caio blat em “batismo de sangue” |
O REGIME MILITAR vai de
1964 a 1985, período em que o país esteve sob controle das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). Nesta época, os chefes de Estado, ministros
e medalhões instalados nas principais posições do aparelho estatal pertenciam
à hierarquia militar, sendo que todos os presidentes eram generais do
exército. O cenário político do início dos anos 60 era corrupto, viciado e
alheio às necessidades do país. O movimento
militar surgiu para sanear a vida social, econômica e
política, livrando a nação da ameaça comunista e trazendo de volta a ordem e a legalidade.
jardel filho em “terra em transe” |
Ao longo dos séculos, a arte sempre foi arma de arremesso contra o
obscurantismo, tornando-se um grande catalisador da força da consciência.
Precisamente, contrariando essa linha de pensamento, surgiram diversos filmes panfletários,
tendenciosos, distorcendo os fatos e atacando o REGIME MILITAR. São longas com viés
ideológico de esquerda. Alguns retratam eventos e/ou personagens reais
mitificados; outros, ficção, mas ambos pregam inverdades. Selecionei uma ampla filmografia que tematiza o REGIME MILITAR BRASILEIRO. Vi a maioria, filtrei, refleti, pesquisei. Alguns foram difíceis de
assistir, amparam-se unicamente no doutrinamento vermelho, mas considero válidos como documento de uma Nação sabotada por comunistas-socialistas.
O DESAFIO
direção de Paulo César Saraceni
elenco: Isabella, Oduvaldo Vianna Filho e Luiz Linhares
Melodrama da perplexidade da burguesia intelectual face ao
regime militar instalado no Brasil. Narra o romance entre a esposa de
um industrial e um inconsequente estudante esquerdista. Provocou
controvérsias e fracassou nas bilheterias.
A DERROTA
direção de Mário Fiorani
elenco: Luiz Linhares, Glauce Rocha e Ítalo Rossi
Conta a história de um
preso torturado por causa de uma confissão que se nega a prestar. Invertendo a
situação de vítima, ele procura desesperadamente liquidar o bando que o
aprisiona. Sucesso de crítica bem interpretado. Estreia do diretor.
TERRA em TRANSE
direção de Glauber Rocha
elenco: Jardel Filho, Paulo Autran, José Lewgoy
e Glauce Rocha
Narra as desventuras
políticas e existenciais de um poeta e político de esquerda, em crise por
perceber tardiamente que sempre havia servido a políticos traidores e
oportunistas. As poderosas imagens alegóricas, textos desencontrados, idas e vindas no tempo cronológico, a falta de preocupação em contar uma trama
realista e linear, compõem uma espécie de ópera barroca sobre o Brasil.
JARDIM de GUERRA
direção de Neville d’Almeida
elenco: Joel Barcellos, Hugo Carvana, Dina Sfat
e Glauce Rocha
Jovem amargurado e sem perspectivas se apaixona
por uma cineasta e é injustamente acusado de ser terrorista por uma organização
que o prende, interroga e o tortura.
A VIDA PROVISÓRIA
direção de Maurício Gomes Leite
elenco: Paulo José, Dina Sfat e Joana Fomm
Jornalista vai à Brasília entrevistar um ministro, entregando a um
membro do governo documentos comprometedores. Seguido e ferido, agoniza,
recordando as mulheres que amou. Roteiro confuso e bons atores em cena.
O BOM BURGUÊS
direção de Oswaldo Caldeira
elenco: José Wilker, Betty Faria, Christiane Torloni,
Jofre Soares, Nelson Xavier e Jardel Filho
Filme policial que retraa a luta armada no Brasil, inspirando-se
livremente em personagem real. Na década de 1960, usando de
artifícios contábeis, um bancário desvia cerca de dois milhões de dólares para a guerrilha
que enfrenta o regime militar. Ele ficou conhecido na imprensa e entre os
terroristas como “o bom burguês”.
PAULA – a HISTÓRIA de uma SUBVERSIVA
direção de Francisco Ramalho Júnior
elenco: Armando Bogus, Marlene França e Helber Rangel
Um arquiteto é informado pela ex-esposa do desaparecimento da
filha. O policial designado para as investigações anos antes efetuara a prisão
do arquiteto e da sua amante, líder estudantil que optara pela luta armada.
Banida do país, ela retorna e morre em um confronto com a polícia. O arquiteto
faz um balanço da geração que pensou um dia transformar o país em uma ditadura
comunista.
