A
história do cinema nacional é marcada por uma galeria de mitos femininos:
Aurora Fúlgida, bailarina romena; Eva Nil, atriz dos anos 20; Carmen Santos,
que construiu um estúdio e dirigiu um filme; Gilda Abreu, do sucesso
“Bonequinha de Seda” (1936); Carmen Miranda, estrela de musicais; Eliana no
ciclo das chanchadas; Eliane Lage e Tônia Carrero na Vera Cruz; o Cinema Novo
revelando Norma Bengell, Odete Lara, Leila Diniz, Adriana Prieto, Anecy Rocha,
Jacqueline Myrna e Helena Ignez; o talento de Isabel Ribeiro, Lillian Lemmertz,
Irene Stefânia, Ítala Nandi, Ana Maria Magalhães, Selma Egrei, Rossana Ghessa,
Darlene Glória e Zezé Motta.
Em 1969, seria a hora e a vez de DINA SFAT (1938-1989) arrebatar público e crítica como a guerrilheira Cy, do emblemático e tropicalista “Macunaíma”, inspirado na obra homônima de Mário de Andrade sobre a falta de caráter do brasileiro, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade e estrelado por Grande Otelo e Paulo José. Nunca mais seu talento seria esquecido. Carismática, bela, politizada e excelente intérprete, a atriz morreu vítima de um câncer aos 50 anos, mas ainda hoje vive na memória de muita gente. De pai russo e mãe israelense, nasceu em São Paulo. Além de sua obra, deixou de legado uma família de artistas. Do casamento com o ator Paulo José, nasceram Clara, Ana e Bel Kutner, as duas últimas atrizes.
Estreou profissionalmente nos palcos em 1962, no espetáculo “Antígone América”, dirigida por Antonio Abujamra. No histórico Teatro de Arena viveu a Manuela de “Os Fuzis da Senhora Carrar” (1962), de Bertold Brecht. Conquistou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor Atriz por seu desempenho em “Arena Conta Zumbi” (1965), um musical político de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, e destacou-se na polêmica e mítica montagem de “O Rei da Vela” (1967), dirigida por José Celso Martinez Corrêa, ao substituir às pressas Ítala Nandi no papel de Heloisa de Lesbos. Sem nunca abandonar os palcos, fez “Dorotéia Vai à Guerra” (1973), “A Mandrágora” (1975), “Seis Personagens à Procura de Um Autor” (1977), “Murro em Ponta de Faca” (1979), “As Criadas” (1981), “Hedda Gabler” (1982) e, em Portugal, “Florbela Espanca” (1984), entre outras montagens elogiadas.
Em 1969, seria a hora e a vez de DINA SFAT (1938-1989) arrebatar público e crítica como a guerrilheira Cy, do emblemático e tropicalista “Macunaíma”, inspirado na obra homônima de Mário de Andrade sobre a falta de caráter do brasileiro, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade e estrelado por Grande Otelo e Paulo José. Nunca mais seu talento seria esquecido. Carismática, bela, politizada e excelente intérprete, a atriz morreu vítima de um câncer aos 50 anos, mas ainda hoje vive na memória de muita gente. De pai russo e mãe israelense, nasceu em São Paulo. Além de sua obra, deixou de legado uma família de artistas. Do casamento com o ator Paulo José, nasceram Clara, Ana e Bel Kutner, as duas últimas atrizes.
Estreou profissionalmente nos palcos em 1962, no espetáculo “Antígone América”, dirigida por Antonio Abujamra. No histórico Teatro de Arena viveu a Manuela de “Os Fuzis da Senhora Carrar” (1962), de Bertold Brecht. Conquistou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor Atriz por seu desempenho em “Arena Conta Zumbi” (1965), um musical político de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, e destacou-se na polêmica e mítica montagem de “O Rei da Vela” (1967), dirigida por José Celso Martinez Corrêa, ao substituir às pressas Ítala Nandi no papel de Heloisa de Lesbos. Sem nunca abandonar os palcos, fez “Dorotéia Vai à Guerra” (1973), “A Mandrágora” (1975), “Seis Personagens à Procura de Um Autor” (1977), “Murro em Ponta de Faca” (1979), “As Criadas” (1981), “Hedda Gabler” (1982) e, em Portugal, “Florbela Espanca” (1984), entre outras montagens elogiadas.
