O grande ator deve estar repleto de sentimento
e deve sobretudo compreender e aceitar
as pessoas que interpreta.
CONSTANTIN STANISLAVSKI
(1863 – 1938. Moscou / Rússia)
A atuação, não tenha dúvida,
exerce um estranho poder de cretinização,
mesmo sobre as melhores inteligências.
NELSON RODRIGUES
(1912 – 1980. Recife / Pernambuco)
e deve sobretudo compreender e aceitar
as pessoas que interpreta.
CONSTANTIN STANISLAVSKI
(1863 – 1938. Moscou / Rússia)
A atuação, não tenha dúvida,
exerce um estranho poder de cretinização,
mesmo sobre as melhores inteligências.
NELSON RODRIGUES
(1912 – 1980. Recife / Pernambuco)
Altura: 1,70 m
Olhos: castanhos
Cabelos: castanhos escuros
Apelidos: Fernandinha, Nanda e Pikachu
Fotografias:
ANTONIO NAHUD
e MARCELO MENDONÇA
entrevista publicada
no “Novo Jornal” (RN)
abril de 2015
abril de 2015
Depois de opiniões cinéfilas numa rede social, eu e o polêmico diretor teatral Gerald Thomas iniciamos uma conversação por e-mail que durou muito tempo, talvez anos. Ele analisou diversos textos meus, falou da sua incompreendida produção artística e da juventude como garoto de programa em Nova Iorque. Em 1991, ao apresentar a comédia com pitadas de terror “The Flash and Crash Days” no Sesc Pompéia, em São Paulo, fui ver o espetáculo. Detestei. Não havia lógica, linearidade ou clareza. Depois da apresentação, não dava para evitar cumprimentá-lo, ele sabia que eu estava na plateia. No camarim com sua então esposa, FERNANDA TORRES (1965. Rio de Janeiro / RJ), disse para ela: “Nahud, um amigo, jornalista da Interview”. Olhos grandes me observaram através do espelho e, enquanto ela tirava a maquilagem pesada, perguntou se tinha apreciado o que vi. Tentei ser sutil, sem êxito, respondendo que abstração não era meu estilo. Ela gargalhou e ele fechou a cara. Foi a primeira vez que a vi de perto.
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entrevista no “novo jornal” |
Atriz no palco, na telinha e na telona, ela tinha virado romancista. Participava da 35ª edição do Salon du Livre de Paris, um dos maiores eventos literários da Europa, que aconteceu entre os dias 20 e 23 de março de 2015. O Brasil, como estrela do evento, enviou 48 escritores pelo Ministério da Cultura. Entre eles, embarquei rumo ao Velho Mundo com o poeta e presidente da Academia Norte-riograndense de Letras (ANRL), Diogenes da Cunha Lima. Fiz leitura de poemas de “Confissões”, assisti palestras, me encantei com as novidades literárias, conheci escritores e jornalistas. Alguns já conhecia de outros encontros, como Affonso Romano de Sant’Anna, Fernando Morais, Marcelino Freire, Marina Colasanti, Milton Hatoum, Paulo Coelho, Paulo Lins e Tatiana Salem Levy. A filha de Fernanda Montenegro, que fazia na época uma desbocada personagem no monólogo “A Casa dos Budas Ditosos” e provocava gargalhadas no seriado global “Tapas e Beijos”, lançava o romance “Fim” na França. Eu estava no stand ao seu lado autografando “Confissões” para uns gatos pingados do tempo que morei em Paris.
Seu livro se inspira no choque cultural do passado adolescente, na chegada ao Rio de Janeiro, nos anos 70, depois de uma convivência familiar restrita em São Paulo. Na trama, há muito sexo em torno de cinco cariocas, numa viagem ao universo erótico masculino por uma atriz se arriscando sem limites na literatura. Depois dos nossos lançamentos, conversamos num café, entre vitrines de livros. “Fim” foi o pretexto para a conversa. Toda elétrica, brincalhona, sinuosa, ela me pareceu sincera. Confira.
