRE DEUS e o PECADO
direção de Richard
Brooks
elenco: Jean Simmons,
Arthur Kennedy e Shirley Jones
Oscar de Melhor Ator
Globo de Ouro de Melhor Ator/Drama
Melhor Ator do Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York
9
O ÚLTIMO BRAVO
direção de Robert
Aldrich
elenco: Jean Peters e
Charles Bronson
10
JULGAMENTO em NUREMBERG
direção de Stanley
Kramer
elenco: Spencer Tracy,
Marlene Dietrich, Maximilian Schell,
Richard Widmark, Judy
Garland e Montgomery Clift
GALERIA de FOTOS
40 comentários:
O Leopardo e A Um Passo da eternidade são realmente inesquecíveis, não há como discordar.
Burt Lancaster será sempre recordado como uma das grandes estrelas de Hollywood, mas na minha opinião o seu melhor desempenho teve-o na Europa com Visconti, no protagonista de "O Leopardo".
Adorei esse post...meu pirata preferido, você não comentou sobre isso!
Abraço
Really, he was a handsome man!
I thought. I´m sorry.
Que ótima lembrança recordar o inesquecível Burt Lancaster.Lembro bem o filme Trapézio que ele dividia as honras com Gina Lolobrigida e Tony Curtis.Na época foi dito que o unico que não tinha doublée nas cenas de trapézio era ele e isso me deixou deveras impressionada.Talvez seja o motivo de eu nunca ter esquecido este filme.Desejo um bom fim de semana e aqui fica meu abraço.
muito bom....aplausos...
Lindo e talentosíssimo!
ELE FOI UM GRANDE ATOR E BONITOBJSS
Grande Burt! Deixou o nome dele escrito na História do Cinema pra sempre!
Obrigado pela visita ao meu blog! Também gostei muito do seu blog e linkei ele lá.
Em Leopardo ele estava ótimo, mas ele sempre será lembrado naquela cena da praia, de A Um Passo da Eternidade. Mas sinceramente, não gostei do que ele achou de Aeroporto. O filme (junto com Inferno na Torre) foi um dos melhores filmes catástrofe dos anos 70. Se ele achava ruim, é porque ele não teve a oportunidade de ver esse gênero nos anos 90, que foi de mal a pior.
Burt era mesmo um grande ator. Não vi vários dos filmes citados por você. Só A um passo da eternidade, além de O campo dos sonhos e O Rochedo de Gibraltar, já no final de sua carreira. Abraços.
Muito bom o blog "O falcão maltês", com textos de Antonio Nahud Júnior sobre o melhor da sétima arte.
Discordo do sorriso, BURT LANCASTER era um escorpião e os olhos eram o ponto mais forte de sua característica física. Muito bom como sempre, Cynthia.
NAHUD, GRANDE POST. SOBRE UM DOS MAIORES ATORES DO MUNDO...
VOCÊ CITOU OS MELHORES FILMES DE BURT LANCASTER, MAS PASSOU AO LONGE DE ATLANTIC CITY,TRAPÉZIO E DOS WESTERNS VERA CRUZ E OS PROFISSIONAIS... O PIRATA SANGRENTO É O MELHOR FILME DE PIRATAS.PODERIA TAMBÉM FALAR MAIS DE O HOMEM DE ALCATRAZ,ONDE BURT TEM UMA ATUAÇÃO IMPECÁVEL!
BURT LANCASTER FOREVER AND EVER!!!!
Nahud, meus cumprimentos pela matéria sobre este que foi um dos maiores tributos da Sétima Arte. Burt Lancaster é uma marca registrada no cinema, através de seu porte e sorriso, que pode ser mercenário como o Joe Erin de VERA CRUZ, simpático como o Sargento Warden em A UM PASSO DA ETERNIDADE, ou interesseiro como Elmer Grant em ENTRE DEUS E O PECADO. É só escolher.
Quem via apenas em Burt Lancaster um herói de matinês, com seu físico privilegiado, se enganou terrivelmente, pois por traz deste ingrediente, se viu um ator determinado, ambicioso, inteligente, e de extremo talento.
Sua escola de arte dramática foi o circo, onde possivelmente apenas não aprendeu as artes circenses, como também aprendeu sobre o espírito humano, logo, apesar de inúmeros defeitos, muitas vezes grosseiro com os próprios colegas de trabalho (jamais esqueci o que ele fez, perto dos filhos, com Jack Elam), não podemos deixar de reconhecer o grande e supremo artista que foi, e com certeza, um astro e estilo que não se tem nos nossos dias. Saudações!
Paulo Néry
Ñão conheço quase nenhum filme com Burt Lancaster, pouquíssimos mesmo! Mas tenho simpatia imensa por "A Um Passo da Eternidade".
Ótimo post Antonio,Burt Lancaster com certeza foi um grande ator e uma pessoa generosa,adoro seus filmes como Vera Cruz,O homem de Alcatraz,O passado não perdoa e sua fase italiana tb é excelente. Abç
O que falar do inesquecível Burt Lancaster? Impossível falar sobre as estrelas do cinema sem citá-lo. A Um Passo da Eternidade é, na minha opinião, um de seus melhores filmes.
Belíssima homenagem à Lancaster. Ele merece.
Quando eu assisti "Violência e Paixão", um dos filmes de que mais gosto, fiquei surpreso com Burt Lancaster, a quem tomava por um ator brucutu.