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no teatro, em “o rei da vela” |
Inicia
sua trajetória na televisão no final da década de 1960, trabalhando na Tupi,
Excelsior e Record, até se tornar uma das maiores estrelas da Rede Globo. Mesmo
diante do sucesso televisivo, jamais se deixou seduzir por personagens lineares
e caricatos, arriscando-se em papéis sem as amarras das heroínas habituais,
sofredoras, românticas e insossas.
Estreou na Globo em 1970, a convite de Dias Gomes, protagonizando “Verão
Vermelho”, onde formou par amoroso com Jardel Filho, e permaneceu na emissora
até a sua morte.
Brilhou em telenovelas de autoria de Janete Clair, como “O Homem Que Deve Morrer” (1971), “Selva de Pedra” (1972, Prêmio de Melhor Atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte), “Fogo Sobre Terra” (1974) e “O Astro” (1978), mas também roubou cenas em outras como “Assim na Terra Como no Céu” (1970), “Os Ossos do Barão” (1973) e “Saramandaia” (1976). Um dos seus maiores momentos na tevê aconteceu em 1975, numa participação especial em “Gabriela”, de Walter George Durst, baseada na obra de Jorge Amado. Apesar de aparecer apenas nos primeiros capítulos, vivendo a prostituta Zarolha, a atriz dominou a cena, obtendo um extraordinário sucesso. Walter Avancini, o diretor da novela, era o preferido de DINA SFAT, que dizia jamais recusar qualquer papel proposto por ele.
Brilhou em telenovelas de autoria de Janete Clair, como “O Homem Que Deve Morrer” (1971), “Selva de Pedra” (1972, Prêmio de Melhor Atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte), “Fogo Sobre Terra” (1974) e “O Astro” (1978), mas também roubou cenas em outras como “Assim na Terra Como no Céu” (1970), “Os Ossos do Barão” (1973) e “Saramandaia” (1976). Um dos seus maiores momentos na tevê aconteceu em 1975, numa participação especial em “Gabriela”, de Walter George Durst, baseada na obra de Jorge Amado. Apesar de aparecer apenas nos primeiros capítulos, vivendo a prostituta Zarolha, a atriz dominou a cena, obtendo um extraordinário sucesso. Walter Avancini, o diretor da novela, era o preferido de DINA SFAT, que dizia jamais recusar qualquer papel proposto por ele.
com paulo josé
Versátil,
com uma fantástica presença em cena, e o gosto apurado por se arriscar em
papéis complexos, teve momentos especiais no cinema nacional. O mais lembrado e
comentado, sem dúvida, é “Macunaíma”. Em 27 anos de carreira artística, fez 20
filmes, atuando no engajado Cinema Novo e no libertário Cinema Marginal.
Estreou em 1966 pelas mãos do intimista Walter Hugo Khouri em “O Corpo
Ardente”, revelando o excepcional talento para atuar diante das câmeras. Faria
clássicos como o complexo “Os Deuses e os Mortos” (1970, Melhor Atriz no
Festival de Brasília), filmado no sul da Bahia; “A Culpa” (1971, Prêmio Air
France de Melhor Atriz); uma costureira mãe solteira em “Tati, a Garota”
(1973), sensível estreia de Bruno Barreto; e “O Homem do Pau Brasil” (1981),
interpretando a pintora Tarsila do Amaral. Ela fez também “Das Tripas Coração” (1982), que discute educação, sexo e religião num colégio de meninas ricas, ao lado de Antonio Fagundes, Othon Bastos e Christiane Torloni; e “Eros, o Deus do Amor” (1981), uma sinfonia pictórica do prazer e da ansiedade, contando a vida de um cinquentão para qual o sexo é tudo e nada. No elenco, Renée de Vielmond, Norma Bengell, Maria Cláudia e Lillian Lemmertz. Seu último trabalho cinematográfico, “O Judeu”, baseado na vida de Antônio José da Silva, escritor luso-brasileiro do século XVIII que morreu na fogueira da inquisição, foi rodado em Portugal, na segunda metade da década de 1980. Inacabado por falta de verba, só iria estrear em 1995, seis anos após a morte da atriz. |
Inquieta
e polêmica, DINA SFAT tinha a coragem de dizer o que pensava sobre a sua visão
de mundo e de Brasil, mesmo quando não agradava às correntes sociais ou
ideológicas. Dona de interpretação singular, com emoções à flor da pele,
revelava uma sensualidade desconcertante e beleza agressiva, moldada na sua
personalidade. Olhos grandes, infinitos, extremamente expressivos. Voz
penetrante. De aguda inteligência, entregava-se de forma completa aos desafios
que lhe eram propostos e se distinguia pela exigência e coerência com que
selecionava os seus compromissos profissionais.