Como surgiu “Fim”?
Veio de uma descoberta da maturidade, da mortalidade, do meu pai que morreu, do meu enteado que adoeceu e da compreensão de que a gente morre. Ele tem humor, mas tem uma enorme melancolia e uma desesperança. Acho que é fruto da consciência da morte que temos depois dos 40 anos. Eu vi pessoas jovens, amigos, que perderem a vida. Portanto, fiz um livro sobre a geração dos meus pais, que tresloucou.
Tem uma vida ativa. Sempre nos palcos, tevê ou cinema. Nesse corre-corre, demorou muito tempo para escrever esse livro?
Demorou um ano para ser feito. Saiu relativamente rápido. Foi uma surpresa, sem dores, acompanhada pela [editora] Companhia das Letras, eles me ajudando. Agora, olho para frente, e não sei quanto tempo demoraria para conseguir escrever outro.
Li em algum lugar que ele teve início com o convite do cineasta Fernando Meirelles para que escrevesse um conto sobre a velhice.
Exato. Fiz esse conto em quatro dias. Depois veio a ideia do livro. Tive dificuldade em algumas partes. Uma hora tentei juntar – porque já tinha o último capítulo pronto – e levei uma espinafrada do [editor] Luiz Schwarcz. Me disse que o maior pecado na literatura é a pressa. Percebi que ele tinha toda a razão e que eu tinha de me sentar e de escrever aquele miolo. Aprendi muito nessa criação solitária.
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eu e fernanda torres |
Fiz a adaptação com Domingos de Oliveira. Todo o nosso processo de ensaio não foi mais do que adaptar o livro e, ao adaptar, compreender o texto. Separamos trechos e fui para casa. Poderia ter feito um copy-paste, mas decidi que ia redatilografar, me ajudaria a memorizar. Quando fui redatilografando, fui falando: “Desgraçado, olha o ponto, olha a vírgula, olha o parágrafo.” Impressionada, entendi o ritmo do Ubaldo. Essa compreensão íntima me ajudou na hora de escrever.
A sua experiência como atriz foi importante na escrita?
Todo o processo de improviso, de se estar dentro de um personagem, ajuda na hora de escrever. Sempre acham que o ator é alguém que repete as palavras de outra pessoa, mas o processo de se apropriar de uma linguagem é um processo autoral. Tanto que um ator lendo um texto e outro lendo o mesmo texto, um pode ser genial e o outro péssimo. O processo de estar na pele de um personagem me ajudou na criação do livro.
O seu romance usa a morte para falar da vida.
“Fim” é um livro sobre a vida. Porque a morte dá perspectiva à vida, sem a morte a gente não teria o sentido da vida. Só o fato de estar vivo é um milagre. No livro deixo claro que todos seremos um dia o próximo a morrer. Há uma cena do livro inspirada no enterro da minha avó. Estávamos no enterro e o capelão do cemitério abriu a porta e disse: “Quem será o próximo?”. Todos parámos, ele repetiu e foi embora. Nasceu disso. O curioso é que para escrever outro livro terei dificuldade, porque me parece que não há assunto mais relevante que a morte ou a vida em relação à morte. Então acho que é inútil, que já escrevi o que tinha de escrever. Por que outro assunto? Talvez o amor.
Disse que quis mostrar na narrativa a zona sul do Rio de Janeiro, falar sobre “pessoas que não têm importância”. Por quê?
Somos um país que teve uma escravidão imensa, temos uma desigualdade social inacreditável, então parece que quando fazemos uma peça ou um filme devemos sempre tocar na questão social. A cultura brasileira tem essa culpa, a do “com quem você está falando”. Uma questão que, por exemplo, não vejo no cinema argentino. O argentino fala do ponto de vista da classe média branca. Eu queria falar da classe média branca e inútil, de pessoas sem nenhum ato grandioso, mas o fato de morrerem lhes dava uma grandeza imensa. Queria falar do hedonismo, que é uma marca forte no Rio de Janeiro.
