janeiro 30, 2012

******** VOCAÇÃO RELIGIOSA: FREIRAS no CINEMA

deborah kerr em “narciso negro”


O cinema sempre manifestou um particular interesse pelo sagrado. Os filmes religiosos estão entre os primeiros da história da indústria cinematográfica, refletindo transformações sociais, culturais e teológicas. Mesmo desejando o entretenimento, muitos deles também ambicionam confirmar a fé do público, levá-la a quem não tem, informar sobre ela, posicionar-se diante dos valores do mundano, instigar o comportamento dos fiéis ou delimitar seu espaço de crença em relação a outras confissões religiosas. Essa filmografia pode ser categorizada nos mais variados grupos: a epopeia de Jesus Cristo, documentários, épicos bíblicos e narrativas centradas na fé (ou na falta dela) de padres e freiras. Não se pode dizer que seja um gênero propriamente dito, pois não obedece em seu conjunto a regras ou formulações específicas, mas o “divino” neles pode ser reconhecido através de crenças, ritos, práticas e manifestações que concerne ao espiritual.

helen hayes em 
“a irmã branca” (1933)
Como o tema é amplo e complexo, ficamos com os longas que abordaram a paixão espiritual de FREIRAS. Entre sacrilégios, atos vergonhosos, desejos carnais, lesbianismo, sacrifício e compaixão, monjas foram retratadas por grandes estrelas em melodramas, comédias, terror e musicais. A temática debandou até para o trash dos anos 70, com exemplos risíveis como a Irmã Flavia Gaetani de Florinda Bolkan em “Flávia, a Freira Muçulmana / Flavia, la Monaca Musulmana” (1974) ou a Irmã Gertrude de Anita Ekberg em “A Freira Assassina / Suor Omicidi” (1979). 

Mais recentemente, Anne Bancroft em “Agnes de Deus / Agnes of God” (1985), Susan Sarandon em “Os Últimos Passos de Um Homem / Dead Man Walking” (1995) e Meryl Streep em “Dúvida / Doubt” (2008) concorreram ao Oscar por vibrantes atuações como freiras. Sarandon saiu vitoriosa. As quase sempre esquecidas atrizes coadjuvantes também se destacaram como religiosas, de Gladys Cooper a Ethel Barrymore, de Celeste Holm a Lilia Skala. Às vezes penso que seria muito instigante ver Elizabeth Taylor na pele de uma monja. Já pensou nos seus olhos violetas cintilando no austero hábito católico, caro(a) leitor(a)? Fulminante! Como isso não aconteceu, conformo-me com Carmen Maura e Marisa Paredes na comédia maluca “Maus Hábitos / Entre Tinieblas” (1983). Nele, Almodóvar escracha a dedicação das Filhas de Cristo”, mostrando o convento das Redentoras Humilhadas, onde freiras que já foram prostitutas, assassinas ou cafetinas, entre outras profissões nada nobres, continuam a praticar antigos vícios. 

Quando penso em FREIRAS no cinema me lembro imediatamente de Deborah Kerr, Ingrid Bergman e Audrey Hepburn. São realmente convincentes, milagrosas, marcadas por uma certa “centelha divina”. Elas estão entre as quinze maiores interpretações de religiosas nas telas. Assim acredito. Segue a lista.

LILLIAN GISH

Angela Chiamoronte em
A IRMÃ BRANCA 
(The White Sister, 1923)
direção de Henry King

Garota rejeita o casamento arrumado por seu pai com um banqueiro, em favor de um soldado. Quando este é declarado morto na Primeira Guerra Mundial, ela entra para um convento, mas após receber os votos descobre que o amado está vivo. Primeiro filme de Lillian pós Griffith. Em 1933, Helen Hayes repetiria o papel ao lado de Clark Gable.

INGRID BERGMAN

Irmã Mary Benedict em
Os SINOS de SANTA MARIA 
(Bell’s of St. Mary’s, 1945)
direção de Leo McCarey

Padre se desentende com freira sobre a educação na falida escola paroquial de Santa Maria. Em meio ao conflito dos dois, um ganancioso empresário, vizinho da paróquia, quer demolir o lugar. Agora só uma ajuda divina poderá resgatar o espaço católico das mãos deste empresário. Simpática e divertida continuação do êxito de “O Bom Pastor / Going my Way (1944), do mesmo diretor, concorreu a 8 Oscars. Ingrid levou o Globo de Ouro de Melhor Atriz.