Na intimidade era discreta, não se deixando levar pelo sensacionalismo dos holofotes da mídia. A inquietude levou-a a combater as mazelas da ditadura militar e a imposição repressora sobre a produção cultural no país. Ela foi uma das poucas atrizes que veemente expressou reivindicações pela liberdade e contra a opressão do regime ditatorial. Vista pelos militares como líder feminista ligada à extrema esquerda, nunca se filiou a qualquer sigla ou facção partidária.
Na intimidade era discreta, não se deixando levar pelo sensacionalismo dos holofotes da mídia. A inquietude levou-a a combater as mazelas da ditadura militar e a imposição repressora sobre a produção cultural no país. Ela foi uma das poucas atrizes que veemente expressou reivindicações pela liberdade e contra a opressão do regime ditatorial. Vista pelos militares como líder feminista ligada à extrema esquerda, nunca se filiou a qualquer sigla ou facção partidária.
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no teatro, com ítalo rossi |
No
final da vida, mesmo doente, jamais deixou de trabalhar. Em viagem de
tratamento à União Soviética, ao lado de Daniel Filho, realizou o documentário
“Dina Sfat na União Soviética” (1988), que falava entre outras coisas, da então
incipiente Perestroika. Escreveu um livro, publicado em 1988, sobre sua
carreira e a luta contra o câncer, “Dina Sfat- Palmas pra que te Quero”, junto
com a jornalista Mara Caballero. Bastante debilitada, fez seu último trabalho
na tevê na comédia “Bebê a Bordo”. E não há como negar: foi única no cenário
artístico nacional. Ninguém lhe herdou o carisma e a vigorosa técnica cênica. Dina faz falta.
FILMOGRAFIA
O CORPO ARDENTE
(1966)
(1966)
de Walter Hugo Khouri
TRÊS HISTÓRIAS DE AMOR
(1966)
(1966)
de Albert D’Aversa
EDU CORAÇÃO DE OURO
(1967)
(1967)
de Domingos de Oliveira
JARDIM DE GUERRA
(1968)
(1968)
de Neville D’Almeida
A VIDA PROVISÓRIA
(1968)
(1968)
de Maurício Gomes Leite
MACUNAÍMA
(1969)
(1969)
de Joaquim Pedro de Andrade
OS DEUSES E OS MORTOS
(1970)
(1970)
de Ruy Guerra
PERDIDOS E MALDITOS
(1970)
(1970)
de Geraldo Veloso
O BARÃO OTELO NO BARATO DOS MILHÕES
(1971)
(1971)
de Miguel Borges
O CAPITÃO BANDEIRA CONTRA O DOUTOR MOURA BRASIL
(1971)
(1971)
de Antônio Calmon
GAUDÊNCIO! O CENTAURO DOS PAMPAS
(1971)
(1971)
de Fernando Amaral
A CULPA
(1971)
(1971)
de Domingos de Oliveira
TATI, A GAROTA
(1973)
(1973)
de Bruno Barreto
ÁLBUM DE FAMÍLIA (UMA HISTÓRIA DEVASSA)
(1981)
(1981)
de Braz Chediak
O HOMEM DO PAU-BRASIL
(1981)
(1981)
de Joaquim Pedro de Andrade
EROS, O DEUS DO AMOR
(1981)
(1981)
de Walter Hugo Khouri
DAS TRIPAS CORAÇÃO
(1982)
(1982)
de Ana Carolina
TENSÃO NO RIO
(1984)
(1984)
de Gustavo Dahl
A FÁBULA DA BELA PALOMERA
(1987)
(1987)
de Ruy Guerra
O JUDEU
(1995)
(1995)
de Tom Job Azulay
86 comentários:
Ai meu Deus ! que bela lembraça.. que bela pessoa quanta saudade dessa Deusa ! Nossa !