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leitura de fernanda torres |
A zona sul é o beautiful people, é o jet set, é a classe média de Nova Iorque. E a classe média do além túnel, de quem mora na zona norte. A Tijuca é a origem. É a Ipanema do subúrbio. É Nelson Rodrigues. A minha família era dividida entre isso – de um lado, são imigrantes italianos que vieram ocupar mão-de-obra escrava no Brasil plantando café, e, do outro lado, é uma classe média decadente, da antiga política brasileira e que é a Tijuca. A parte da mãe são os italianos descendentes que vieram ocupar o lugar dos escravos. Meu pai e minha mãe migraram para a zona sul através da cultura. Então sempre convivi com a zona norte. Muitas histórias da minha família estão presentes no livro. Não mandei o livro para minha tia com vergonha. Depois ela leu e mandou um recado: “A Ruth sou eu.”
Os homens do livro são todos da zona sul?
Exatamente. Convivi a vida inteira com essa classe média suburbana e que é muito a origem dos meus pais e cresci em colégios experimentais da zona sul. Os anos 70 para mim foram muito chocantes, porque todos os pais das minhas amigas eram separados, davam loucamente. Os anos 70 eu os vivi como um choque de infância e isso está no livro. Eles são figuras conservadoras que se casaram e são atropelados pela revolução de costumes, que para eles é uma libertação e uma tragédia. Casaram-se para ter filhos, com os anos 70 os casamentos acabaram, eles se drogaram enlouquecidamente e encheram a cara de bebida. Escrevo sobre esse choque de comportamento que tive…
Então as histórias são reais? Como aquela dos amigos que inventam um bloco e se travestem de mulher para comer todo mundo…
Muitas são reais. Essa é uma história maravilhosa que veio de Marisa Orth, minha amiga. Uma vez ela foi à Itália com uma outra amiga, era o ano novo, viram uma mesa com quatro gays e se sentaram com eles. Todos bebendo, uma hora ela olhou e a amiga estava se agarrando com um, um outro se agarrou a ela e eram quatro machos italianos que fingiam ser veados para comer mulheres. Outra passagem curiosa do livro também veio de uma história real. Um amigo meu contou que aos 18 anos foi com um amigo no apartamento de um pintor muito rico numa cobertura no Rio de Janeiro. Quando abriram a porta, tinha 100 pessoas nuas numa suruba. Ficaram até de manhã naquele lugar e quando saíram nunca mais foram os mesmos. São diversas histórias que vivenciei ou me falaram, tenho até medo de depois me pedirem direitos autorais.
Vive rodeada de homens. O marido, filhos, enteados. Esse universo masculino teve influência no livro? E o seu pai, Fernando Torres?
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diogenes da cunha lima e eu |
Vê a escrita como uma libertação?
É a grande libertação, porque é sempre incrível mudar. Acredito que se passasse a vida só escrevendo e uma hora me chamassem para atuar, iria ser uma libertação. Agora que me vejo no fim de um processo de esvaziamento da escrita poder atuar é extraordinário. A profissão de atriz é coletiva, mesmo num monólogo tem o público, tem sempre o outro. Tudo na TV, no teatro, é muito coletivo. A literatura só depende da sua visão de mundo.
É verdade que João Ubaldo Ribeiro a aconselhou a não escrever?
Ubaldo era cheio de humor. “Fim” é dedicado a ele. Disse-me para não se meter a publicar livros porque “o mundo literário é violento”. Tinha razão, é uma prova de fogo.
Acredita que o romance fará sucesso?