PRA FRENTE, BRASIL
direção de Roberto Farias
elenco: Reginaldo Farias, Antônio Fagundes, Natália do Valle
e Elizabeth Savalla
Durante a Copa do Mundo de 1970, um trabalhador comum é confundido
com um ativista político e desaparece. Sua família tenta encontrá-lo. Melhor Filme em Gramado.
CABRA MARCADO para MORRER
direção de Eduardo Coutinho
No início da década de 1960, um líder camponês é assassinado por
ordem dos latifundiários do Nordeste. As filmagens de sua vida, interpretada
pelos próprios camponeses, foram interrompidas pelo regime militar.
Dezessete anos depois, o diretor procura a viúva Elizabeth
Teixeira e seus dez filhos. O tema passa a ser a trajetória
de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado,
evocam o drama de uma família de camponeses durante os anos do regime
militar.
NUNCA FOMOS tão FELIZES
direção de Murilo Salles
elenco: Cláudio Marzo, Roberto Bataglin e Suzana Vieira
Rodado no último ano do regime militar, fala de um rapaz retirado
de um colégio interno por seu pai, que estava na prisão, após oito anos de
estudos. Ele investiga o mistério que o cerca, em busca de uma identidade e
descobre que o pai é um perseguido político.
CORPO em DELITO
direção de Nuno César Abreu
elenco: Lima Duarte, Regina Dourado e Dira Paes
Médico legista frio e solitário, que presta serviços aos militares forjando laudos de morte natural para vítimas de tortura, apaixona-se
por garota que trabalha numa casa noturna.
QUE BOM te ver VIVA
direção de Lúcia Murat
elenco: Irene Ravache
Delírios e fantasias de uma anônima e
os depoimentos de oito ex-presas políticas que viveram situações de tortura. Para
diferenciar a ficção do documentário, gravou-se depoimentos reais em
vídeo, com o enquadramento semelhante ao de retratos 3x4.
LAMARCA
direção de Sérgio Rezende
elenco: Paulo Betti, Carla Camurati e Selton Mello
Crônica dos últimos anos de vida do capitão do exército Carlos Lamarca.
Ele desertou das forças armadas e passou a fazer oposição, tornando-se um dos
mais conhecidos líderes da luta clandestina. Boa atuação de Paulo
Betti.
O QUE é ISSO, COMPANHEIRO?
direção de Bruno Barreto
elenco: Alan Arkin, Fernanda Torres, Pedro Cardoso,
Cláudia Abreu e Selton Mello
Grupo terrorista MR-8 elabora plano para sequestrar embaixador norte-americano,
planejando trocá-lo por presos políticos. Concorreu ao Oscar de Filme Estrangeiro.
AÇÃO entre AMIGOS
direção de Beto Brandt
elenco: Leonardo Villar, Zécarlos Machado e Cacá Amaral
Em 1971, quatro amigos participam da luta armada contra o regime
militar e quando tentam assaltar um banco acabam sendo presos e torturados.
Vinte e cinco anos depois, em uma
pescaria, um deles mostra uma foto de um encontro político em São Paulo,
afirmando que uma das pessoas fotografadas foi o homem que os torturou. Decidem então matá-lo. Ao ser capturado, o torturador faz
uma revelação surpreendente.
DOIS CÓRREGOS – VERDADES SUBMERSAS no TEMPO
direção de Carlos Reichenbach
elenco: Carlos Alberto Riccelli,
Beth Goulart e Ingra Liberato
Duas adolescentes burguesas passam uma temporada numa fazenda e
acabam convivendo com o tio de uma delas, um homem misterioso, clandestino no
país.
CABRA-CEGA
direção de Toni Venturi
elenco: Leonardo Medeiros, Débora Duboc e Jonas Bloch
Dois jovens militantes da luta armada sonham com uma revolução comunista no Brasil. Após ser ferido por um tiro, em uma emboscada feita pela
polícia, um deles precisa se esconder na casa de um arquiteto simpatizante da
causa. O fugitivo é o comandante de uma
organização de esquerda, que está no momento debilitada e prepara um retorno à
luta política. Ganhou cinco Candangos no Festival de Brasília, entre eles, Melhor Roteiro.
BATISMO de SANGUE
direção de Helvécio Ratton
elenco: Caio Blat, Daniel de Oliveira e Cássio Gabus Mendes
No final dos anos 60, um grupo de frades dominicanos decide apoiar
a luta armada contra o regime militar. Na mira das autoridades policiais, são
presos, passando por torturas. Um deles é mandado para exílio na França, onde
comete suicídio. Melhor Diretor e Melhor
Fotografia no Festival de Brasília. Interpretações expressivas.