Saber do perfil intelectual e politizado dele, por meio deste post, me fez aumentar a admiração por este ator.
É comum pessoas inteligentes serem consideradas antipáticas e/ou antissociais.
Mas é um pouco de inveja, rs...
Creio que Lancaster seria um grande Kowalski. Tem toda o porte brucutu pra isso. O curioso é que também podia ser extremamente elegante e educado em certos papéis.
Gosto dele em Sete Dias de Maio. Faz um vilão inesquecível e o filme é ótimo.
Não existe bom sem defeito, assim como todos temos os nossos.
Carregar sobre um homem rigidez por seu comportamente nos procedimentos de sua vida, seria um erro grave, já que nenhum de nós temos nada que elucide nossas vidas, que alardeiem nossos problemas e nem que divulguem nossas manias, como foi o caso deste grande ator.
Para mim foi um formidável profissional, que lutou pelo que acreditava, que era trabalhador, tinha personalidade forte e que brigava pelo que achava certo.
E se o certo para ele era o seu ponto de vista, não está muito distante de muitos de nós.
Fez grandes filmes e perdeu também excelentes oportunidades, que poderiam ter dado um rumo alternativo à sua vida profissional, como foi o caso de Ben Hur, por exemplo.
jurandir_lima@bol.com.br
Nahud;
Concordo plenamente contigo qto. ao filme O Passado Não Perdoa.
Ele é sim um muito bom filme.
A fita pode não ter saído exatamente como o diretor ou mesmo o Lancaster desejava, mas não consigo ver onde está tanto pecado na mesma.
jurandir_lima@bol.com.br
Lancaster;
Está aí uma ótima incursão sua no bom post do Nahud.
Mas, pelo que entendi da leitura, estes são os filmes que ele viu do ator e que mais gostou. Ou estou enganado?
De qualquer forma todos os que citaste merecem mais que destaque na longa lista de fitas deste fabuloso ator.
O Pirata Sangrento é, de fato, o melhor filme do genero. Mesmo ele tendo brigado com o Siodmak, diretor que o lançou no cinema.
Mas isto é uma outra historia.
Abraço do amigo bahiano.
jurandir_lima@bol.com.br
Que chique o banner!
O meu preferido do Lancaster é "O Leopardo". Parece que ele nasceu pro papel.
Que pena que ele e o Kirk não eram amigos. Sempre imaginei que fossem. De qualquer forma, isso não desfaz o brilho da dupla na tela. Abraço!
Eu acho que o que ele tinha de mais
sedutor não era o sorriso, eram os olhos. Que temperamento o dele, hein? Escorpiano... rs. E dizem que escorpião é um signo compatível com o meu, por ser da água. Será mesmo? rs. Meu temperamento é tão tranquilo, rs..
As fotos estão demais! Aquela com a Ava Gardner é sensacional, não dá pra dizer quem é mais bonito.
Adorei, como sempre.
PS. Amei o banner. Um dos meus filmes preferidos.
Conheci através do texto vários detalhes interessantes sobre a vida dele. De fato, tinha um belo sorriso. E pensar que sua produtora afundou após o fracasso de A Embriaguez do Sucesso, hoje um cultuado noir.
Abraços!
ASSASSINOS UM GRANDE FILME!
Ontem assisti num desses canais pagos o filme "Casablanca". Na semana Santa assisti "Ben Hur".Também assisti "E O Vento Levou". Todos nesse mesmo canal. Como é bom rever esses clássicos. Nunca é demais assisti-los porque por incrível que pareça eu sempre percebo neles um detalhe a mais.
Abraços.
Malu
não o conhecia, mas agora com o seu post, fiquei curioso para assistir alguns de seus filmes.
gostei muito de como você o descreveu. desses aí só vi um...
Atualmente, Burt Lancaster não seria uma grande estrela. Diamante bruto para ofuscar as outras estrelas do entretenimento. Uma espécie de Stephen Lang (especialmente na última foto).
Mas é um ator interessante e intenso, ainda que longe de ser um dos meus favoritos.
Um dos meus grandes "amores" cinematográfcos... sim, no sentido de ser uma GRANDE personalidade a sétima arte (também... :-))
'O Leopardo' é o meu maior desejo, sobretudo por Giuliano Gemma no elenco.
Inejação Cinéfila
Um grande actor com uma grande personalidade, claramente! The Swimmer é o meu preferido dele. Abraço
http://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/
Finalmente chega o fim de semana e posso passear pelos blogs dos amigos.
Gostei demais do post. Não sabia nada da história do Burt Lancaster, que considero desde sempre um ótimo ator. Preciso seguir suas sugestões porque vi poucos dos 10 filmes citados. Gosto muito do Burt malabarista, que fez filmes divertidíssimos como "Trapézio". Ele dava também um grande ator romântico - você já viu "The Rainmaker", em que ele divide a cena com Kate Hepburn. Mas pra mim a surpresa mesmo foi o comandante nazista do Julgamento de Nuremberg. Não tinha ideia de que ele tinha feito cinema italiano. Tenho muito o que aprender, ainda...
Bjs
Dani
Eta Nahud, nunca imaginei conhecer o Burt depois de tantos anos, graças a vc! Ficou o trapezista na minha cabeça, o homem era muito mais interessante.
Burt Lancaster já começou com chave de ouro, com Os assassinos filme muito bom
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