É um livro que se lê rápido, tem um sentido profundo da finitude, da morte, é malcomportado, tem suruba, muita droga, os personagens são péssimos elementos e tem uma escrita ágil. Junte tudo isso. Ao mesmo tempo não é raso, tem alguma qualidade. Tem essa característica de ser curto, fulminante e de dar alguma noção de tempo, de finitude, de sentimento de reflexão. É humorado e trágico. Tragicômico.
Esta entrevista será publicada no Rio Grande do
Norte. Conhece a capital potiguar?
Conheço como turista e profissional. Cidade linda! Fiquei encantada com o Teatro Alberto Maranhão, pela beleza arquitetônica e histórica. Foi uma alegria pisar naquele palco cheio de intenso passado artístico. No segundo semestre deste ano, farei outra turnê de “A Casa dos Budas Ditosos”, viajando Brasil afora. Talvez apareça por Natal.
Conheço como turista e profissional. Cidade linda! Fiquei encantada com o Teatro Alberto Maranhão, pela beleza arquitetônica e histórica. Foi uma alegria pisar naquele palco cheio de intenso passado artístico. No segundo semestre deste ano, farei outra turnê de “A Casa dos Budas Ditosos”, viajando Brasil afora. Talvez apareça por Natal.
FIM, o LIVRO - HUMOR
e SACANAGEM
A autora investe no ritmo, no humor e na carioquice. Somos sugados, sem fôlego, para a vida de cinco senhores do Rio de Janeiro e sua maneira de ver o mundo. Entre a primeira pessoa, contando os minutos finais da vida desses cinco brasileiros, e a terceira, dando o ponto de vista de outros personagens – as mulheres, filhas, amantes, amigas, mães, enfermeiras. Em “Fim”, à medida que avançamos na leitura tudo se vai encaixando. E ao longo do romance ouvimos ecos de situações que nos foram contadas em capítulos anteriores e nos são apresentadas mais tarde de pontos de vista diferentes. É sagaz a forma como a escritora constrói o seu romance, debruçando-se sobre a decadência carioca, o humor, a sacanagem e a tragédia de personagens sem grandeza.
INOCÊNCIA (1983)
direção de Walter Lima Jr.
elenco: Edson Celulari, Sebastião Vasconcelos e Fernando Torres
AMENIC - ENTRE o DISCURSO e a PRÁTICA (1984)
direção de Fernando Silva
elenco: Joel Barcellos e Denise Dumont
A MARVADA CARNE (1985)
direção de André Klotzel
elenco: Adilson Barros, Dionísio Azevedo e Regina Casé
EU SEI QUE VOU TE AMAR (1986)
direção de Arnaldo Jabor
elenco: Thales Pan Chacon
COM LICENÇA, EU VOU à LUTA (1986)
direção de Lui Farias
elenco: Marieta Severo, Carlos Augusto Strazzer
direção de Walter Lima Jr.
elenco: Edson Celulari, Sebastião Vasconcelos e Fernando Torres
AMENIC - ENTRE o DISCURSO e a PRÁTICA (1984)
direção de Fernando Silva
elenco: Joel Barcellos e Denise Dumont
A MARVADA CARNE (1985)
direção de André Klotzel
elenco: Adilson Barros, Dionísio Azevedo e Regina Casé
EU SEI QUE VOU TE AMAR (1986)
direção de Arnaldo Jabor
elenco: Thales Pan Chacon
COM LICENÇA, EU VOU à LUTA (1986)
direção de Lui Farias
elenco: Marieta Severo, Carlos Augusto Strazzer
e Reginaldo Faria
SONHO SEM FIM (1986)