O ANO em que MEUS PAIS SAIRAM de FÉRIAS
direção de Cao Hamburger
elenco: Michel Joelsas, Simone Spoladore, Caio Blat
e Paulo Autran
Em 1970, um garoto de 12 anos tem como maior sonho ver o Brasil
tricampeão mundial de futebol. De repente, separado dos pais comunistas e
obrigado a se adaptar a uma comunidade – o Bom Retiro,
bairro de São Paulo, que abriga judeus, italianos, entre outras culturas.
Cuidado pelo avô, que morre, o garoto se integra à comunidade judaica,
além de conhecer militantes. Melhor Filme no Grande Prêmio do Cinema
Brasileiro.
ZUZU ANGEL
direção de Sérgio Rezende
elenco: Patrícia Pillar, Daniel de Oliveira e Leandra Leal
Estilista de projeção internacional trava uma batalha contra
as autoridades militares em busca do corpo do filho que participava da luta
armada e foi morto. Boas atuações.
SONHOS e DESEJOS
direção de Marcelo Santiago
elenco: Felipe Camargo, Mel Lisboa e Sérgio Morrone
Uma estudante, um professor de literatura e um guerrilheiro ferido
- sempre com o rosto coberto - são militantes confinados em um apartamento em
Belo Horizonte. Eles confrontam suas opções afetivas e políticas, envolvendo
ideologia, lealdade e traição.
HOJE
direção de Tata Amaral
elenco: Denise Fraga e César Troncoso
Ex-militante recebe indenização do governo pelo desaparecimento do marido. Com o dinheiro, ela pode comprar o tão sonhado
apartamento próprio e libertar-se desta condição de suspensão em que viveu
durante décadas, período em que não era sequer reconhecida oficialmente como
viúva. No momento da mudança para o novo lar, porém, surge uma visita que a
obriga a rever toda sua trajetória.
TATUAGEM
direção de Hilton Lacerda
elenco: Irandhir Santos, Jesuíta Barbosa e Rodrigo Garcia
Brasil, 1978. O regime militar, ainda atuante, mostra sinais de
esgotamento. Em um teatro/cabaré, localizado na periferia entre duas cidades do
Nordeste do Brasil, um grupo de artistas provoca o poder e a moral estabelecida
com espetáculos e interferências públicas. Uma trupe conhecida como “Chão
de Estrelas”, juntamente com intelectuais e artistas, resiste através do deboche e da
anarquia.
FONTES
“História Ilustrada dos Filmes Brasileiros – 1029-1988”, de
Salvyano Cavalcanti de Paiva; “Enciclopédia do Cinema Brasileiro”, de Fernão
Ramos e Luiz Felipe Miranda; e “O Discurso Cinematográfico”, de Ismail Xavier.
35 comentários:
Antonio, vou passar essa listinha maravilhosa para os meus colegas professores de História. Fantástico post!
4 de fevereiro de 2012 22:03
Apesar de alguns pesares, meu caro, "Pra frente, Brasil" e "Ação entre amigos" ainda são os meus favoritos sobre o tema! Meu abraço!
4 de fevereiro de 2012 22:35
Excelente e relevante post, principalmente nesses tempos em que alguns jornalecos de 5ª categoria andam por aí proferindo idiotices.
Ótimo apanhado. Dentre estes, os meus favoritos são "O que é Isso, Companheiro?" e "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias". Abraço!
4 de fevereiro de 2012 23:42
Nahud, tenho curiosidade por saber como foi a retratação do homossexual nos cinemas durante a ditadura. Vale um post? rs ótima postagem... prefiro ver mais filmes brasileiros >.< bjs!
5 de fevereiro de 2012 00:41
Antonio excelente post,da lista só assisti "Zuzu Angel" e "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias",vou atrás dos outros filmes. Abç
5 de fevereiro de 2012 01:03
O melhor blog sobre sétima arte, parabéns!
5 de fevereiro de 2012 03:09
Você está sabendo que o Ugo Giorgetti vai lançar agora um filme sobre o período? Passa-se em 1972 e tem aquele olhar agudo que só ele. Mistura a passagem do Living Teather por aqui com a situação política. Repressão e revolução sexual se misturando. Acho que cê vai curtir conhecer
5 de fevereiro de 2012 04:41
Li sua lista e devo lhe dizer que vi quase todos... Alguns bons, outros nem tanto! Pena que sao tao poucos nossos filmes engajados! Os argentinos sao bem melhores que nós brasileiros! Abraço.