DEBORAH KERR

Irmã Clodagh em
NARCISO NEGRO
(Black Narcissus, 1947)
direção de Michael Powell e Emeric Pressburger

Cinco freiras, chefiadas por uma inexperiente irmã, passam a tomar conta de um convento no isolado Himalaia, em meio a um povo não-católico. Contando com a ajuda de um inglês, a trama funciona como um estudo sutil, quase inconsciente, do desejo carnal dessas jovens freiras. Grandes atuações de Kerr e Kathleen Byron. Jack Cardiff levou o Oscar de Melhor Fotografia. Kerr, depois desse sucesso, tornou-se uma das maiores estrelas de Hollywood.

LORETTA YOUNG

Irmã Margaret em
FALAM os SINOS 
(Come to the Stable, 1949)
direção de Henry Koster

Duas freiras se mudam para os Estados Unidos em busca da realização de um sonho: construir um hospital infantil. Indicado ao Oscar de Atriz, Atriz Coadjuvante (Celeste Holm e Elsa Lanchester), Roteiro, Direção de Arte, Fotografia e Canção. O inexpressivo diretor Henry Koster faria logo depois, lançando o Cinemascope, “O Manto Sagrado / The Robe” (1953).

SILVANA MANGANO

Anna em
ANNA 
(Idem, 1951)
direção de Alberto Lattuada

Estrelado pelo mesmo trio do celebrado “Arroz Amargo / Riso Amaro” (1949) – Mangano, Raf Vallone e Vittorio Gassman – fala de um homem que sofre um acidente de carro e é levado para um hospital, onde uma irmã cuida dele. Casualmente, ele é a razão pela qual ela se tornou freira, deixando para trás uma vida como cantora de boate. Um dos maiores sucessos do cinema italiano. Homenageado em “Cinema Paradiso / Idem” (1988) e “Caro Diário / Idem” (1993), de Nanni Moretti. Como roteiristas, os futuros diretores Franco Brusati e Dino Risi.

CLAUDETTE COLBERT

Irmã Mary Bonaventure em
AGONIA de uma VIDA 
(Thunder on the Hill, 1951)
direção de Douglas Sirk

Condenada por assassinato é surpreendida por uma inundação, abrigando-se em um hospital de um convento. Uma irmã-enfermeira se convence da sua inocência e decide encontrar o verdadeiro assassino. Excelente atuação de Colbert sob a direção sensível do mestre Sirk.

ANNA MAGNANI

Irmã Letizia em
IRMÃ LETIZIA 
(Suor Letizia, 1956)
direção de Mario Camerini

Uma freira, que foi missionária na África por 20 anos, é mandada para um convento perto de Nápoles, onde ela se afeiçoa a um menino cujo pai morreu e a mãe indiferente está prestes a emigrar para a América do Norte. Camerini é um dos maiores diretores da Itália. Magnani, soberba, divide a cena com outra diva: Eleonora Rossi Drago.

DEBORAH KERR

Irmã Angela em
O CÉU é TESTEMUNHA 
(Heaven Knows, Mr. Allison, 1957)
direção de John Huston

Fuzileiro e freira isolados em uma ilha do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, tentam passar despercebidos pelos nipônicos do local. A atração sexual entre eles é inevitável. Pela belíssima interpretação, Kerr teve uma de suas seis indicações ao Oscar, mas injustamente não levou. Roteiro extremamente bem escrito e ótima fotografia de Oswald Morris.

AUDREY HEPBURN

Irmã Luke em
Uma CRUZ à BEIRA do CAMINHO 
(The Nun’s Story, 1959)
direção de Fred Zinnemann

Religiosa belga não se conforma com as desigualdades sociais. Suas ações acabam conflitando com os votos que fizera na época que se firmou freira, tais como silêncio, pobreza e castidade. Indicado à oito Oscars, inclusive de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz.