Muito obrigada Antonio Nahud Júnior ! Ganhei o sábado !
Dina Sfat faz muita falta. Quantas saudades.
monstro!
grande atriz!
Grande mulher, grande atriz, raizes infinitas na globo.
Nunca tive a chance de vê-la atuar enquanto estava viva, mas admiro muito seu trabalho. Era uma linda mulher, talentosa, independente e politizada. Que exemplo!
Abraços!
Faço minhas as palavras da Lê, Antonio: que pena nunca ter visto Dina Sfat em cena. Tudo o que eu conheço dela se resume a trechos de suas participações em novelas, e concordo contigo: ela era linda, vigorosa e empolgante como ninguém, mesmo nos papéis de mocinha "Global".
Agora, conhecer sua carreira teatral para mim foi uma surpresa: O rei da vela, Hedda Gabler... - ela fez um pouco de tudo!
Bjs e congrats pela homenagem.
Dani
Falcão, que linda homenagem. A Dina era maravilhosa.
grande atriz
Saudades
Essa atriz foi uma das Grandes! Muito Obrigado.
Li e gostei muito. Texto e fotos. Me fez viajar tempos idos e sentir uma forte saudades de Dina Sfat. Atriz impar. Tive o prazer de conhece-la no Festival de Cinema de Brasília, qdo morava lá. Abraço. Paulo José tb. é um grande ator...
Simplesmente linda
Muito bom o blog do meu amigo Antonio Nahud Júnior. Muito, muito boooom!
Excelente post Antonio,eu tb não tive a chance de vê a Dina atuar enquanto estava viva,mas assisti o filme Macunaíma e vi alguns trechos de novelas que ela fez na globo no youtube como " O Astro" e me impressionei pela força que ela tinha em suas atuações,realmente faz uma grande falta ao cinema e a televisão brasileira. Abç
Dina Sfat precisava mesmo ser lembrada diante de tantas atrizes medíocres que infestam as novelas televisivas.
Que grande actriz. Tive a oportunidade de a ver no filme "Macunaíma" e nas telenovelas "Gabriela" e "O Astro".
O seu papel de Zarolha é inesquecível...
Ela morreu quando eu tinha 14 anos e na infância eu não assistia tantas novelas assim. Então, a novela dela de que me lembro melhor foi mesmo Bebê A Bordo.
Há poucos anos atrás, assisti o filme O Judeu em VHS e depois voltei a assistir quando foi exibido pela Rede Brasil. E apesar da personagem dela não aparecer tanto, as cenas que ela fez foram de uma grande atuação, sem dúvida.
Em tempo: como o filme demorou muitos anos pra ficar pronto, não só ela, mas vários atores do elenco original morreram antes do lançamento. Inclusive o Felipe Pinheiro, que interpretava o personagem principal.
Bela homenagem......
Adoro o trabalho dela em Macunaíma.
Bela lembrança! Tive o prazer de assistí-la atuando em Hedda Gabler, no Teatro Francisco Nunes em BH. Inesquecível!
Márcio/MG
Bela homenagem a Dina Sfat Antonio. NUnca esquecerei de Macunaíma e Tati, a garota.
Abraço.
Lê, também vi poucos trabalhos de Dina. Alguns filmes, os melhores momentos de "Gabriela" (comprei o DVD) e algumas cenas no youtube de suas sensacionais atuações na tevê. Fiquei encantado. Ela tem a força dramática de uma Joan Crawford, por exemplo.
Dani, seria tudo de bom vê-la nos palcos. Ainda mais representando textos tão fundamentais como "Hedda Gabler" e "As Criadas".
Beijos
Você a conheceu pessoalmente, José Carlos Saenger? Que incrível! Qual foi a sua impressão?
Obrigado, caríssima Carla.Sinto falta de novas postagens no Grupo de Blogs de Cinema Clássico.
Beijos
Concordo com você, Setaro. A teledramaturgia de hoje não tem uma Dina, uma Renata Sorrah, uma Tereza Rachel, uma Regina Duarte...
João Roque, fiquei hipnotizado com a Zarolha de "Gabriela". O incrível é que o personagem não existe no romance e a Dina tornou-o fundamental. Ela e a Eloísa Mafalda (como Maria Machadão)juntas no Bataclam... que maravilha... grandes atrizes... No remake que virá em breve a Ivete Sangalo fará a Machadão (acredite se quiser)...