5 de fevereiro de 2012 04:42
Nahud, em 31 de março de 1964 trabalhava na Última Hora, aqui de São Paulo e o jornal de Samuel Wainer permaneceu fechado por uma semana com militares à porta. A começar pelo próprio Samuel, foram muitos homens de imprensa que tiveram que fugir para não serem presos. Dois anos mais tarde, a situação recrudesceu e pessoas simplesmente desapareciam. Só quem viveu esse tempo sabe o que ele representou de amargura e dilaceração. Como tudo na vida tem um lado positivo, a música principalmente e o cinema também conseguiam driblar a férrea censura e nos legar tesouros artísticos. Você lembrou esplendidamente dos filmes. Um abraço do Darci Fonseca.
5 de fevereiro de 2012 05:44
Lista impecável, como sempre.
Acrescentaria, apenas, os documentários "Hércules 56", "Vlado" e "Diário de uma Busca".
5 de fevereiro de 2012 08:50
Olá Antonio
entre os filmes sobre a ditadura, voce se esqueceu dos meu muda brasil.
um abraço
Oswaldo Caldeira
5 de fevereiro de 2012 11:47
Obrigado, Antonio Nahud. Alguns destes filmes já assisti. Legal! Vou mandar para a minha filha que é também uma admiradora do cinema. Um abraço.
5 de fevereiro de 2012 11:50
Boa seleção, meu caro. Vale muito, principalmente, para aqueles que ainda não se engajaram na história.
Abraços.
5 de fevereiro de 2012 12:11
Uma lista interessantíssima. Não sei muito sobre esta época histórica. Cumprimentos
http://onarradorsubjectivo.blogspot.com/
5 de fevereiro de 2012 13:02
mais uma excelente lista meu caro Antônio,
Confesso que a temática começou a me incomodar no cinema nacional de um tempos pra cá, a fórmula começa a ficar batida, tal como a estética da fome e a favelização. Assisti "Zuzu angel" no cinema, achei legal, mas apenas mais do mesmo. "Batismo de Sangue" me decepcionou, talvez porque o efeito que o livro me provocou tenha sido bem maior. Gosto muito de "O Ano que Meus Pais Saíram de Férias", Cao Hamburger foi feliz ao abordar a temática por uma outra perspectiva. Me deu curiosidade de ver os filmes produzidos durante o período militar...
5 de fevereiro de 2012 13:15
Muitos Filmes interessantes...eu sou a favor de em colégio usarem filmes para dar aulas...não fazem isso direito...e marcaria muito mais os alunos...
5 de fevereiro de 2012 14:11
Antonio Nahud, salve você, com o Falcão Maltês, para os apaixonados por cinema. Abraços!
5 de fevereiro de 2012 17:13
Espetacular, Antonio!
Parabéns pelas idéias que você tem. As dicas de filmes não tem preço!
Um abraço
Dani
www.telaprateada.blogspot.com
5 de fevereiro de 2012 17:27
Excelente seleção de filmes sobre essa triste época de nossa história, que devemos nos lembrar sempre para que nunca mais se repita.
Ficou faltando um dos melhores filmes sobre o tema, realizado em pleno vigor do AI-5: As Armas, de Astolfo Araujo.
Abs
5 de fevereiro de 2012 21:59
Desta lista gosto muito de "Prá Frente Brasil" e "Ação Entre Amigos".
Quero assistir ainda "Dois Córregos", principalmente pela direção de Reichenbach.
Abraço
5 de fevereiro de 2012 22:33
Sempre vi uma proximidade entre Pra Frente Brasil e O que é Isso Companheiro? São filmes bons, certinhos, mas nada de grandioso. E ambos esbarram no futebol como ópio do povo, ao que parece. Ótimo post amigo Falcão. Abraços!
5 de fevereiro de 2012 22:47
muito bom!
5 de fevereiro de 2012 23:18
São filmes valiosos como material didático para ser utilizado em escolas ou para relembrar o imperdoável, mas não são grandes, salvando-se uma ou outra cena e algumas atuações. Pelos menos os que vi. Considero Ação entre amigos o que conseguiu melhores resultados.
5 de fevereiro de 2012 23:29
Dos filmes citados, só não assisti A derrota e Corpo em delito. São filmes muito valiosos para se conhecer o que viveram os brasileiros daquela época. Mas não sei se é porque já vi tantos filmes sobre o tema que não consigo mais me interessar por eles. Acho que já "deu o que tinha que dar".