JEANNE MOREAU

Madre Marie da Encarnação em
ASSIM DEUS MANDOU 
(Le Dialogue des Carmélites, 1960)
direção de Philippe Agostini 
e Raymond Leopold Bruckberger

Durante a Revolução Francesa, mulher refugia-se em convento de religiosas carmelitas, mas padre é contra sua permanência no local. Inspirado no romance de George Bernanos, conta com excelentes atores europeus: Alida Valli, Madeleine Renaud, Pierre Brasseur, Jean-Louis Barrault etc. Grande sucesso dirigido por um magistral diretor de fotografia – Agostini -, destaca-se pela reconstituição fiel de rituais religiosos (como a adoração a Jesus Crucificado, a eleição da nova Madre Superiora e o corte dos cabelos das noviças).

LUCYNA WYNNICKA

Madre Joana dos Anjos em
MADRE JOANA dos ANJOS 
(Matka Joanna od aniolów, 1961)
direção de Jerzy Kawalerowicz

Passado no século XVII, conta a história de um convento com freiras possuídas pelo demônio. Um dos primeiros filmes a tocar no tema do exorcismo, é um clássico absoluto do cinema europeu, ganhador do Prêmio de Júri no Festival de Cannes de 1961. Arrebatador e imperdível.

JULIE ANDREWS

Maria em
A NOVIÇA REBELDE 
(The Sound of Music, 1965)
direção de Robert Wise

Uma noviça que não consegue seguir as rígidas regras do convento, por se sentir livre e amar as montanhas, vai trabalhar na casa de um charmoso capitão, viúvo, pai de sete filhos, que os educa com uma forte disciplina. A chegada dela une a família através da música. Um dos musicais mais queridos de todos os tempos. Originou-se de um espetáculo da Broadway, ganhando o Oscar de Melhor Filme.

ANNA KARINA

Irmã Suzanne em
A RELIGIOSA 
(La Religieuse, 1966)
direção de Jacques Rivette

Adaptado de uma obra de Denis Diderot, é um dos melhores exemplos do cinema austero e sem concessões do diretor mais radical e rigoroso da Nouvelle Vague: Rivette. Fala de uma bela jovem trancada em um convento pelos pais burgueses contra sua vontade, num verdadeiro calvário. O relato denuncia as barbáries cometidas entre religiosos, contendo críticas severas a Igreja da época.

VANESSA REDGRAVE

Irmã Jeanne em
Os DEMÔNIOS 
(The Devils, 1971)
direção de Ken Russell

Durante o violento regime católico que tomou conta da França no século XVII, um convento de freiras sexualmente reprimidas torna-se o centro de uma disputa pelo poder. Baseados em fatos históricos narrados em livro pelo grande Aldous Huxley, foi proibido em muitos países católicos. Ótima e visceral atuação de Vanessa.

SOPHIA LOREN

Irmã Germana em
O PECADO 
(Bianco, Rosso..., 1972)
direção de Alberto Lattuada

Sentimentos velados entre uma freira e um jovem com idéias comunistas. Aos 38 anos de idade, vestida quase sempre de monja, Sophia passa uma carga de sensualidade como poucas vezes em sua carreira. Ao seu lado, o comediante Adriano Celentano.

50 comentários:

Maxi Gutho disse...

Eu adoro esse BLOG... ORGANIZADO..PERFEITO, SIMPELS E GOSTOSO D LER.. E VER..!1 PARABÉNS AO AUTOR...

J. BRUNO disse...

Benzadeus nessa lista!
Mas... cadê a Whoopi Goldberg??? [brincadeira]

Parabéns mais uma vez, meu caro amigo Antonio, pela lista e pelo conhecimento enciclopédico do cinema clássico! À sua lista esté irretocável, mas vale ao menos a menção de Meryl Streep pelo seus excelente desempenho na pele da irmã Aloysius Beauvier, ne filme "Dúvida" (um diálogo protagonizado por ela e Viola Davis já vale o filme todo)...

Nossa! A Anna Karina (sou um eterno apaixonado por ela) com aquele olhar expressivo sob o hábito é realmente uma tentação!

renatocinema disse...

Nada como voltar de férias.....

Adoro seu site, sem demagogia, pela qualidade dos temas. Sempre relevantes e diferentes.

Parabéns.

Esse, como sempre foi show.abs

Andressa Vieira disse...