O Felipe Pinheiro também morreu, Bússola do Tempo? Não sabia. Vi O JUDEU recentemente. A participação de Dina é muito boa. Não vi BEBÊ A BORDO, nunca fui chegado às comédias globais do horário das sete.
Ela está magnética em MACUNAÍMA, Renato. A sua guerrilheira é marcante e a cena que coloca Grande Otelo no colo já é clássica. Você precisa vê-la também em TATI, A GAROTA. Um belo filme.
Sério, Márcio? Que tal a montagem? A forte Hedda é um personagem que tem a cara de Dina.
Era uma diva!
Ela foi uma grande estrela,Saudades Brasil.
Foi uma grande atriz, muito talentosa...
LEMBRO-ME BEM DE QUASE TODOS OS PAPEIS DELA!! A FILHA DELA NUNCA CHEGARA AO SEU TALENTO! COMO MARIA RITA, FILHA DE ELIS REGINA NOSSA MUSA DO MPB..
Nahud, Ela é a minha inspiração, sempre foi.
QUE legal e divino
Extraordinária Dina Sfat!!!!
Uma das maiores atrizes do Brasil. Se fosse hoje, estaria em Hollywood.
Ela está uma deusa no ótimo EROS, um filme que merece um post, Falcão.
Dina foi uma diva!! Saudades...
Dina era uma Deusa: charme absoluto, elegância, magnânima Atriz, mulher de opinião formada, corajosa, audaciosa, uma saudade eterna...
Saudade!!!
Sensacional
Pude vê lá atuando em novelas e se nao estou enganado no Faustão. Faz muita falta como pessoa nao só no cenário Brasileiro como tmb na televisiva. Li com calma e me fez reviver um túnel do tempo tmb em minha vida, ela era única, expressiva e de forte opinião com aquela voz marcante que ai ouvir nao precisava vê lá na telinha que já se sabia que era ela .
Parabéns ao Antonio !
Maravilhosa.
Adorava!
linda , sempre linda
Eu era menino, mas nunca me esqueci da última cena de Os Gigantes, novela de Lauro Cézar Muniz: Dina, como Paloma Gurgel, se suicidando num pequeno avião. Um momento marcante da tv nacional.
Você chegou a contracenar com ela, Nicole?
Claro que merece, Jamil. EROS, O DEUS DO AMOR é um dos melhores momentos de Khouri.
Fiquei curioso com a cena, Tozzi. Vou procurá-la no Youtube.
Obrigada! Linda e danada ela.
Maravilhosa! Faz falta!!!
quando garoto, era completamente apaixonado por dina, e nem sabua direito porque. hoje revendo a sua trajetória, posso compreender que o que estava implícito na sua arte e atitude diante da vida, eram, substancialmente, responsáveis por aquela paixão. sinto saudades dela.
Pois é. O Felipe Pinheiro morreu em 1993, quando tinha 32 anos. Foi um ataque do coração, de um dia pro outro.
Essa atriz era do signo de Escorpião e tinha olhos bem expressivos. Deixou saudades. Bela postagem, abraço Cynthia
Adorável Dina!
Maravilhosa, inesquecível, linda, grande atriz, e isso ainda é muito pouco prá falar dela, abs
Postagem linda sobre Dina Sfat, lembro muito bem dela nos filmes nacionais. Parabéns!
Belíssima postagem! Relembrando uma das maiores divas do cinema brasileiro. Vi quase todos os seus filmes e fico em dúvida qual o meu preferido, talvez Das tripas, coração ou Tati, a garota... Apesar de conhecido do público de cinema, só chegou a ser conhecida pelo "povão" quando começou a participar das novelas, onde fez imenso sucesso. Uma pena ter morrido tão cedo...
Homenagem merecidíssima para esta grande atriz/artista. Tenho uma lembrança bem remota de Sfat na TV em Eu prometo da Globo. Infelizmente não tive o prazer de acompanhar seu auge.
Eu gosto muito dela em TATI, A GAROTA, Gilberto.
Abração
Uma das GRANDES da tv que me embalaram e que se foi cedo, cedo... CEDO! Aquele abraço, Antonio! Já estou enviando os seus filmes, esqueci, não!