direção de Lauro Escorel
elenco: Carlos Alberto Riccelli, Débora Bloch
e Sérgio Mamberti
A MULHER do PRÓXIMO (1988)
direção de José Fonseca e Costa
elenco: Carmen Dolores, Virgilio Teixeira e Mário Viegas
FOGO e PAIXÃO (1989)
direção de Marcio Kogan e Isay Weinfeld
elenco: Mira Haar, Cristina Mutarelli, Carlos Moreno,
Fernanda Montenegro, Paulo Autran e Tônia Carrero
KUARUP (1989)
direção de Ruy Guerra
elenco: Taumaturgo Ferreira, Roberto Bonfim, Cláudia Raia,
Cláudia Ohana e Lucélia Santos
BEIJO 2348/72 (1990)
direção de Walter Rogério
elenco: Chiquinho Brandão, Maitê Proença,
A MULHER do PRÓXIMO (1988)
direção de José Fonseca e Costa
elenco: Carmen Dolores, Virgilio Teixeira e Mário Viegas
FOGO e PAIXÃO (1989)
direção de Marcio Kogan e Isay Weinfeld
elenco: Mira Haar, Cristina Mutarelli, Carlos Moreno,
Fernanda Montenegro, Paulo Autran e Tônia Carrero
KUARUP (1989)
direção de Ruy Guerra
elenco: Taumaturgo Ferreira, Roberto Bonfim, Cláudia Raia,
Cláudia Ohana e Lucélia Santos
BEIJO 2348/72 (1990)
direção de Walter Rogério
elenco: Chiquinho Brandão, Maitê Proença,
Antônio Fagundes, Eloísa Mafalda, Walmor
Chagas
e Gianfrancesco Guarnieri
A GUERRA de um HOMEM (1991)
direção de Sérgio Toledo
elenco: Anthony Hopkins e Norma Aleandro
CAPITALISMO SELVAGEM (1993)
direção de André Klotzel
elenco: Adilson Barros, Vera Holtz e Marisa Orth
O JUDEU (1995)
direção de Jom Tob Azulay
elenco: Filipe Pinheiro, Dina Sfat, José Lewgoy
e Ruth Escobar
TERRA ESTRANGEIRA (1995)
A GUERRA de um HOMEM (1991)
direção de Sérgio Toledo
elenco: Anthony Hopkins e Norma Aleandro
CAPITALISMO SELVAGEM (1993)
direção de André Klotzel
elenco: Adilson Barros, Vera Holtz e Marisa Orth
O JUDEU (1995)
direção de Jom Tob Azulay
elenco: Filipe Pinheiro, Dina Sfat, José Lewgoy
e Ruth Escobar
TERRA ESTRANGEIRA (1995)
Laura Cardoso e Tchéky Karyo
MIRAMAR (1997)
direção de Júlio Bressane
elenco: João Rebello, Giulia Gam, Diogo Vilela
MIRAMAR (1997)
direção de Júlio Bressane
elenco: João Rebello, Giulia Gam, Diogo Vilela
e
Louise Cardoso
O QUE é ISSO, COMPANHEIRO? (1997)
direção de Bruno Barreto
elenco: Alan Arkin, Pedro Cardoso, Luiz Fernando Guimarães,
Cláudia Abreu, Matheus Nachtergaele, Selton Mello,
Fernanda Montenegro e Othon Bastos
O PRIMEIRO DIA (1998)
O QUE é ISSO, COMPANHEIRO? (1997)
direção de Bruno Barreto
elenco: Alan Arkin, Pedro Cardoso, Luiz Fernando Guimarães,
Cláudia Abreu, Matheus Nachtergaele, Selton Mello,
Fernanda Montenegro e Othon Bastos
O PRIMEIRO DIA (1998)
direção de Walter Salles e Daniela Thomas
elenco: Luiz Carlos Vasconcelos, Matheus Nachtergaele,
Tonico Pereira, Carlos Vereza e José Dumont
TRAIÇÃO (1998)
direção de Arthur Fontes e Cláudio Torres
elenco: Pedro Cardoso, Tonico Pereira, Fernanda Montenegro,
Daniel Dantas, Francisco Cuoco e Jorge Dória
GÊMEAS (1999)
direção de Andrucha Waddington
elenco: Evandro Mesquita, Francisco Cuoco,
Fernanda Montenegro e Matheus Nachtergaele
Os NORMAIS - o FILME (2003)
direção de José Alvarenga Jr.