Que post delicioso, Nahud!! Adorei. Incrível. E de fato, Audrey Hepburn é uma das melhores "irmãs" da história do cinema. E Paredes em "Maus Hábitos" está uma coisa incrível haha adoro o filme.

Enaldo Soares disse...

A única freira do cinema que eu curti foi a maluquinha interpretada pela Penélope Cruz.

Alan Raspante disse...

Não vi muitos dos indicados, mas eu gosto bastante das freiras de "Uma cruz à beira do abismo" (Audrey em excelente atuação) e da Julie Andrews em "A noviça rebelde"

Abs.

Edivaldo Martins disse...

COMO SEMPRE UM GRANDE MATÉRIAL. NAHUD FALTOU ALGO A RESPEITO DA LINDA JOAN COLLINS EM A INTOCÁVEL!

Ana Paula Chagas disse...

‎Antonio Nahud Júnior, Narciso negro é uma loucura! Gosto também de Audrey em Uma cruz à beira do abismo e, claro, a noviça Julie.

Ana Paula Chagas disse...

Deborah Kerr é sempre ótima! E linda!

Elisabete Cardoso disse...

Debora kerr, Julie Andrews e Whoopi Goldberg (lembrei-me logo dela).

Paulo Telles disse...

Deborah Kerr ao mesmo tempo que era uma inglesa sensual,conseguindo despertar com sua beleza e encanto, também sabia fazer papéis de religiosa, e o fez bem em duas ocasiões.

Silvana Mangano desempenhou uma freira em uma história bem elaborada, com Vittorio Gassman e Raff Vallone.

linezinha disse...

Excelente post Antonio! realmente pensar em freiras no cinema sempre me vem em mente a Deborah Kerr que foi uma atriz fantástica e gosto muito da interessante interpretação da Audrey em "Uma cruz a beira do abismo". Abç

Morvan Oliveira disse...

A fotografia de Cardiff em "Narciso Negro" é muito boa.

Paulo Néry disse...

Muito Bom, Nahud! Deborah Kerr é "minha santa" favorita!

Elisabete Cardoso disse...

Não há muitas freiras no cinema, pois não? E as que há não são muito marcantes ou personagens muito trabalhadas ou desenvolvidas (tenho essa sensação). Não sei quem era a actriz, mas havia sempre uma freira nos filmes do Louis de Funes que conduzia um carro a 300 à hora :)

Fábio Henrique Carmo disse...

A lista realmente ficou muito boa, Nahud. A minhas preferidas são Kerr em "Narciso Negro", Audrey em "Uma Cruz à Beira do Abismo" e, claro, Julie Andrews em "A Noviça Rebelde", filme querido da minha infância! Abraço!

Marcelo Castro Moraes disse...

Uma que poderia ser muito bem citada é Viridiana, apesar que na historia, ela ainda não se torna uma freira, devido aos terriveis eventos que acontecem no ato final. Luis Bunuel era o cara!

Elisabete B. disse...

Maravilhoso como sempre, Nahud!
Você cita as mais famosas, mas com certeza, temos belíssimas interpretações de freiras em filmes. A freira do filme "Os Miseráveis" por exemplo, linda e jovem. Não sei o nome da atriz. Não deve ser muito fácil gravar naqueles trajes, e eles não tiraram a beleza dessas que citou. São lindas!

Fabiana Motta disse...

Adoro esse blog.

Elisabete Bethy disse...

Maravilhosa postagem!

Fabiana Motta disse...

Eu já li seu blog de cabo a rabo! Muito, muito bom!

M. disse...

Antonio, essas freiras são simplesmente inesquecíveis! Destaque para Audrey Hepburn e Deborah Kerr. Abraço e bom domingo.

Bete Nunes disse...

Belíssimo post, Antonio. Um tema muito bem lembrado. Interessante, atrizes como Sophia Loren, símbolos sexuais, fazendo papel de freira. Isso mexe, e muito, com o imaginário masculino. E onde fica a freira?... rs

Acho que hoje os cineastas se preocupam mais em procurar atores e atrizes com tipos mais adequados aos papéis do que com apelos pela beleza. Ou em caracterizar melhor as atrizes, adequando seus tipos aos personagens. A maquiagem das "freiras" é algo impensável. Estou imaginando Elizabeth Taylor, com aqueles olhos, seu rosto em close, dentro de um hábito... Ou então, Brigitte Bardot, com seus lábios carnudos e a boca entreaberta... Jesus!