Me lembro dela como se a visse ainda hoje com sua força de atriz!
muito legal você dedicar seu espaço a essas pessoas que contribuíram para a cultura do nosso país.
maravilhosa fera na arte de representar...
Dina maravilhosa... Na primeira foto está parecida com a Fernandinha Montenegro
Grande atriz!
Caro Nahud, creio que tudo já foi dito por aqui nos comentários sobre esta eterna e imortal Diva da teledramaturgia nacional.
Até hoje me questiono do por que ela deixar este plano tão cedo. Mas acho que é assim mesmo,aqueles que são carismáticos deixam marcas indeléveis na vida das pessoas, e Dina era cheia desta energia.
Um grande tributo, Nahud!
Paulo Néry
É alguem que merece receber uma pesquisada. Em breve, talvez eu tenha por aqui um curso sobre o cinema nacional.
ela era uma guerreira, uma rainha. ainda menino, não tirava os olhos da inesquecível vilã que fez em "selva de pedra". gostava tanto da atriz, que torcia ingenuamente para se desse bem no final.
quando crescer quero ser como ela... rs... dina é referência de todo intérprete que leva seu trabalho com paixão.
Nahud,
Bela homenagem à grande Dina Sfat. Não sei se é apenas saudosismo, mas atrizes como ela estão cada vez mais raras.
Lemarc
Super pertinente esta dedicatória a nomes que inprimiram sua marca e que atualmente são pouco comentados! abraços
Grande Nahud, Grande Post,
Não tive o privilégio de assistir Dina em nenhuma produção, tanto do cinema quanto da tv mas conheço sua fama e já não é de hoje, Minha mãe sempre a menciona como uma grande atriz brasileira...
Gostei de seu post nacional, diversificando sempre, Parabéns.
PS: A Imagem atual da sua página esta perfeita, até hoje a melhor que você criou.
Falando agora sobre Macunaíma, me lembrei da atriz. Preciso conhecer mais coisas delas.
Uma das nossas atrizes mais maravilhosas (tomo muito cuidado em usar, como uma oura leitora sua, a palavra "Deusa"... se até Miss Fischer é chamada de "deusa" rsrsrs.... ). Infelizmente Dina foi uma das pessoas mais grossas e sem qualquer "tiquinho" de amabilidade que conheci na minha vida... É, lá na Joao Lyra, onde ela e Paulo moravam... ele era um doce, comprimentava todos... ela? Acho que nem segurar porta do elevador para lguém de bengala fazia...
Nasser, minha mãe me disse que a vilã de dina em SELVA DE PEDRA foi uma das mais interessantes de todos os tempos...
Não é saudosismo, Lemarc, é a mais pura verdade...
Obrigado, Jefferson. Parece que finalmente acertei no banner.
Estou pasmo, Ricardo (As Tertúlias)... Você foi vizinho de Dina? Sou do tipo que não confunde vida pessoal com talento profissional. Ontem mesmo estava discutindo sobre isso com um amigo. Gosto muito do escritor norueguês Knut Hamsun, para mim é um dos melhores... e o meu amigo argumentava que é um absurdo eu ler um escritor que apoiou o nazismo... mas isso não está na literatura dele, argumentei, continuando: não vou deixar de ler um escritor que considero magistral no domínio da linguagem simplesmente porque ele tinha convicções políticas asquerosas... ele não concordou... a verdade é que se fosse revelada a vida privada de muitos artistas de valor, ficaríamos chocados, mas de maneira nenhuma isso diminui a capacidade profissional deles. pelo menos para mim...
abração
Ela tinha mesmo uma beleza, mas não uma beleza apenas misteriosa. Sua beleza era forte, agressiva e doce em simultâneo.
Foi importante e poderosa no cine e na TV, já que pouco conheço de teatro.
Nos deixou cedo demais, impondo uma lacuna expressiva na arte de nosso país.
jurandir_lima@bol.com.br
Sabia que o rosto me lembrava alguém, mas não conhecia sua história. Ótima postagem Nahud, como sempre, principalmente por tratar do cinema nacional.
!
poderosa
Que bela e merecida homenagem a grande Dina Sfat, minha atriz favorita, a nossa Greta Garbo! Que pena que foi tão cedo, além de grande atriz, uma estrela como não há mais, ela era uma grande personalidade, uma mulher a frente de seu tempo, que marcou quem a conheceu.
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