elenco: Luiz Fernando Guimarães, Marisa Orth
Os NORMAIS - o FILME (2003)
direção de José Alvarenga Jr.
elenco: Luiz Fernando Guimarães, Marisa Orth
e Evandro Mesquita
REDENTOR (2004)
direção de Cláudio Torres
elenco: Pedro Cardoso, Miguel Falabella, Fernanda Montenegro,
Camila Pitanga, Fernando Torres, Stênio Garcia
e Tonico Pereira
CASA de AREIA (2005)
REDENTOR (2004)
direção de Cláudio Torres
elenco: Pedro Cardoso, Miguel Falabella, Fernanda Montenegro,
Camila Pitanga, Fernando Torres, Stênio Garcia
e Tonico Pereira
CASA de AREIA (2005)
direção de Andrucha Waddington
elenco: Fernanda Montenegro, Ruy Guerra, Seu Jorge
Stênio Garcia e Emiliano Queiroz
SANEAMENTO BÁSICO, o FILME (2007)
direção de Jorge Furtado
elenco: Wagner Moura, Camila Pitanga, Lázaro Ramos
e Paulo José
JOGO de CENA (2007)
direção de Eduardo Coutinho
A MULHER INVISÍVEL (2009)
direção de Cláudio Torres
elenco: Selton Mello, Luana Piovani, Vladimir Brichta
e Maria Luísa Mendonça
Os NORMAIS 2: a NOITE MAIS MALUCA de TODAS (2009)
direção de José Alvarenga Jr.
elenco: Luiz Fernando Guimarães, Daniel Dantas e Drica Moraes
BABENCO - ALGUÉM TEM QUE OUVIR o CORAÇÃO
e DIZER: PAROU (2019)
direção de Bárbara Paz
AINDA ESTOU AQUI (2024)
direção de Walter Salles
elenco: Selton Mello, Fernanda Montenegro e Marjorie Estiano
elenco: Fernanda Montenegro, Ruy Guerra, Seu Jorge
Stênio Garcia e Emiliano Queiroz
SANEAMENTO BÁSICO, o FILME (2007)
direção de Jorge Furtado
elenco: Wagner Moura, Camila Pitanga, Lázaro Ramos
e Paulo José
JOGO de CENA (2007)
direção de Eduardo Coutinho
A MULHER INVISÍVEL (2009)
direção de Cláudio Torres
elenco: Selton Mello, Luana Piovani, Vladimir Brichta
e Maria Luísa Mendonça
Os NORMAIS 2: a NOITE MAIS MALUCA de TODAS (2009)
direção de José Alvarenga Jr.
elenco: Luiz Fernando Guimarães, Daniel Dantas e Drica Moraes
BABENCO - ALGUÉM TEM QUE OUVIR o CORAÇÃO
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direção de Bárbara Paz
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elenco: Selton Mello, Fernanda Montenegro e Marjorie Estiano
PEQUENA BIOGRAFIA
Filha dos atores Fernando Torres e Fernanda Montenegro, entrou para o Tablado aos 13 anos. Atuou pela primeira vez em 1978, na peça “Um Tango Argentino”, de Maria Clara Machado. Passou a fazer telenovelas aos 16 anos, sua primeira participação foi em “Baila Comigo”, de Manoel Carlos. No cinema, estreou em “Inocência”, 1983. Em 1986 foi a primeira atriz brasileira a receber a Palma de Ouro no Festival de Cannes por sua atuação em “Eu Sei que Vou te Amar”. Publicou, em abril de 2012, na revista “Piauí”, um texto intitulado “Minha Cerimônia do Adeus” - memórias da experiência da rodagem do filme “Kuarup”, de Ruy Guerra, baseado no romance de Antônio Callado -, a seguir foi a vez de crônicas na “Folha de S. Paulo” e na revista “Veja Rio”.
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