A Noviça Rebelde é um filme tão bem comentado, mas eu não gostei... rs. Gostei muito de Agnes de Deus e Os Demônios. Atrizes estupendas!

Um abraço, Antonio.

Tunin disse...

Goto muito da noviça rebelde.
Abraços.

Edivaldo Martins disse...

ANNE HEYWOOD FOI FREIRA EM A MONJA DE MONZA!

Anônimo disse...

Nossa, quantas referências bacanas. Confesso que as minhas referências mais fortes de freiras no cinema são a Anna Karina em A Religiosa, que assisti ainda adolescente (e que me impressionou muito) e a belíssima Ingrid Bergman em Os Sinos de Santa Maria.


Camila Faria

Rafa Amaral disse...

Olá Falcão. Gosto muito de "A Religiosa", com a Anna Karina. O take de abertura do filme me marcou muito, com ela atrás de uma grade. Incrível a lucidez da obra, assim como o "Narciso Negro", do mestre Powell. Abraços! http://cinemavelho.com

Andre de P.Eduardo disse...

Não vi direito ou faltou a Shirley McLaine em Os abutres têm fome? rs
Obrigado pela visita ao BS - e sabes de O jogo da vida, notícias?
Muito legal seu espaço, cinema clássico, memória e simpatia.

Darci Fonseca disse...

Pobre Deborah Kerr, sozinha com Bob Mitchum... Ele sempre respeitou a grande atriz e amiga. Audrey, Jeanne Moreau, só o cinema mesmo. Liz seria a mais inconvincente de todas as freiras.
Um abraço do Darci - Cinewesternmania

Darci Fonseca disse...

E a freira-prostituta Shirley MacLaine de "Os Abutres têm Fome" merece ser lembrada... - Darci - Cinewesternmania

Anônimo disse...

Maravilhoso post, adorei. Cynthia

Rubi disse...

Que grande post Antonio! De todas, minha preferida, sem dúvida alguma é Julie Andrews, A Noviça Rebelde é um clássico. Além de Julie Andrews ... é incrível como Hepburn ficou bem como freira, não? E chegar a pensar que em Bonequinha de Luxo ela fez uma personagem completamente diferente.

Um filme que recomendaria neste post é Conspiracy of Hearts, com Lilli Palmer. Ela está ótima!

Unknown disse...

Legal sua seleção, só achei que faltou o meu "filme de freira" preferido: Mudança de Hábito. A Whoopi Goldberg interpretando aquela freira ex-stripper é simplesmente sensacional! Adoro esse filme!

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Olá, descobri seu blog faz pouco tempo e já gostei bastante dele. Gostaria de fazer uma parceria com o meu? Estarei esperando sua resposta.

http://monteolimpoblog.blogspot.com/

Unknown disse...

E lindas estas freiras, né?!
A Deborah Kerr com destaque duplo merecido...

Para mim, no entanto, toda vez que falam de freira eu lembro da Meg Tilly em Agnes de Deus... MAs, eu creio ser culpa do fato de ter sido um dos primeiros filmes com freira/noviça que vi... hehehehe

;P

Mario Salazar disse...

Espero ver el narciso negro con Kerr, ese clásico no hay quien no me diga que es perfecto. Y me he emocionado con la película de Rivette que no conocía, se poco de éste director pero que digas que es el más radical de la nouvelle vague me deja expectante, yo siempre lo he tenido por alguien menos imprescindible, que esté Anna Karina, actriz fabulosa, ya la pone en mis infaltables. Gracias por el dato. Un abrazo.

Danielle Crepaldi Carvalho disse...

Antonio, ótimo tema de post e escolha das musas. Caramba, não vi uma porção desses filmes. Preciso me atualizar, especialmente no que se refere a Lillian Gish, Deborah Kerr e Sophia Loren, minhas musas. Mas grandes atuações estão aí: Julie na "Noviça Rebelde" e Audrey em "Uma cruz à beira o abismo" (há outro que gosto muito dela, em que ela, já senhora, é a freira que foi abandonada pelo Robin Hood - desempenhado pelo Sean Connery - e ambos dão um par romântico muito gracioso). Gosto também da Ingrid como a irmã Mary, mas isso porque eu a adoro - "Os Sinos..." não faz muito minha cabeça...