6 de fevereiro de 2012 06:41
TERRA EM TRANSE de 1967, que embora a historia se passa em um país fictício, era uma espécie de critica disfarçada contra a situação que o nosso país estava enfrentando naquele tempo.
6 de fevereiro de 2012 08:45
Muito boa a compilação. Gosto bastante de O que é isso companheiro? e O ano em que meus pais saíram de férias.
Pena que dentre estes, vi poucos.
6 de fevereiro de 2012 14:18
Eu diria que você nos colocou diante da arte e da vida nua , cruel e assassina que á muito de nós até hoje acompanha. Parabéns. Um grande abraço
6 de fevereiro de 2012 14:29
É muito bom que o cinema não nos deixe esquecer as atrocidades deste período. Fiquei curiosa para assistir a "Ação entre amigos".
Abraços!
6 de fevereiro de 2012 15:35
O cinema nacional é rico neste campo... A ditadura foi um período absurdo de nossa história, trabalhos sobre a temática são muito bem vindos... que bela lista!
Os primeiros nomes que me surgiram quando pensei no tema foi Cabra cega, O que é isso companheiro?, Batiso de Sangue, Pra frente Brasil e Lamarca!
;D
6 de fevereiro de 2012 20:41
Antonio, essa relação de filmes é um verdadeiro memorial de fatos históricos de um período vergonhoso. Gostei muito de Batismo de sangue e O que é isso Companheiro? (surgiu um boato de que a presidente Dilma havia participado do sequestro do embaixador americano).
Isso sim é cinema adulto, sério e comprometido com a história e com a arte. Mesmo que alguns desses filmes não sejam tão bons, o importante é ver na tela o que era o Brasi naquela época. Só mesmo exibindo esses filmes nas escolas e faculdades para que os jovens atentem para sua História. Me impressionam as bilheterias de filmes como Bruna Susfistinha, Cilada e De pernas pro ar.
Excelente, Antonio.
Abraço pra você.
7 de fevereiro de 2012 02:05
O que é isso, companheiro e Batismo de Sangue estão entre os meus preferidos desta lista. Preciso procurar os outros que ainda não vi, pois como a Karla disse, o cinema nacional é rico neste campo.
6 de fevereiro de 2012 21:34
Assisti alguns destes listados. Comentar todos seria um post e não um comentário. Então cito o melhor deles no meu ver, que foi O que é Isso Companheiro? e o pior, que foi Zuzu Angel.
Faltou muita coisa em Zuzu. Possivelmente o clima que deveria reinar na fita, deixaram escapar. Para completar, não dirigiram muito bem a extraordinária Patricia Pilar, deixando-a perdida em meio a tantos conflitos e ela não se saiu bem.
Ao contrario do outro, que tem clima, bons atores e um diretor que, com mão de ferro soube segurar um clima de tensão e medo.
jurandir_lima@bol.com.br
7 de fevereiro de 2012 18:48
Fiquei curioso para assistir a "Batismo de sangue".
Abraços!
9 de fevereiro de 2012 13:17
MEU CARO ANTONIO, REVI, ONTEM,POR ACASO "O FALCÃO MALTES" ! QUE É, REALMENTE, UMA OBRA PRIMA DE UMA EPOCA DE OURO (1941) DO CINEMA AMERICANO ! ONDE BOGEY, SIDNEY GREENSTREET & PETER LORRE, ENTRE OUTROS DÃO UM VERDADEIRO SHOW DE INTERPRETAÇÃO SOB A DIREÇÃO DO GRANDE JOHN HUSTON ! "O FALCÃO MALTES" É UM FILMAÇO Q, NADA TEM A VER COM O PAVOROSO GOLPE MILITAR DE 1964... ALIAS, QUALQUER COMPARAÇÃO DESTE CLASSICO NOIR COM OS NOSSOS IGNORANTES "GORILAS", ALÉM DE EQUIVOCADA , DEPÕE CONTRA O PRIMOROSO LIVRO DE DASHIELL HAMMETT... SENDO MAIS COERENTE VC RELACIONAR A CHAMADA "REDENTORA"... COM OUTRO CLASSICO CLASSE B, INTITULADO "KING kONG" !!! O Q TAMBÉM NÃO DEIXARIA DE SER UMA INJUSTIÇA COM O CELEBRE & TÃO ROMANTICO GORILA !!!
15 de fevereiro de 2012 18:51
Vc faz uma lista sobre filmes sobre pessoas que sofreram na ditadura e ao mesmo tempo faz pouco caso dela? Que contraditório
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