Bjs
Dani

disse...

Deborah Kerr esteve perfeita nestes dois papéis como freira. Jeanne Moreau também fez uma religiosa na versão para TV de "Os Miseráveis".
Liz Taylor de freira seria realmente surpreendente!
Abraços!

Paulo Cesar PC disse...

O cinema sempre teve personagens marcantes e nesse universo, as freiras também se destacaram. Falar sobre cinema não é fácil. Parabéns pelo blog e pela publicação. Obrigado pela presença no De tudo um pouco, minha opinião. Um grande abraço.

Maxwell Soares disse...

Não sabia que a filha de Bergman havia feito um papel como freira. A postagem, aqui, ficou muito pertinente e criativa. Parabéns...

Lúcia Helena Pereira disse...

Também senti falta daquele oceano molhando o azul morno do olhar de Joan Collins. Lembro-me do filme, ela freire e no fim, de volta à terra, ela passa numa rua e ele (o ator principal) a vê...Mas, não vê aquele que se apaixonou pela religiosa. Ela estava linda nesse filme.

Amei e vou repassar. LH

Unknown disse...

Sensacional, Antonio!!
Belo texto e lista! Muita curiosidade em ver os filmes. Só vi The Nun's Story, Narciso Negro e O Céu por Testemunha.
Bravo, amigo!
Um abraço
Dani

Unknown disse...

Ah, claro, A Noviça Rebelde.
Aproveito para dizer também que esta foi uma excelente idéia de post. Amei!

Faroeste disse...

Destes quinze exemplos eu apenas posso por opinião em tres, dado somente ter visto destes O Céu é Testemunha, Uma Cruz à Beira do Abismo e A Noviça Rebelde.
Foram tres boas interpretações, onde ressalvo a mais forte a de Audrey Hepburn no filme de Fred Z.
A noviça Andrews de A Noviça Rebelde, que não posso considerá-la uma freira de fato, é muito agradável, dado o desenrolar delicioso da fita.
Porém, a Débora Kerr é a minha preferida por todo um bom conjunto de belas e divertidas e fortes situações no delicioso filme de Houston.
jurandir_lima@bol.com.br

Jefferson C. Vendrame disse...

Como sempre, ótimo Post!
Apesar de não ser muito fã de nenhum desses filmes acho que Uma Cruz a Beira Do Caminho (apesar do sono que nos proporciona) merece destaque por Zinnemann e Hepburn. Existiram algumas "freiras famosas" em alguns westerns italianos não é? Mesmo eu tbm não gostando desse gênero já vi meu irmão vendo em casa diversos filmes italianos com cowboys acompanhados de irmãs...

Você poderia aproveitar o gancho e falar um pouco sobre DOLORES HART a atriz de Hollywood que abandonou os holofotes desde os anos 60 e até hoje vive em um convento.

Abração

Suzane Weck disse...

Ola meu querido FALCÂO,como não levo leptop quando vou passar alguns dias fora da cidade ,hoje não resisti e cá estou numa LanHouse.O primeiro blog a conferir naturalmente foi o teu e para não me estender muito sintetizo numa só palavra SENSACIONAL.Grande abraço.

João Roque disse...

A vida monástica feminina sempre me fez muita confusão, pelo que houve um filme que muito me marcou: "História de uma freira" com a maravilhosa Audrey...
Mas se tivesse que eleger o melhor filme com freiras, dos que eu já vi, só poderia ser o irreverente e delicioso "Negros Hábitos" de Almodovar.

Cláudia Ribeiro de Lacerda disse...

Uma pintura a Ingrid!!! Tá a cara da Isabella, nessa foto!!!

Telma Monteiro disse...

Senti falta de MEG TILLY, no filme AGNES DE DEUS.

Adecio Moreira Jr. disse...

Rapaz, foi na terceira procurada que eu achei a noviça rebelde. Já estava achando que você iria cometer o erro fatal de não lembrá-la!Enfim, uma grande e curiosa lista! Parabéns!

Márcio Sallem disse...

Acabei de ver Viridiana do Buñuel e, mesmo que ela não tivesse recebido o sacramento, entraria também na lista.

Abraços.